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  1.  # 81

    Você sabe do que fala? Você sabe quantos anos, por exemplo, um medico se torna neurocirurgião? E compara a responsabilidade de um médico com um professor? E as ferias que os professores têm. Além disso tudo não desejo mal aos professores mas sim que não tivessem tanto desemprego e mobilidade. Porque desejo o bem a todos.
    Concordam com este comentário: system32
  2.  # 82

    Colocado por: tortuliaVocê sabe do que fala? Você sabe quantos anos, por exemplo, um medico se torna neurocirurgião? E compara a responsabilidade de um médico com um professor? E as ferias que os professores têm. Além disso tudo não desejo mal aos professores mas sim que não tivessem tanto desemprego e mobilidade. Porque desejo o bem a todos.


    Claro que sei do que falo...
    Eu tb não desejo mal aos médicos mas já paravam de se armar em coitadinhos porque não são coitadinhos...
    Todas as areas da sociedade tem responsabilidades, educação, justiça, saúde...
  3.  # 83

    Pois nao sao coitadinhos e espero que assim continuem. Todos têm responsabilidades, uns mais que outros...
    Concordam com este comentário: system32
  4.  # 84

    Ui onde se foi meter, vê-se mesmo que nada sabe: Sabe quanto ganha um professor em topo de carreira?? Ganha bem mais que um medico em topo de carreira!! E as responsabilidades...não entre por ai!!O problema é que agora à professores a mais...dai os distúrbios...
    Um medico para exercer não chegam os 5/6 anos, para ter uma carreira tem de ter uma especialidade (Medicina geral também é uma especialidade)!
    Cursos mais difíceis??? Mais uma vez teve azar: é que aqui deste lado tem um Físico (Física Tecnológica da FCUL!! Não andou a ver os meus posts por este forum! ;)
    Como quer chumbos na faculdade de medicina , onde a media é altíssima??? Não pode comparar com outros cursos com medias de entrada 9,5!! Claro que os marrões não vão chumbar!!






    Colocado por: matinha79

    Eu nunca disse que queria que todos fossem como eu, por isso não deturpe o que disse...
    Os médicos não estão na média?? Então o que dirao os professores???????????????????? um médico em inicio de carreira ganha mais de 1000e e um professor quanto ganha???????
    O curso de medicina em si sao cerca de 5/6 anos que e a duração dos restantes cursos com mestrado integrado depois tem é os internatos..
    Cursos mais dificéis que medicina assim de repente temos Fisica e certas engenharias, etc..
    A dificuldade de medicina está em entrar para o curso devido á média e o curso de medicina nem é dos que demoram mais anos a ser concluidos (refiro-me a chumbos)
    Voluntariado em Africa não é so os médicos que fazem..
  5.  # 85

    Ai e tal são uma classe privilegiada!

