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  1.  # 41

    Boas,

    Colocado por: luisvvmas esta sua ideia é de facto reveladora de uma visão do mundo estranha


    Hoje estou em dia sério, por isso não me apetece dizer baboseira, logo a única forma de não o fazer é ... estar calado.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  2.  # 42

    Colocado por: luisvvOs custos cortados com este tipo de acção são e serão pouco significativos. Para cortar a sério é preciso tempo - escolher funções e sectores em que o Estado não deve estar, extinguir organismos, reduzir pessoal e vender património (embora para isso seja necessário ter quem compre). Claro que isso não acontecerá tão cedo, mais não seja porque pressupõe mais uns atropelos à Santa Constituição.

    É preciso ter calma Luís...ainda conseguiremos lá chegar!
    http://www.facebook.com/photo.php?fbid=349072415116876&set=o.162316773804093&type=1&theater
  3.  # 43

    Viva,

    Conheciam esta????

    > Sempre é verdade que há Portugueses de 1ª e de 2ª e que aos segundos
    > apenas resta pagar a crise !!!
    >
    > Por mero acaso este jovem é ... filho de ... Fernando Negrão ... mas é
    > por mero acaso!!!...
    >
    >
    >
    > É esta a democracia que temos no atual governo... NA REALIDADE SÓ
    > MUDARAM AS MOSCAS...

    Nomeação
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Jorge Rocha
  4.  # 44

    Colocado por: nasei_27Viva,

    Conheciam esta????

    > Sempre é verdade que há Portugueses de 1ª e de 2ª e que aos segundos
    > apenas resta pagar a crise !!!
    >
    > Por mero acaso este jovem é ... filho de ... Fernando Negrão ... mas é
    > por mero acaso!!!...
    >
    >
    >
    > É esta a democracia que temos no atual governo... NA REALIDADE SÓ
    > MUDARAM AS MOSCAS...

    Nomeação

    Isto está como no tempo do salazar ou do caetano...
    O que isto precisa mesmo é...
    http://www.youtube.com/watch?v=RhDXm9fu1P0&feature=related
  5.  # 45

    Hoje estou em dia sério, por isso não me apetece dizer baboseira, logo a única forma de não o fazer é ... estar calado.


    A sua visão é muito estranha, mas está bem patente na generalidade das suas intervenções: todos os que divergem são incompetentes ou mal-intencionados.
  6.  # 46

    Boas,

    Colocado por: luisvvtodos os que divergem são incompetentes ou mal-intencionados.


    Mentira.
    Sei que sou acusado por aqui muitas vezes disso, mas acredita que é mesmo por falta de jeito a escrever.

    Colocado por: luisvvA sua visão é muito estranha, mas está bem patente na generalidade das suas intervenções


    A minha visão é um pouco estranha porquê?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  7.  # 47

    Boas,

    Qual miserável qual quê?
    Somo dos melhores:

    Alunos não são castigados por alegadamente terem roubado professora
    Numa aula de revisões para o teste de Biologia, a docente estava a projectar uma ficha de trabalho que tinha guardada numa pen. Ao abrir as diferentes pastas que tinha nesse dispositivo de armazenamento, os estudantes puderam ver o seu conteúdo e aperceberam-se de que o teste estava entre os documentos guardados.

    Entrentanto, a professora foi chamada ao átrio porque uma mãe estava ao telefone e pedia para falar-lhe com urgência. A docente seguiu a funcionária mas, quando chegou, a chamada tinha caído. A funcionária ligou para a portaria onde confirmaram que a chamada tinha sido desligada e informaram que a voz parecia a de uma rapariga e não de uma mãe.

    A professora teve conhecimento que os alunos tinham copiado o teste da sua pen através de uma das alunas da turma que não compactuou com a decisão dos colegas. Por isso, a docente fez uma participação aos directores das duas turmas.

    ...

    http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/alunos-nao-sao-castigados-por-alegadamente-terem-roubado-professora-1543403


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  8.  # 48

    Boas,

    Às vezes nem de propósito:

    Colocado por: luisvvtodos os que divergem são incompetentes ou mal-intencionados


    Dário, o minoritário
    Dário anda nisto há muitos anos. Tantos que ainda se lembra do tempo em que ganhava muito dinheiro em Bolsa. Mas agora Dário anda confuso. Vê bancos comprados sem OPA, cimenteiras vendidas à porta fechada, dividendos que já não são divididos, coisas perpétuas que morrem. Dário, o minoritário, relê os livros e não encontra resposta: onde errou Dário?

