Ele há quem queira tudo,e quem queira o que apenas seja suficiente...concorda?
Esta é uma análise de alguém que está bem na vida,e sempre esteve,e não é capaz de se colocar no lugar dos outros...
Eu nunca me sentirei à vontade enquanto não houver equilíbrio e equidade entre os meus conterrâneos(portugueses)à vista dos outros povos europeus,até sinto alguma vergonha quando estes se deparam com diferenciais tão grandes de nível de vida e direitos entre os concidadãos...isto já no tempo de Salazar Champalimaud era visto na Europa como apenas mais um explorador que usava os benefícios que o estado novo lhe dava para poder usufruir de mão de obra barata e sem qualquer direito!Era mais um empresário do 3º mundo como qualquer um lá das Américas latinas desse tempo...e eu não me sinto nada bem com este tipo de sociedade que está a voltar aos mesmos níveis desse tempo,ou pelo menos tentam manter algumas famílias do ainda estado novo nesse estatuto!
Colocado por: CMartinalugarem as mesmas de forma a poderem cumprir o compromisso financeiro assumido no crédito e manterem assim as suas casas?
Colocado por: CMartincom uma ressalva, pode se querer e até vir a ter tudo, pode se querer o suficiente (com a tal relatividade do que é o suficiente) mas o limite para o tudo e/ou o suficiente será em troca de algo que se merece.
Colocado por: CMartinclaro que um profissional da área da canalização não terá o mesmo vencimento que o presidente do Banco de Portugal/Central. Em Portugal ou em qualquer outro país do mundo.
Colocado por: CMartinTal como não partilho da opinião de quem emprega esteja obrigatoriamente a explorar os trabalhadores.
Não se deve ter raiva das pessoas apenas por terem mais.
Colocado por: CMartinAlguns destes responsáveis e empresários e políticos e financeiros, reformaram-se com indemnizações, para dar um exemplo, na ordem de valores de 400 milhões de US Dolars. Outros continuam a ocupar cargos de alta responsabilidade em áreas financeiras, ou de poder, ainda no governo de Obama, na Casa Branca, continuam pessoas que estiveram ligadas a instituições envolvidas nos problemas.
Não concordo claro que no Estado haja fraudes, corrupções, pagamentos de comissões, favorecimentos a troco de pagamentos, uso de dinheiro públicos para proveito próprio ou qualquer outro uso de dinheiros públicos sem ser para o que foram destinados: são para proveito público e não privado.
Mas estamos a falar em vencimentos e salários neste tópico e não em roubos.
Colocado por: rodrigo_gomes29Eu até nem me importo com o caso do António Mexia...a EDP dá lucro, muito lucro e, é muito mais privada do que do estado (10%)...agora as entidades apresentadas na lista?? Como é possível que aquelas empresas que só dão milhões de prejuízos tenham gestores com estes salários??? Isto é que é ruinoso!!
Colocado por: Jorge RochaNão disse que era justo, disse que não me importava, não me faz comichão!! a EDP só é 10% do estado que agora até esses 10% tem de ir, e candidatos de nacionalidades com muito boas economias não faltam...A EDP dá lucros e é privada!! Faz o que quiser com os lucros desde que pague os seus impostos!! As pessoas tem de se indignar é com os salários dos gestores públicos!! É o estado que está falido, não é a EDP!! E com os elevados salários do estado é que não concordo, então o estado está falido e protege a gatunagem??? A mim diz-me respeito e indigna-me é saber para onde vai o € dos meus impostos... (juros e xulos....) Agora o Mexia?? Quem me dera estar como ele!! É que repare bem...o Mexia pode adormecer calmamente a noite, ele recebe muito bem e não anda a xular os impostos dos portugueses...pelo menos eu desconto para o irs e ss no vencimento, e em alguns meses por ano as finanças palmam-me (e se fosse só a mim) uns impostos estranhos de umas coisas que são minhas e que ninguém me ajudou a pagar...ou seja, nunca descontei para a EDP (que eu me lembre)...Se ele recebe bem é problema da EDP, se o Ceo da Siemens (por exemplo) na Alemanha só recebe 2/3 do Mexia isso é um problema também deles, não meu nem seu, não acho justo nem deixo de achar...
Que quer dizer com isso?Está a dizer que o ordenado do Mexia está de acordo ser mais alto que os ordenados dos grandes empresários Alemães ou afinal devem estar mesmo muito mais alto que a média dos gestores alemães sabendo que o ordenado mínimo em Portugal é nem metade do ordenado mínimo da Alemanha?
É que Mexia como gestor ganha ainda mais que os grandes empresários alemães...dos gestores alemãesnem sequer falo...acha isto justo?
colocado por: rodrigo_gomes29
com este tipo de reformas não vamos a lado nenhum...
Aviso n.º 13835/2011
em cumprimento no disposto no artigo 100.º do decreto -lei n.º 498/72, de 9 de dezembro (estatuto da aposentação), torna -se pública a lista dos aposentados e reformados a seguir identificados que, a partir do próximo mês de agosto, ou desde as datas que se indicam, passam a ser abonados da respectiva pensão pela caixa geral de aposentações:
presidência da república
á j o m m ............................assessor secretaria-geral.............................. € 2 886,79
assembleia da república
jaime josé matos gama ..........................................presidente...........................................€ 4 808,11
josé manuel santos magalhães..............deputado............................................ € 2 196,45
m a f .....................técnica parlamentar principal.................................... € 1 524,44
e
j j m motorista de ligeiros secretaria-geral (quadro externo) € 2 198,71
e
l a p g chefe de equipa inspecção-geral finanças € 3 135,52
á r g contra-almirante 44864 € 4 470,21
Colocado por: becas
A sério? Roubei-o quando e porquê, caro rjmsilva? Um trabalhador competente não merece ser aumentado? É que eu, funcionária pública, tive o meu salário congelado 3 anos seguidos e já devia ter mudado de escalão há seis anos. Ganho agora menos que há 10 anos atrás, acha normal? Pelo meio, fiz doutoramento (não era obrigada), pago formação do meu bolso e tenho muito mais responsabilidades. Cá em casa, este mês, entraram menos 650 euros de ordenado. Não sou nenhuma desgraçadinha, mas assumi compromissos financeiros a pensar no rendimento que tínhamos (não naquele que achava que íamos ter). Afinal, qual é justiça que está aqui inerente? Conhece, caro rjmsilva, o trabalho que eu produzo para considerar que devo ganhar menos?
