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  1.  # 1

    Olá Boa tarde.
    Sou nova por aqui e preciso de ajuda.
    Saí de casa com a minha filha mais nova no início do ano passado, apenas com um carro (que entretanto avariou), alguma roupa e 300 euros-
    Estive casada durante 20 anos e resisti a tareias humilhações e massacre psicológico.
    Resisti a tudo isto por amor às minhas filhas.
    A minha filha mais velha (agora com 20 anos) fugiu de casa aos 16 deixando-me um bilhete para n me preocupar mas fiquei desesperada, embora a entendesse, pois ela levava porrada por tudo e por nada.
    Quando saí definitivamente de casa foi porque uma pessoa me deu coragem para o fazer, actualmente ele é meu companheiro.
    Continuo apenas separada pois ele não me dá o divórcio amigável.
    Continuo com medo dele, pois ele agora envia-me diáriamente inúmeras mensagens, e todas elas ofensivas.
    Ao início ainda respondi a algumas pois "fervia-me" o sangue, agora nem resposta lhe dou, mas aquilo continua a incomodar-me pois ameaça-me e chama-me imensos nomes desde que descobriu que refiz a minha vida com outra pessoa-
    que faço?
    preciso de ajuda para me livrar deste inferno
  2.  # 2

    Fazer uma queixa à polícia em como recebe ameaças...
    Concordam com este comentário: Luis K. W., Gex, Layman, x_soldier
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Isa Oliveira
  3.  # 3

    Guardar as inumeras mensagens de forma a fazer queixa formal na psp!
    Mas o que esse Sr merece sei eu bem... E que gozo dava.

    Os meus parabéns pela coragem de ter saido de casa, não compreendo como alguém pode dar cabo de tantas vidas, incluindo uma filha que aos 16 anos saí com uma mão atrás e outra á frente!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Isa Oliveira
  4.  # 4

    Boas,

    Infelizmente situações como essa acontecem diariamente no nosso quotidiano.

    De louvar são as pessoas que tem a coragem de colocar um ponto final em situações como esta.

    Parabéns e força.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Isa Oliveira
  5.  # 5

    Aguentou porrada e assistiu as filhas a levar porrada, só porque saiu de casa para ficar com outro já é uma heroína?
    Concordam com este comentário: Luis K. W.
  6.  # 6

    Colocado por: rjmsilvaAguentou porrada e assistiu as filhas a levar porrada, só porque saiu de casa para ficar com outro já é uma heroína?

    Esta senhora pediu ajuda, não pediu que a julgassem.
    Concordam com este comentário: Layman
  7.  # 7

    Quem expõe a sua vida está sujeita a julgamentos e hoje em dia com televisões, internet, linhas de apoio para tudo e mais alguma coisa acho difícil alguém não saber como proceder nestas situações.
  8.  # 8

    A senhora continua casada com o pai das filhas e está a viver com outro companheiro...
    Eu sei que estamos no séc XXI, mas há certos procedimentos que devia ter salvaguardado - porque se arrisca a que este seu comportamento se vire contra si.

    Já há vários anos que deveria ter feito o seguinte:
    1. Consultar um Advogado;
    2. Apresentar numerosas queixas em tribunal e na polícia;

    Recomendo-lhe vivamente que consulte um Advogado.
    Como a melhor defesa é o ataque, NÃO HESITE em avançar com um processo em tribunal!
    Concordam com este comentário: eu, litleflower, Jorge Rocha, SOFIA LAGO | Arq.ta, Layman, x_soldier
  9.  # 9

    Penso que a Isa está na verdade separada, e quanto a julgamentos prefiro deixar isso para Deus, ou então para os sabichões machistas aqui do forum...

    Isa coragem, penso que a GNR já tem um dispositivo constituido por agentes femininas que recebem as queixas de maus tratos conjugais. Força e acautele-se!
  10.  # 10

    Colocado por: ParamontePenso que a Isa está na verdadeseparada, e quanto a julgamentos prefiro deixar isso para Deus, ou então para os sabichões machistas aqui do forum...!