    Mentiras e mitos sobre esta privilegiada classe
    1 – Os médicos são uns privilegiados – crítica frequente para designar o desplante de terem
    chegado onde chegaram. Os médicos têm de facto o privilégio de terem singrado na
    licenciatura mais longa e mais exigente (6 anos), de acesso mais difícil e mais selectivo
    (médias acima de 18), de se terem entregue, num mínimo de 54 horas por semana, ao seu
    internato médico de especialidade (que dura entre 4 a 6 anos), ao mesmo tempo em que
    tentam ter vida familiar e social, de terem prestado provas públicas e transparentes ao
    longo do seu trajecto sócio-profissional e, mais importante, de terem o privilégio de lidar
    com a Saúde e para ela contribuir.
    A verdade é que, se tudo correr bem, um médico será Especialista depois dos 30 anos de
    idade.
    2 – Os médicos ganham rios de dinheiro – argumento estafado desde o tempo da Senhora
    Ministra da Saúde Leonor Beleza, sempre seguido pelos seus sucessores quando apertados e
    sem poder de argumentação, mas infelizmente pouco válido. Um médico funcionário
    público que trabalhe num grande Hospital e que esteja no topo da carreira médica como
    Assistente Graduado Sénior, um Cirurgião Cardio-Toráxico com 15 anos de Especialista por
    exemplo, ganha o horror de 3.089,93 €, ilíquidos por mês, vencimento máximo a que pode
    aspirar. Claro que há quem ganhe mais! À custa de trabalho em Serviço de Urgência, às 24
    horas de cada vezada, fazendo perigar a sua vida, a sua estabilidade familiar e social e, mais
    grave, o atendimento correcto que os doentes merecem; ou também à custa de muito
    trabalho em Medicina Liberal ou, ainda mais comum, à custa de múltiplo emprego.
    A verdade é que a maioria dos médicos nos Hospitais aufere menos de 2.000 € líquidos.
    3 – Os médicos são os que ganham mais na Função Pública
    – erro crasso, repetido pelos
    Ministros e seus ajudantes, para colocar o povo a seu lado contra “aqueles malandros”. Um
    médico pode aspirar a ganhar, no final da sua vida activa e depois de múltiplos exames e
    provas públicas, o que um Senhor Juiz ou um Senhor Magistrado ganham ao fim de 7 anos
    de exercício numa Tribunal ou Comarca de 1ª Instância. Um médico nunca chegará ao
    vencimento de um Professor Universitário. De entre os licenciados no Estado, o médico é o
    funcionário com maior e mais exigente diferenciação académica e, em escala comparativa,
    com menor vencimento.
    A verdade é que os médicos estão situados na TRU (Tabela Remuneratória Única com 115
    posições) da Função Pública entre os patamares 28 e 52, isto é, no terço inferior da Tabela,
    quando são os que têm mais formação e mais exigência.
    4 – Os médicos querem Carreira para chegarem todos ao topo – desde os tempos da
    Monarquia e do Fontismo que só 10% dos médicos chegam ao topo da Carreira. Os médicos
    aceitam e defendem que só alguns devem chegar ao topo da Carreira: os mais bem
    preparados e os com melhor curriculum técnico.
    A verdade é que os concursos para o Grau de Consultor estão congelados desde 2005 e
    que muitos serviços de Saúde estão já a ser dirigidos por Assistentes sem graduação.
    5 – Para que é que os médicos precisam de uma Carreira?
    – Médico é médico, para que é
    preciso graus e categorias? A graduação do médico é o sistema português de validação de
    competências interpares. É desta validação que depende a formação dos médicos mais
    novos nos internatos da Especialidade. É nesta validação que assenta a classificação dos
    serviços como capacitados para formação, e dos médicos como idóneos para a fazerem.
    Inviabilizar a diferenciação técnica dos serviços de Saúde é impossibilitar a formação de
    médicos Especialistas.
    A verdade é que Portugal não se pode dar ao luxo de perder a formação dos seus
    Especialistas pois será sempre incapaz de competir no mercado internacional pela sua
    contratação.
    6 – Os médicos defendem-se e encobrem-se uns aos outros - acusação constante de serem
    corporativos. Quanto mais os médicos exigem para si em termos técnicos, mais defendidos
    estão os doentes. A responsabilidade médica é intransmissível e os seguros existentes, pagos
    pelo próprio médico e não pelo empregador, nunca ilibam má prática (crime).
    A verdade é que os médicos são a classe profissional mais escrutinada em Portugal em
    termos disciplinares, cíveis e penais.
    7 – Os médicos têm a mania de se identificarem com o SNS
    – E bem! Sem médicos não há
    Serviço de Saúde. Sem os médicos portugueses não haveria SNS. Embora os Ministros
    respondam sempre mais ao apelo populista e ao voto, tendendo a hostilizar os médicos,
    como forma de esconderem a suas fraquezas, o certo é que sabem que, sem os médicos ou
    contra os médicos, é impossível ter SNS.
    A verdade é que o SNS é o único serviço público comparável internacionalmente e o único
    em que os resultados nos colocam em patamar de excelência.
    8 - O Ministro da Saúde faz juras de querer fazer contratos com médicos – da jura à praxis
    vai uma distância... O facto é que com este Ministro os custos com prestação de serviços
    médicos aumentaram. O facto é que as Entidades Públicas Empresariais preferem contratar
    via prestação de serviços pois poupam nos vencimentos e na taxa social única. O facto é que
    o Estado português consegue dar condições nos contratos que faz com os médicos
    estrangeiros o que não dá aos médicos portugueses. O facto é que os médicos mais novos,
    que acabam a Especialidade, ficam a receber como internos e a ter responsabilidade como
    Especialistas nas Unidades de Saúde do Estado, durante um período de tempo obsceno.
    A verdade é que o Ministro não cumpre o que está legislado e contratado. Os ACT não são
    cumpridos, a Carreira Médica é amputada nos concursos e o recrutamento de médicos
    para o SNS não segue as normas em vigor.
    Concordam com este comentário: system32, AnaSC
  6.  # 86

