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  1.  # 1

    Colocado por: danobrega

    Há professores que trabalham muito mais que 40, outros é como se trabalhassem 0 (mesmo dando aulas). Ganham todos "o mesmo", e em parte graças a defenderem uma coisa sem sentido como esta é que uns vão pagar pelos outros.

    Outra coisa sem sentido: Um funcionário público no meio da parvónia, onde os parvonienses ganham mesmo pouco e onde o custo de vida é mais baixo, ganha a mesma coisa que um funcionário público que trabalhe no sítio mais caro do país. BOA MIKE!

    Aliás, até há o inverso. Para o funcionário público ir para o meio da parvónia, até lhe pagam mais que os outros.


    Então agora o salário devia estar indexado ao custo de vida do local onde vive?

    Porque é que diz que os parvonienses ganham mesmo pouco? Pode dar dados concretos onde a mesma profissão é paga assim tão distintamente num ou outro local?
  2.  # 2

    Depois de ler o que li, e para não me alongar com juízos de valor, só duas breves notas:
    - Como se justifica o preçia da água na capital? Afinal de contas a que lhes é distribuída é captada bem longe e não me parece que iso se reflicta na diferença.
    - Como se justifica o preço da energia na capital e no sul do país? Afinal de contas não me consta que hajam barragens nos arredores e a maioria da energuia hidroeléctrica é produzida no norte. Têm centrais térmicas? É verdade mas o custo de produção é bem maior e, tanto quanto sei, a diferença é paga por todos - até por mim que tenho uma barragem á porta de casa.
    Essa argumentação é pura e simplesmente ridícula
  3.  # 3

    Colocado por: gfrmartinsEntão agora o salário devia estar indexado ao custo de vida do local onde vive?


    Não é "indexado". O custo de vida está, em parte, relacionado com a quantidade de capital que existe um determinado local. Uma secretária que cumpra exactamente as mesmas funções em Portugal ganha menos do que uma secretária que trabalha em Luxemburgo. Porquê? Porque há mais dinheiro a circular, apenas isso.

    Nesse sentido não me parece que seja a situação natural um professor, por exemplo, ganhar o mesmo quando trabalha numa aldeia remota e quando trabalha num centro urbano. Mas nem é preciso uma comparação tão distante. Se for analisar os infantários na zona de Lisboa, nas zonas "mais pobres" cobram menos do que nas zonas "mais ricas". Um infantário no Cacém tende a ser mais barato que um infantário em Cascais. Porque será? Será porque não conseguem cobrar mais pelos seus serviços? No entanto nas escolas públicas os funcionários ganham segundo regras iguais para todos.

    Há dias um colega meu admirava-se que alguns medicamentos numa farmácia em Cascais eram mais caros. Eu não sei se eram ou não, mas argumentei que apenas me parecia normal. Afinal, a farmácia tem de pagar um edifício potencialmente mais caro, e pagar a funcionários que, se viverem na zona, não conseguem trabalhar pelo mesmo valor porque o seu custo de vida é maior.

    Colocado por: gfrmartinsPode dar dados concretos onde a mesma profissão é paga assim tão distintamente num ou outro local?


    É só procurar um pouco. Aqui tem um exemplo de um trabalho que tipicamente não é feito em organismos públicos, engenharia de software. A média do salário varia entre 37 e 62 em cidades da Inglaterra. Porquê?
      salario médio.png
  4.  # 4

    Colocado por: j cardoso- Como se justifica o preçia da água na capital? Afinal de contas a que lhes é distribuída é captada bem longe e não me parece que iso se reflicta na diferença.


    Não faço ideia. Talvez o custo de distribuir a água a dividir por 2 milhões de pessoas, todas juntinhas, fique mais barato que distribuir por outros 2 milhões espalhados numa área bem maior. Acha que é no canal principal que está o custo? Se fosse assim como raio é que faziam "pipelines" para distribuir gás natural de tão longe até aqui?

    Independentemente disso, os custos podiam ser pagos directamente pelos consumidores.

