é tão extra-órdinária, tão extra-terréstre, que é assim em todos os países onde existem leis de solo. Seja directamente pública (só entidades publicas podem urbanizar), seja por taxas de imposto de 99% sobre tais mais valias.
é tão absurda, como a ideia que só o estado pode imprimir dinheiro. o conceito é exactamente igual. Se reparar, o estado (nós) costuma ficar muito chateado se imprimir dinheiro. são ambos actos sem produção mas que geram valor (astronómico): alterar um papel. A mais valia desse acto, por ser um acto simbólico que gera valor, tem que ser pública.
Consegue explicar porque nenhum outro país além de Portugal e Espanha, tem cidades-cancro? Cidades que crescem continuamente com os centros abandonados?
Não foi a II guerra, Espanha também teve cidades limpas do mapa.
A selva do licenciamento existia antes do congelamento de rendas. Um é consequencia do outro, e eu argumento que foram os milhões que "justificaram" o congelamento.
a lei de despejo é praticamente igual em todo o lado, mais mês para aqui, menos papelada para ali. O que torna o processo um calvário é a reconhecida lesma-tribunal. Essa nada tem a ver com lei de arrendamento. Ou argumenta que na Suécia o despejam sem ordem do tribunal?
extraordinário complicar algo tão simples: o arrendamento "foi-se" abaixo porque construindo desenfreadamente os € acabavam por ir para os cofres bancarios e afins, já o contrario , se fosse o arrendamento predominante, os tais €s andavam espalhados por ai, na economia real.
Consegue explicar porque nenhum outro país além de Portugal e Espanha, tem cidades-cancro? Cidades que crescem continuamente com os centros abandonados?
Afirmação sem grande sustentação, mas dou de barato...
Não, não é. Em França, exemplo que deu, essa possibilidade é relativamente recente,
Primeiro: o Estado não somos nós. Depois: é tão absurdo imprimir mais dinheiro (e logo desvalorizar o existente) como achar que o Estado é ou deve ser proprietário do que é nosso
é tão absurdo imprimir mais dinheiro (e logo desvalorizar o existente)
Ora, o tribunal e a lei são indissociáveis, na medida em que este aplica aquela
Colocado por: adias...é tão absurda, como a ideia que só o estado pode imprimir dinheiro. o conceito é exactamente igual. Se reparar, o estado (nós) costuma ficar muito chateado se imprimir dinheiro. são ambos actos sem produção mas que geram valor (astronómico): alterar um papel. A mais valia desse acto, por ser um acto simbólico que gera valor, tem que ser pública
(...)Todos nos recordamos que as notas de escudo tinham uma assinatura do governador do banco de Portugal, certo?
Era essa a assinatura que lhe garantia o valor (ok, com a evolução tecnológica passou a ser a marca de água, o fio, os relevos....). O direito de gerar esse valor sempre esteve no Estado, nunca foi de forma diferente. E o Estado persegue violentamente o crime de imprimir dinheiro. Porque o acto de assinar um papel nunca pode CRIAR valor a ninguém.
Um tribunal pode demorar 3 semanas a ordenar um despejo (como na Holanda) ou 3 anos como em Portugal, e lei ser exactamente a mesma.A lei NÃO É a mesma.
A lei é bastante razoável: 3 meses sem pagar e despejo.
Colocado por: marco1extraordinário complicar algo tão simples: o arrendamento "foi-se" abaixo porque construindo desenfreadamente os € acabavam por ir para os cofres bancarios e afins, já o contrario , se fosse o arrendamento predominante, os tais €s andavam espalhados por ai, na economia real..
Ora nem mais. O mercado de arrendamento foi sendo mandado para o lado: pela lei e pelo estigma social. Porque a lei foi manipulada para tornar menos atrativo ao senhorio e porque foi sendo bombardeada a ideia que "uma casa é sempre um valor seguro" e "só arrendam os pobres"
Compreenda uma coisa: em Portugal sempre houve esta teoria de ser preciso o Estado ajudar os teoricamente mais fracos
Colocado por: adiasO sistema fracional dá aos bancos um poder de "gerar" dinheiro. Mas continua a não ser impressão..E o que é mais importante? O que é que se vê mais, por aí, a circular? O dinheiro impresso, ou o virtual (cartões, cheques, transferências)?
Se o sistema que eles assumem (que nunca todos vão levantar o dinheiro) desmoronar quem vai à falência são eles..Se os bancos forem à falência, o que é que acontece a TODOS os cidadãos e a TODAS as empresas que têm (ou... pensavam ter) o seu dinheirinho lá depositado?
Abaixo a exploração dos fortes pelos mais fracos! Queremos uma nova lei do condicionamento industrial! Vamos libertar os banqueiros, grandes industriais e políticos da opressão a que são sujeitos pelo povo! Longa vida ao "Timoneiro dos poderosos oprimidos", "Farol do liberalismo", "Guia supremoda classe operáriadas classes altas, fidalgos, fidalgotes e restantes oprimidos". Vamos libertar da opressão o eixo Lisboa - Cascais! E se não estiverem de acordo, então mudemos de povo que este não serve.