    Dário, temerário, foi um dos 700 mil portugueses que começou a investir em Bolsa com a privatização da EDP, nos anos 90. Ganhou 30% no primeiro dia. "Espectáculo!", pensou Dário, "nasci para isto". E assim, durante anos, Dário não era bem Dário, era milionário. As acções subiam sobre uma bolha que ele não percebia, mas como era beneficiário, não fazia perguntas, só fazia contas. A bolha estoiraria e Dário, o perdulário, decidiu não ser mais corsário. Doravante aprenderia as regras, a prudência e o dicionário. E foi estudar. Ler. Aprender. E cumpriu.

    Dário, o apartidário, diversificou a carteira, tirou os ovos do mesmo cesto, sabendo que o risco assim desce, mesmo que desça também a rendibilidade esperada. Dário mediu os "price-earnings", ponderou as dívidas sobre os EBITDA, calculou os betas, leu os relatórios e avaliou os "dividend yields". E assim Dário, o visionário, investiu em banca, em acções do BPI e em obrigações perpétuas do BCP e do BES; comprou Brisa por causa do dividendo estável; a Cimpor pelo ângulo especulativo; a REN porque era segura, a EDP pela internacionalização, a Galp pelo futuro. Depois, relaxou: não há erro no receituário!

    Agora, Dário fica incrédulo quando lê este diário. A La Caixa passou a deter 48% do BPI, saltando a barreira dos 33%, e não há OPA?! Mas como, se é uma óbvia posição de controlo, ainda por cima com o alinhamento do Allianz? Como, se nunca a CMVM tinha antes dito que as limitações estatutárias são razão para dispensa de OPA? Dário consegue, enfim, perceber que numa Jerónimo Martins um accionista com 40% não poderia mandar, pois a família Soares dos Santos continuaria a controlar com 56%. Mas... no BPI?

    Calma, Dário, sim, é extraordinário, mas é coisa de bom empresário. Sim, retorque Dário, mas e a Brisa? Nessa há OPA, mas é como se não houvesse: o preço é abaixo do cão que está a pagá-la com o seu pêlo: o pêlo do cão e o pêlo do Dário. Porque o dividendo foi suspenso, o ordinário, já não sai da empresa. Como?! Pois, Dário, o mundo mudou, há que ser evolucionário. E na Cimpor, questiona Dário, suspenderam a Assembleia Geral para não pagar o dividendo? Mas então... a OPA é baratinha, já está acertada com o Governo, o Governo manda na Caixa, a Caixa manda no BCP, ambos mandam em Manuel Fino, se é assim, então e o minoritário?!

    Dário acredita nas pessoas, se lhe dizem que o negócio da Cimpor não estava fechado antes de ser lançada a OPA, ele acredita, acredita no Governo, na Caixa e na Camargo, são pessoas de bem. Mas caramba, pensa Dário, a linha do tempo perdeu a continuidade: no dia 30 de Março, às 16:36, o Negócios noticiou o lançamento da OPA; às 17:14 o Negócios diz que o Governo já deu o acordo de venda da posição da Caixa; só às 21:00 é que a OPA é comunicada oficialmente; e 26 minutos depois a Caixa comunica que vai vender. Dário interroga-se: como é que é que a Caixa responde em 26 minutos que venderia a Cimpor, depois diz que não tinha decidido antes das 21 horas, mas também garantiu que não toma decisões dessas em 26 minutos? Dário esfrega os olhos para ver se acorda. Mas outra coisa não lhe sai da cabeça: como é que o Negócios noticia às 17:14 uma decisão que a Caixa diz só ter tomado depois das 21:00?! Como nem passa pela cabeça de Dário duvidar de quem jura que não houve concertação, só há uma solução: há um bruxo no Negócios!

    Dário está perdido, sente-se num infantário. Umas empresas mudam de controlo sem OPA: a REN e a EDP agora chinesas, o BPI espanhol, ou melhor, catalão, e até na Galp quem mandava agora manda mais, pois havia uma concertação legalmente contratada. Coisas de advogado judiciário. Outras empresas lançam OPA, à briosa Brisa e à simpática Cimpor, mas Dário não ganha nada e ainda perde dividendos. E as obrigações perpétuas do BES e do BCP, que é feito, Dário? Dário pensava que "perpétuas" queria dizer "para sempre" mas elas já não existem; e que "obrigações" queria dizer "segurança", mas trocaram-nas por acções que valem menos de dois terços.

    Dário, Dário, não desistas. Serás agora missionário. As empresas têm de ser salvas, elas e o empresário, e tu, no fundo, és um especulador da bolsa, tens o que mereces. Mesmo que te sintas um perfeito... como é que se diz? Qual é aquela palavra com seis letras que rima com minoritário?
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=552851&pn=1

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  9.  # 49

    Boas,

    Se alterares para "Dário, o democrata" e mudares algumas expressões ...