    Colocado por: j cardoso- Como se justifica o preço da energia na capital e no sul do país? Afinal de contas não me consta que hajam barragens nos arredores e a maioria da energuia hidroeléctrica é produzida no norte. Têm centrais térmicas? É verdade mas o custode produção é bem maior e, tanto quanto sei, a diferença é paga por todos - até por mim que tenho uma barragem á porta de casa.


    Não sei se se justifica! Não me interessa que seja no "meu sítio" que deva ser mais caro. O argumento é o mesmo. E como é óbvio não tenho uma ideia real dos custos. E repare que ter preços diferentes para sítios diferentes também é um custo, se a empresa de distribuição for a mesma é bem capaz de "espalhar o mal pelas aldeias".

    Mas isto é uma conversa paralela à dos salários.

    Colocado por: j cardosoEssa argumentação é pura e simplesmente ridícula


    ... lindo argumento.
  5.  # 5

    Colocado por: j cardosoEssa argumentação é pura e simplesmente ridícula


    Não sei o que é que é ridículo ou não, mas imagine que o cardoso presta um serviço a 100 pessoas (cada uma com custos diferentes) por ano, será que estabelece o que cobra a cada uma:
    - mediante o serviço que lhe presta e os custos que lhe estão associados
    - soma tudo, divide por 100 e todos pagam o mesmo
  6.  # 6

    Não faço ideia. Talvez o custo de distribuir a água a dividir por 2 milhões de pessoas, todas juntinhas, fique mais barato

    Ou seja: NÃO SABE, o que parece não o impedir de mandar uns bitaites. Já agora: independentemente do custo: alguém me perguntou - a mim - e a todos os outros - se queremos todas estas barragens para fornecer energia ao resto do país? Alguém me perguntou se eu quero pagar os défices da Linha de Sintra?
    Concordam com este comentário: two-rok
  7.  # 7

    Colocado por: j cardosoJá agora: independentemente do custo: alguém me perguntou - a mim - e a todos os outros - se queremos todas estas barragens para fornecer energia ao resto do país? Alguém me perguntou se eu quero pagar os défices da Linha de Sintra?


    ESPANTO!!!
  8.  # 8

    Colocado por: j cardosoNÃO SABE, o que parece não o impedir de mandar uns bitaites.


    Peço que me perdoe. Não fazia ideia que isto era um fórum de especialistas sobre tudo e todos. Pensava que era um sítio onde adultos podiam conversar, e mandar os tais "bitaites", baseando claro naquilo que pensam e como pensam, com o intuito de partilharem ideias e adquirirem mais conhecimento, sendo esse conhecimento novo ou uma correcção do conhecimento que tinham. É também óbvio que os especialistas não mandam bitaites, tem a certeza absoluta do que dizem.

    E já agora, não interessa se sei ou não se em determinado sítio custa mais ou menos, porque a discussão não é sobre um determinado sítio, é sobre o principio de distribuir os custos. Ok?

    Colocado por: j cardosoindependentemente do custo: alguém me perguntou - a mim - e a todos os outros - se queremos todas estas barragens para fornecer energia ao resto do país? Alguém me perguntou se eu quero pagar os défices da Linha de Sintra?


    É retórica a pergunta? Um pergunta mais interessante talvez seja: acha que lhe deviam ter pedido? Ou basta um governante querer construir uma barragem, e pronto, vai-se ao mealheiro dos recursos furtados e pimbas, mais betão. Agora no rio Tua para produzir um cagalhézimo de energia. Weeeeeeeee...
  9.  # 9

    Colocado por: j cardosoAlguém me perguntou se eu quero pagar os défices da Linha de Sintra?

