Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 81

    Se me enganei (foi o 1 link que me apareceu após pesquisa no google) não lhe da o direito de me chamar iliterado.
    Fico-me por aqui para não entrar no campo dos insultos...Gostava de saber se me dizia isso pessoalmente.


    Fico espantado. Tendo em conta que você se farta de espalhar adjectivos pelos seus posts, e que não se inibe de insultar todos os que pensam diferente de si, não vejo que tenha qualquer motivo para se ofender. Se não aguenta o calor, não entre na cozinha.

    Não sou nenhum Doutor mas você não é grande coisa também..alias basta ver a superioridade com se pavoneia por aqui dizendo ate que os seus impostos é que sustentam os outros...elucidativo.

    Não lerá em nenhum dos meus posts qualquer referência a uma suposta superioridade minha ou inferioridade alheia. Para não o acusar de iliteracia, sugiro que releia o post que refer.

    É evidente que depois do que ouvi na TV eu próprio fiquei confuso e ate acho que o principio estará correcto..quem é rico e não precisa não deve de ter esta pensão...contudo quem é rico para este governo..em que moldes??
    um velhote com 300 euros de pensão e que tenha direito a uma pensão de sobrevivência de 300 euros já fica sem direito a ela?? é isto que o governo quer...ou só se serviu dos exemplos de quem ganha muito ( QUE NA MEDIA GLOBAL DAS PENSÕES SÃO UMA MINORIA) para tapar os olhos das pessoas...se não quer afectar os mais pobres para que ter escondido este facto da conferencia de imprensa?. é que é nos pormenores que esta a diferença..

    Não sei qual é a intenção, nem os pormenores. Mas o tema foi notícia em todos os jornais e TVs, e sempre foram referenciadas "pensões de sobrevivência", não "pensões de viuvez". E depois de ter colocado aqui o seu link, eu coloquei a informação correcta, e você insistiu no erro. Sou forçado a concluir que não leu porque não quis, e preferiu acreditar em algo que confirmava o que você já "sabia": que o Governo é mau e gosta de fazer maldades.
  2.  # 82

    Colocado por: luisvvque o Governo é mau e gosta de fazer maldades.



    A pensão
    Bem sei que estamos na presença de decisões muito delicadas, pois as prestações resultam (em princípio) de regimes contributivos, e porque os seus receptores (tipicamente) já terão terminado as suas carreiras contributivas. Porém, atendendo à natureza de ‘pay as you go' do nosso sistema de reformas, em que os contribuintes actuais financiam sobretudo as reformas de quem já está reformado, aquelas medidas servirão para equilibrar um sistema que globalmente não se auto-financia sem uma contribuição decisiva do Orçamento de Estado. Aquelas medidas servirão ainda para ir estabelecendo um tecto máximo nas pensões atribuídas pelo Estado.

    Contudo, e porque o exemplo maior tem sempre de vir de cima, o Governo deveria começar por cortar nas reformas não contributivas, igualmente suportadas pelos contribuintes, e que consistem em todas aquelas reformas atribuídas a detentores de cargos políticos ou colocados nas altas hierarquias da Administração Pública, nos serviços e fundos autónomos, e nas empresas públicas.

    Ou seja, o Governo teria de começar por cortar as reformas que não resultaram, nem de perto nem de longe, de carreiras contributivas devidamente tipificadas e que são aplicáveis ao comum dos cidadãos. Só assim poderia dar o exemplo, facilitando a compreensão, e uma base de apoio alargada, em redor das restantes medidas - aquelas que são verdadeiramente tão impopulares quanto necessárias.


    Alternativas
    O País no qual se visa obter uma poupança de 100 milhões de euros com esta medida é o mesmo que continua a canalizar cerca de 200 milhões por ano para a RTP e que insiste em adiar a privatização da TAP. É também o mesmo país que "salvou" o BPN e que mantém um sistema de ensino superior estatal com muitos milhares de vagas por preencher. Tudo, naturalmente, à custa do contribuinte.
  3.  # 83

    Colocado por: PeSilvaContudo, e porque o exemplo maior tem sempre de vir de cima, o Governo deveria começar por cortar nas reformas não contributivas, igualmente suportadas pelos contribuintes, e que consistem em todas aquelas reformas atribuídas a detentores de cargos políticos ou colocados nas altas hierarquias da Administração Pública, nos serviços e fundos autónomos, e nas empresas públicas.