    E para quem ainda não quis perceber a razão da greve, aqui fica:

    (não pediram mais dinheiro, nem greve é por causa das horas extraordinárias, que já agora só fazem porque são obrigados! Informem-se antes de escrever disparates)

    A greve dos médicos tem, entre várias razões, uma principal. Que lhes interessa a eles e a nós, como cidadãos que usam o Serviço Nacional de Saúde. A decisão do Estado contratar serviços médicos a empresas privadas para substituir o que os médicos da carreira pública fazem. Com um único critério definido: o preço mais baixo por hora, criando no SNS médicos de primeira e de segunda. Ou seja, sem qualquer definição de critérios de qualidade, de experiência na carreira hospitalar, de medicina geral e familiar ou de saúde pública, sem ter em conta a indispensável diferenciação de experiências. Isto através de um procedimento administrativo que passa ao lado da lei. Lei que apenas permite este tipo de prestações de serviços em casos excepcionais e não de forma generalizada.

    Paulo Macedo quer, a prazo, acabar com a carreira médica no SNS, entregando o futuro da política de saúde do Estado às empresas privadas do sector. Ignorando que a estabilidade de equipas médicas, diferenciadas nas suas valências e experiências, é uma condição fundamental para garantir a qualidade na prestação de serviços de saúde. Desculpem se vos aborreço com factos. Mas é isto que está em causa. Não é a demagogia fácil que tenta virar trabalhadores contra trabalhadores. Essa, serve sempre o mesmo prato argumentativo: os quadros do Estado são privilegiados perante os restantes funcionários públicos, os funcionários públicos são privilegiados perante os trabalhadores do privado, os trabalhadores com contrato são privilegiados perante os precários, os precários são privilegiados perante os desempregados, os desempregados que recebem subsídio são privilegiados perante os que não recebem e por aí adiante, com o cuidado de deixar sempre de fora os verdadeiros privilegiados deste País.

    Os médicos recebem mais do que a generalidade dos portugueses? Claro que sim. E devem receber. Só o tempo de estudo que lhes é exigido deveria chegar para o justificar. Mas o facto de terem as nossas vidas nas suas mãos, de serem os profissionais do Estado mais intensamente avaliados ao longo das suas carreiras e, quando cumprem as suas funções com zelo, terem um quotidiano que poucos quereriam para si, também deve pesar um pouco. Há casos de abusos e de promiscuidades entre o trabalho no SNS e a medicina privada? Há. E ele resolve-se pela generalização faseada do regime de exclusividade e por um melhor aproveitamento dos recursos existentes. Sendo certa uma coisa: a perda salarial dos médicos do sector público resultará ou na impossibilidade de garantir o regime de exclusividade ou, como está a acontecer, numa fuga dos melhores profissionais para o sector privado. No fim, teremos bons cuidados médicos para quem tenha dinheiro ou seguro de saúde e um péssimo SNS para os restantes.

    Esta medida administrativa de Paulo Macedo tem como objectivo passar a contratar através de um leilão de médicos a preços baixos, que acabará em casos como o dos enfermeiros pagos a 4 euros à hora e numa transferência massiva de dinheiros públicos para empresas privadas do sector. Não espanta que Macedo se sinta atraído por esta lógica: era para o privado que ele trabalhava, como gestor de topo. E transformar os médicos em mera mercadoria e o SNS em mero comprador de mão-de-obra indiferenciada é aproveitar uma excelente oportunidade de negócio. Os melhores médicos acabarão por sair do SNS e irão para hospitais caros, os restantes serão tarefeiros de fornecedores, a trabalhar barato no público, sem carreira, sem formação e sem avaliação.

    Claro que os médicos estão preocupados com a sua própria situação. E têm boas razões para usar do direito à greve, perante um ministro que só se lembrou de apelar à negociação a poucos dias da paralisação e depois de meio ano de uma arrogância inaudita. Mas os nossos interesses também estão em causa. Sermos tratados por meros tarefeiros que respondem às empresas que os fornecem a saldo, sem qualquer preocupação técnica ou científica, terá efeitos calamitosos na qualidade dos serviços de saúde que nos serão prestados.