    Estamos de acordo j cardoso, ninguém nos perguntou se queremos pagar os transportes dos lisboetas, as autoestradas dos vizinhos, os tratamentos médicos dos conterrâneos e a escola dos filhos dos outros e julgo que está na hora de cada um assumir as suas contas.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • Neon
    • 21 junho 2013

     # 10

    Colocado por: Tavares MiguelPessoalmente até nem acho, que o MST esteve mal na polémica que envolveu o Sr. Silva, mas é claro, que era preferível ter chamado de banana, que propriamente de palhaço, no meu entender. Uma grande maioria dos Portugueses, já fez o mesmo! Portanto, quem é que não tem telhados de vidro ? Por fim, o MST reconheceu que houve um certo exagero mas, no entanto, as suas declarações eram para o Sr.Silva enquanto politico e não a figura institucional do PR! Nada de mais!


    Caro Tavares eu penso assim:
    1.º o MST além daqueles predicados todos que você refere que adquiriu com a idade, também adquiriu defeitos como alias todos nós tendemos a adquirir. Passar da insegurança e inexperiência da juventude para a prepotência e arrogância, e para o achar que se atingiu um estatuto em que se pode dizer tudo o que se quer, e quando se quer; É uma característica do ser humano que muitos de nós desenvolvemos com facilidade.
    2.º O MST como figura publica que é, ainda que pense certas coisas e as diga de forma descontraída no café ou no almoço de amigos, deveria ter mais cautela quando diz essas mesmas coisas por escrito ou nas entrevistas, nos meios de comunicação social.
    3.º Quanto ao facto de todos nós já termos desancado figuras e cargos importantes da nação, sim é verdade. Mas aposto que nós dois numa conversa à mesa de café somos capazes de xingar meio parlamento ou mesmo o parlamento todo, presidência da república, Comissões políticas, Conselho de estado, etc , etc. Mas escrever uma carta a um deles...um só... apenas umzinho...a xingar e colocar o gafanhoto por baixo...isso é o caraças não é?



    Colocado por: Tavares MiguelOiça, esta situação é outra grande palhaçada... Os professores simplesmente temem qualquer tipo de avaliação proveniente do ministério, seja com este ministro ou com outro qualquer, simplesmente dizem não! O que eles têm demonstrado, com as suas intransigências, é que as avaliações sugeridas pelos sucessivos ministérios é uma coisa chata, que vai prejudicar os interesses instalados...! Por outro lado, se forem os camaradas da Fenprof a elaborarem a avaliação desejável, encantados da vida!


    É óbvio que é chato ser avaliado, mas o problema deles não é propriamente a avaliação...são os métodos e as consequências.
    Uma das questões primordiais são as quotas, mas este é um tema que desenvolverei na resposta ao luisvv


    Colocado por: Tavares MiguelNem mais! Porque razão esta classe, tem que ser diferente de todas as outras? Ainda por mais em tempos de crise?

    Só uma coisa, quando eu digo que geriram mal foi porque eu tenho a noção que actualmente eles fazem mais do que 40 horas. Não todos é claro, mas acho que a maioria o fará.
    Acho que tornaram aquilo que seria uma vantagem, numa desvantagem.
    Eu no lugar dos professores teria dito sim Sr. 40 horas por semana. Entrada ás 9 e saída ás 18 com uma hora para almoço.
    Agora não deveriam ser criadas expectativas a eu ter de preparar ou executar o que quer que fosse fora deste período e fora da escola. Trabalhar em casa...seria ZERO.



    Colocado por: Tavares MiguelNo meu entender, nunca! Pela simples razão, que os resultados do aproveitamento escolar das ultimas décadas, não abonam em nada a seu favor nem tão pouco são uma mais valia para os desígnios do País! Deveriam servir-se melhor da sua inteligência, para resolver as coisas a bem e serem o exemplo da sociedade! Qual vai ser o futuro destes alunos, que são instruídos por reaccionários ? Que reagem contra a qualquer mudança, que venha por em causa os seus interesses intocáveis! Mudanças essas, que são fundamentais para a reorganização de um País falido! E os prof., ao invés de ser uma mais valia nesse processo, utilizando o seu saber para progressão que o Pais necessita, passam a vida em contestações! O Neon acha que isso é benéfico para o futuro dos seus filhos? Pois eu acho, que é ficar parado no tempo!


