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  1.  # 161

    Há agora umas casas à venda na loja dos chineses (cortesia do Francisco Antunes que descobriu esta meraravilha)
    Acho que têm prédios até, para grupos. E acho eu que não foram desenhadas por arquitectos "cá da terra"!

    http://www.facebook.com/group.php?gid=157420767603280
    •  
      FD
    • 21 janeiro 2011

     # 162

    Colocado por: Curioso2010Pergunto ao FD se não é possível (penso que não existe, não tenho a certeza) criar um espaço para os diversos profissionais, desde Arquitectos a Engenheiros Civis e afins passando pelos Coordenadores de segurança, ladrilheiros, etc etc, onde possam expor a sua função e o site (ou local de sede) para que quem tenha interesse possa consultar os seus serviços.
    Não é obrigatório mas em tempo de crise toda a publicidade é pouca para os interessados.

    Já tinha criado: Procura serviços ou materiais para a sua casa? Contrate quem ajuda no fórum :). :)

    Se estiver a falar de um espaço mais "dedicado", a quantidade de respostas a essa discussão ditará esse caminho.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok, Curioso2010
  2.  # 163

    Sr. luisvv apenas vou comentar os seus posts que me pareçam merecedores de resposta, pois mtas vezes parece que se diverte a "enrolar a conversa", e eu não tenho tempo para rodeios.

    Colocado por: luisvvAi sim? É que já há uns tempos que andamos a falar da obrigatoriedade do arquitecto (que aliás o two-rok diz que apoia).
    E da obrigatoriedade de ter um arquitecto porque é preciso "garantir a qualidade" (e quando pergunto porquê garantir qualidade), embora não expliquem como é que a exclusividade garante qualidade.
    E ao mesmo tempo temos aquele bla bla bla do arquitecto que é o único ser capaz de interpretar os desejos do cliente e não sei o quê... e que a realidade desmente todos os dias.


    Obrigatoriedade sim. Será que isso garante? Não, não garante, mas em grande parte dos casos é meio caminho andado para a coisa correr bem, ou pelo menos não correr mal.
    Eu também não concordo com o floreamento do texto que foi copiado num post qualquer no inicio do tópico, porque não chega escolher um arquitecto, pois é necessário escolher um que nos ouça, e que saiba dar resposta ao que ouve, sem rodeios.

    Colocado por: luisvvNão. Limitou-se a andar em círculos: é preciso ter formação para fazer um projecto. Todos os projectos têm que ser bons - mesmo que não seja isso que o cliente procura.


    Pelo que vejo em várias discussões (no bom sentido) que tive consigo (em alguns tópicos até já temos estado de acordo), é que na sua opinião, quem discorde de si, por muito que se explique nunca consegue fundamentar a sua própria opinião. Ora o maior cego é sempre aquele que não quer ver (neste caso ler).

    Colocado por: luisvvAi sim? É o conhecimento? Então, e as outras fontes de conhecimento? E os que não acabaram o curso?


    Pelo seu raciocínio qualquer dia podiam eleger um papa sem ele ter estudado para ser padre. Se chumbou, não é arquitecto, não está apto a exercer, parece-me óbvio.

    Colocado por: luisvvPercebe que há uma justificação para a necessidade de carta de condução, certo? E é capaz de aplicar essa justificação à arquitectura (ou a outra actividade..) ?


    Está a ver como chegou lá?
    Se para podermos conduzir veículos motorizados temos de ter aulas de código e condução (hoje em dia até exigem um mínimo de horas, no meu tempo nem por isso) sendo que é uma grande responsabilidade andar na estrada a conduzir, porque é que para poder exercer arquitectura podemos fazê-lo sem ter aulas para aprender arquitectura?
    E outra, quem me dá (neste caso deu) aulas de codigo ou condução teve de ter formação para isso, senão não poderia ensinar. Porque é que uma casa é menos importante?

    Colocado por: luisvvYou're missing the point. A questão é : mau ou bom, é o cliente que deve avaliar, não o two-rok ou eu. Ou, se quiser, até podemos achar que determinado trabalho é uma ****, e o cliente estar satisfeitíssimo (o contrário, idem) .


    Estão-se a criar condições para os clientes ficarem satisfeitos na grande maioria dos casos, se acharem que ficam mal servidos, e não houver entendimento com quem os serviu, contratem um advogado (lá está tem de ser alguém habilitado para defender os interesses de outrém). O tribunal decidirá de que lado está a razão e agirá em conformidade.

    Colocado por: luisvvPortanto, o seu argumento é: o cliente não sabe o que quer.Muito bem. E agora,é capaz de me explicar porque não aplica esse princípio a todas as restantes actividades profissionais?


    Não, mas muitas vezes o cliente não sabe escolher, mas no fim sabe queixar-se.
    Pergunta isso só porque eu falei de restaurantes não é? Está a ver milhares de pessoas com 40/50/60 anos irem agora para a universidade para poderem continuar a fazer refeições para os seus clientes? Neste caso em particular não estou a ver como possa funcionar. As melhores receitas são passadas de geração em geração, não estou a ver isso a funcionar através de uma universidade, posso estar errado pois esta não é a minha área, mas não estou a ver isto a funcionar de outra forma. Uma casa é para toda a vida, uma refeição é para saciar a fome por umas horas, a comida pode até não estar deliciosa, mas mata a fome, na proxima vez vamos ao restaurante do lado e pode ser que seja melhor. Enquanto que a maioria das pessoas não vai ter uma próxima casa, vai ter de se contentar com uma má escolha para o resto da vida, por isso CONCORDO com a lei que está para vir.

    Colocado por: luisvvAinda não explicou qual é o princípio que justifica essa restrição, nem porque é que deve aplicar-se à Arquitectura e não à culinária, por exemplo.


    Expliquei atrás, só não entende quem for burro ou teimoso, eu até nem uso palavras caras, sr. luisvv
    Entenda que só compra uma casa durante a vida (não digo você, mas a esmagadora maioria dos portugueses), e compra variadissimas refeições fora de casa durante 1 ano (quanto mais numa vida).
    É abismalmente (ok esta foi cara) diferente ficar com azia por causa do almoço, em relação a viver numa casa que nos deprime para o resto da vida. (Já tive queixas de uma sra. mto simpática que andava no psicólogo por causa de problemas com a casa, e os problemas arquitectónicos não se resolvem facilmente).
    Neste caso se a legislação já estivesse aplicada, muito provavelmente a sra. estaria com mais saúde e mais feliz, mas quem a ouvir, ela não tomou uma má decisão, quem é aldrabão é o engenheiro. Quando na realidade ela tomou uma má decisão e o engenheiro é aldrabão pois devia andar a fazer calculos, não desenhos...
  3.  # 164

    Muito bem, vamos cortar a palha e passar ao que importa...

