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    • eu
    • 25 setembro 2014
    Colocado por: J.FernandesA maneira como você quer desligar a gestão, do resto dos funcionários é patética.

    Olhe, temos opiniões contrárias, pois eu penso que o que é patético é pensar que são todos iguais...

    Quem é que toma as decisões estratégicas que influenciam a produtividade das empresas? São os funcionários pouco qualificados?
  1. Colocado por: euQuem é que toma as decisões estratégicas que influenciam a produtividade das empresas? São os funcionários pouco qualificados?

    Se você julga que os funcionários pouco qualificados não influenciam as decisões estratégicas das empresas,...!!
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 25 setembro 2014
    Colocado por: J.FernandesSe você julga que os funcionários pouco qualificados não influenciam as decisões estratégicas das empresas,...!!

    O quê? Você pensa que as decisões estratégicas são tomadas (ou influenciadas) pelos trabalhadores pouco qualificados ?

  2. bem, então era mais caro contratar o zé e assim optou-se por automático, mas , mas afinal serviu para quê ??? o preço da portagem vai baixar??
    ou afinal foi só uma forma de ter mais lucro???

    Não interessa. Seja qual for a motivação, o trabalho dos portageiros passou a poder ser feito por uma máquina, e isso significa que o custo esperado de operação da máquina já anda próximo do do portageiro. Boas notícias para o fabricante da máquina, talvez não tão boas como isso para o portageiro.


    e por aqui isso levava a outras considerações pois não está em causa a legitimidade de uma empresa querer ter lucro, mas a forma como o faz e qual o sector em que o faz e com que regulamentação e supervisão, etc....


    Estaria tudo muito certo se as empresas existissem para criar emprego e o lucro fosse algo secundário. Ora, do ponto de vista do accionista, é exactamente ao contrário.
    Concordam com este comentário: two-rok

  3. Eis a falácia máxima: somos pouco produtivos porque a mão de obra é pouco qualificada...
    Tenha vergonha, luisvv, tenha muita vergonha...


    Não é falácia nenhuma, é o resultado esperado de uma economia com mão-de-obra pouco qualificada.

  4. Não preciso de o dizer, temos no nosso país vários exemplos práticos de elevada produtividade em empresas que são bem geridas, por exemplo, a AutoEuropa.

    Bullshit. A Autoeuropa pode ser muito bem gerida, mas boa parte da sua produtividade decorre de decisões políticas. A Autoeuropa solta um pequeno gás intestinal e lá vem o pessoal a correr perguntar se é preciso um pouco de ambientador...
    Neste momento, por exemplo, tem uma quantidade enorme de funcionários a frequentar formação, pagos pelo Zé.


    Outro exemplo, são os nossos emigrantes no estrangeiro: de repente, passam a ser muito produtivos.

    O que não é de estranhar, na medida em que, além de encontrarem realidades diferentes, a decisão de emigrar pressupõe determinada disposição, que talvez falte por cá. Pode fazer exactamente a mesma observação relativamente aos migrantes que por cá apareceram.
    Concordam com este comentário: two-rok
  5. Meus senhores se um indivíduo/multinacional quiser abrir uma fábrica qualquer, acham mesmo que terá dificuldades em encontrar mão de obra qualificada? Com o desemprego que por aqui há, seria 10 cães a um osso.

    Vejam a Embraer que abriu duas fábricas em Évora e que não teve qualquer problema em encontrar pessoal.

  6. Sim, os resultados globais são os mais representativos... ou vamos classificar o impacto das medidas analisando apenas uma parte (aquela que nos interessa) ?


    O problema é que os resultados que vai medir não são os resultados globais, porque não tem forma de medir quantos empregos deixaram de ser criados, nem saber quantos dos que foram destruídos resultam do aumento do SMN.
    • eu
    • 25 setembro 2014 editado
    Colocado por: luisvv
    Bullshit. A Autoeuropa pode ser muito bem gerida, mas boa parte da sua produtividade decorre de decisões políticas.

    Olha, surpresa: de repente, agora a produtividade já não é a "produtividade dos trabalhadores"... já decorre de decisões alheias aos trabalhadores... só é "produtividade dos trabalhadores" quando interessa culpar os trabalhadores?

    Colocado por: luisvvNeste momento, por exemplo, tem uma quantidade enorme de funcionários a frequentar formação, pagos pelo Zé.

    Até parece que é a única... até parece que só a Autoeuropa tem ajudas estatais...

    Colocado por: luisvvO que não é de estranhar, na medida em que, além de encontrarem realidades diferentes, a decisão de emigrar pressupõe determinada disposição, que talvez falte por cá

    Ah, portanto, por magia, quando passam a fronteira, ficam com outra disposição, com "mais produtividade"...
    • eu
    • 25 setembro 2014
    Colocado por: luisvvO problema é que os resultados que vai medir não são os resultados globais, porque não tem forma de medir quantos empregos deixaram de ser criados, nem saber quantos dos que foram destruídos resultam do aumento do SMN.

    Ou seja... é impossível de saber. Toca a especular...
    • mog
    • 25 setembro 2014
    Colocado por: luisvv

    O problema é que os resultados que vai medir não são os resultados globais, porque não tem forma de medir quantos empregos deixaram de ser criados, nem saber quantos dos que foram destruídos resultam do aumento do SMN.


    Luís, se "não tem forma de medir quantos empregos deixaram de ser criados, nem saber quantos dos que foram destruídos resultam do aumento do SMN" significa que defender o impacto negativo do SMN no emprego é uma questão teórica? De fé?
    Queira desculpar a pergunta, mas não percebi mesmo.

