. e os milhares e milhares de pessoas que vão continuar com emprego e vão ter um (pequeno) aumento do seu rendimento disponível? Veremos o que acontece ao nível de desemprego geral...
Colocado por: PeSilva
Sim, e?
Em que anos a SS teve défice e qual o défice do estado nesse ano?
(só para termos ordens de grandeza)
Colocado por: marco1pois e a mim que já tenho uns bons anos, ainda ninguém me explicou porque razão se mexe nos dinheiros da SS e se misturam os mesmos com o orçamento e coisa e tal.
Colocado por: marco1pois e a mim que já tenho uns bons anos, ainda ninguém me explicou porque razão se mexe nos dinheiros da SS e se misturam os mesmos com o orçamento e coisa e tal.
Primeiro risco de percepção pública sobre a gestão conjunta de receitas e de pagamentos com origens e destinos muito diferente: o Regime Geral de Segurança Social em Portugal é altamente deficitário e é preciso tomar medidas urgentes, radicais, para o reformar.
A segunda parte do Regime Geral de Segurança Social, a das pensões e dos benefícios de base não contributiva, corresponde a uma função de redistribuição do Estado, dos que mais ganham para os que mais precisam, dos que ganham alguma coisas para os que não ganham de todo – o já referido regime de Protecção Social e Cidadania.
No caso da função de redistribuição social, os recursos são públicos, deviam vir exclusivamente do Orçamento do Estado … e por vezes não vêm. Os políticos têm ido buscar ao Regime de Previdência, contributivo, grande parte do dinheiro que querem aplicar em politicas sociais activas em áreas não contributivas.
Isto é, põem o dinheiro guardado para as nossas pensões de reforma ao serviço de politicas sociais que têm servido para ganhar eleições e para favorecer forças partidárias em concreto.
Colocado por: tostexIGFC
Colocado por: tostexSe não houvesse o IGFC, com grande sucesso na sua missão, já a SS estaria prestes a estoirar.
Colocado por: tostexA SS não é sustentável com uma pirâmidade etária invertida e com cálculos excessivos de reformas no passado.
Colocado por: J.FernandesPortanto, a sua tese é que a culpa não é dos trabalhadores é da gestão
Colocado por: luisvvÉ verdade que o tipo que passa a receber 505€ fica mais satisfeito, mas não deixo de me espantar com a ideia de que é imoral alguém receber um SMN baixo, mas já não é relevante se pura e simplesmente deixar de o receber.
Colocado por: euEu duvido é que este aumento do SMN vá provocar um aumento relevante do desemprego
De tempos a tempos discute-se na blogosfera quais os impactos que aumentos do salário mínimo têm no desemprego. Citam-se sempre uns quantos estudos, alguns dos quais feitos com dados portugueses.
O trabalho sobre os impactos de aumentos do salário mínimo encomendado pelo Ministério da Economia já está disponível online. Esse estudo conta com cinco co-autores, três dos quais aqui da minha universidade, um dos quais co-autor deste blogue. O estudo pode ser lido aqui.
Refiro apenas algumas das conclusões, mas, claro, vale a pena ler o estudo completo:
- o efeito negativo de aumentos do salário mínimo sobre o emprego das mulheres é cerca do dobro do encontrado para os homens;
- o impacto negativo sobre o emprego dos trabalhadores menos qualificados é particularmente adverso e sente-se em especial na região Norte;
- os jovens com idade inferior a 25 anos são os mais penalizados pelo aumento do SMN, sofrendo perdas de emprego muito significativas - acima dos 5% desde 2007;
- os sectores em que o emprego mais diminui em resposta ao aumento do SMN são a Agricultura e Pescas e Indústrias Extractivas, seguidos da Indústria Transformadora e da Construção.
A produtividade pode ser medida segundo vários fatores, incluindo o capital, energia, tempo de trabalho, etc. Porque raio é que insistem em passar a ideia que a produtividade depende exclusivamente dos trabalhadores? Eles nem sequer são o fator principal.
É fácil desmontar essa falácia. Porque é que algumas empresas (principalmente estrangeiras) têm elevados índices de produtividade em Portugal? Afinal, os trabalhadores dessas empresas não são Portugueses iguais aos outros?
e quem é que disse que isso não é relevante???
já está o luisvv a fazer as contas de acordo apenas com a sua teoria, bolas que distorção e manipulação dos assuntos.
Então e devemos manter o salário mínimo em níveis imorais, para que os condomínios possam continuar a ter um porteiro baratinho?
Um restaurante com 10 funcionários, não consegue pagar mais 10 euros por dia ? Isso são estórias da carochinha...
Colocado por: marco1opa prove que ali a empresa ali da esquina já não vai contratar o manel porque lhe tem de pagar mais 20 por mês e aumentar o zé em mais 20 euros, e deixe-se de falácias.
Imagine-se uma empresa onde trabalham 100 pessoas que recebem o salário mínimo. Um aumento do salário mínimo de apenas 20 euros traduz-se num aumento dos custos de 34 650 euros anuais. Do ponto de vista desta empresa, a situação é equivalente a um aumento de impostos de quase 35 mil euros. Ao se aumentar o salário mínimo penalizam-se empresas que exercem uma acção social muito importante que é a de empregar trabalhadores pouco qualificados, muitas vezes envelhecidos e sem hipóteses de requalificação profissional. Negar esta evidência é negar a realidade do nosso país.
Colocado por: luisvvQuando se fala deremuneração dos trabalhadoresé natural que a referência à produtividade tenha como unidade de referência o trabalhador.
Colocado por: luisvvEm qualquer "sector" há empresas mais e menos produtivas, trabalhadores melhores e piores, gestores melhores ou piores. Mas mais uma vez, no fim do dia, os trabalhadores que temos são os que temos, os gestores, o capital e as restantes condicionantes idem. Por isso, apesar de toda a discussão que possa rodear o assunto, resta queem média, o valor da produção das empresas portuguesas por trabalhador é menor que os de outros países.
Seria interessante fazer um estudo em que se determinasse simplesmente:
- entre os que defendem o congelamento do SMN (ou, nalguns caso, a sua abolição), quantos estão desempregados ou recebem actualmente o SMN.
Aqui chegados, outra questão pode ser levantada: essas empresas têm lugar em Portugal, quando sabemos que outras (por vezes concorrentes) podem pagar (e pagam) mais? É uma questão dolorosa (para muitos empresários e trabalhadores que deles dependem), mas que tem de ser feita.
Note-se que eu não defendo a ideia que "sendo assim é fácil, pode-se duplicar o SMN e quem tem unhas toca guitarra". Porque da mesma maneira que na Serra Leoa não se pode pagar o mesmo que em Portugal, também em Portugal não se pode pagar o mesmo que no Luxemburgo.
Colocado por: PeSilvaImagine-se uma empresa onde trabalham 100 pessoas que recebem o salário mínimo. Um aumento do salário mínimo de apenas 20 euros traduz-se num aumento dos custos de 34 650 euros anuais. Do ponto de vista desta empresa, a situação é equivalente a um aumento de impostos de quase 35 mil euros.
Colocado por: marco120 euros por mês
Colocado por: PeSilva34 650 euros anuais