    Há problemas a resolver nos custos do nosso SNS que, para quem não saiba, é um dos melhores do Mundo. Paulo Macedo poderia começar pelas ruinosas PPP na área da saúde, que, usando da mesma lógica que preside a esta medida, esvaziam os cofres do Estado sem qualquer benefício para o País. Mas é normal que, vindo de onde vem, essa não seja a sua primeira preocupação. Preferiu começar por aqui. Porque o governo só conhece duas formas de garantir a "consolidação orçamental": cortar nos salários e aumentar os impostos. Tudo o resto poderia incomodar aqueles que realmente ganham e, como se vê, continuarão a ganhar com as irracionalidades do nossos sistema. E não são a generalidade dos médicos



    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/a-greve-contra-o-leilao-de-medicos-a-saldo=f739025#ixzz20VzHFZTj
  7.  # 87

    E a vontade de negociar do Sr, Ministro é esta:
  8.  # 88

    O porquê da greve

    Porque somos uns priveligiados, como se ouve em quase todas as bocas por este país fora.
    Quando o SNS deixar de existir, a coisa funcionar com seguros de saúde como nos EUA em que dizem "não tem seguro, então não o podemos tratar", cheira que vamos ser o Diabo priveligiado.
    Para quem não percebe o porquê da greve, do constante encharcamento das redes sociais, houve alguém que muito bem tentou explicar o que se passa:

    Escrito por Daniela Correia, Interna de ORL no CHVNG:

    "Amanhã é dia de greve e após leitura atenta dos mais conhecidos e lidos jornais (p ex expresso), consigo deparar com artigos de opinião escritos por pessoas mal informadas e que são responsáveis pela má informação dos leitores e que me faz questionar o que já li de outras realizades que não domino (juízes, professores, polícias, pilotos, trabalhadores da CP...)
    Como tal sinto-me na obrigação de esclarecer alguns pequenos factos, pelo menos, aos meus amigos e também utentes do SNS.
    Os médicos não vão fazer greve porque querem ganhar mais dinheiro, os médicos não ganham 80 euros/h extra e o motivo da greve não é passarem a ganhar 25 ou 30€/h, os médicos não são uma classe a abater...
    Eu sou médica do SNS há 8 anos, continuo em formação desde então, muito rigorosa, exigente como ninguém imagina, com inúmeras noites sem dormir, com muitas horas em casa de estudo de trabalho, de investigação, com filhos, com aniversários, Natais e muitos momentos importantes perdidos. Brevemente vou ser submetida a um dos exames mais rigoros da nossa carreira, a especialização. Com tudo isto não me queixo. Não me queixo quando tenho um salário em que ganho 11€ ilíquidos/hora, não me queixo quando tenho de realizar obrigatoriamente noites extra de urgência num hospital que não é o meu, a usar material que não é habitualmente usado por mim, a ter de prestar apoio em inetrnamentos que nem sei onde ficam, mas que rapidamente descubro de madrugada, quando tenho de ir trabalhar de seguida para o meu hospital sem dormir. Não me queixo quando o estado decidiu diminuir o rendimento da hora extra para metade (nunca cheguei a perceber quanto é que recebia antes, porque agora esta urgência nocturna, que sai literalmente do corpo, não tem qualquer tradução no ordenado líquido - pelas contas de outros colegas mais atentos andará à volta dos 7€/h).
    A verdadeira razão das queixas é tão má que até custa acreditar que seja verdade...
    O ponto final e o grande decisor para a greve foi o lançamento de um concurso público em que está explícito que os médicos a partir de então (TODOS) seriam contratados por um elemento intermediário na cadeia (que nada produz, tudo transforma...) - uma empresa de recrutamento. O ministério da saúde faz contratos anuais com essas empresas e as empresas colocam os médicos nos hospitais, em regime de prestação de serviços, cujo único critério de seleção seria o mais baixo preço/hora.
    Isto é o princípio do fim do SNS. O cenário é Dantesco: os médicos mais jovens deixam no imediato de ter "emprego e passam a ser eternos tarefeiros a recibos verdes". Os utentes do SNS deixam de ter qualquer tipo de garantia no seu seguimento e qualidade no seu atendimento. Hoje um doente é operado por um médico que pode já não ser o mesmo na consulta seguinte e por aí fora. Pior, em breves anos acabou o princípio da formação de especialistas de qualidade porque ninguém vai querer perder tempo com um interno e o mesmo deixa de ter estabilidade para ter um orientador. Um diretor de Serviço deixa de poder planear o seu bloco, a sua atividade no serviço porque nunca sabe qual vai ser o médico que se vai apresentar no serviço no dia seguinte. Pior, o médico que se apresentar no dia seguinte apenas foi o que se propos a ganhar o mais baixo preço/hora, nem sequer há informação quanto às suas capacidades ou à sua subespecialização...
    Isto é mesmo o fim... e custa a acreditar que seja verdade... e só isto é que consegue justificar que os médicos que amanhã vão fazer greve e que se vão manifestar sejam de TODOS os grupos etários e não apenas os mais novos e diretamente implicados neste novo pacote de negociar "gente".
    Para terminar, na carreira médica, o índice remuneratório do médico fica entre o índice 28 e 52, numa tabela denominada Tabela Remuneratória Única da função pública com 115 posições, logo o vencimento dos médicos está no terço inferior. Esta foi sempre a realidade dos médicos do SNS e não é, realmente, por dinheiro que estamos a reivindicar...
    Para terminar, peço um olhar atento e crítico a todas as notícias acerca dos "privilegiados" dos médicos. Todos nós vamos ser, mais cedo ou mais tarde doentes, e eu gostaria de poder contar com um serviço de qualidade e confiança!

