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  1.  # 961

    Não, toda a gente preferiria que tivesse como estratégia algo que não o "aconselhamento" da emigração, e que essa estratégia tivesse como um dos resultados a não necessidade dos portugueses de emigrar.


    1) Nenhum governo cria postos de trabalho. Quando muito, destroem menos.
    2) Do anterior decorre a impossibilidade de satisfação da pretensão de "toda a gente".
    3) Mesmo esquecendo 1 e 2, nenhum governo pode (e se pudesse, não devia) assegurar emprego a determinada classe profissional (Ordens à parte).
    4) O excesso de profissionais de determinada área pode ser regulado pelo mercado. Insistência em desempenhar funções para as quais não existe procura resultará em desemprego. A alternativa é a busca de outras funções. Ou emigrar, mas isso não se pode dizer que é feio.
  2.  # 962

    Boas,

    Colocado por: FDEntão, qual é o caminho?


    É para mim a pergunta?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    •  
      FD
    • 20 dezembro 2011

     # 963

    Colocado por: oxelferÉ para mim a pergunta?

    É para quem quiser responder e que não está satisfeito com a actual "solução".
  3.  # 964

    Boas,

    Colocado por: FDÉ para quem quiser responder e que não está satisfeito com a actual "solução".


    É só porque acho que já lhe respondi algures;)

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    • luisvv
    • 20 dezembro 2011 editado

     # 965

    Mas é de louvar que alguém que acha que o estado não deva ser o nosso "paizinho" venha defender que o "paizinho" deva dar conselhos aos acéfalos dos portugueses que ainda não perceberam que aos contrário do que o "paizinho" disse as coisas não irão ser colocadas nos eixos e deste modo só há perspectivas para piorar, logo é melhor pirarem-se daqui o quanto antes!


    1 )Está a ser objectivamente injusto. O Estado não deve ser nosso pai, ponto. Temos que seguir "conselhos" ? Não. Temos que concordar? Não. Temos que os ouvir, sequer? Não, não e não.
    Não invalida que, questionado sobre o assunto, o homem tenha respondido, e dito algo que é óbvio, que foi truncado e retorcido - como já tinham sido as declarações de Sócrates sobre a dívida.
    Tem o Estado que assegurar o emprego de alguém ? Não.

    2) Não está em causa a recuperação económica do País. Não foi isso que ele referiu, nem foi essa a justificação.O que foi dito, caso não se recorde:
    "Sabemos que há muitos professores em Portugal que não têm, nesta altura, ocupação. E o próprio sistema privado não consegue ter oferta para todos. Estamos com uma demografia decrescente, como todos sabem (..) "


    P.S - Tudo isto sem prejuízo de que, de facto, em 2015 não haja qualquer melhoria..
  4.  # 966

    Eu tb acho que portugal tem lfuncionarios publicos a mais
    licenciados em determinadas areas a mais
    tem n coisas a mais...
    Assim como tb tem deputados a mais... é manda-los emigrar....
    Dizem-me que isto são pentelhos , se calhar até são.... mas o problema é que são pentelhos que dão guarida a muitos " chatos"...
  5.  # 967

    Pois, a solução é única! O pensamento deveria ser único! Ao contrário do que pensam existem muitas parecenças com o "querido líder".


    Não se trata de solução única. Trata-se de uma evidência, esquecida por quem (o)Pina: em 2011, 18% do valor que o Estado vai gastar, não tem uma receita de suporte. É dinheiro emprestado.
    Não pagar (ou ameaçar não pagar) significa não ter quem empreste o pilim que falta. Não é algo de abstracto, é mesmo o Estado não ter dinheiro, ponto final. Não há ordenados de funcionários públicos, não há pagamentos a fornecedores, não há nada - a não ser que haja alguém louco varrido que venha cá colocar dinheiro incondicionalmente.

    Disposto a correr esse risco?
  6.  # 968

    Boas,

    Colocado por: luisvvP.S - Tudo isto sem prejuízo de que, de facto, em 2015 não haja qualquer melhoria..


    Pergunta: para quem?

    Colocado por: luisvvDisposto a correr esse risco?


    Que risco?
    Mas há alguém que tenha alguma dúvida que o estado não vai pagar?
    Mas há alguém que tenha alguma dúvida que em 2015 a dívida vai ser maior?
    Mas há alguém que tenha alguma dúvida que para quem trabalha as coisas só vão piorar?
    Mas há alguém que tenha alguma dúvida que a receita continua a ser e será a mesma?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  7.  # 969

    Boas,

    Apanhei a conversa já com dezenas de comentários.
    Voltando ao assunto da emigração.

    Em Portugal não há vagas para todos os professores que existem.
    Os professores que não encontram emprego o que podem fazer se quiserem trabalhar?

    1. Reconverter-se para outras áreas.... fazer formação etc... e tentar encontrar trabalho noutro sector de actividade.
    2. Se fizerem questão de exercer a profissão de professor, cá não haverá vagas para tal dado que não há alunos, nem escolas, nem dinheiro para lhes pagar, terão que exercer o sonho deles de ensinar noutro sítio.... emigrando.

    O PPC foi realista.
    •  
      MRui
    • 20 dezembro 2011

     # 970

    Colocado por: bino_Os professores que não encontram emprego o que podem fazer se quiserem trabalhar?

    Por ex., trabalhar nas obras. Ahh, mas nas obras a coisa também está má. Pois está, mas podem reconverter-se em vendedores de descodificadores de TDT. Em último recurso, podem dedicar-se à produção de licor de poejo.

