Se fizermos bem as contas verificamos que é maior o prejuízo do que o lucro. É um cenário muito comum nos meios rurais onde se diz, também: Nunca o gado de tromba e bico deixou o lavrador rico.
O melhor exemplo que me ocorre é quando o nosso carro vai ao mecânico. Empancou, vai à oficina e descobre-se (será que sim?) que tem de trocar a bateria, por exemplo. Passadas 24 horas empanca de novo e conclui-se que o problema é o alternador. Portanto, fica-se mal de qualquer jeito: vai ao mecânico porque está «doente» e volta ao mecânico porque «adoeceu» gravemente!
Pois: somos bem intencionados, acreditamos na bondade dos outros. Nós próprios, nem ousamos pensar que alguém nos possa atraiçoar dado que acreditamos que toda a gente é de bom carácter, sem malícia. Se nós somos assim, porque haveríamos de pensar o contrário dos outros?! E lá vem «um balde de água fria» com que não contávamos!
A quem é que a gente mais ouvia esta expressão? No meu tempo, era aos nossos professores para imporem uma certa disciplina na aula: não devíamos - nem podíamos - falar todos ao mesmo tempo.