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  1.  # 1

  2.  # 2

    Para ser honesto até fiquei aliviado.

    Espero que estas medidas sejam as suficientes para resolver o problema do défice e ao mesmo tempo não ser um entrave ao crescimento económico.

    Há um ponto que foi muito debatido por mim neste fórum e que foi abordado neste memorando, parece que afinal há mais gente com a pestana aberta..

    Reduce the overall budgetary cost of health benefits schemes for government
    employees schemes (ADSE, ADM and SAD) lowering the employer’s
    contribution and adjusting the scope of health benefits, with savings of EUR 100
    million in 2012.
  3.  # 3

    O ponto 6 (sobretudo 6.2) é interessante. Inclui uma coisa que existe na Bélgica (que tem um mercado de arrendamento muito funcional): possibilidade de despejar os inquilinos para fazer grandes obras (neste caso, estruturais, na Bélgica tem a ver com o montante), com pré-aviso de 6 meses.
    •  
      FD
    • 4 maio 2011 editado

     # 4

    Greves:

    Freeze wages in the government sector in nominal terms in 2012 and 2013 and constrain promotions.

    Reduce the overall budgetary cost of health benefits schemes for government employees schemes (ADSE, ADM and SAD) lowering the employer’s contribution and adjusting the scope of health benefits, with savings of EUR 100 million in 2012.

    (...)

    1.16. Reduce costs in State-owned enterprises (SOEs) with the aim of saving at least EUR 515 million by means of:
    (...)
    ii. tightening compensation schemes and fringe benefits;

    Vai doer:

    applying separate caps on individual categories by (a) introducing a cap on health expenses; (b) eliminating the deductibility of mortgage principal and phasing out the deductibility of rents and of mortgage interest payments for owner-occupied housing; eliminate interest income deductibility for new mortgages (c) reducing the items eligible for tax deductions and revising the taxation of income in kind;

    (...)

    i. raising car sales tax and cutting car tax exemptions;
    ii. raising taxes on tobacco products;
    iii. indexing excise taxes to core inflation;
    iv. introducing electricity excise taxes in compliance with EU Directive 2003/96.
  4.  # 5

    Colocado por: FDGreves:



    Vai doer:



    Sim, não deve ser pera doce. Mas talvez seja um pouco mais equilibrado, sobretudo se for mesmo para cumprir e não para ficar no papel... e depois ter de espremer milhões à presa dos limões mais à mão.

    FD, mandei-lhe um sussurro há bocado.
  5.  # 6

    Colocado por: FDGreves:


    Vai doer:



    Não me parece nada de extraordinário à excepção do imposto na electricidade, se houver uma actualização do escalão reduzido (6%) para o máximo (23%) aí sim, aí é um grande aumento.

    Tudo o resto era relativamente expectável, sobretudo os pontos aqui abordados.
  6.  # 7

    Como diz um comentador no blog do Financial Times, se um pacote de austeridade é demasiado difícil de passar, é aceitar um resgate alemão...
    •  
      FD
    • 4 maio 2011

     # 8

    Colocado por: Rui A. B.Não me parece nada de extraordinário

    O limite nas despesas de saúde, dependendo de qual seja, pode ser relativamente complicado para quem é doente e depende diariamente de medicamentos.
    • LuB
    • 4 maio 2011 editado

     # 9

    Memorando de entendimento:

    http://downloads.expresso.pt/expressoonline/PDF/memo_troika.pdf
    ◦memo_troika.pdf

    Obrigado, Lobito!
    Vou ler com toda a atenção. Vai ter de ser "leitura lenta" que o meu Inglês é um tanto manhoso....
  7.  # 10

    Isto não é mais do que o mesmo a que já estávamos habituados... Ainda não li o memorando, mas pelo que tenho ouvido hoje na rádio, vão continuar a ir ao bolsos dos mesmos. A máquina do estado não me parece que vá sofrer qualquer alteração. Vai continuar a esbanjar dinheiro que a "classe média" lhe vai pondo no bolso!
    Vão continuar os ordenados elevados dos nossos políticos e administradores, as viaturas topo de gama, as empresas publicas que ninguém sabe para que servem, nem eles, o numero de funcionários públicos em excesso, os impostos a aumentar, e o povo coitado a pagar a má gestão deste incompetentes. Infelizmente é assim que funciona o nosso país...
    Depois vem o sr. Diogo Leite Campos dizer que os ordenados de 1000 Euros não são classe média, "são miséria"... Pois é... mas é a estes que vão continuar a ir buscar dinheiro para pagarem os luxos de que não abdicam!!!

    Tenho dito...
  8.  # 11

    Colocado por: FD
    O limite nas despesas de saúde, dependendo de qual seja, pode ser relativamente complicado para quem é doente e depende diariamente de medicamentos.


    Claro que sim FD, no entanto temos que ter noção do que estava em cima da mesa. Temos que estar conscientes das metas do défice e o que isso implica na redução de despesa. Nesse sentido é que este conjunto de medidas não me parecem insuportáveis.