    Ainda não perceberam que a seguir aos professores vai acontecer o mesmo a quase todas as classes profissionais. Lembram-se daquele poema do Bertolt (Brecht, para os amigos): Primeiro foram os...

    Felizmente há revoluções.
    Concordam com este comentário: j cardoso, José Pedro Nunes, oxelfeR (RIP)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: oxelfeR (RIP)
  8.  # 971

    Boas,

    Estava à procura disto para outro tópico, mas aqui fica:

    (ouçam à vossa responsabilidade)



    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    •  
      FD
    • 20 dezembro 2011

     # 972

    Colocado por: oxelferÉ só porque acho que já lhe respondi algures;)

    Adonde?
  9.  # 973

    Boas,

    Colocado por: FDAdonde?


    Não faço a mínima ideia!

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  10.  # 974

    Colocado por: MRuiAinda não perceberam que a seguir aos professores vai acontecer o mesmo a quase todas as classes profissionais.


    Claro. Primeiro começa por todos os que dependem directamente do estado para lhes dar emprego.
    O "patrão" não tem dinheiro para lhes pagar nem trabalho para lhes dar. E depois contagia também todos os que contribuem, cada vez mais, para esse "patrão".

    Uma coisa é certa, o estado não pode continuar a alimentar os sonhos de carreira (não só professores) de muitos gente porque a guita acabou.
    Há que começar a desenrascar-se sozinhos e pararem de esperar que o estado resolva todos os problemas.... cada vez menos podemos contar com um estado que só serve para cobrar impostos.


    Colocado por: MRuiFelizmente há revoluções.

    A menos que façam uma revolução para criar muitas escolas para dar emprego a todos os professores.
    :-)
  11.  # 975

    Que risco?
    Mas há alguém que tenha alguma dúvida que o estado não vai pagar?
    Mas há alguém que tenha alguma dúvida que em 2015 a dívida vai ser maior?
    Mas há alguém que tenha alguma dúvida que para quem trabalha as coisas só vão piorar?
    Mas há alguém que tenha alguma dúvida que a receita continua a ser e será a mesma?


    Vejamos: neste momento não se coloca a questão de pagar a dívida - neste momento só se está a reduzir o ritmo de crescimento da dívida.
    Digamos que é o mesmo que dizer que estivamos no Porto, querendo vir para Lisboa, e verificamos que o nosso veículo se dirige vertiginosamente para Guimarães - estamos apenas a tentar abrandar, e não propriamente a inverter a marcha.

    Quanto à "pagabilidade" da dívida, só por milagre. No entanto, isso em nada muda o resto da situação:
    1) continuamos (enfim, o Estado) a precisar de alguém que nos empreste uma fortuna, só para mantermos o barco ao cimo da água.

    2) declarar que não podemos pagar precipita o afastamento, durante uns tempos pelo menos, dos potenciais
    emprestadores.

    3) Obter empréstimos e garantias de outros governos pressupõe contrapartidas e perda de autonomia.


    P.S - No meio disto tudo, não esquecer que o problema não é não podermos pagar o que nos emprestaram, é termos pedido (e gasto) o que não podíamos pagar.
  12.  # 976

    Por ex., trabalhar nas obras. Ahh, mas nas obras a coisa também está má. Pois está, mas podem reconverter-se em vendedores de descodificadores de TDT. Em último recurso, podem dedicar-se à produção de licor de poejo.

    Podem reconverter-se até em tocadores de pífaro. No que quiserem, ou no que entenderem que pode ser útil para a sua vida profissional.

    Ainda não perceberam que a seguir aos professores vai acontecer o mesmo a quase todas as classes profissionais.

    É verdade. Vejam lá, pode vir a acontecer aquela coisa horrível que é os professores terem emprego só onde houver quem os queira e possa contratar - e não onde o Big Brother Estado os colocar. E com as outras classes profissionais isso não acontece, nunca jamais em tempo algum.

    Lembram-se daquele poema do Bertolt (Brecht, para os amigos): Primeiro foram os...
    Felizmente há revoluções.

    Sim, porque quando há revoluções o emprego upa upa!!
  13.  # 977

    Boas,

    Colocado por: luisvvé termos pedido (e gasto) o que não podíamos pagar


    E algo mudou?

    Para o próximo ano:
    Colocado por: Vítor GasparNeste momento, os cálculos de que dispomos sugerem que não há qualquer necessidade de medidas adicionais de austeridade


    Alguém acredita?


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  14.  # 978

    E algo mudou?

    Para já, nada de profundo. Apenas, como já disse, reduzimos a velocidade de deslocamento em sentido contrário ao desejado - o que, mesmo assim, contrariando(ao que julgo) leis da física, mas respeitando leis da política, tem provocado atrito acrescido.

    Alguém acredita?


    Isso é um take da Lusa, não vale a pena comentar sem saber qual a pergunta.
  15.  # 979

    Ele há gente que ainda acha que se gastou muito e que agora não se gasta...
    Antes era a loucura do Magalhães para a criançada das escolas como se fosse um mau investimento ou uma despesa(colossal)agora temos as câmaras para se espalhar por toda a parte,sendo a despesa talvez no dobro,sabendo que nem sequer há dinheiro para a manutenção das existentes!
    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/jose-medeiros-ferreira/leis-transaccionaveis
    Estas pessoas agradeceram este comentário: oxelfeR (RIP)
    •  
      MRui
    • 20 dezembro 2011

     # 980

    Colocado por: luisvvSim, porque quando há revoluções o emprego upa upa!!

    Têm medo, não é?! Eu percebo. Vi muitos desses no 25 Abril. Pode ser que os reencontre.
 
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