    Quanto a este parágrafo há muito que falar meu caro Tavares.
    1.º Caso o direto à greve e à manifestação do desagrado estivesse dependente do aproveitamento dos alunos seria um absurdo sem precedentes.
    2.º Quanto ao aproveitamento escolar e à sua mais valia para o país. Tenho-lhe a dizer que neste momento temos, ou melhor tivemos, no nosso país uma das gerações mais bem formada e preparada em termos acadêmicos. E pura e simplesmente a enxotamos para fora para ir servir os seus préstimos em outros lados. Lados esses que não promoveram o investimento na sua formação.
    3.º Quanto ao papel dos professores na sociedade e ao seu papel de modelos. Olhe eu já digo isto há mais de 2 décadas....A sociedade desaprendeu a respeitar os professores...aliás a sociedade actualmente não sabe o que é respeito na generalidade e ponto final.
    Por exemplo aquela professora que o Sr. MST falava de há muitos anos atrás, provavelmente e par com o padre e com o médico da terra seriam as pessoas mais importantes da localidade, acabando até por desempenhar papeis adicionais, muitas vezes quase de solucionadores de contendas, conselheiros matrimoniais, ect etc.
    Hoje em dia o que temos?
    - o professor hoje tão depressa está em Almeirim, como no ano a seguir está em Resende. Há quem veja nisto uma enorme vantagem..hoje fala-se na mobilidade como uma coisa maravilhosa...pois eu que sou um homem de família acho péssimo. Não acredito em relações à distancia e não me vejo de forma alguma a viver sem usufruir da presença das minhas filhas, ou sem a possibilidade de as ter perto de mim e lhes estar permanentemente a transmitir os valores sociais em que acredito.
    - espetacularmente hoje já não temos alunos burros nem preguiçosos. O que temos é alunos que são obrigados a ir á escola, que são coitadinhos, que são desmotivados, que são descompensados, que são crianças "indigo", que são desajustados socialmente, que precisam de ser abraçado e acarinhados.
    Chumbar um aluno é impensável, e mesmo que o professor considere que há motivos para o fazer e pretenda levar a sua vontade avante é sujeito a uma obstaculização enorme por parte quer do sistema actualmente instituído, quer das comissões de pais, quer dos próprios pais do aluno visado. Eventualmente em ultima estância e suportado por um qualquer parecer de um psicólogo ou da assistente social ou do raio que o parta, a decisão do professor é preterida e o direito da criançinha prevaleçe sobre este.
    - hoje o aluno leva consolas de jogos, portateis e leitores de musica para as aulas; cria instabilidade na aula, prejudica os colegas, desrespeita o professor, os colegas e o estabelecimento de ensino...ainda assim o professor não lhe pode dar 2 chapos tem sim que preencher uns formuláriozitos que não dão em nada, nem produzem qualquer efeito prático....os alunos sabem disso e respiram uma sensação de poder infinito que lhes alimenta o ego e os leva a ir mais longe os seus comportamentos negativos.
    - os pais de hoje passaram a delegar a educação dos seus filhos na escola. repare bem na sua frase "Qual vai ser o futuro destes alunos, que são instruídos por reaccionários ?"
    Os professore tem o dever e a missão de instruir os nossos filhos em termos acadêmicos...conhecimento científico...apenas e só e na minha opinião param por ai.
    O resto é com os paizinhos....educação comportamental, cidadania, ética, respeito, valorização pessoal, motivação, etc etc esse é o seu papel, o meu papel e o de outros papás. Mas não, hoje vejo papás a levar e buscar filhos e nem sequer entram na escola para saber o que se passou por lá; Conheço familias que em casa as refeições é à vez quando não é um na cozinha, outro na sala, e outro no quarto enquanto está no computador.
    - Mas há mais ....algures no tempo resolveram praticamente oferecer portáteis e Magalhães...e segundo me consta aquilo não é utilizado nas aulas.
    - Mas há ainda mais....foram criadas condições para atribuir 12.º ano á pressa, a adultos em vida activa...um facilitismo atroz.