    RSI
  4.  # 84

    Fico radiante que em matéria económica continuem a pensar ao contrário de uma lógica de desenvolvimento querendo dilacerar a espinha dorsal de um estado com a mania de privar as riquezas que são públicas...não sabendo lá muito bem porquê de alguns anos a esta parte desde que começaram a privatizar bens públicos(lucrativos)ou seja;TODOS ao contrário do que aqui querem fazer supor porque ninguém compra serviços públicos que não sejam lucrativos!Que o n/estado está cada vez mais dependente dos estrangeiros!
    Não fosse a CGD no tempo do subprime em 2008 gostaria eu de ver se estavam práqui a dizer alguma coisa de jeito.
  5.  # 85

    Colocado por: danobregaRSI


    A escolha dos exemplos (presumo que) não deve ter sido inocente, não deve ser difícil perceber o porquê dos exemplos dados.
  6.  # 86

    Colocado por: PeSilvaA escolha dos exemplos (presumo que) não deve ter sido inocente, não deve ser difícil perceber o porquê dos exemplos dados.


    Pois mas da maneira como está escrito entende-se que o facto das pensões serem não contributivas é o problema. E se falam muito alto e o Portas ouve daqui a nada andamos a cortar nas pensões das velhinhas viúvas e nos pobrezinhos.
  7.  # 87

    Colocado por: danobregaPois mas da maneira como está escrito entende-se que o facto das pensões serem não contributivas é o problema.


    (Não querendo falar por quem escreveu)

    Sendo ou não sendo criticável, pode-se argumentar que é ilógico cortar nos "direitos" adquiridos através de uma carreira contributiva quando ainda existem "direitos" sem sustentação contributiva.

    Por outro lado, em relação ao RSI/Reformas "douradas":
    A diferença é que uns podem aproveitar-se de algumas falhas do sistema para poderem beneficiar de algo a que não teriam direito, enquanto os outros legalizam o próprio benefício.
    (não tendo os dados, falando um pouco à sorte)
    Quanto custará ao estado as falcatruas no RSI (dado a quem não necessita) e quanto custará ao estado as reformas "douradas" (legais) tipo Assunção Esteves?

    A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, recebe 7.255 euros de pensão por dez anos de trabalho como juíza do Tribunal Constitucional.
    Por não poder acumular esse valor com o ordenado de presidente do Parlamento, Assunção Esteves abdicou de receber pelo exercício do actual cargo, cujo salário é de 5.219,15 euros. Mantém, no entanto, o direito a ajudas de custo no valor de 2.133 euros.

    Assunção Esteves pôde reformar-se muito cedo, aos 42 anos, porque a lei de então contemplava um regime muito favorável para todos os juízes do Tribunal Constitucional.

    Podiam aposentar-se com 12 anos de serviço, independentemente da idade, ou com 40 anos de idade e dez anos de serviço.

    http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=34253
  8.  # 88

    Colocado por: PeSilvaQuanto custará ao estado as falcatruas no RSI (dado a quem não necessita) e quanto custará ao estado as reformas "douradas" (legais) tipo Assunção Esteves?


    Muito giro. E as reformas contributivas de pessoas que tiveram um salário crescente ao longo da vida, ganharam muito mais nos últimos anos de trabalho, reformaram-se aos 55 e têm um "direito adquirido" a 90%(?) dos tais últimos anos de reforma? Quanto dinheiro vai o "estado" perder com estas reformas? O que descontaram chega para pagar a reforma?

    Quer queiram quer não se é o estado a organizar um sistema social de pensões então o conceito de "eu paguei pela reforma X" esfumaça-se. Se é um sistema social terá de ser gerido com o objectivo de maximizar o resultado social, e não o individual. Nesse prisma a reforma não contributiva de umas centenas de euros para alguém que está excluído da sociedade faz muito mais sentido que a reforma de alguém que contribuiu e pensa que deve ter direito a receber uma reforma equivalente ao rendimento máximo que conseguiu durante a sua vida de trabalho.

    Dito isto, quando quiserem acabar com a obrigatoriedade de contribuição para o sistema de reformas avisem, eu sou o primeiro a saltar fora.
    Concordam com este comentário: J.Fernandes
  9.  # 89

    Colocado por: danobregaMuito giro.


    Não percebi.
  10.  # 90


    Quanto custará ao estado as falcatruas no RSI (dado a quem não necessita) e quanto custará ao estado as reformas "douradas" (legais) tipo Assunção Esteves?


    As reformas dos juízes do TC (de que Assunção Esteves é um exemplo) têm uma justificação (discutível, claro), não surgiram por mera idiotice. Nestes tempos, já ninguém se chateia com essas coisas, mas não surgiram do nada. Concorde-se ou não com a existência das ditas reformas, fundamento, óbvio, é a garantia de independência dos juízes, libertando-os de pressões.
  11.  # 91

    Concordo com quase tudo o que escreveu, mas isto é falso:
    Colocado por: danobregaQuer queiram quer não se é o estado a organizar um sistema social de pensões então o conceito de "eu paguei pela reforma X" esfumaça-se.


