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  1.  # 361

    A net não é regulada? Tente lá montar um ISP e veja segundo os seus princípios se é regulada ou não.


    A net não é regulada? Então porque é que os ISP são obrigados a manter registos de toda a actividade dos seus clientes?


    Creio que não percebeu o ponto - a Internet é regulada. Mas não pelos Estados. O funcionamento da Internet não depende de regulação estatal. A intervenção dos estados no sentido de restringir acessos, conteúdos, estabelecer obrigações etc, introduzindo efectivamente restrições aos seus utilizadores não é o que determina o seu funcionamento - esse resulta da interacção de fornecedores e consumidores de conteúdos e tecnologias.
    Os Estados podem usar a coerção para restringir a forma como é acedida, e censurar conteúdos, mas não gerem a Internet como gerem os serviços públicos.

    A net não é regulada? Então porque é que por exemplo já existem hosters "offshore"?

    E no entanto, a internet funciona, sem uma entidade estatal a coordenar, a determinar sanções e a decidir o que fazer em nome do bem comum.
    • eu
    • 16 novembro 2011 editado

     # 362

    Colocado por: luisvv
    A IANA é uma dependência do ICANN, organização não estatal. É um exemplo de como pode funcionar, e funciona, uma estrutura distribuída por todo o mundo, sem um predomínio do Estado, através da arbitragem de interesses.

    Estatal ou não estatal, é um facto que regula certos aspectos da Internet. Tem um papel de regulação e horror dos horrores, é preciso pagar para usar endereços IP ou criar domínios DNS.

    Ou o seu horror aos pagamentos é só quando é o estado a cobrar?
  2.  # 363

    Estatal ou não estatal, é um factoque regulacertos aspectos da Internet. Tem um papel de regulação e horror dos horrores, é precisopagarpara usar endereços IP ou criar domínios DNS.

    Mau. Querem ver que tenho andado a escrever noutra língua? É que de cada vez que se sugere menos (ou nenhum) Estado, lá vem a historieta de "isto sem o Estado é o fim do mundo, que os privados coitados não se sabem orientar e é preciso o Estado para os proteger", rematada com uma qualquer forma de dar a entender que eu defendo a ausência de regras. Ora, já foram tantas as vezes que eu recordei que a ausência de Estado não significa ausência de regras, que até parece mal ter que repetir: o Estado não é a única (e nem a mais eficiente) forma de estabelecer regras.

    Ou o seu horror aos pagamentos é só quando é o estado a cobrar?

    Lá está: outra língua, só pode. Horror aos pagamentos? Se o Estado me exigir um pagamento que resulte de uma relação estabelecida por mútuo acordo, ou de qualquer contrato livremente celebrado, não tenho horror nenhum. Mas não é isso que acontece. É a diferença que vai entre eu voluntariamente emprestar 50 euros ao eu, ou o eu mos tirar..
    • eu
    • 16 novembro 2011

     # 364

    Colocado por: luisvvSe o Estado me exigir um pagamento que resulte de uma relação estabelecida por mútuo acordo, ou de qualquer contrato livremente celebrado, não tenho horror nenhum

    Então porque é que disse o que disse sobre a compra de frequências ?

    Colocado por: luisvvo Estado não é a única (e nem a mais eficiente) forma de estabelecer regras.

    Depende de muitos factores, particularmente dos interesses envolvidos. Mas há que reconhecer que, por vezes, a regulação estatal é mesmo a melhor opção.
  3.  # 365

    Porque a compra de frequência nao resulta de um negocio voluntário - resulta de o estado definir arbitrariamente que as telecomunicações so se podem operar desta e daquela forma, nesta e naquela frequência.

    Porque? Será o estado mais capazes avaliar os interesses e necessidades do consumidor? Nao confia na capacidade de os operadores definirem os seus negócios?

    Quanto aos interesses envolvidos, são sempre os mesmos - comprador e vendedor. A ficção do interesse publico serve apenas para jusitificar a imposição de vontades e pontos de vista, sempre no sentido da redução da concorrência. Defeito generalizado - em tese, a concorrência é óptima, mas no sector c
    X ou y nao...