    Obrigatoriedade sim. Será que isso garante? Não, não garante, mas em grande parte dos casos é meio caminho andado para a coisa correr bem, ou pelo menos não correr mal.

    Então, porquê excluir quem possa fazer bem, mesmo que não tenha o canudo? (repare que nem vale a pena estar a puxar de casos pontuais internacionalmente reconhecidos como mestres da arquitectura que não passariam pelo crivo deste critério..).

    Pelo que vejo em várias discussões (no bom sentido) que tive consigo (em alguns tópicos até já temos estado de acordo), é que na sua opinião, quem discorde de si, por muito que se explique nunca consegue fundamentar a sua própria opinião. Ora o maior cego é sempre aquele que não quer ver (neste caso ler).

    Parece-me que está a confundir planos. O que lhe pedi é muito simples: qual é a base teórica que justifica a legitimidade de restringir o acesso a determinadas actividades. Como é fácil de compreender, há-de haver uma (ou mais) razão lógica, racional, chame-lhe o quiser, para justificar. O two-rok tem apresentado algo que se resume a uma "necessidade de garantir qualidade". Ora isso leva-nos ao passo seguinte...

    Pelo seu raciocínio qualquer dia podiam eleger um papa sem ele ter estudado para ser padre. Se chumbou, não é arquitecto, não está apto a exercer, parece-me óbvio.

    Só para clarificar: só há "bons" projectos de arquitectos, é isso ?

    Está a ver como chegou lá?

    Eu cheguei, o two-rok não. No fundo eu estava a perguntar-lhe qual era a justificação para ser exigida a carta de condução. E depois, aproveitar o balanço e explicar em que medida é que essa justificação se aplicaria a esta discussão...

    Se para podermos conduzir veículos motorizados temos de ter aulas de código e condução (hoje em dia até exigem um mínimo de horas, no meu tempo nem por isso) sendo que é uma grande responsabilidade andar na estrada a conduzir, porque é que para poder exercer arquitectura podemos fazê-lo sem ter aulas para aprender arquitectura?

    Esta é divertida. Para começar, parece-me evidente que a carta é exigida (e justificável) por questões de segurança de terceiros, e de conhecimento das normas estabelecidas pelo detentor do espaço de circulação (cuja infracção é aliás punida). Não é o caso da arquitectura..

    (e se quisermos ser rigorosos, todos conhecemos casos de pessoas que conduzem sem carta, de pessoas que fizeram os exames sem terem sequer tido as aulas, etc.)

    Estão-se a criar condições para os clientes ficarem satisfeitos na grande maioria dos casos, se acharem que ficam mal servidos, e não houver entendimento com quem os serviu, contratem um advogado (lá está tem de ser alguém habilitado para defender os interesses de outrém). O tribunal decidirá de que lado está a razão e agirá em conformidade.

    Não, não estão. Estão a criar-se condições para colocar o cliente na mão de uma classe profissional, só isso.

    Não, mas muitas vezes o cliente não sabe escolher, mas no fim sabe queixar-se.

    É a vida. Escolhe bem ou mal, e tem as respectivas consequências.

    Pergunta isso só porque eu falei de restaurantes não é? Está a ver milhares de pessoas com 40/50/60 anos irem agora para a universidade para poderem continuar a fazer refeições para os seus clientes? Neste caso em particular não estou a ver como possa funcionar. As melhores receitas são passadas de geração em geração, não estou a ver isso a funcionar através de uma universidade,


    Não. Pergunto porque estou a tentar que o two-rok perceba que a razão que tem apresentado para defender a restrição do exercício desta actividade é na verdade aplicável a virtualmente todas as actividades.
    E o engraçado é que quando confrontado com essa hipótese, o two-rok recorre a justificações de ordem prática ("não vejo como isso funcionaria") em vez de me responder: "sim senhor, é assim que deve ser mas não parece possível colocar em prática" ou "nem pensar, seria uma intromissão inadmissível na liberdade de todos nós".

    posso estar errado pois esta não é a minha área, mas não estou a ver isto a funcionar de outra forma. Uma casa é para toda a vida, uma refeição é para saciar a fome por umas horas, a comida pode até não estar deliciosa, mas mata a fome, na proxima vez vamos ao restaurante do lado e pode ser que seja melhor.

    Surpreendente!! Mas não se trata de "estar delicioso". Trata-se de garantir qualidade. Quem não estudou Culinária não está certamente habilitado a cozinhar, principalmente tratando-se de algo que mexe com a nossa saúde ..
    Como perguntava há pouco, "Porque é que uma casa a nossa saúde é menos importante?"

    Enquanto que a maioria das pessoas não vai ter uma próxima casa, vai ter de se contentar com uma má escolha para o resto da vida, por isso CONCORDO com a lei que está para vir.



    O resto fica para depois do almoço...
  4.  # 165

    Expliquei atrás, só não entende quem for burro ou teimoso, eu até nem uso palavras caras, sr. luisvv
    Entenda que só compra uma casa durante a vida (não digo você, mas a esmagadora maioria dos portugueses), e compra variadissimas refeições fora de casa durante 1 ano (quanto mais numa vida).

    Se o seu argumento é o preço da casa, não percebo muito bem porquê. Em todo o caso, é capaz de ter que repensá-lo: confesso que nunca fiz as contas, mas é provável que uma família gaste em alimentação durante toda a sua vida quase tanto como na compra de uma casa.

    É abismalmente (ok esta foi cara) diferente ficar com azia por causa do almoço, em relação a viver numa casa que nos deprime para o resto da vida. (Já tive queixas de uma sra. mto simpática que andava no psicólogo por causa de problemas com a casa, e os problemas arquitectónicos não se resolvem facilmente).


    Mas os problemas com a alimentação não se resumem a uma azia depois do almoço. Uma alimentação inadequada ou mal processada tem consequências gravíssimas a nível de saúde (obesidade, problemas vasculares, deficiências de nutrição várias, cancros diversos, etc), muitas das quais irreparáveis.

    Portanto não é por aqui que justificamos o tratamento diferenciado...