    Na parte que me toca, não se trata de «julgamento» nem de machismo. E, graças a Deus, sou ateu.

    O que temos como certo porque foi assim descrito pela própria Isa, é: "Uma mulher casada que abandonou a casa de família levando consigo a filha menor e foi viver com outro homem".

    Eu vejo aqui, pelo menos, 3 situações que se podem virar contra a Isa:
    1. abandonou a casa de família
    2. levou consigo a filha menor
    3. foi viver com outro homem.

    Quanto às razões para estes actos (cenas de porrada), se calhar teremos duas versões.

    Por isso é que eu escrevi que a Isa se devia ter salvaguardado antes de sair de casa.
    E deverá consultar um Advogado com urgência!
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha, Layman
  11.  # 11

    Não sou de maneira nenhuma machista, e imagino que o Luis K. W. e o rjmsilva também não o sejam. Mas esta história, como é contada, não pode deixar de revoltar pessoas que gostam de crianças. Sou a favor de infâncias protegidas e felizes, coisa que este casal - o marido violento e a mãe vitimizada - não foram capazes de dar a estas duas meninas.

    Por isso, condeno veementemente a violência deste marido e pai. Mas não posso deixar de me indignar perante uma senhora que chegou ao ponto de perder uma filha (que fugiu de casa aos 16 anos para escapar à violência), e deixou-se estar em casa à mesma, só saindo quando encontrou outro homem. Parece-me que as prioridades desta senhora estão trocadas. Obviamente que desta história conhecemos apenas o que nos foi dito, mas estou certo de que muita gente teria optado por sair de casa no dia seguinte ao da fuga da filha, ou até mesmo muito tempo antes, quando começaram os espancamentos das crianças....enfim.

    A Isa diz "Resisti a tudo isto por amor às minhas filhas."Não sei se consigo acreditar, na realidade! Amor às filhas é fazer com que essas assistam à mãe ser espancada, e com que elas mesmo sejam espancadas, só para que na escola não digam que são filhas de pais divorciados, ou porque no Natal o pai dava 50 euros a cada uma??? Resistiu por medo de sair, por medo do desconhecido, por cansaço, por receio daquilo que as pessoas poderiam dizer, por qualquer resquício de amor ao seu ex-marido... dificilmente por amor às suas filhas, desculpe lá!

    Isto para não dizer que, como diz o Luis KW, pode-se provar facilmente que a senhora abandonou o lar para juntar-se a outro homem, coisa que a coloca (colocava?) numa posição desfavorável no momento do divórcio. Provar agressões físicas ocorridas no passado poderá ser mais complicado.

    Dito isto, o stalking de que Isa é alvo neste momento é, também, um crime. Reúna provas e faça queixa. Contacte a APAV, que eles saberão como ajudá-la a conseguir apoio jurídico e não só.
  12.  # 12

    que faço?
    preciso de ajuda para me livrar deste inferno


    O que fazer muitos dos forista já mencionaram.

    O que você realmente fez ninguém referiu mas eu digo-lhe: ADULTÉRIO expressão que noutros tempos significava na "cama do outro".

    O que deve fazer é arranjar um advogado para tratar do divórcio, o relato que fez não abona a seu favor, por ser um simples relato, hoje existem meios para denúncia de maus tratos como nunca antes existiu, meios esses que também servem de prova em tribunal.

    Agora ter saído de casa, não com o fundamento dos maus tratos a si e as suas filhas, mas pelo facto de terceiro a ter convencido de transferir-se para sua cama. Este ponto não abona nada a favor de si, pois se já não pretendia manter a anterior relação, pedia o divórcio, tinha fundamentos de sobra para o fazer.
  13.  # 13

    Quando se está fora é sempre easy...
    Concordam com este comentário: FD, Gex
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Isa Oliveira
  14.  # 14

    Tão "easy" quanto colar directamente à Isa a etiqueta de vítima, e esquecer completamente que ela esteve anos a fio a ver as suas filhas serem espancadas sem fazer nada.