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  10.  # 50

    Moral da história?
  11.  # 51

    Boas,

    Colocado por: J.FernandesMoral da história?


    Sou um otário?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  12.  # 52

    Os donos de Portugal ou Como, à sombra do estado, se formaram os grupos económicos onde pululam os defensores da "economia de mercado". Tão liberais que eles são ...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Jorge Rocha
  13.  # 53

    Colocado por: marco1
    luisvv
    no seu entender o que deve ser o estado?
    quais seriam os seus pelouros?


    Já me contentava com um "Estado" que me fornecesse serviços numa base de adesão voluntária.
  14.  # 54

    E o que estava pronto a "dar" ao estado?
  15.  # 55

    Boas,

    Colocado por: luisvvJá me contentava com um "Estado" que me fornecesse serviços numa base de adesão voluntária.


    Essa dos serviços de adesão voluntária ...

    Acho que já te perguntei uma vez:
    Imagina que vais na rua e eu te dou uma bastonada no caco e te roubo a carteira.
    Agora das duas uma:
    1 - ou me dizes que é a lei do mais forte e tu como és mais fraco só tens de aguentar.
    2 - quem e que regras é que podes usar para me condena?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  16.  # 56

    E o que estava pronto a "dar" ao estado?


    Nada mais nada menos que a contrapartida estabelecida contratualmente.
  17.  # 57

    Colocado por: luisvvJá me contentava com um "Estado" que me fornecesse serviços numa base de adesão voluntária.


    Colocado por: luisvvNada mais nada menos que a contrapartida estabelecida contratualmente.


    Nesse caso eu discordo que de toda a propriedade privada, já que eu não assinei nenhum contrato onde reconheço o direito a uns terem metade de Portugal e eu "não ter nada". Aliás, Portugal é meu, todo meu. É a minha terra, e ninguém pode dizer o contrário.

    Na minha opinião é um dos buracosuma das contradições da teoria liberal mais extremista, tipicamente defendida por quem tem mais do que a média. O estado é muito mau e partilhar recursos é uma afronta. Eu tenho propriedade por mérito e os outros não têm por serem mandriões. Mas depois os "tais liberais" precisam do estado para defender o direito que têm à sua propriedade e querem que os que não têm nada reconheçam, à força se for preciso, o seu seu direito adquirido a ter tudo.

    Diria que convém de alguma maneira haver um equilíbrio.
  18.  # 58

    Essa dos serviços de adesão voluntária ...


    Uma chatice, não é?


    Acho que já te perguntei uma vez:
    Imagina que vais na rua e eu te dou uma bastonada no caco e te roubo a carteira.
    Agora das duas uma:
    1 - ou me dizes que é a lei do mais forte e tu como és mais fraco só tens de aguentar.
    2 - quem e que regras é que podes usar para me condena?


    Boa pergunta. Há diversas abordagens possíveis, mas temos por exemplo a de Nozick, em Anarquia, Estado e Utopia.
  19.  # 59

    Boas,

    Colocado por: luisvvBoa pergunta. Há diversas abordagens possíveis, mas temos por exemplo a de Nozick, em Anarquia, Estado e Utopia.


    Que é ...

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    • LuB
    • 26 abril 2012 editado

     # 60

    Isto é, o dinheiro dos nossos impostos é - sobretudo - gasto em coisas que NÓS consumimos e nem nos lembramos.
    Desde a tropa+polícia, etc., às redes de esgotos, passando pelos saldos negativos dos serviços públicos e empresas públicas.
    Claro que houve muito dinheiro mal gasto (em excessiva rede viária, em desnecessários submarinos, em bancos fraudulentamente falidos, etc.), mas a maior parte é mesmo gasta em serviços que TODOS NÓS utilizamos


    A maior parte foi gasto em serviços? Talvez...
    Mas quase sempre com esbanjamento, mesmo naqueles serviços que o estado deve garantir...
    Saúde, educação, segurança social, justiça... Toda a administração pública foi mal gerida, durante décadas, porque o dinheiro esbanjado não "doía" a ninguém!

    Isto para não falar no que foi mesmo roubado!

    - Desnecessários submarinos + luvas para corruptos
    - Excessiva rede viária + negociatas obscuras (parcerias publico-privadas) que prejudicam o estado.
    - Camaras municipais aprovando projectos e empreitadas, com luvas e esquemas...
    - Grande parte dos subsídios da CEE, que deveriam ter servido para desenvolver a economia, acabaram na mão de chicos espertos...
    - etc, etc...

    Certamente fizemos coisas boas, sem que á mistura viessem derrapagens, desperdícios, vigarices...
    (Na verdade recordo-me de poucas coisas onde a processo tenha sido limpo...)
 
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