Ah, e não me venham com a treta de que quem está mal muda-se. Mudava, se a minha profissão deixasse. E repito, não sou uma desgraçadinha, mas não é o mal dos outros que me faz bem.Discordam deste comentário:aquapego
Colocado por: Paramonterjmsilva:
Claro que os ordenados dos funcionários públicos vêm dos impostos que você, e outros, abnegadamente pagam ao estado. Por causa disso é que você tem estradas, serviço médico, urgências, iluminação publica, escolas para os seus filhos e professores para os aturarem, cantinas escolares, polícia para você recorrer quando for preciso etc etc.
E sabe que mais: os funcionários públicos também pagam impostos (esses sim não podem escapar) para ter as mesmas benesses que você tem...Discordam deste comentário:aquapego
Colocado por: becas"Eles", caro doisarquitectos, são muitos milhares, e "a posição deles" é muito distinta - uns são privilegiados, outros nem por isso, outros nem um pouco. Acho imensa piada quando se fala "deles" tendo sempre presente os estereótipos e os preconceitos...
Os arquitectos, por exemplo, são uns chicos-espertos que têm uns desenhadores lá nos gabinetes para fazerem os projectos, a quem pagam ordenados de miséria, e depois vivem à grande com o dinheiro absurdo que cobram aos clientes. Não têm ADSE mas com o que ganham podem ir aos melhores privados; os horários de trabalho são o que lhes dá na cabeça (apesar de muito ocupados com reuniões, almoços e visitas às obras - é preciso fazer render os Km que se cobram ao cliente); se a empresa der para o torto, abrem falência, não pagam a ninguém porque não têm património, coitados, e pode ser que ainda se arranje um subsídio qq do Estado... Esteótipos e preconceitos, é à discrição...Discordam deste comentário:aquapego
Colocado por: aquapegoDe resto é uma vergonha, a justiça não funciona, o ensino é a desgraça que todos sabemos, os nossos jovens e eu mesmo depois de acabarem os seus cursos não estão minimamente preparados e vocionados para o emprego, enfim...! O poder autárquico nem é bom falar, porque aquilo é uma máquina de "comer" milhões, onde só é empregado quem é da côr, são compadrios empresariais difíceis de entender e quando se entendem , ninguém é preso... e mais não digo!
Colocado por: becas
Não sei se esta era para mim. Trabalho há vinte anos, sou doutorada (pré-Bolonha) e ganho 2000 euros/mês. Não tenho nenhumas perspectivas de progressão na carreira, pelo contrário. Posso ir parar a um quadro de disponíveis num futuro próximo. Não me queixo - ganho mais que a média dos portugueses. Mas como ainda hoje uma conhecida me falava de um rapaz com 25 anos a ganhar 2500 euros como funcionário num banco de investimentos...imagino quando chegar à minha idade...
Editei depois de ver o comentário do Rodrigo. Volto a esclarecer: não me queixo do ordenado que recebo. É desagradável que este tópico tenha sido destacado como foi, descontextualizando as minhas palavras.Discordam deste comentário:aquapego
Colocado por: becas
Sou funcionária pública noutro ramo de actividade...mas sou simpática (só em épocas de exames é que tendo a ficar muito irritável...)!
Infelizmente, estou em guerra aberta com quem está directamente acima de mim... a sorte é que a minha avaliação de desempenho é feita noutros moldes (senão...estava lixada com F maiúsculo)!Concordam com este comentário:aquapego
Colocado por: rodrigo_gomes29Bem...apesar de ser um Dell que eu julgo que é americano, deve ter toda a razão...mesmo que não tenha sido na china, deve ter sido na malásia ou assim qualquer coisa do género...mas não devo ter muito mais coisas... ;)
Colocado por: Jorge RochaContinua-se a falar dos ordenados altos ou baixos como se fosse esse o nosso problema económico...sabendo que temos dos ordenados mais baixos da europa,e dos impostos e consumíveis mais altos da europa!
Colocado por: CMartinConfiar nas instâncias deixa-me descansada, até porque como, lá está, votámos nelas, é da nossa responsabilidade colectiva as instâncias que temos.
Olhar para o nosso próprio umbigo significa ver os nossos interesses e não ponderarmos os interesses dos outros/ou o interesse colectivo (?)
.. realmente como pessoas preocupamo-nos socialmente uns com os outros, e colectivamente, financeiramente, contribuímos para o País, que, penso, é o que fazemos ao pagarmos impostos, os novos, e o extraordinário.
Se me convém, não, porque gostaria mais de gastar o valor dos novos impostos e do extraordinário com o meu próprio “umbigo”.(…), mas faço-o, como todos o vão fazer, com a crença que estou a colaborar como é meu dever para superarmos.
Não vejo ainda que um País em crise possa ser individualmente conveniente (a ninguém) e que possa acertar em tudo com o nosso interesse! Uma crise é sempre uma coisa má para todos de um País. Estamos juntos, certo? Ou uns estão menos e outros estão mais?