    Sr. Ministro, precisava de saber se vai valer a pena esforçar-me arduamente para o meu exame que se avizinha, se valeu a pena o estágio no estrangeiro longe dos filhos...

    Uma coisa é certa, se este concurso avança, só por brio profissional é que alguém se sujeita, como eu e tantos outros internos a aguardar o próximo exame, ao esforço de mais uma vez prestar publicamente os nossos conhecimentos, sabendo de antemão que nunca serão valorizados... e até mesmo utilizados!!!

    Espero, honestamente, que haja um grande recuo e, quem sabe, se poupe uns milhões nas ditas empresas para que sejam realmente (bem) gastos em reais necessidades do SNS..
    Concordam com este comentário: system32, tortulia
  9.  # 89

    .
  10.  # 90

    Já agora, se acham que os médicos são tão privilegiados, ganham rios de dinheiro e não fazem nada...

    Porque é k vocês não são médicos? As faculdades de medicina estão aí! É só tirar grandes notas para entrar, fazer um curso extremamente exigente de 6 anos, mais um ano de ano comum, mais 5 a 6 de especialidade, para depois terem a responsabilidade de tratar da vida das pessoas com contratos temporários ao mais baixo custo! Isto se tiverem emprego!

    Porque ao contrário do que se quer fazer passar, JÁ há desemprego médico neste país!
    Concordam com este comentário: tortulia
  11.  # 91

    Colocado por: system32Ui onde se foi meter, vê-se mesmo que nada sabe: Sabe quanto ganha um professor em topo de carreira?? Ganha bem mais que um medico em topo de carreira!! E as responsabilidades...não entre por ai!!O problema é que agora à professores a mais...dai os distúrbios...
    Um medico para exercer não chegam os 5/6 anos, para ter uma carreira tem de ter uma especialidade (Medicina geral também é uma especialidade)!
    Cursos mais difíceis??? Mais uma vez teve azar: é que aqui deste lado tem um Físico (Física Tecnológica da FCUL!! Não andou a ver os meus posts por este forum! ;)
    Como quer chumbos na faculdade de medicina , onde a media é altíssima??? Não pode comparar com outros cursos com medias de entrada 9,5!! Claro que os marrões não vão chumbar!!


    È fisico mas não sabe ler....eu disse que o curso de medicina sao cerca de 6 anos e que depois tem os internatos..
    Uma pessoa com o curso de engenharia tb tem que ter o mestrado para ser reconhecido e poder exercer como engenheiro..
    Médico e professores em topo de carreira estão equiparados...
    Professores sempre houve mas antigamente nem todos tinham posses para tirar cursos superiores e agora todos querem ser doutores (independente do curso) dai o disturbio...
    Já que é fisico diga-me la quantos anos demorou a ter o curso ?
    Um familiar meu é também fisico ( engenharia fisica tecnologica no IST com mestrado integrado e dissertação em astrofisica e gravitação) e demorou 8 anos a concluir o curso e acabou o secundário com média de 18.5 e era bem marrão, e a mulher é médica de clínica geral e para concluir o curso nunca precisou de marrar tanto, isto dito pela boca deles agora tire as conclusões que quiser... eu tenho a minha conclusão... fique com a sua.
  12.  # 92