    Creio que na génese disto esta também, em parte, a atribuição de um sentido mítico a palavra regulação - a ideia de que vem umas ordens lá de cima, de um senhor que esta a vigiar isto tudo...
  4.  # 366

    E apesar de tudo, nem me Agrada muito a ideia de defender posições por razoes utilitaristas... Prefiro defender as ideias por si mesmas, pela sua legitimidade intrínseca...
  5.  # 367

    “Sendo Itália demasiado grande para falir, demasiado grande para salvar e agora no ponto de não retorno, já começou o fim do jogo na Zona Euro. Primeiro virão as reestruturações sequenciais e coercivas da dívida e em seguida virão as saídas da união monetária, o que acabará por levar à desintegração da Zona Euro”

    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=520103
  6.  # 368

    Colocado por: luisvvPorque? Será o estado mais capazes avaliar os interesses e necessidades do consumidor? Nao confia na capacidade de os operadores definirem os seus negócios?

    Olá Luís...

    Acredita que a justiça fosse mais eficaz sendo privada?
  7.  # 369

    'Tão Luís?'Tá difícil de dar resposta à minha pergunta?
  8.  # 370

    Tão Luís?'Tá difícil de dar resposta à minha pergunta?


    Nao leve a mal mas nao tem grande piada discutir coisas destas consigo.
  9.  # 371

    Colocado por: luisvvNao leve a mal mas nao tem grande piada discutir coisas destas consigo.

    Não convém né?
  10.  # 372

    Colocado por: Jorge RochaNão convém né?


    Jorge, acho que vou seguir o mesmo caminho, o luisvv também deixou de me responder...
  11.  # 373

    Colocado por: José Pedro NunesJorge, acho que vou seguir o mesmo caminho, o luisvv também deixou de me responder...

    Caro Pedro Nunes...
    À falta de argumento a melhor defesa é o silêncio...pena é que continuem a pensar sempre a mesma coisa,e o que me preocupa mais é que este país está assim,fazem o mesmo apesar de saberem que o que fazem não leva o país a lugar nenhum.
  12.  # 374

    Boas,

    Sem qualquer tipo de ironia:

    Colocado por: Jorge Rochafazem o mesmo apesar de saberem que o que fazem não leva o país a lugar nenhum.


    Qual seria o início do caminho que levaria este país a algum lado?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  13.  # 375

    Colocado por: oxelferQual seria o início do caminho que levaria este país a algum lado?

    Se observar a minha alusão à justiça compreenderá!
    • Giba
    • 18 novembro 2011

     # 376

    Este é o caminho.
    Concordam com este comentário: Tavares Miguel
      imagesCAF0A7LL.jpg
  14.  # 377

    Boas,

    Colocado por: GibaEste é o caminho.


    Para mim isso são: chavões.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  15.  # 378

    Correr num tapete rolante atrás da eficiencia fica-se no mesmo lugar,e o benefício da eficiência fica para além do tapete.
    • Giba
    • 18 novembro 2011

     # 379

    Caro Oxelfer

    Se aquilo que você considera de chavão, fosse um modelo a ser seguido de exemplo por todos “nós”, muito provavelmente Portugal estaria hoje numa situação inversa daquele que se encontra. Excelente seria se em nosso léxico esta palavra representasse nosso paradigma. Seria formidável não é verdade?

    Giba
  16.  # 380

    Colocado por: GibaSe aquilo que você considera de chavão, fosse um modelo a ser seguido de exemplo por todos “nós”, muito provavelmente Portugal estaria hoje numa situação inversa daquele que se encontra. Excelente seria se em nosso léxico esta palavra representasse nosso paradigma. Seria formidável não é verdade?

    Tem sido paradigma...aliás não faltam prái formações,que dão nada,que mais prái falta é gente competente que está desempregada ou vai trabalhar lá pra fora!
 
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