    Perante tudo isto, realmente não sei como é que os professores ainda não deitaram foi fogo a esta porra toda...eu acho que no lugar deles seria o que faria.

    Quanto ao futuro das minhas filhas...Acho que já percebeu a minha forma de pensar.
    infelizmente e por razões monetárias tive de as tirar do ensino privado para as colocar no público...e olhe que sou um acérrimo defensor dos serviços públicos.
    E digo Infelizmente, porque as tenho de sujeitar ao ambiente que referi acima e que critico. Sabe, é que no privado (pelo menos no sitio que conheci) o menino porta-se mal e o papá ou a mamã são chamados e dizem-lhes algo como....."olhe não queremos aqui meninos/as assim...e temos uma lista de espera de 50 ou 100 meninos/as a querer entrar....tem + 1 oportunidade" :)
    Além deste mau ambiente que não é culpa dos professores as minhas filhas passam a estar encaixotadas em centros educativos onde praticamente passam a conviver com comportamentos e exemplos desapropriados para as idades delas, passam a estar inseridas em salas projectadas para turmas de 20 alunos e onde forçosamente terão de ser encaixados 30, passam a ter refeições de qualidade duvidosa...tudo isto em nome da santa poupança do estado ...olhe ...acho que podia perder aqui um dia inteiro a arrear nas más opções tomadas pelos decisores politicos...que relembro não são os mesmos individuos que dão as aulas....os tais dos Mauzões do professores.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: j cardoso
  10.  # 11

    Como se justifica o preçia da água na capital? Afinal de contas a que lhes é distribuída é captada bem longe e não me parece que iso se reflicta na diferença.


    Então não é o Estado (via CM, por sua vez via EPAL) que determina o preço?

    - Como se justifica o preço da energia na capital e no sul do país? Afinal de contas não me consta que hajam barragens nos arredores e a maioria da energuia hidroeléctrica é produzida no norte. Têm centrais térmicas? É verdade mas o custo de produção é bem maior e, tanto quanto sei, a diferença é paga por todos - até por mim que tenho uma barragem á porta de casa.


    Bom, aqui não é o Estado, é a ERSE. Ai, espere..

    Essa argumentação é pura e simplesmente ridícula


    Há aqui algo que não percebo..
    O j cardoso pegou no argumento do danobrega (Há razão para os preços serem diferenciados, embora não o sejam), e argumenta que ... não são diferenciados embora haja razões para serem..
  11.  # 12

    Não é uma questão de ser um fórum de especialistas, a questão é que o danobrega tem procedimentos diferente para cada caso. Relativamente ao custo da energia na parvónia assume uma certeza e tira de imediato uma conclusão - a de que o preço está subestimado:

    É o mesmo e devia ser mais cara.

    Já relativamente ao custo da água em Lisboa não tem ideia mas procura justificar partindo do princípio que o preço está correcto:

    Não faço ideia. Talvez o custo de distribuir a água a dividir por 2 milhões de pessoas ...

    Se isto não é duplicidade de critérios então não sei o que é
    Concordam com este comentário: two-rok
  12.  # 13

    Tenho-lhe a dizer que neste momento temos, ou melhor tivemos, no nosso país uma das gerações mais bem formada e preparada em termos acadêmicos. E pura e simplesmente a enxotamos para fora para ir servir os seus préstimos em outros lados.


    Ouve-se isto tantas vezes, que já cansa, mas é apenas meia verdade. Para completar o quadro deveremos acrescentar que temos de facto muito mais gente com habilitações académicas de nível superior, mas que parte significativa dessas habilitações não terão procura no mercado de trabalho. E embora concordemos (julgo eu) que a formação académica não visa exclusivamente a entrada no mercado de trabalho, o reverso da medalha é que não nos podemos queixar ou espantar com o desemprego de licenciados em áreas sem procura.
    Concordam com este comentário: two-rok
  13.  # 14

    O j cardoso pegou no argumento do danobrega (Há razão para os preços serem diferenciados, embora não o sejam), e argumenta que ... não são diferenciados embora haja razões para serem..