Colocado por: luisvvEstranho... Os bancos ganham mais (de longe) com o credito ao consumo, mas por qualquer razão prefeririam o credito habitação...
Perdoai-lhes, meu deus...
Pois, até parece é que mentira q os maiores senhorios deste país( e implacavéis: três prestaçãos da " renda-crédito" em atraso e pimba, hipoteca em marcha...), e a quem interessa e sempre interessou, por razões concorrenciais óbvias, que o mercado de arrendamento "normal", funcione mal, é...a Banca!
E como a banca controla - como accionistas e como anunciantes- a comunicação social, nunca permitem que este tipo de análises críticas sejam difundidas em massa...
Colocado por: luisvv
Vejamos: a banca teve interesse em que as rendas fossem congeladas porque ... ?
(dica: sabia que o crédito-habitação tem as taxas de juro mais baixas de todos os tipos de crédito, e as durações mais longas ? e que os bancos financiam-se a prazos muito mais curtos, estando portanto sujeitos a prejuízos em caso de agravamento das suas condições de financiamento? )
Claro. Os bancos são uns malandros que instilaram na mente dos portugueses a ideia de que é preferível comprar casa. E foram também eles que congelaram as rendas e as mantiveram congeladas por décadas a perder de vista...
O interesse da banca no mau funcionamento da lei do arrendamento não é tanto pelo congelamento das rendas, mas pela ineficácia dos despejos, o que provoca hoje em dia que o mercado de a. não funcione, provocando rendas altas, o que vai promover da parte do potencial comprador/arrendatário a opção pela compra (com recurso ao crédito do "senhorio" banca, claro).
Se o crédito à habitação tem das taxas mais baixas (não obstante os spreads gulosos e imorais hoje em vigor)
não obsta a que isso, feitas as contas na globalidade, não seja uma das operações bancarias mais lucrativas se se considerar os seguros das companhias de seguro do grupo bancario associados ao crédito, os cartões de crédito impingidos para baixar o spread, comissões, etc., etc.
e já não falando na execução de hipotecas de casas por vezes já meio ou quase totalmente pagas.
Colocado por: luisvv
Ai sim ? E eu convicto que a banca,na qualidade de promotora de inúmeros fundos de investimento imobiliário (que basicamente compram imóveis para arrendar..)teria interesse em que os processos de despejo (e pelo caminho, todos os outros que lhe permitam fazer valer os contratos que celebra com clientes) fossem céleres.
E convicto, da mesma forma, que quem defende despejos mais rápidos e eficientes é conotado com "a direita" e "o capital", por oposição à "esquerda", que critica cada nova lei do arrendamento como sendo "uma lei dos despejos" ou "uma catástrofe social".
Spreads gulosos? Lá vamos nós... (não tenho tempo para desenvolver muito, mas não resisto): supondo que o banco quer ter lucro (não muito, apenas um poucochinho..), taxas de juro para empréstimos a 30 anos com Euribor + 3%, por exemplo, pressupõem que o banco se consiga financiar, durante o período de vida do empréstimo, à taxa Euribor (ou perto disso) o que não acontece com a generalidade dos bancos.
Ai obsta, obsta...
Se o crédito já está parcialmente pago, e o banco executa a hipoteca:
a) o imóvel é vendido por valor superior à dívida - o banco recebe o valor ainda em dívida e o excedente é entregue à ordem do tribunal.
b) o imóvel é vendido por valor inferior à dívida - o banco recebe o produto da venda e continua com parte da divida para recuperar.
c) o imóvel não é vendido - o banco pode adquirir pelo preço-base.
d) o imóvel não é vendido - o banco não adquire, e fica a arder com o resto da dívida.
Nenhuma das 4 opções me parece um grande negócio...
È falacioso e arenoso (areia lançada para olhos,lol)falar-se em fundos de investimento imobiliário da banca com problemas de despejos, primeiro porque são uma percentagem residual no universo dos senhorios
segundo porque quem arrenda nestes casos sabe perfeitamente que se incumprir vai ter de imediato à perna uma equipa de bons advogados do fundo imob. senhorio, que aceleram o despejo bem como irão inexoravelmente cobrar, com os devidos juros, todas as dívidas.
Portanto nestes casos a actual lei serve perfeitamente os interesses destes fundos; o problema está na maioria dos senhorios (onde me incluo), para quem neste momento um despejo de um inquilino faltoso demora em média 18 meses a resolver.
Quanto ao crédito habitação feitas as contas todas creio ser de facto um dos melhores produtos na optica da banca, e mesmo quando em muitos casos a casa não é vendida pelo valor em dívida (ou até por nenhum valor, ficando por vender) não obsta a que o banco já tenha por recebido o valor da casa ou de casa e meia (por ex.um crédito de 25 anos em incumprimento,com 18 ou 19 anos já pagos).
Quanto ao direita/esquerda não formatemos a(s) questão(oes), sendo senhorio não me considero nem de direita nem de esquerda (numas coisas sou de "direita" e noutras sou de "esquerda"), nem considero que só há inquilinos maus e faltosos, também há obviamente maus senhorios, bem como há inquilinos ricos e senhorios (e alguns desses inquilinos!) na miséria.