Colocado por: Monteiro
Valter,
Eu disse "tem pecado", logo referia-me ao passado, mas também presentemente as coisas não são muito objectivas.
Sem querer meter-me em terrenos movediços, dou o exemplo da avaliação de desempenho, que foi implementada na FP há 4 ou cinco anos e que tanto alarido causou no caso dos professores.
Quer ver a diferença??
Eu sou sujeito a duas avaliações anuais, uma de desempenho, outra de competências, num processo algo complicado, com auto-avaliações, avaliações de pares, de chefias e subordinados. Quantas vezes o Valter foi chamado a avaliar a sua hierarquia?
Da avaliação de competências, deriva o plano de formação para o ano seguinte, com um leque de opções que me permite adquirir (habilidades) competências, porventura até fora da minha área. Por exemplo: ter formação em Chefia e liderança sem ter cargo de chefia.
Da avaliação de desempenho (objectivos), deriva o valor do montante correspondente à remuneração variável do meu ordenado anual. Quer melhor motivação?
Para a maioria de nós já é demasiado tarde para sonhar com um cargo de administrador ou mesmo de director geral, mas há mais na vida do que ser chefe de qualquer coisa. Sou técnico, tenho 54 anos, estou na maior empresa não financeira Portuguesa há 4 anos, não temo pela minha sobrevivência dentro ou fora da empresa. A minha zona de conforto é precisamente a minha capacidade de trabalho e o meu conhecimento, não a empresa para quem trabalho.
Da minha experiência, a FP (finanças, conservatórias, registo civil, saúde, etc.) melhorou muito nos últimos anos, e tende a melhorar ainda mais á medida que aqueles que referi no primeiro post, forem mudando de atitude.
Monteiro,
Com os certificados de qualidade os serviços tendem a melhorar e muito, especialmente no atendimento ao público, já que basta uma queixa para ficarmos entalados.
Colocado por: staker
Xiiiii conheço tanta gente do privado que estão nas empresas por conhecimento, por serem amigos do amigo do patrão, ou por serem da familia do patrão, ou familiares do amigo do patrão..... Não se pode ir por aí.... Cunhas há em todo o lado, a cunha é um curriculum universal quer seja público ou privado
Colocado por: stakerSe é seu porque desconta para ele, então também é meu porque também desconto, o que faz de mim patrão de mim próprio.... :D
Colocado por: stakerNão sei se o sr viu as novas tabelas de descontos.... Já descontamos todos o mesmo (eu já descontava.... Já apanhei os descontos para a Seg Social)
Tem uma ligeira diferença temporária dado o facto de que a função pública ficou sem parte dos subsídios em alguns casos e sem subsídios noutros casos... Subsídios de Natal e Férias...
Essa diferença é temporária enquanto durar estes cortes porque depois a tabela de descontos é igual.
Colocado por: lovesongExistem bons e maus funcionários tanto na função pública como no privado, existem parasitas por todo o lado, considero que sempre desempenhei as minhas funções com inteligência e sabedoria, tenho o 12º ano de escolaridade e tardiamente tirei um bacharel muitas horas de estudo e dedicação, dei o meu melhor ao Estado, neste momento o meu vencimento e acho que convém salientar que tenho cerca de 30 anos de trabalho não chega aos 1.000,00Euros mensais será isto um grande ordenado?
Colocado por: system32Não porque voce desconta do salário que foram os privados que o criaram, mas é tão difícil perceber isto?? Não diminui os funcionários públicos como pessoas , mas apenas a sua posição na sociedade.
Colocado por: Neon
LOL hahahahaa
Explique la isso!
Posição na sociedade?...explique lá isso, estou ansioso
Colocado por: system32Até é simples para quem quer perceber, trata-se de geração de riqueza, ou ser despesa.
O privado (que não trabalhe para/só para o estado) cria riqueza. O estado não cria riqueza é despesa (publica) claro que fornecem serviços úteis à sociedade, mas não criam riqueza para o pais.
Existem excepções: a CGD por exemplo dá lucro (normalmente), assim cria riqueza. Não sei se existe mais alguma EP nesta situação (talvez a TAP de vez em quando). O resto do estado vive à conta da riqueza dos outros (leia-se impostos).
Por exemplo os transportes públicos deviam pelo menos não dar prejuízo, mas para manter os preços "baixos" o estado tem de enterrar lá €€€
logo : despesa.
Agora quem é FP tem tendencia a querer misturar tudo como se fosse igual.
Colocado por: system32O privado (que não trabalhe para/só para o estado) cria riqueza.
Colocado por: system32O seu grande problema é que não quer ver que não sendo perfeito, trabalhar na FP é ter melhores condições de trabalho que no privado,esses parvos que criam riquesa para pagar os vossos salarios!! Não q ue muitos dos serviços que o estado disponibiliza não sejam uteis , mas não geram riquezapara o pais.
Assim confunde viver bem com viver melhor que os do privado. Claro que, nesta altura, tirando chefias não se vive bem na FP, mas esquece-se que cá fora ainda se vive pior, smpre com o fantasma da ameaça do despedimento, ou porque tens de ganhar menos , ou porque tens de trabalhar mais, senão... rua. ou apenas porque o patrão fugiu com o dinheiro todo!
Os FP não servem o pais , para eles é um emprego como outro qualquer (o problema é que na pratica não é) por isso nunca deviam ter melhores condições de trabalho que no privado, e já agora, nem menos.
Não queira ser avestruz e achar que os FP são uns coitadinhos e que cá fora é que se está bem, pois estão À vontade para sair da FP e começar a produzir a serio.
Colocado por: luisvv
O problema, néon, nao é esse. A questão coloca-se melhor de outra forma: os serviços, as funções e os recursos afectos à FP são determinados arbitrariamente. Nao funcionam como os privados, que todos os dias são obrigados a justificar a sua existência.
E ainda bem que o governo não tem que meter dinheiro no SNS! Não mete pois não?! Pois sim...
Colocado por: system32a SS não é igual, nomeadamente porque não descontam para o fundo de desemprego!! Ainda...
isso já é outra loiça. O que foi referido (o salario) e aquilo que o luis esta a dizer são assuntos distintos.
Tem razão no que diz, mas então não falem em salarios e digam antes, uma actividade ou posto de trabalho privado existe enquanto se fizer justificar.
Algumas (não todas) actividades e alguns (não todos) postos de trabalho, no publico existem e mantêm-se para além de se justificar a sua presença ou permanência.