    Neste caso se a legislação já estivesse aplicada, muito provavelmente a sra. estaria com mais saúde e mais feliz,

    Ou não...tudo depende dos profissionais em concreto ...

    mas quem a ouvir, ela não tomou uma má decisão, quem é aldrabão é o engenheiro. Quando na realidade ela tomou uma má decisão e o engenheiro é aldrabão pois devia andar a fazer calculos, não desenhos...


    Problema dela e dele. Ela tomou a decisão que entendeu, ele ofereceu o serviço que quis/pôde/soube. Se ele lhe deu algo que não o contratado, há soluções, lembra-se?
    Da mesma forma, se ela tivesse contratado um mau arquitecto....
  5.  # 166

    Suponho então que o luísvv defende que nenhuma profissão deveria ter o seu acesso condicionado pelo Estado, os particulares deveriam ter liberdade de escolher quem queriam contratar para o que quer que fosse. Peço desculpa, pensei que a sua embirração era só com a arquitectura.
  6.  # 167

    O trabalho aperta e os papeis acumulam, mas não resisto:

    Pura retórica, baralhou voltou a dar e nada acrescentou. O que diz é 100% verdadeiro (..). Você sabe tão bem quanto eu que a verdade dessa afirmação não anula a verdade desta " os individuos com formação numa área especifica são representativamente individuos mais capazes de a desenvolver, os individuos sem formação nessa área são representativamente mais inabeis no seu desenvolvimento"

    Claro. Mas o meu ponto é : se a preocupação assumida é o produto final, o que faz sentido é controlar esse produto, e não o seu produtor.
    Se é assumido que há não-arquitectos a fazer projectos que cumprem determinado conjunto de requisitos, porquê exclui-los?
    A minha convicção: é a defesa da fatia do bolo.

    Volto a lembra-lo que a concepção de uma casa não tem a ver SÓ, com o(s) seu(s) morador(es).

    E então? É para isso que existem as normas...para evitar que uma acção minha viole direitos legítimos de terceiros.

    Deixe lá isso, não se chateie que aqui só estamos todos a trocar opiniões, e pontos de vista. A tal liberdade individual que você tanto defende.

    ;-)

    Pois então tenho más noticias para si; Você vai-se chatear a vida toda, uma vez que à sua volta para fazer muitas e muitas coisas, e tantas e tantas vezes sem garantia de um bom trabalho, é preciso o raio do "canudo" vamos-lhe dar essa designação, assim como poderiamos chamar-lhe vinheta, ou alvará, ou reconhecimento profissional, ou brevet , etc etc

    Sim, mas continua a ser um mau argumento e injustificável. Repare: o facto de uma determinada norma existir e eu ser obrigado a cumpri-la não me impede de a apreciar criticamente e considerá-la absurda e sem razão de existir. E justificar a aplicação de uma restrição com a existência de outras, não me parece argumento ao seu nível...

    hehehe onde foi buscar esta :) Fica picado com isso? tenho-o em melhor conta caro luis

    O que quer que lhe diga , quando utilizam palavreado oco deste para justificar a exclusividade ?

    Mais uma vez... essa abordagem é de outra geração...já anteriormente escrevi e volto a repetir a relação arquitecto cliente é comercial. E como tal é como ir a uma loja e ver quem me vende o produto que eu quero comprar. Se há e me satisfazem as condições compro, se não há vou a outro lado. Mas indo sempre à loja certa.
    Se procuro carne vou ao talho não vou ao alfaiate e vice versa.

    De outra geração? Não sei que idade terão os arq. que andam neste e noutros tópicos, mas juro que não me parecem assim tão velhos ...

    De forma alguma Se é bom deve ser reconhecido como tal ...mas por alguem credenciado, e ai sim pode exercer.

    E aqui divergimos, de novo..

    Mas qual excelencia qual carapuça, você continua a puxar o tema da conversa para o direito e liberdade e individual...

    Porque é em grande medida isso que está em jogo, de uma maneira ou de outra. Se quiser reler este tópico, saltando as minhas (e as suas) intervenções, verá..

    já lhe expliquei que está muito mais em jogo e não é só a beleza da paisagem (alias o que hoje é belo amanha já poderá não ser e vice versa), ou a funcionalidade ou a ecónomia. Se o meu vizinho quer pintar as paredes do quarto com excrementos está à vontade, mas se cheirar mal na minha casa alto e paira o baile.

    Mas aí estamos a falar de coisas diferentes.
    Digamos que podemos separar as coisas em grandes grupos de preocupações:
    1) Uma coisa é dizer que um projecto tem que cumprir normas legais, cuja existência é justificada pela garantia de direitos de terceiros. (questões regulamentares, digamos assim). Esse cumprimento tem que ser assegurado, independentemente de quem assina o projecto.
    2) Além disso, haverá outras questões do domínio das soluções apresentadas (funcionalidade, distribuição de divisões, etc), que serão grandemente influenciadas pelo "talento" (chamemos-lhe assim) do arq/eng/proj/desenh envolvido..
    3) Podemos ainda acrescentar a questão do conhecimento e escolha das melhores soluções construtivas na perspectiva dos custos de manutenção.

    Ora, se 1) é natural, 2) é largamente subjectivo e 3) é do domínio da relação comercial cliente/fornecedor.

    Olhe eu não tenho mês nenhum que não venha alguem reclamar alegando que está a ser lesado, na esperança de obter justiça barata, junto da autarquia.

    E? Em que medida essas queixas são legítimas, e em que medida a habilitação formal do projectista foi relevante?

    Pronto então se eu entender que não devo pagar condominio porque não concordo que a administração se faça por uma empresa, não pago água nem jardineiro porque sou indiferente ao jardim, não pago electricidade porque subo e desço a pé e as escuras, nem limpeza porque nem quero saber se as escadas estão sujas. Na eventualidade de a assembleia me quere injustamente obrigar a suportar essas despesas por contencioso, isso poderá ser decidido em juizo improvisado na tasca da esquina, sendo a acção decidida pelo meretissimo seca adegas (individuo capaz e experiente, que apesar de nada saber de leis e da sua interpretação) decide tradicionalmente ao gosto pessoal do réu e isso é o que importa.

