Se me enganei (foi o 1 link que me apareceu após pesquisa no google) não lhe da o direito de me chamar iliterado.
Fico-me por aqui para não entrar no campo dos insultos...Gostava de saber se me dizia isso pessoalmente.
Não sou nenhum Doutor mas você não é grande coisa também..alias basta ver a superioridade com se pavoneia por aqui dizendo ate que os seus impostos é que sustentam os outros...elucidativo.
É evidente que depois do que ouvi na TV eu próprio fiquei confuso e ate acho que o principio estará correcto..quem é rico e não precisa não deve de ter esta pensão...contudo quem é rico para este governo..em que moldes??
um velhote com 300 euros de pensão e que tenha direito a uma pensão de sobrevivência de 300 euros já fica sem direito a ela?? é isto que o governo quer...ou só se serviu dos exemplos de quem ganha muito ( QUE NA MEDIA GLOBAL DAS PENSÕES SÃO UMA MINORIA) para tapar os olhos das pessoas...se não quer afectar os mais pobres para que ter escondido este facto da conferencia de imprensa?. é que é nos pormenores que esta a diferença..
Colocado por: luisvvque o Governo é mau e gosta de fazer maldades.
Bem sei que estamos na presença de decisões muito delicadas, pois as prestações resultam (em princípio) de regimes contributivos, e porque os seus receptores (tipicamente) já terão terminado as suas carreiras contributivas. Porém, atendendo à natureza de ‘pay as you go' do nosso sistema de reformas, em que os contribuintes actuais financiam sobretudo as reformas de quem já está reformado, aquelas medidas servirão para equilibrar um sistema que globalmente não se auto-financia sem uma contribuição decisiva do Orçamento de Estado. Aquelas medidas servirão ainda para ir estabelecendo um tecto máximo nas pensões atribuídas pelo Estado.
Contudo, e porque o exemplo maior tem sempre de vir de cima, o Governo deveria começar por cortar nas reformas não contributivas, igualmente suportadas pelos contribuintes, e que consistem em todas aquelas reformas atribuídas a detentores de cargos políticos ou colocados nas altas hierarquias da Administração Pública, nos serviços e fundos autónomos, e nas empresas públicas.
Ou seja, o Governo teria de começar por cortar as reformas que não resultaram, nem de perto nem de longe, de carreiras contributivas devidamente tipificadas e que são aplicáveis ao comum dos cidadãos. Só assim poderia dar o exemplo, facilitando a compreensão, e uma base de apoio alargada, em redor das restantes medidas - aquelas que são verdadeiramente tão impopulares quanto necessárias.
O País no qual se visa obter uma poupança de 100 milhões de euros com esta medida é o mesmo que continua a canalizar cerca de 200 milhões por ano para a RTP e que insiste em adiar a privatização da TAP. É também o mesmo país que "salvou" o BPN e que mantém um sistema de ensino superior estatal com muitos milhares de vagas por preencher. Tudo, naturalmente, à custa do contribuinte.
Colocado por: PeSilvaContudo, e porque o exemplo maior tem sempre de vir de cima, o Governo deveria começar por cortar nas reformas não contributivas, igualmente suportadas pelos contribuintes, e que consistem em todas aquelas reformas atribuídas a detentores de cargos políticos ou colocados nas altas hierarquias da Administração Pública, nos serviços e fundos autónomos, e nas empresas públicas.
Colocado por: danobregaRSI
Colocado por: PeSilvaA escolha dos exemplos (presumo que) não deve ter sido inocente, não deve ser difícil perceber o porquê dos exemplos dados.
Colocado por: danobregaPois mas da maneira como está escrito entende-se que o facto das pensões serem não contributivas é o problema.
A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, recebe 7.255 euros de pensão por dez anos de trabalho como juíza do Tribunal Constitucional.
Por não poder acumular esse valor com o ordenado de presidente do Parlamento, Assunção Esteves abdicou de receber pelo exercício do actual cargo, cujo salário é de 5.219,15 euros. Mantém, no entanto, o direito a ajudas de custo no valor de 2.133 euros.
Assunção Esteves pôde reformar-se muito cedo, aos 42 anos, porque a lei de então contemplava um regime muito favorável para todos os juízes do Tribunal Constitucional.
Podiam aposentar-se com 12 anos de serviço, independentemente da idade, ou com 40 anos de idade e dez anos de serviço.
Colocado por: PeSilvaQuanto custará ao estado as falcatruas no RSI (dado a quem não necessita) e quanto custará ao estado as reformas "douradas" (legais) tipo Assunção Esteves?
Colocado por: danobregaMuito giro.
Quanto custará ao estado as falcatruas no RSI (dado a quem não necessita) e quanto custará ao estado as reformas "douradas" (legais) tipo Assunção Esteves?
Colocado por: danobregaQuer queiram quer não se é o estado a organizar um sistema social de pensões então o conceito de "eu paguei pela reforma X" esfumaça-se.
Colocado por: luisvvAs reformas dos juízes do TC (de que Assunção Esteves é um exemplo) têm uma justificação
Como todas as outras!
Colocado por: luisvvO ponto: lembrar-se, como tem sido regra, de reclamar das pensões do TC sem avaliar a justificação da sua existência é um exercício pueril.
Colocado por: luisvvé a garantia de independência dos juízes, libertando-os de pressões.
Mas o TC foi apenas um exemplo, não custa muito chegar a outro, mas chegados lá o luisvv vai arranjar outras justificações ...
Não é muito difícil arranjar justificações do mesmo âmbito para outras profissões que possuem muito menos "regalias".
Se as reformas são atribuídas após a comissão de serviço no Tribunal Constitucional, não me parece que possam ser justificadas para garantir a sua independência. Aliás, ainda em funções a independência destes juízes nomeados por indicação partidária, é discutível, quanto mais depois, quando se dedicam a ser deputados, governantes, comentadores de TV e mais mil e um biscates partidários.
Colocado por: luisvvEu gostava de ter a mesma possibilidade de me auto promover.
Ser juiz do TC é teoricamente uma função que exige independência e de cujo exercício decorre um potencial de conflito com os detentores do poder executivo e legislativo. Parte deles são obrigatoriamente juízes de carreira. Ter o rendimento futuro dependente de decisões do orgão que se afronta é um factor que diminui a independência do juiz, ou não?