    .
    •  
      GF
    • 13 julho 2012 editado

     # 93

    Uma coisa é certa: Alguns médicos que estão a ser contratados para fazer "horas", com cursos tirados lá fora, têm muito pouco competências/conhecimento/experiência para o fazer. Conheço o caso de dois amigos/conhecidos e um contado na primeira pessoa da ultima vez que tive a (in)feliz ideia de ir às urgências de um hospital público... Felizmente vou tendo o meu seguro de saúde, que dá para ir a bons médicos (no privado) pagando pouco e escolhendo quem eu quero que me atenda, mas quem não pode (e infelizmente são muitos), têm de se sujeitar ao que temos nos hospitais públicos e nos centros de saúde. É como a roleta russa, pode ser bom pode ser mau, vai à sorte. Se ganham bem ou mal, vai ser sempre subjectivo: para alguns 3 mil euros é uma fortuna, para outros é uma miséria. Uma coisa é certa: Diminuir a qualidade dos médicos nos hospitais, é coisa que ninguém quer, e invariavelmente isso irá acontecer com algumas políticas que estão a tentar colocar em prática. Veremos se vão ser bem sucedidos....
  13.  # 94

    "Já há desemprego médico" ?

    A sério?
    Então porque é que suas excelências excelentíssimas não querem ir para o interior, onde consta haver falta de médicos em muitos sítios?

    E, a bem do esclarecimento e da nebulosa que subsiste, a Procuradoria Geral da Républica é que devia obrigar à divulgação pública, ARS a ARS e hospital a hospital, à divulgação dos ordenados - integrais, com horas extra e outras alcavalas incluídas- dos médicos, enfermeiros e administradores hospitalares.

    Colocado por: juinhaJá agora, se acham que os médicos são tão privilegiados, ganham rios de dinheiro e não fazem nada...

    Porque é k vocês não são médicos? As faculdades de medicina estão aí! É só tirar grandes notas para entrar, fazer um curso extremamente exigente de 6 anos, mais um ano de ano comum, mais 5 a 6 de especialidade, para depois terem a responsabilidade de tratar da vida das pessoas com contratos temporários ao mais baixo custo! Isto se tiverem emprego!

    Porque ao contrário do que se quer fazer passar, JÁ há desemprego médico neste país!
    Concordam com este comentário:tortulia
  14.  # 95

    Tabela salarial dos médicos em 2010..

    http://www.simedicos.pt/Pages/Tabela-salarial-2010.aspx


    E se quiserem comparar a tabela dos professores universitários 2009

    http://intranet.uminho.pt/uploads/TabelasSalariais/TabelaSalarial-Docentes_Universitarios.pdf
  15.  # 96

    Se já há desemprego de médicos actualmente, isso é uma boa notícia. Um nível de desemprego, não muito elevado, só pode ser favorável para os pacientes - aumenta a competição entre profissionais para obterem vagas nos hospitais e clínicas, levando à selecção dos melhores, e aumentando a concorrência nos privados, os preços de consultas e outros actos médicos, baixam. Claro que isto se aplica a qualquer outro tipo de profissão, na minha perspectiva.

    Pior que algum desemprego, é haver falta de profissionais que não satisfaça a procura: poucos profissionais significa salários a subir, que por sua vez significa preços dos serviços mais altos.
  16.  # 97

    Não querem ir para o inferior pelas mesmas razões que não querem ir para o estrangeiro. As compensações não compensam os prejuizos.
  17.  # 98

    Colocado por: danobregaNão querem ir para o inferior pelas mesmas razões que não querem ir para o estrangeiro. As compensações não compensam os prejuizos.

    Se é por isso então estão a tomar a atitude certa, estão a ser racionais.
  18.  # 99

    Colocado por: danobregaNão querem ir para o inferior pelas mesmas razões que não querem ir para o estrangeiro. As compensações não compensam os prejuizos.


    Que prejuizos?

    Então quer dizer que o desemprego médico que há não e por falta de trabalho mas sim falta de vontade em trabalhar...
  19.  # 100

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