    Não, a minha opinião é muito simples: não vejo razão para um algarvio pagar a água ou a energia mais cara ou mais barata que um minhoto ou transmontano - ou os transportes públicos, ou a saúde e educação. Qual o custo médio de produção e distribuição de 1m3 de água em Portugal? Esse é o preço que todos devemos pagar, na minha opinião.
  14.  # 15

    Entendo, que temos que olhar para o Estado como um motor que tem que gerar lucro, tem que ser auto-sustentável. Para ser auto-sustentável, os seus capitais humanos terão que ser respeitados, mas para isso terão que viver trabalhando em condições equivalentes ao Privado. O FP tem um papel importante na retoma da economia, como todos s outros grupos profissionais. Mas num país onde o Estado assumir uma importância tão grande, esse esforço terá que ser maior da parte dos FP para dar o exemplo.
  15.  # 16

    Colocado por: j cardosoQual o custo médio de produção e distribuição de 1m3 de água em Portugal? Esse é o preço que todos devemos pagar, na minha opinião.


    Qual o custo médio de produção e distribuição de 1m3 de água um projecto em Portugal? Esse é o preço que todos devemos pagar, na minha opinião.
    • Neon
    • 21 junho 2013

     # 17

    Colocado por: luisvvFormalmente, recusaram "aquele" sistema. Depois, na prática, as reivindicações tornaram claro que não queriam um sistema de avaliação que servisse para alguma coisa.

    Ora porque não podiam ser os colegas a avaliarem colegas, ora porque não podiam ser avaliados por entidades externas, ora porque não podiam ser avaliados pelos pais...

    (nem podia ser de outra forma: qualquer alteração cujo destinatário considere desvantajosa será rejeitada, sempre..)


    Luis, tudo o que diz é verdade...mas note que eles propuseram modelos de avaliação, nem faria sentido que extremassem a sua posição ao ponto de dizer "não queremos avaliação e pronto"
    O problema centra-se essencialmente nas quotas.

    Vou-lhe falar um pouco deste modelo de avaliação que se pretende aplicar a toda a FP
    Anteriormente havia um modelo praticamente generalizado que assentava numa grelha com uns 10 items, uns mais ou menos quantificáveis ou mensuráveis outros nem por isso.
    Existia também um sistema de progressão na carreira (já não me recordo bem) mas acho que permitia uma progressão em categorias (vertical) e escalões (horizontal). Todas elas levando a acréscimos de salários.
    Algumas progressões eram automáticas ao fim de 5 anos (acho eu) e no caso de ter classificações de topo seriam reduzidas para 3 anos. Outras dependeriam de pedido do funcionário e reconhecimento do responsável de serviço.

    O problema é que neste pais temos medo da afronta e da responsabilidade. Como tal vulgarizou-se a atribuição de notas máximas a toda a gente. Toda a gente no estado ou praticamente toda a gente tinha muito bom e progredia de 3 em 3 anos.
    O estado (e aqui foram varias legislaturas) e muito bem procurou acabar com isso. Só que como sempre não soube ser firme e optou por andar com floreados e penso que foi pior a emenda que o soneto.
    O que eu acho...
    - A grelha e o método de avaliação era adequado e simples...o que estava errado era a forma como os avaliadores atribuíam a avaliação top a toda a gente independentemente da qualidade do seu trabalho. Os avaliadores é que tinham que ser corrigidos, nunca o sistema de avaliação.
    - Criaram um método de avaliação, extremamente complexo e burocrático que envolve uma estrutura pesadíssima de carga administrativa....sem exagero perdem-se dias, eu diria que os dirigentes chegam a perder semanas em reuniões e formalismos.
    - Somos avaliados por objetivos que tem que ser quantificáveis e mensuráveis...em algumas actividades a aplicação desta necessidade é tão ridícula que se chegam a criar objectivos estapafúrdios apenas para se cumprir com a lei.
    - Os responsáveis por cada serviço continuam a criar objectivos atingíveis aos seus colaboradores pelo que pouco ou nada se ganhou em termos práticos em alterar o método da avaliação.
    - conseguiram implementar um sistema de cotas, e isto sim teve efeitos práticos no grande objectivo que pretendiam atingir que seria a diminuição da cadência de progressão na carreira.

