Lá estamos nós outra vez: por estranho que pareça, o j cardoso não morreria à fome por falta de milho. As suas necessidades seriam supridas por outros bens.
E eles só são produzidos porque o capitalismo permitiu que fossem produzidos - e nenhuma outra forma de organização.
ó sr Luisvv voçe deve ser advogado do governo caramba, penso eu que toda a gente aqui concorda que os impostos serão sempre necessarios, é estupido pensar o contrario, agora vamos la ver uma coisa, eu sou contra é com a carga, quantidade, supostos beneficios, equidade de muitos impostos, se recuar uns dias ouve o proprio 1º ministro a dizer que chegamos a um estado que a carga fiscal é incomportavel....... Quer dizer o proprio que aplica todos os impostos todos os aumentos etc etc dizer uma coisa destas valha-me deus tamos mal!!!!
Chego á conclusão que pelos impostos que saimos disto!!
e quanto ao combustivel atenção que isso não é tão linear como voçe e os donos das petroliferas querem fazer ver, a economia deve ser uma economia livre sem influencia do estado dando condições ao privados de criarem riqueza, MAS COM REGRAS,
senão temos o exemplo dos bancos que a unica coisa que sabem fazer é dinheiro e as consequencias das desse liberalismo descontrolado é o que se vê o no fim somos nos "povo" que pagamos!
Depois admiram-se que paises como a argentina nacionalizem as pretoliferas pq no fundo, sentem que estão a ser roubados não tendo proveito nenhum dos proprios recursos!!!
Se não tiver dinheiro para comprar comida, morre de fome? Morre. Morrem muitos idosos em Portugal, se não de fome, de subnutrição. Ai, mas não entremos em choraminguices ou pieguices,
a miséria em que vivem é fruto de uma sequência de escolhas, opções, causas, consequências, algumas aparentemente aleatórias.
Azar o dos muito pobres, dos desempregados de longa duração, dos doentes, não conseguirem satisfazer as suas "necessidades" ilusórias
Não seria mais coerente o genocídio?
Lá está, porque os produtores é que definiram a produção, não os consumidores.
Essa não. Isso é o mesmo que eu dizer que o capitalismo é o responsável pelos erros do comunismo, afinal de contas foi o caitalismo o pai do comunismo.
PS: não me consta que os homens das cavernas tivessem morrido à fome por falta de capitalismo.
Ui, que medo...
Completamente diferente. O que estou a querer dizer é que só o capitalismo foi capaz de gerar tamanha quantidade, diversidade e disponibilidade de bens.
Por acaso, a esperança média de vida do homem de neanderthal era de menos de 30 anos. E sim, muitos morreram de fome e subnutricão - por mais que choque alguns membros do forum
Colocado por: luisvvComeça mal. Os impostos são a única forma de o Estado se financiar.
Colocado por: luisvvAgora, o Estado tem acesso limitado ao crédito, e parece que só agora se descobriu que o Estado gasta muito mais do que o recebe de impostos.
Colocado por: luisvvtinha dado um resultadão chorar há uns anos, quando se andava a gastar por conta de hoje, mas agora é tarde.
Colocado por: luisvvSeguindo esse raciocíonio, hoje, é o amanhã das despesas de há uns tempos.
Colocado por: luisvvTalvez seja deformação profissional, mas cheira-me que andou a ler muito Dickens. Ou quem sabe, talvez Redol.
Perdoe-me a linguagem pitoresca mas um de nós hoje está assim para o taralhoco. O que eu pretendi dizer foi que o Luís entrou em contradição. Por várias vezes afirmou que no sistema capitalista o produtor tem que se adaptar à procura sob o risco de falir, a lei da oferta e da procura são os carris por onde segue o maravilhoso comboio do capitalismo. Retorqui eu dizendo que a procura pode ser, e é, manipulada pelo marketing ao serviço da produção que tem como objectivo a maximização dos lucros e não a satisfação da procura. Não foi por acaso que mencionei o milho; o Luís, que sei bem informado, sabe do que estou a falar. O que o Luís diz agora contradiz o que sempre disse, admite que a produção manipula a oferta - a não ser que seja eu que esteja a ser taralhoco, não seria a 1ª vez nem a última. Mas não me parece.
Está a ser presumido. Quem lhe diz que isso não é uma consequência inevitável do progresso que surgiria independentemente do sistema político? Que eu saiba os russos mesmo abafados pelo comunismo não eram burros de todo - ouvi dizer que até primeiro que os americanos ao espaço!
Porque dilaceraram as empresas públicas lucrativas,e os impostos
Falências umas atrás das outras,falta de IRC,IRS,receita fiscal,claro que os impostos altíssimos trazem o reverso...considera-se gasto porque não recebe!
Hoje o positivo de não se gastar nada,e cobrar tudo,é o mais de 1 MILHÃO de desempregados!Dívida pública cada vez maior!E caminho para a banca ROTA acelerado!Digo banca rota dos contribuintes,porque dos bancos não se pode dizer já que foram capitalizados com o dinheiro dos contribuintes!
O j cardoso vê fantasmas onde eles não existem. Claro que a produção se adapta à procura.
O "progresso" surgiu de algo simples: a acumulação e aplicação de capital, que permitiu especialização do trabalho, libertando recursos materiais e humanos para a produção de mais bens e conhecimento.