    As pensões não contributivas não são pagas com os descontos dos trabalhadores para a SS ("eu paguei pela reforma X"), mas sim com transferências do OE para a SS.
  12.  # 92

    Colocado por: luisvvAs reformas dos juízes do TC (de que Assunção Esteves é um exemplo) têm uma justificação


    Como todas as outras!
  13.  # 93

    Como todas as outras!


    Se não truncar a frase, é melhor: "têm uma justificação (discutível, claro)".

    O ponto: lembrar-se, como tem sido regra, de reclamar das pensões do TC sem avaliar a justificação da sua existência é um exercício pueril.
  14.  # 94

    Colocado por: luisvvO ponto: lembrar-se, como tem sido regra, de reclamar das pensões do TC sem avaliar a justificação da sua existência é um exercício pueril.


    Não é muito difícil arranjar justificações do mesmo âmbito para outras profissões que possuem muito menos "regalias".

    Mas o TC foi apenas um exemplo, não custa muito chegar a outro, mas chegados lá o luisvv vai arranjar outras justificações ...
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  15.  # 95

    Colocado por: luisvvé a garantia de independência dos juízes, libertando-os de pressões.

    Se as reformas são atribuídas após a comissão de serviço no Tribunal Constitucional, não me parece que possam ser justificadas para garantir a sua independência. Aliás, ainda em funções a independência destes juízes nomeados por indicação partidária, é discutível, quanto mais depois, quando se dedicam a ser deputados, governantes, comentadores de TV e mais mil e um biscates partidários.
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  16.  # 96

    O nosso tribunal constitucional é muito original. Ao contrário dos seus congéneres, não é um sítio para juízes experientes no topo da carreira. É muitas vezes, um local de estágio para jovens talentos caídos nas boas graças partidárias. Estou-me a lembrar de nomes como António Vitorino, Paulo Mota Pinto ou Assunção Esteves, que tiveram o privilégio de, na sua juventude, serem garantes do cumprimento da constituição. Depois, puderam continuar as suas carreiras partidárias e profissionais, defendendo os mais variados interesses e lobys e quem sabe, acumulando a tal pensão que o "sacerdócio constitucional" justifica.
  17.  # 97

    Portugal um pais de gente muito ilustre e capacitada...no entanto o pais está como está com tanto talento bem acomodado(€€€) no regime.
  18.  # 98

    Mas o TC foi apenas um exemplo, não custa muito chegar a outro, mas chegados lá o luisvv vai arranjar outras justificações ...


    Lá vamos nós: eu não vou arranjar justificação nenhuma. Por princípio, considero o Estado imoral.
    No entanto, consigo raciocinar do ponto de vista de um estatista, e consigo perceber a lógica que preside a determinadas opções.
    Sendo que quem reclama destas "regalias" o faz de dum ponto de vista estatista, a razão de ser de tais "regalias" é muitas vezes esquecida. Querem ter o bolo, e simultaneamente comê-lo.


    Não é muito difícil arranjar justificações do mesmo âmbito para outras profissões que possuem muito menos "regalias".

    Claro que não. Mas do ponto de vista de um adepto do clube "Estado", isso é evidente.
  19.  # 99

    Se as reformas são atribuídas após a comissão de serviço no Tribunal Constitucional, não me parece que possam ser justificadas para garantir a sua independência. Aliás, ainda em funções a independência destes juízes nomeados por indicação partidária, é discutível, quanto mais depois, quando se dedicam a ser deputados, governantes, comentadores de TV e mais mil e um biscates partidários.


    Ser juiz do TC é teoricamente uma função que exige independência e de cujo exercício decorre um potencial de conflito com os detentores do poder executivo e legislativo. Parte deles são obrigatoriamente juízes de carreira. Ter o rendimento futuro dependente de decisões do orgão que se afronta é um factor que diminui a independência do juiz, ou não?
  20.  # 100

    Colocado por: luisvv

    Ser juiz do TC é teoricamente uma função que exige independência e de cujo exercício decorre um potencial de conflito com os detentores do poder executivo e legislativo. Parte deles são obrigatoriamente juízes de carreira. Ter o rendimento futuro dependente de decisões do orgão que se afronta é um factor que diminui a independência do juiz, ou não?
    Eu gostava de ter a mesma possibilidade de me auto promover.
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
 
0.0401 seg. NEW