    Claro que em especialidade muito se vai conhecer e é natural que haja alguns excessos, espero que a saúde não seja o caso.
    • fpc
    • 4 maio 2011

     # 12

    O memorando não está disponível em português?
    • shc
    • 4 maio 2011

     # 13

    estava na sexta-feira na farmácia e está a senhora atrás do balcão a dizer á cliente que ia apenas apontar o medicamento num papel que depois a cliente quando arranjasse a receita depois ia pagar, mas que podia levar já o medicamento. Agora a explicação o medicamento sem receita custa 58.30€ e com receita apenas 5.00€, e ainda explicou isto á frente de 6 clientes, quer dizer eu levei o medicamento e paguei o total e ainda vou ter de ajudar a pagar os 53.30€ da outra senhora porque ela vai arranjar a receita. não digo que a senhora não tenha dificuldades e realmente 58.30€ por 1 medicamento é muito dinheiro, mas podia haver 1 meio termo, pagava 25.00€ pelo menos agora só 5€??? como é que isto é possivel???
  9.  # 14

    Os portugueses pagam até bastante do seu bolso pelos medicamentos, em termos de OCDE (acho que é OCDE). Um dos pontos do memorando é limitar o preço dos genéricos (60% do preço do medicamento de marca). O que significa que os genéricos devem estar a ser vendidos caros demais actualmente...

    Em relação às despesas "sumptuárias" da nossa administração pública, vamos a ver. Eles falam das PPP, das Fundações, etc, e estabelecem limites máximos de despesa. É triste dizer, mas a vantagem deste resgate é que há uma "avaliação contínua", ou antes trimestral.

    Penso que o memorando só existe em inglês. Infelizmente, porque não tenho a mais pequena confiança nos resumos selectivos da nossa imprensa (e do nosso primeiro, claro).
  10.  # 15

    Colocado por: lobito É triste dizer, mas a vantagem deste resgate é que há uma "avaliação contínua", ou antes trimestral.

    Triste ??
    Independentemente de quem vai implementar estas medidas, não é nada triste. É ÓPTIMO , e fico muito feliz !
    É , aliás, a parte que me agrada mais !

    A maioria de nós já não confia nos super-bem-pagos políticos portugueses.
    Se estamos a pagar, ao menos que mandem para cá alguém para verificar se o programa está a ser devidamente cumprido.

    Além disso, desde as outras intervenções do FMI , em 1977 e 1983, a "sociedade civil" tornou-se brutalmente mais desconfiada e interveniente. Hoje, muitas das negociatas e favores feitos por (e a) políticos não passam despercebidas tão facilmente.
    Espero que as futuras denúncias de broncas (à la wikileaks) na Administração pública, tanto por particulares como pela imprensa, irão ajudar os nossos «fiscais» a evitar desmandos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: DEEPblue
  11.  # 16

    Colocado por: Luis K. W.
    Triste ??
    Independentemente de quem vai implementar estas medidas, não é nada triste. É ÓPTIMO , e fico muito feliz !
    É , aliás, a parte que me agrada mais !

    A maioria de nós já não confia nos super-bem-pagos políticos portugueses.
    Se estamos a pagar, ao menos que mandem para cá alguém para verificar se o programa está a ser devidamente cumprido.

    Além disso, desde as outras intervenções do FMI , em 1977 e 1983, a "sociedade civil" tornou-se brutalmente mais desconfiada e interveniente. Hoje, muitas das negociatas e favores feitos por (e a) políticos não passam despercebidas tão facilmente.
    Espero que as futuras denúncias de broncas (à la wikileaks) na Administração pública, tanto por particulares como pela imprensa, irão ajudar os nossos «fiscais» a evitar desmandos.


    Devia ter dito "avaliação contínua internacional". Ou seja, é um atestado de incompetência, super merecido mas é isso que é triste.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Carlos M Silva
  12.  # 17

    Para quem quiser um apanhado (em actualização) em português:

    http://economiafinancas.com/2011/05/memorando-de-entendimento-fmibceueportugal-divulgado-pelo-expresso/

    É bastante completo e não fala só das medidas que fazem as manchetes dos jornais
  13.  # 18

    A maioria de nós já não confia nos super-bem-pagos políticos portugueses.
    Se estamos a pagar, ao menos que mandem para cá alguém para verificar se o programa está a ser devidamente cumprido.
    deviam verificar onde para todo o dinheiro que cá entrou da união europeia

    eu também não confio nesses bandalhos, que nos colocaram de rastos
    A maioria de nós já não confia nos super-bem-pagos políticos portugueses.


    ainda mais indignado vou ficar se esse coelho pra ca vem
  14.  # 19

    Colocado por: lobito Devia ter dito "avaliação contínua internacional". Ou seja, é um atestado de incompetência, super merecido mas é isso que é triste.
    E eu continuo na minha, lobito. :-)

    Prefiro que a avaliação seja feita por "instâncias internacionais".
    Aliás, durante toda a minha vida universitária fui avaliado "internacionalmente" (e não numa qualquer lusa universidade independente já extinta). E como correu bem, os potenciais empregadores reconheceram-me o mérito.

    Da mesma forma, no que diz respeito à economia em Portugal:
    se tudo correr mal, os «avaliadores» cá estarão para nos repôr nos eixos;
    se tudo correr bem (como, apesar de ter sido duro, ocorreu nas duas últimas intervenções do FMI !) poderemos ficar legitimamente orgulhosos, e com a certeza que não serão apenas "bocas" eleitoralistas de quem quer que esteja no poder.
  15.  # 20

    Não duvido, Luis! ;-)
 
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