    Uma questão interessante, embora não relacionada. Se não pagar condomínio, está a afectar o direito de um terceiro, e a submeter-se ao julgamento do monopolista da coacção (o Estado).
    Mas o seu exemplo até acaba por não ser desajustado de todo, na medida em que nos permite fazer o paralelo com os mecanismos alternativos de resolução de conflitos: os tribunais arbitrais (sabia que os condóminos podem vincular-se previamente a submeter eventuais litígios em T.A, certo?
  7.  # 168

    Enquanto aguardo a sua confirmação/desmentido do meu post anterior, rogo-lhe que me esclareça outra dúvida. Se a execução de determinadas actividades deve depender apenas do cumprimento de normas, independentemente dos requisitos de formação de quem as pratica, como se verifica então se elas foram cumpridas? Terá o seu querido Estado de voltar a meter o nariz e a exigir analisar previamente tudo e mais umas botas antes de se poder fazer o que quer que seja? É que à posteriori já não adianta muito ao senhor que morreu com uma sepsis.
  8.  # 169

    Colocado por: AugstHillEnquanto aguardo a sua confirmação/desmentido do meu post anterior, rogo-lhe que me esclareça outra dúvida. Se a execução de determinadas actividades deve depender apenas do cumprimento de normas, independentemente dos requisitos de formação de quem as pratica, como se verifica então se elas foram cumpridas? Terá o seu querido Estado de voltar a meter o nariz e a exigir analisar previamente tudo e mais umas botas antes de se poder fazer o que quer que seja? É que à posteriori já não adianta muito ao senhor que morreu com uma sepsis.


    Ai meu Deus, seria a anarquia anomia, o caos completo, ninguém quereria ter formação, nem o cliente procuraria gente formada. Um horror, de facto.
  9.  # 170

    Colocado por: luisvvEntão,porquê excluir quem possa fazer bem,mesmo que não tenha o canudo? (repare que nem vale a pena estar a puxar de casos pontuais internacionalmente reconhecidos como mestres da arquitectura que não passariam pelo crivo deste critério..).


    Já percebi que o sr. não se conforma com essa restrição. Já lhe expliquei porque concordo com ela. Se continua a teimar em manter-se na idade dos porquês, não poderei ajudá-lo pois não tenho disponibilidade para tanto.

    Colocado por: luisvvO two-rok tem apresentado algo que se resume a uma "necessidade de garantir qualidade"


    Você continua a colocar palavras na minha boca, é por isso que esta discussão é inútil. Nem vou aprofundar mais esse comentário, pois esta discussão já é ridícula.

    Colocado por: luisvvSó para clarificar: só há "bons" projectos de arquitectos, é isso ?


    Irra que o sr. é teimoso. Ouviu-me dizer isso?

    Colocado por: luisvvEsta é divertida. Para começar, parece-me evidente que a carta é exigida (e justificável) por questões de segurança de terceiros, e de conhecimento das normas estabelecidas pelo detentor do espaço de circulação (cuja infracção é aliás punida). Não é o caso da arquitectura..

    (e se quisermos ser rigorosos, todos conhecemos casos de pessoas que conduzem sem carta, de pessoas que fizeram os exames sem terem sequer tido as aulas, etc.)


    Sim deve conhecer mtas pessoas que passaram o código sem o estudar... A condução acredito, porque muitos pegam no volante antes de ter carta, mas o codigo...

    Colocado por: luisvvNão, não estão. Estão a criar-se condições para colocar o cliente na mão de uma classe profissional, só isso.


    A arquitectura nas mãos dos arquitectos. Ui que medo!!!! Estamos condenados...

    Colocado por: luisvvNão. Pergunto porqueestou a tentar que o two-rok perceba que a razão que tem apresentado para defender a restrição do exercício desta actividade é na verdade aplicável a virtualmente todas as actividades.


    É possível ser aplicada, basta que os iluminados do governo assim o decidam (não seremos nós a travá-los), agora se me pergunta se seria benéfico para a restauração, a minha opinião é que não seria de forma alguma. Mas acho que devia existir algum curso de formação onde todos deveria ser obrigados a frequentar, pelo menos para saberem o mínimo sobre higiene e afins, mas nada de académico.
    Já em relação à arquitectura acho benéfico que roma seja entregue aos romanos, alguns engenheiros com talento para a arquitectura irão ficar sem trabalho? É possível, mas se realmente querem "arquitectar" terão de se adaptar ao mercado da única forma que seja possível para que possam exercer o que tanto desejam.

    Colocado por: luisvvSurpreendente!! Mas não se trata de "estar delicioso". Trata-se de garantir qualidade. Quem não estudou Culinária não está certamente habilitado a cozinhar, principalmente tratando-se de algo que mexe com a nossa saúde ..


    Eu quando vou ao restaurante espero comer algo delicioso, para mim qualidade num restaurante existe quando os pratos são bem condimentados, bem cozinhados, etc. essa é a qualidade que procuro num restaurante. Para fazer um bitoque ninguém precisa de 5 ou mais anos de universidade pois não? Ou será que não entende a diferença de complexidade entre a arquitectura de uma casa e o cozinhar de um prato? Desde que não usem produtos nocivos à saúde, nem alimentos fora de validade, não vejo onde é que isso irá afectar a minha saude.

    Colocado por: luisvvComo perguntava há pouco, "Porque é queuma casaa nossa saúde é menos importante?"


    Mais uma vez repito (deverá ser a última repetição, e eu sei que o sr. é mais teimoso que eu, e irá perguntar outra vez, e eu vou abandonar a discussão pois é assim que habitualmente acontece com qualquer discussão que o sr. tem comigo ou seja com quem for): Se tiver uma refeição que me deixe indisposto, não é para toda a vida, no entanto uma casa, já é para toda a vida, logo a ponderação tem de ser imensamente maior.

    Colocado por: luisvvé provável que uma família gaste em alimentação durante toda a sua vida quase tanto como na compra de uma casa


    E isso leva-o aonde exactamente? Que eu saiba pode mudar de restaurante quando quiser. Pode comprar alimentos diferentes todos os dias, pode mudar de mercearia, etc. No entanto tem de gramar com a mesma casa uma vida inteira. Entenda apenas isto, acho que não é pedir muito :-P

    Colocado por: luisvvUma alimentação inadequada ou mal processada tem consequências gravíssimas a nível de saúde (obesidade, problemas vasculares, deficiências de nutrição várias, cancros diversos, etc), muitas das quais irreparáveis.


    Cabe a cada um abusar só quando bem entender, consoante o seu metabolismo e consoante a sua preocupação com a saude. Mas quem faz as refeições não tem culpa das escolhas dos clientes pois não? Estavamos a falar de qualidade e já mudou o tema para onde lhe convém?

    Colocado por: luisvvOu não...tudo depende dos profissionais em concreto ...


    Leia melhor, eu disse "provavelmente", logo escusa de dizer "Ou não" porque eu não disse uma certeza, mas sim uma probabilidade.