    Lamento muito a situação passada e presente da Isa. Mas lamento muito mais que as filhas dela não tenham tido uma mãe que pegasse nelas e as tirasse dali, mesmo à custa de ir lavar escadas e varrer ruas para sustentá-las. A Isa é uma adulta; as filhas são/eram crianças e adolescentes.
    Concordam com este comentário: MikeMelga, rjmsilva, Luis K. W., Quid Iuris
  15.  # 15

    Nada, incluindo adultério justifica violência!!

    O que se está aqui a dizer é que uma mulher q comente adultério merece uma "tareia", o que é absolutuamente errado.

    O adultério é certamente um acto dos mais feios que existem, mas ainda assim, não justifica qualquer tipo de violência. Isto se houve adultério, o que me parece uma ilacção precipitada...
  16.  # 16

    Ninguém disse isso, Paramonte!

    Foi dito que a senhora devia ter saído de casa ANTES, e devia ter saído de casa POR CAUSA do bem-estar dos seus filhos.

    A questão do "adultério" é secundária. Não justifica nenhuma espécie de violência (era só o que faltava!), mas enfraquece o "caso" da Isa durante o processo de divórcio, partilhas de bens, casa da família incluída, e até mesmo a questão da guarda de filhos menores.

    Em suma, é pena que a Isa tenha saído só porque encontrou um novo amor, que não o tenha feito enquanto a filha mais velha era espancada ao ponto de pensar que viver na rua era melhor que viver em casa.
    Concordam com este comentário: MikeMelga, Luis K. W.
  17.  # 17

    Colocado por: Luis K. W.E, graças a Deus, sou ateu.

    Hahahahah
    • adan
    • 28 junho 2011

     # 18

    Um dia em Coimbra vivi esta experiência, que aqui relato...

    Fazia voluntariado numa paróquia. e numa sessão de jogos com os miúdos surgiu uma questão: Define para TI quem é Deus?. E uma criança para avançar rápido nas casa e vencer o jogo disse:
    - "Deus é pai"...
    Outro colega da equipa saiu a chorar da beira do grupo... Fui ter com ele, estava sentado no muro a chorar e sem os pés chegarem sequer ao chão... Perguntei-lhe porque saiu do jogo. Disse-me:

    - "Se Deus é pai, eu não acredito em DEUS.... ...pois o meu pai chega bêbado todos os dias a casa e bate à minha mãe, aos meus irmãos e a mim"...

    Calei... e ainda hoje não sei o que deveria ter dito. Realmente, a vivência de cada um define aquilo que gostaríamos de ser, e muitas vezes aquilo que achámos que os outros deveriam ser...

    Força ISA...
    Concordam com este comentário: Alice Gonçalves, AlexMontenegro
  18.  # 19

    Quando saí definitivamente de casa foi porque uma pessoa me deu coragem para o fazer,


    Assim a frio, racionalmente, a Isa nunca devia ter consentido que o marido agredisse a filha.
    Assim a frio, racionalmente, interrogo-me se a Isa estaria em condições de ser fria e racional.
    Assim a frio, racionalmente, interrogo-me se a Isa teria condições para abandonar a casa.
    Assim a frio, racionalmente, fico surpreendido com a frieza de raciocínio com que esta gente deve reagir às contrariedades da vida.
    Assim a frio, racionalmente, interrogo-me sobre a razão porque não se vêm críticas mais duras ao principal culpado responsável pela situação.
    Assim a frio, racionalmente, certas respostas metem-me nojo.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: adan
  19.  # 20

    Fónix...é por estas que não me consigo chatear com o J.Cardoso
 
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