Colocado por: oxelfeR (RIP)enquanto a segunda é "defendida" por uma maioria, a primeira não o é.
Eu quando o digo, digo-o apenas para te "picar", não porque seja defensor ou não do: quem não está bem que se mude.
O ridículo tem a ver com o facto de pores no mesmo patamar uma acção que coloca em risco a própria sobrevivência com outra que não coloca.
Por outro lado, existe uma (grande) diferença entre uma ditadura e uma democracia (penso eu): enquanto a segunda é "defendida" por uma maioria, a primeira não o é.
Continua-me a parecer ridícula a comparação: se quiseres e sendo um pouco "bruto" (indo ao que pretendes), colocas ao mesmo nível o roubo e o assassínio?
Uma visão interessante sobre o direito à greve:
O “direito à greve …. Afirma-se na herança do espírito corporativo dos regimes fascistas, e na “luta de classes” …
Na sua essência, funciona como “ameaça” da corporação à sociedade, assentando portanto na promoção do egoísmo, da violência, do ódio, e no desrespeito da liberdade e chantagem perante os membros da suposta corporação que optem por não participar no “protesto”
O direito à greve é imoral, porque ao contrário do que se diz, é inimigo da liberdade, pois dá cobertura legal a que uma minoria desrespeite as suas obrigações e responsabilidades, sacrificando a liberdade e a vida de pessoas alheias à relação laboral.
os doentes que necessitam de tratamento, as crianças que deveriam estar na escola, a deslocação dos que querem trabalhar, as pessoas que no estrangeiro pretendem regressar para junto das suas famílias, as encomendas que ficam retidas nos portos, os restaurantes que vêm limitada a sua produção diária: todos são solidários com o protesto à força. Será que faz mesmo sentido, e não deveria haver direito à indignação de quem é prejudicado, à força?
Colocado por: J.FernandesUma visão interessante sobre o direito à greve:
Eh pá! Mas queres continuar a comparar o que te rouba com o que te dá um tiro nos miolos? Achas que há comparação possível?
Colocado por: J.FernandesNão há justificação nenhuma para que uma empresa que tenha todas as suas obrigações em dia, fique com o seu futuro em risco por causa de uma luta que dure vários dias, por melhores salários, por exemplo.
Colocado por: danobregaNão há? Claro que há... e a arma de força é mesmo essa. Se os trabalhadores se sentirem injustiçados e se juntarem livremente podem perfeitamente "mostrar quem manda", se for preciso levando a empresa à falência. Mas sofrem as consequências... Agora se não há consequências para os trabalhadores em fazer greve, é estúpido. No limite faz-se greve dia sim dia não. É pá... greve dia sim dia não faz-me lembrar qualquer coisa.
Colocado por: J.FernandesDê-me uma boa razão para os trabalhadores terem a liberdade de fazer greve, mas a empresa não ter a liberdade de recorrer a mão de obra externa para poder cumprir os seus compromissos para com os clientes.
Sicasal investe 10 milhões de euros na recuperação da fábrica em Mafra
14/11/2012 | 17:08 | Dinheiro Vivo
O primeiro-ministro e o ministro da Economia inauguraram hoje as obras da fábrica da Sicasal, em Mafra, um investimento de 10 milhões de euros na recuperação das instalações após o incêndio de há um ano.
Os dois governantes visitaram a zona recuperada e elogiaram o trabalho da empresa, que exporta 40% da sua produção e emprega 650 trabalhadores, sem que nenhum tivesse sido despedido na sequência do incêndio de há um ano, que destruiu grande parte da zona de produção.
O administrador da empresa, Álvaro Silva, anunciou que foram investidos 10 milhões de euros na recuperação da área ardida, correspondente a nove mil metros quadrados, através de capitais próprios. "Não ficámos à espera dos seguros", disse.
Além da manutenção dos postos de trabalho, o empresário sublinhou o esforço dos seus trabalhadores que, confrontados com a destruição da sala de desmanche, se "repartiram em dois turnos" para não baixarem a produção.
A produção e consequente faturação ficaram prejudicadas em cerca de 10%.
O administrador anunciou mais 15 milhões de euros em obras de ampliação, que deverão começar durante o primeiro semestre de 2013. Vai ser construída uma nave industrial de três pisos, com mais de 10 mil metros quadrados de área.
A empresa vai ficar dotada de modernas tecnologias e vai remodelar a secção de desmanche e o setor dos congelados.
A fábrica, que se dedica há 44 anos ao abate e transformação de carne, faturou 96,3 milhões de euros em 2011 e exporta 40 por cento da sua produção, tendo como principais mercados Moçambique, Cabo Verde, São Tomé, Luxemburgo, Canadá, Rússia, França, Suíça e Inglaterra.