    Continue a discutir sozinho se assim o entender.
  10.  # 171

    Colocado por: luisvv

    Ai meu Deus, seria aanarquiaanomia, o caos completo, ninguém quereria ter formação, nem o cliente procuraria gente formada. Um horror, de facto.


    Agora que já se divertiu a mostrar os seus dotes sarcásticos à estagiária, importa-se de fundamentar qualquer coisita?
    • luisvv
    • 21 janeiro 2011 editado

     # 172

    Colocado por: two-rokJá percebi que o sr. não se conforma com essa restrição. Já lhe expliquei porque concordo com ela. Se continua a teimar em manter-se na idade dos porquês, não poderei ajudá-lo pois não tenho disponibilidade para tanto.

    Eu sei, é chato ter que pensar nas razões das coisas.

    Você continua a colocar palavras na minha boca, é por isso que esta discussão é inútil. Nem vou aprofundar mais esse comentário, pois esta discussão já é ridícula.


    Irra que o sr. é teimoso. Ouviu-me dizer isso?

    Não, não "ouvi". Só queria que o two-rok deixasse bem explícito que admite que, embora havendo não-arquitectos a fazer bons projectos, nem por isso devem ser autorizados a fazê-lo.

    Sim deve conhecer mtas pessoas que passaram o código sem o estudar... A condução acredito, porque muitos pegam no volante antes de ter carta, mas o codigo...


    Curioso. Embora possa parecer o mesmo, eu referi-me a pessoas que fizeram o exame sem terem tido aulas, o que não é o mesmo que não estudar. A aprendizagem faz-se de diversas formas..

    A arquitectura nas mãos dos arquitectos. Ui que medo!!!! Estamos condenados...

    Eu sei que o two-rok não percebe as desvantagens do corporativismo, e longe de mim estar a desbobiná-las para aqui.

    É possível ser aplicada, basta que os iluminados do governo assim o decidam (não seremos nós a travá-los), agora se me pergunta se seria benéfico para a restauração, a minha opinião é que não seria de forma alguma. Mas acho que devia existir algum curso de formação onde todos deveria ser obrigados a frequentar, pelo menos para saberem o mínimo sobre higiene e afins, mas nada de académico.

    (por acaso, eu não estava a referir-me apenas ao sector da restauração, mas à culinária em geral, e ao absurdo que seria a proibição de cozinhar por não-profissionais habilitados - mas não importa, podemos ir por aí)
    Mais importante que saber se seria benéfico para a restauração é saber porque é que não é já assim, ou porque é que a restauração é diferente da arquitectura...
    (já percebi que me vai responder "ah, porque o legislador não quer / quer", o que no fundo não é resposta nenhuma...)

    Já em relação à arquitectura acho benéfico que roma seja entregue aos romanos, alguns engenheiros com talento para a arquitectura irão ficar sem trabalho? É possível, mas se realmente querem "arquitectar" terão de se adaptar ao mercado da única forma que seja possível para que possam exercer o que tanto desejam.

    Claro, tem toda a lógica: pessoas que fazem bem o trabalho (ou pelo menos de forma tão satisfatória que continuam a ter clientes) são proibidas de continuar a fazer, porque lhes falta o carimbo.

    Eu quando vou ao restaurante espero comer algo delicioso, para mim qualidade num restaurante existe quando os pratos são bem condimentados, bem cozinhados, etc. essa é a qualidade que procuro num restaurante. Para fazer um bitoque ninguém precisa de 5 ou mais anos de universidade pois não? Ou será que não entende a diferença de complexidade entre a arquitectura de uma casa e o cozinhar de um prato? Desde que não usem produtos nocivos à saúde, nem alimentos fora de validade, não vejo onde é que isso irá afectar a minha saude.

    Resposta de arquitecto cozinheiro: Não vê porque não é técnico. Não reconhece qualidade porque não é da área, não estudou, logo a sua opinião não é para ter em conta. Os representantes da Ordem dos Cozinheiros tratam de elucidar o decisor político e de o aconselhar nesse aspecto. Cada macaco no seu galho, Roma aos Romanos, etc.

    (já agora, são precisos 5 anos na faculdade de arquitectura para fazer um projecto? Se calhar, não, como já vimos acima...)

    Se tiver uma refeição que me deixe indisposto, não é para toda a vida, no entanto uma casa, já é para toda a vida, logo a ponderação tem de ser imensamente maior.

    Indisposto ? Cancro, doenças vasculares, intoxicações alimentares, etc....
    E sobre a ponderação, quem tem que ponderar é o cliente, não você. Se o cliente faz más escolhas, é com ele. É uma das melhores maneiras de aprender...

    E isso leva-o aonde exactamente? Que eu saiba pode mudar de restaurante quando quiser. Pode comprar alimentos diferentes todos os dias, pode mudar de mercearia, etc. No entanto tem de gramar com a mesma casa uma vida inteira. Entenda apenas isto, acho que não é pedir muito :-P

    (compram-se e vendem-se casas todos os dias, não é por aí.)
    Mas entenda você isto: sim, uma casa é uma decisão importante, razão pela qual toda a gente pondera os factores que considera importantes.

    Cabe a cada um abusar só quando bem entender, consoante o seu metabolismo e consoante a sua preocupação com a saude. Mas quem faz as refeições não tem culpa das escolhas dos clientes pois não? Estavamos a falar de qualidade e já mudou o tema para onde lhe convém?

    Não. Estou a mostrar-lhe como, posto perante a hipótese de aplicar lógica semelhante a outra actividade, o two-rok acaba a defender o meu argumento. Cabe a cada um decidir.
    Tarefa cumprida, obrigado.

    Leia melhor, eu disse "provavelmente", logo escusa de dizer "Ou não" porque eu não disse uma certeza, mas sim uma probabilidade.

    Claro. E eu reforcei: será, ou não, dependendo dos profissionais em concreto. É aliás esse o meu ponto principal: o importante é a avaliação do trabalho deste e daquele profissional, e não a sua habilitação formal.
    • luisvv
    • 21 janeiro 2011 editado

     # 173

    Agora que já se divertiu a mostrar os seus dotes sarcásticos à estagiária, importa-se de fundamentar qualquer coisita?


    Sarcástico, eu? Estava a ser sincero. Deus nos livre da anomia.

    Assim não vale, eu perguntei primeiro.