    mas também aqui tem sido uma palhaçada pegada.
    Repare, vou usar numero aleatórios só a titulo de exemplo, pois já não sei quais as percentagens efectivas - num serviço com 100 funcionários...vamos supor pode haver no maximo 5 excelentes.
    Se por acaso houve 30 funcionários com excelente vão ter de existir 25 que vão descer de classificação para muito bom. se havia 50 Muito bom e só pode haver 15 ..mais vão ter de descer.
    Ou seja reconhe-se o mérito e depois uma comissão muitas vezes composta por pessoas que nem conheçem o trabalhos dos avaliados decidem quem fica e quem desce ....fantastico e motivador não acha?

    Posteriormente reconheceram a barbaridade que se praticava e então passaram a outra opção que embora mais inteligente não deixa de ser ridícula.
    Ou seja a nota máxima passou a ser o muito bom digamos, e a excelência passou a ser proposta pelo próprio funcionário ou pelo seu dirigente e atibuida também no sistema de cotas pela tal comissão de avaliação.

    Os efeitos práticos desta medida...o tempo o dirá se foi positiva ou não. Em termos de progressão na carreira produzirá os efeitos pretendidos claramente....em termos de melhoria de prestação de serviços tenho as minhas duvidas
    • Neon
    • 21 junho 2013

     # 18

    Colocado por: luisvvEm compensação o m² é muito mais barato.


    O preço do terreno sim, o de construção não pode afirmar isso.
    Só a titulo de exemplo Já alguma vez visitou ou conheçe o Piódão?
    • Neon
    • 21 junho 2013

     # 19

    Colocado por: marco1ainda não entendi: anteriormente o subsidio de ferias era pago em junho ( penso) ora sendo agora o governo obrigado a pagá-lo e se já pagou em duodécimos 50% então porque não paga já os outros 50% já ???


    Marco, a tabela de descontos dos FP vai ter que ser actualizada uma vez que neste momento não estão a descontar o que lhes é devido, principalmente porque o o governo não contava com o chumbo do constitucional.
    Posso estar a dizer algum disparate, mas penso que a jogada será fazer o acerto no subsidio de ferias que será pago maioritariamente em Novembro. Ou seja o governo pagaria o subsidio de ferias naquela altura ja com todas as correcções feitas. A despesa será então inferior para os efeitos das metas que pretendem atingir.

    Se o SF for pago em junho nos moldes habituais, o acerto só seria feito no irs, já no ano que vem...ou seja a despesa este ano seria superior à prevista com as devidas consequências nas metas propostas
    • Neon
    • 21 junho 2013

     # 20

    Colocado por: danobregaÉ o mesmo e devia ser mais cara. O custo da distribuição é maior pela menor densidade populacional.


    Digamos que a produção da electricidade, não se faz propriamente á beira dos grandes centros...parques éolicos, barragens, etc não proliferam juntos dos grandes núcleos urbanos.
    Para além disso verificam-se gastos em iluminação pública nos grandes centros que não se verificam nem de longe nem de perto nas tais ditas parvónias ;).... e agora?

    Já agora, e por contrário, os parvonienses deviam ser desonerados de pagar estádios, escolas, pontes sobre o Tejo, ou sobre o Douro, sobre o Mondego, aeroportos e o diabo a 7 de coisas que não utilizam, ficando tal responsabilidade ao encargo dos civilizados? é isso?


    Colocado por: danobregaE nem sequer deviam ter rodeado, duvido que os parvonienses tenham capacidade de as pagar, ou mesmo de as manter!

    Nisso tem toda a razão...mas também duvido que as parvonias tenham pedido tanto macadame.
    Acho que sim deviam arrancar tudo e dar um chuto no fundo das costas sem pedir licença, nessas PPP :D
    Concordam com este comentário: two-rok
 
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