Vivemos em mundos diferentes. É que eu conheço (não ouvi falar, sei quem são, apresento-lhos) idosos que vivem de pão e nestum, uma refeição por dia, que o dinheiro não chega para mais. Acredito que no seu munduzinho isto seja ficção, infelizmente (para eles, não para si) não é.
Colocado por: luisvvClaro que a produção se adapta à procura. Qual é a dúvida?
Colocado por: luisvvse um produto tem vários usos, tenderá a ser utilizado no que for mais rentável para o produtor.
Colocado por: luisvva rentabilidade desse novo uso tende a descer - mais produtores a vender mais produto, em busca de melhores margens tendem a reduzir a rentabilidade.
Colocado por: luisvvo uso menos valorizado do produto tende a elevar o preço desse produto,
Colocado por: luisvvO "progresso" surgiu de algo simples: a acumulação e aplicação de capital, que permitiu especialização do trabalho,
Colocado por: luisvvo comunismo falhou porque era incapaz de produzir o que o capitalismo produz.
Um de nós continua taralhoco. Eu ão disse que a produção se adapta à procura, pelo contrário, a produção MANIPULA a procura, como o Luis acabou por afirmar.
Mais uma vez o exemplo dos primórdios: não é verdade, pelo menos não sempre, e se considerarmos TODA a história eu diria mesmo quase nunca. Muito do progresso foi conseguido na simples procura de conforto e melhoria das condições de vida:
não estou a ver que os bisnetos dos homens das cavernas, que em vez de ter de voltar à caverna carregados com o mamute que caçaram já sabiam construir um abrigo para fazer o petisco mesmo ali, tivessem sido financiados pelos Rothschild.
Não manipula. Procura novos usos para os mesmos produtos - qual o drama?
De certa maneira, sim. Implicou especialização do trabalho.
Nenhum, a nao ser para os desgracados que dependiam do milho para nao morrer de fome.
Mas sem acumulacao de capital, certo
Colocado por: luisvvNem por isso: o capital nao são só notas e moedas.
Sindicato da Função Pública alerta para empregos a licenciados por 500 euros
Empresa do Vale do Ave não consegue recrutar costureiras, pagando salários de 750 euros
Começo por constatar o óbvio: os benefícios da educação vão muito para além da mera preparação profissional. Para a elite que lidera o país, é também uma boa forma de formatação ideológica (eu lembro-me de, a certa altura no ensino secundário de ter três disciplinas cujo manual era escrito por Boaventura Sousa Santos). Mas para os estudantes que desenvolvem espírito crítico em relação ao que aprendem, sabendo filtrar aquilo que recebem, a educação é uma forma de enriquecimento pessoal que oferece benefícios que vão muito para além da preparação para uma profissão. Tudo considerado, a educação é, obviamente, uma necessidade básica, mas tudo indica que nos últimos anos existiu um investimento exagerado em educação.
Eu compreendo como afirmar que existe um sobreinvestimento em educação pode ferir a sensibilidade de alguns, afinal, sendo a educação algo inequivocamente bom, como podemos ter demasiado disso? A questão é que, ao contrário do que a esquerda insiste em esquecer, os recursos são escassos. O investimento em educação foi realizado à custa de impostos e dívida, que resultaram na perda daquilo que é necessário para fazer render a educação: o capital. Em linguagem para não economistas, andamos a taxar as fábricas para formar engenheiros, e hoje temos engenheiros, mas não temos fábricas. Temos gestores, mas não temos empresas para serem geridas.
Eu sei que aparecerá sempre alguém que consiga manipular os dados de forma a demonstrar que Portugal investe pouco em educação ou taxa pouco o capital. Mas a realidade está aí: o desemprego entre licenciados está aos valores mais altos de sempre, assim como a emigração. De facto, formamos pessoas em demasia para o capital disponível para as empregar. Portugal está hoje na situação de uma companhia aérea que vendeu todos os aviões para formar pilotos. Pior do que isso: na medida em que muita dos cursos subsidiados nem sequer foram criados de acordo com as necessidades do mercado laboral, Portugal é mais como uma companhia aérea que vendeu aviões para formar astronautas e sapateiros.
O facto de existirem ofertas de empregos para arquitectos altamente qualificados oferecendo um salário de 500 euros, mas uma empresa não conseguir contratar costureiras a 750 euros é apenas o resultado da lei da procura e da oferta: temos demasiados arquitectos e poucas costureiras.
Como se corrige isto no actual panorama político? Começar por deixar de subsidiar os cursos com mais baixos níveis de empregabilidade, elevando a propina desses cursos nas universidades públicas para um valor próximo do seu custo, deixando assim de sobrecarregar os contribuintes com a formação de profissionais que o país não necessita. Seria um pequeno passo para reiniciar a acumulação de capital necessária para voltarmos a ter empregos para profissionais qualificados. Até lá precisaremos de costureiras.
Nota adicional: Na China, um país que anda a aumentar o seu stock de capital há anos, a Foxconn prepara-se para aumentar os salários dos seus trabalhadores para um valor superior ao que é oferecido a arquitectos em Portugal.
O facto de existirem ofertas de empregos para arquitectos altamente qualificados oferecendo um salário de 500 euros, mas uma empresa não conseguir contratar costureiras a 750 euros é apenas o resultado da lei da procura e da oferta: temos demasiados arquitectos e poucas costureiras.