    E eu até já tinha respondido: tenho uma posição aberta, disponível para aceitar uma restrição desde que com fundamentação razoável - e nada daquelas tretas de "uma casa é para a vida e portanto tem que ser bem ponderada " (embora curiosamente não pelo potencial proprietário, mas por um legislador..) , claro.
  11.  # 174

    Colocado por: luisvvE eu até já tinha respondido: tenho uma posição aberta, disponível para aceitar uma restrição desde que com fundamentação razoável - e nada daquelas tretas de "uma casa é para a vida e portanto tem que ser bem ponderada " (embora curiosamente não pelo potencial proprietário, mas por um legislador..) , claro.

    Pois, resta-nos perceber o que será, para si, uma restrição razoável.
    Quanto ao seu cenário, o horror não está na anomia, mas no pesadelo burocrático que ele implica. Ou então sou eu que estou a ver mal a coisa (ainda não jantei) e o luis vai fazer-me ver a luz e demonstrar-me como funciona a livre escolha de profissionais sem que o Estado tenha de se intrometer.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
    • Neon
    • 21 janeiro 2011

     # 175

    Boas noites

    Colocado por: luisvvClaro. Mas o meu ponto é : se a preocupação assumida é o produto final, o que faz sentido é controlar esse produto, e não o seu produtor.
    Se é assumido que há não-arquitectos a fazer projectos que cumprem determinado conjunto de requisitos, porquê exclui-los?
    A minha convicção: é a defesa da fatia do bolo.


    Eu não entendo assim...O Luis continua a colocar tudo no mesmo saco. Não se consegue mesmo desencostar desse pensamento do ou tudo ou nada, preto e braco, 0 e 1.
    Como alguem já aqui disse, edificar uma casa (e eu até vou mais longe... uma grande superficie, uma unidade de turismo, um posto de abastecimento, uma escola, um hospital) não é o mesmo que mandar fazer um fato.
    Se existe uma razoabilidade para que um determinado produto possa ser controlado no final, isso não implica que essa bitola se aplique cegamente a todos os produtos existentes, ou possiveis e imaginarios. Julgo que nem preciso de me cansar a mim e a si com explicações aprofundadas de prós e contras, de por exemplo verificar se um hospital depois de materializado em obra é mesmo aquilo que queremos, se serve ou não, se é ou não funcional como se de um fato se tratasse.

    Relativamente à exclusão...volto a reiterar que a minha filosofia é ...que se um individuo é capaz só teria que se submeter ao crivo.
    Não estou a exclui-lo :) Lembra-se bem do que eu referi ?

    Colocado por: NeonSe me disser assim, "o Zé padeiro sendo excelente na área da arquitectura, deveria ser reconhecido como tal por uma entidade credenciada e devia poder exercer, sem necessitar de uma licenciatura". Bom, ai eu subscrevo. Mas atenção tem que dar provas DIGNAS, REAIS e de VERDADEIRO mérito. Não uma fantochada tipo "novas oportunidades".



    Colocado por: luisvv
    E então? É para isso que existem as normas...para evitar que uma acção minha viole direitos legítimos de terceiros.

    Alhos e bogalhos.
    Continua a insistir no erro de que o conhecimento do formado e do não formado é idêntico e acessivel da mesma forma... isso é apenas impossivel, ponto final, parágrafo.
    Vamos pelo estapafurdio, se eu não souber ler e souber desenhar; Como interpreto, entendo e faço cumprir as normas enquanto executor de um projecto?

    Ainda que o luis evoque que em 100 existem 10 que são capazes, e que sao muito melhores, e que são os modelos a seguir...
    Respondo-lhe com a fudamentação anterior. Há áreas e temas que não podemos andar a dar tiros no escuro.
    Eu estou consciente que não existem soluções optimas e/ou infaliveis. Mas voltamos ao tema da preponderancia do erro no conjunto de individuos não habilitados para o desempenho de uma tarefa.
    Se a tarefa for a execução do tal fato, o prejuizo é sanavel de forma relativamente fácil
    Se a tarefa for a execução de uma habitação, de um hospital, de uma piscina...é complicado não? Afinal temos ou não temos (o dono, os vizinhos, os transeuntes, os utilizadores, os usufrutuarios, etc) o direito de ter garantias que algo que se vai materializar num local está nas mãos supostamente (e supostamente porque como disse nada é infalivel) certas.


    Colocado por: luisvvo facto de uma determinada norma existir e eu ser obrigado a cumpri-la não me impede de a apreciar criticamente e considerá-la absurda e sem razão de existir

    Claro, mais faltava que não fosse assim. Mas olhe que já houve tempos que não era bem assim :)....Atenção que só estou a brincar, também gosto de dar a minha opinião livremente.
    Ainda assim, o facto de o luis espernear, ou eu espernear em outros assuntos que me apoquentam (tou mesmo phud#%% com o corte salarial) não implica que as coisas se moldem ao nosso gosto :)


    Colocado por: luisvvE justificar a aplicação de uma restrição com a existência de outras, não me parece argumento ao seu nível...

    Não estou a justificar uma coisa com a outra...se o estivesse a fazer, apenas iria cometer o mesmo erro que o Luis, que seria como já referi antes "confundir a parte com o todo e vice versa".
    Aquela observação era somente para o sensibilizar que este tema da figura notarial do "canudo" está mais presente nas nossas vidas, do que nós á partida imaginamos. Seja ela de forma transparente ou dessimulada, e dei-lhe alguns exemplos entre dezenas, ou provavelmente centenas.


    Colocado por: luisvvDe outra geração? Não sei que idade terão os arq. que andam neste e noutros tópicos, mas juro que não me parecem assim tão velhos

    Ainda que pouco relevante para o tema, quero corrigir o termo "geração", pois queria-me referir a arquitectos formados em tempos mais remotos.
    Isto quer dizer que poderia incluir na nova "geração" um individuo de meia idade recem formado por exemplo.

    Mas quanto aos nosso colegas de forum, não conheço nenhum pessoalmente (pelo menos julgo eu). Mas mesmo assim e pelo que tenho visto, quando aqui venho (atenção que não leio todos os tópicos), considero que são pessoas positivamente interventivas, interessadas, colaboradoras. E pelo que li até hoje não posso dizer que sejam arrogantes, ou que tomem posturas egocentritas ou iguais à do fulano com quem tive o problema que relatei.
    Quanto ao calor do debate neste tópico, eu percebo que quando a nossa menina é atacada se procurem uns tamancos um bocadinho mais altos :)...Veja que até o zedasilva ficou com a visão turva para malhar nos arquitectos ;) hehehe.
    Com o devido respeito, isto quase que enveredou pela discussão entre adeptos lampiões e tripeiros. Como diz um amigo meu..."Alguns de nós já falemos com o coração e não com a razão...semos os máiores"



    Colocado por: luisvvMas aí estamos a falar de coisas diferentes.
    Digamos que podemos separar as coisas em grandes grupos de preocupações:
    1) Uma coisa é dizer queum projecto tem que cumprir normas legais, cuja existência é justificada pela garantia de direitos de terceiros.(questões regulamentares, digamos assim). Esse cumprimento tem que ser assegurado, independentemente de quem assina o projecto.
    2) Além disso, haverá outras questões do domínio das soluções apresentadas (funcionalidade, distribuição de divisões, etc), que serão grandemente influenciadas pelo "talento" (chamemos-lhe assim) do arq/eng/proj/desenh envolvido..
    3) Podemos ainda acrescentar a questão do conhecimento e escolha das melhores soluções construtivas na perspectiva dos custos de manutenção.

    Ora, se 1) é natural, 2) é largamente subjectivo e 3) é do domínio da relação comercial cliente/fornecedor.


    Luis não dissocie, nem sectorize...elaborar um projecto é isso tudo, e ainda mais.


    Colocado por: luisvvE? Em que medida essas queixas são legítimas, e em que medida a habilitação formal do projectista foi relevante?

    Bom, algumas delas até as posso achar (opinião pessoal) legitimas...mas perdem a legitimidade porque na busca da justiça barata, são expostas no sitio errado (lá está), uma vez que a autarquia não tem legitimidade para derimir certo tipo e questões.
    Quanto à habilitação formal, volto a remeter para o tema da preponderancia e aqui com grande conhecimento de causa. Os processo mais problemáticos a todos os niveis, intrução, tramitação, qualidade, cumprimento de normas, violação de direitos de terceiros, and so on, and so on, são os elaborados por pessoas com fraca qualificação (atenção volto a frisar que não quer dizer que arquitectos também não estejam aqui incluidos).


    Colocado por: luisvvMas o seu exemplo até acaba por não ser desajustado de todo, na medida em que nos permite fazer o paralelo com os mecanismos alternativos de resolução de conflitos: os tribunais arbitrais (sabia que os condóminos podem vincular-se previamente a submeter eventuais litígios em T.A, certo?


    Caro Luis acho que percebo onde quer chegar, com essa do "não ser desajustado" :))
    Mas olhe lá, explique-nos como funcionam as regras de um tribunal arbitral?
    Explique-nos que tipos de diferendos podem ser derimidos?
    Explique-nos quem são os árbitros?
    E já agora :) explique-nos se são individuos "encanudados" ou nao?

    Abraços do costume a todos
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
  12.  # 176

    Colocado por: luisvvEu sei, é chato ter que pensar nas razões das coisas.


    Não abuse sr. luisvv, a paciência tem limites...

    Colocado por: luisvvSó queria que o two-rokdeixasse bem explícito que admite que, embora havendo não-arquitectos a fazer bons projectos, nem por isso devem ser autorizados a fazê-lo.


    É preciso dizê-lo frontalmente? Claro que admito, mas a minoria que sabe, sendo pessoas entendidas, coerentes e, espero eu, práticas, certamente que não irão deixar desaparecer o seu talento e irão fazer de tudo para receber a necessária formação para que possam "arquitectar", ou simplesmente pagar a um arquitecto manhoso para lhe assinar os projectos, não sei, é uma questão de opção :-P

    Colocado por: luisvvCurioso. Embora possa parecer o mesmo, eu referi-me a pessoasque fizeram o exame sem terem tido aulas, o que não é o mesmo que não estudar.A aprendizagem faz-se de diversas formas..


    Peço desculpa pelo lapso... O mesmo que disse aplica-se a pessoas que não tenham tido aulas... Há sempre dúvidas a tirar com os instrutores, logo é necessário ir às aulas, há certas regras do código da estrada que estão muito dependentes da interpretação que cada um lhes dá, e isso só se esclarece nas aulas.

    Colocado por: luisvvEu sei que o two-rok não percebe as desvantagens do corporativismo, e longe de mim estar a desbobiná-las para aqui.


    Veja lá se não cai do pedestal da superioridade, amigo luisvv... Já sabia que o sr. desvalorizava tudo aquilo que seja dito e que o sr. não concorde, mas agora até já desvaloriza as próprias pessoas que discordam de si, ficam-lhe muito bem essas atitudes.

    Colocado por: luisvvMais importante que saber se seria benéfico para a restauração é saber porque é que não é já assim, ou porque é que a restauração é diferente da arquitectura...


    Na sua superioridade, será que não encontra diferenças? Onde é que é preciso um canudo para saber gerir um restaurante e/ou saber cozinhar bem?

    Colocado por: luisvvClaro, tem toda a lógica: pessoas que fazem bem o trabalho (ou pelo menos de forma tão satisfatória que continuam a ter clientes) são proibidas de continuar a fazer, porque lhes falta o carimbo.


    Concordo que para uma minoria seja injusto, mas trás mais justiça do que injustiça (NA MINHA OPINIÃO).

    Colocado por: luisvvResposta dearquitectocozinheiro: Não vê porque não é técnico. Não reconhece qualidade porque não é da área, não estudou, logo a sua opinião não é para ter em conta. Os representantes da Ordem dos Cozinheiros tratam de elucidar o decisor político e de o aconselhar nesse aspecto. Cada macaco no seu galho, Roma aos Romanos, etc.

    (já agora, são precisos 5 anos na faculdade de arquitectura para fazer um projecto? Se calhar, não, como já vimos acima...)


    A diferença é que para receber o estatuto de cozinheiro, não necessita de um curso superior. Logo não pode comparar coisas que não têm comparação.
    Se calhar não... Mas se as irregularidades (falsos autores) forem encaminhadas para as autoridades, penso que se chega aonde eles querem (qdo digo eles, falo em quem legislou nesse sentido).

    Colocado por: luisvvIndisposto ? Cancro, doenças vasculares, intoxicações alimentares, etc....
    E sobre a ponderação, quem tem que ponderar é o cliente, não você. Se o cliente faz más escolhas, é com ele. É uma das melhores maneiras de aprender...


    Cancro não sei como (confesso que nesse aspecto posso estar mal informado).
    Doenças vasculares habitualmente acontece a quem só come porcarias, comer sem ponderação (quantidade e qualidade) nesse aspecto cabe a cada um decidir o que come, concordo plenamente, mas aqui só nos prejudicamos a nós próprios.
    Intoxicações terá a ver com as condições higiénicas, e aí acho que a ASAE tem feito um bom trabalho, e concordo com a "tolerância zero" que costumam aplicar. Não cumpre fecha, quando cumprir pode voltar a abrir.
    É uma das maneiras de aprender (para quem voltar a construir, quem não voltar será infeliz até ao resto dos seus dias), sei que cada um é responsável pelas próprias decisões, mas se tomarem um boa decisão (obrigados pela lei), corta-se o mal pela raiz.

    Colocado por: luisvv(compram-se e vendem-se casas todos os dias, não é por aí.)


    assim não ajuda, compram-se e vendem-se quantas casas por dia? consomem-se quantas refeições por dia?
    estavamos a falar em casos particulares (um individuo compra uma casa durante a vida, na maioria das vezes. e independentemente disso consome n refeições por dia), o sr. compara isso a "compram-se e vendem-se casas todos os dias, não é por aí", onde é que isso ajudou para esta discussão? ora aqui está uma prova de que o sr. só quer é conversa, e não tem o mínimo objectivo que de esta discussão chegue a algum lado.

    Colocado por: luisvvMas entenda você isto: sim, uma casa é uma decisão importante,razão pela qual toda a gente pondera os factores que considera importantes.


    decisão importante: concordo plenamente.
    a lei em certo ponto vai AJUDAR a ponderar alguns factores? sem dúvida. AJUDAR: porque nunca poderá garantir a 100% de que vamos contratar um bom arquitecto, mas eliminando a hipotese de poder contratar milhares de engenheiros incompetentes já ajuda, E MUITO.

    Colocado por: luisvvNão. Estou a mostrar-lhe como, posto perante a hipótese de aplicar lógica semelhante a outra actividade, o two-rok acaba a defender o meu argumento. Cabe a cada um decidir.
    Tarefa cumprida, obrigado.


    Mas eu já gastei horas preciosas a explicar-lhe que "não se podem comparar coisas que não têm comparação possível". Por defender o seu argumento na restauração, não fico obrigado a defendê-lo onde o sr. quiser. É patética essa sua forma de TENTAR controlar os outros com as suas palavras, se acha que faz boa figura, continue a tentar.

    Colocado por: luisvvÉ aliás esse o meu ponto principal: o importante é a avaliação do trabalho deste e daquele profissional, e não a sua habilitação formal.


    Para lhe provar que não estou aqui a dizer-lhe que a minha opinião é melhor ou pior do que a sua, faço-lhe uma pergunta, e olhe que as minha perguntas não são com o intuito de o tentar "rasteirar" no próximo comentário, são mesmo para ouvir o que tem para dizer, com base na livre e saudável discussão de pessoas livres num estado de direito.
    Então qual seria a sua sugestão para que houvesse uma melhoria na qualidade da arquitectura em Portugal? (Apenas não diga que está bem assim, porque olhe o sr. para onde olhar, a arquitectura que vê é uma bela ****).

    Colocado por: AugstHillPois, resta-nos perceber o que será, para si, uma restrição razoável.


    Tirou-me as palavras da boca...

    Colocado por: NeonRelativamente à exclusão...volto a reiterar que a minha filosofia é ...que se um individuo é capaz só teria que se submeter ao crivo.


    Precisamente.
  13.  # 177

    boas
    gostei e não se sentem ameaçados pois os arquitectos são mesmo precisos nem que seja para ser mais um custo na factura da casa... o que eu gostava mesmo de saber é que se depois de tanto tempo e como se pode ver em muitas moradias se deve-mos confiar num arquitecto. Um projectista ou desenhista faz e cumpre por vezes muito bem e muito mais perto da realidade daquilo que as pessoas precisem ( classe media baixa ou classe pobre) não são exuberantes nem tem uma marca definida como um puro arquitecto sempre arrogante com os ouvidos pro seu próprio cérebro daí haver milhares de arquitectos e nem todos terão a mesma ideia para a mesma moradia né ... o que me custa muito ver é um Homem conseguir cobrar centenas e milhares de €€€€€€ para nos dizer algo que nem podemos contrariar quando esta pessoa teve um curso ou um estagio em obras que por sua vez nem deve ter sujado as mãos ... é triste . no entanto ainda penso que como será possível um arquitecto racionalizar tudo como marcas pra tudo e modelos pra tudo são precisos muitos €€€€€€ extras mas enfim ,... " num belo dia um arq. chegou perto de mim e disse precisava de um catalogo ncs , fui buscar um e pedi-lhe 50 € com factura claro vira-se ele pra mim " oh amigo mas eu sou arq" e respondi-lhe mas não trabalha de graça pois não , virou-me as costas e foi-se embora o mal educado ", também sei que há outros mais meigos e nos respondem " se não das a concorrência dá " pois é , é triste lol mas nesse mundo ainda há lugar para todos
    • AXN
    • 27 maio 2011

     # 178

    Ando as voltas com o meu projecto.
    Já tive uma reunião com um, mas o projecto era muito caro, e não aceitava muitas alterações (mania), até só podia adjudicar o construtor, e as restantes empresas se ele aprovasse. como tal desisti, agora depois de uma vasta pesquisa, vou marcar reuniões com alguns arquitectos (pelo menos 3).
    Só espero que estes sejam mais flexíveis na abordagem do projecto...
  14.  # 179

    Colocado por: AXNaté só podia adjudicar o construtor, e as restantes empresas se ele aprovasse.

    como é que é?!?
    O construtor escolhido por quem?
    quais outras restantes empresas?
    • AXN
    • 27 maio 2011

     # 180

    Na reunião ele indicou-me algumas empresas de construção. Disse-lhe que eu ja tinha em vista a possível empresa, mas como ele não a conhecia disse-me que teria de a conhecer 1º e só depois é que ele aprovava ou não. Continuei a conversa e perguntei se ele teria de conhecer o canalizador/electricista, empresa de janelas, ect. e ele repondeu que sim.
    A sala tinha 2 pé direito de +/- 5 mts todo envidraçado por 2 lados, disse-lhe que não queria (Ficava bonito) visto que os alumínios e vidros seriam muito caros, contrapós que tinha que ser assim, porque da vista da sala para o jardim e mais outras mariquices. Realmente ficava bem e o projecto estava a ficar bonito, mas eu é que pago, e não gostei nada da maneira que colocava as respostas, "Tem que ficar assim..."
 
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