  7. Olha, surpresa: de repente, agora a produtividade já não é a "produtividade dos trabalhadores"... só é "produtividade dos trabalhadores" quando interessa culpar os trabalhadores?

    Você é que deu o exemplo da Autoeuropa. Ora, por acaso até o conheço bem.


    Até parece que é a única... até parece que só a Autoeuropa tem ajudas estatais...

    Desenhadas à medida e com legislação feita no alfaiate, não me recordo de muitas mais.



    Ah, portanto, por magia, quando passam a fronteira, ficam com outra disposição, com "mais produtividade"...


    A população que emigra é representativa da população que não emigra?
  8. Colocado por: euO quê? Você pensa que as decisões estratégicas são tomadas (ou influenciadas) pelos trabalhadores pouco qualificados ?

    Não penso, tenho a certeza que influenciam muitas decisões das empresas.
    Posso-lhe dar muitos exemplos para ilustrar o que digo. Um exemplo que se passou na minha empresa: foi tomada a decisão de todos os encarregados terem um tablet para, na obra, na hora, receberem um pormenor construtivo que precisassem, ou mandar uma foto com medidas ao director de obra estando ele ausente. Uma medida destas aumentaria muito a produtividade da empresa, visto que dispensaria muitas viagens e horas perdidas com papel para a obra. Depois de alguns meses e muitas horas de formação perdidas, a decisão de voltar ao papel é da responsabilidade de quem?
    Concordam com este comentário: two-rok
    • luisvv
    • 25 setembro 2014 editado

    Ou seja... é impossível de saber. Toca a especular...


    Podemos fingir que não existem, o que já deixa de ser especular. Assim, pomos o assunto de parte e está resolvido, é oficial: no problem.

    http://bastiat.org/en/twisatwins.html
    That Which is Seen, and That Which is Not Seen



    Luís, se "não tem forma de medir quantos empregos deixaram de ser criados, nem saber quantos dos que foram destruídos resultam do aumento do SMN" significa que defender o impacto negativo do SMN no emprego é uma questão teórica? De fé?


    Significa que, dado que os números do desemprego não são desagregados empresa a empresa, nem empregado a empregado, a mera evolução do emprego num determinado período não pode ser atribuída com precisão a esta ou aquela causa.
  9. Os alemães, franceses, ingleses, etc., lá vão aproveitando os nossos trabalhadores improdutivos cá, e põem-nos a produzir lá. A produtividade dos trabalhadores está muito dependente de quem os dirige.
    Por outro lado pode exigir-se produtividade de quem leva para casa menos de 500€? Talvez ...

  10. Eis a falácia máxima: somos pouco produtivos porque a mão de obra é pouco qualificada...
    Tenha vergonha, luisvv, tenha muita vergonha...


    O texto é de 2010, salvo erro, e é do ISCTE, não meu (um bocado esquerdalho..) mas o essencial mantém-se:

    http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=projects&id=114

    O aumento do desemprego nos últimos dois anos parece assim ter incidido sobretudo em dois grandes grupos de trabalhadores: um primeiro mais velho e com qualificações escolares baixas ou muito baixas; um outro composto por activos mais jovens e com qualificações intermédias. Este diagnóstico, que é aproximativo e não esgota o conjunto de variáveis de caracterização sociográfica passíveis de serem convocadas para este tipo de análise, permite identificar problemas específicos que se colocam ao mercado de trabalho e à economia portuguesa. De facto, um país que não quer assentar as vantagens comparativas da sua economia nos baixos custos da mão-de-obra disponível necessita de elevar de forma muito decisiva o perfil escolar da população activa. Além de a mão-de-obra em Portugal ser comparativamente desqualificada ao nível das suas habilitações formais, os dados disponíveis indicam que os níveis de literacia da população portuguesa com menores qualificações escolares se situam bastante abaixo dos valores médios registados nos países da OCDE para as populações que detêm esse tipo de perfil habilitacional. Ou seja, estamos perante um tipo de mão-de-obra pouco preparada para fazer face a desafios laborais mais complexos e exigentes. Apesar de as competências e os níveis de literacia serem variáveis entre a população que tem baixas qualificações escolares, não há dúvida de que a situação de desemprego dos activos que têm este tipo de perfil se deve sobretudo à sua falta de preparação para a produção de bens e serviços a preços comparativamente vantajosos. Este é o principal problema estrutural da economia portuguesa que, sendo muito anterior à crise financeira e económica, foi por ela potenciado e evidenciado.

    Não é também novidade o facto de a taxa de desemprego dos que concluíram no máximo o ensino secundário/pós-secundário ser superior ao valor desse indicador para o total da população activa. Mas não deixa de ser significativa a amplitude da variação do número de desempregados com esse perfil escolar entre os terceiros trimestres de 2008 e 2010, quando comparada com o verificado para o total da população activa. Os níveis de escolarização secundária ou pós-secundária da população activa portuguesa afiguram-se bastante baixos no contexto dos países da União Europeia. E, no mercado de trabalho interno, o número de trabalhadores com este tipo de habilitação escolar é bastante reduzido. Como explicar então que o número de desempregados com qualificações intermédias tenha aumentado quase 85% em dois anos e apresente uma taxa de desemprego a aproximar-se dos 12%? Duas hipóteses de resposta podem ser sumariamente avançadas.

    Embora nos últimos anos se tenha procurado inverter esta tendência, a verdade é que o principal roteiro para a frequência do ensino secundário em Portugal – mesmo para os alunos que não planeiam prosseguir os estudos terciários – têm sido os cursos científico-humanísticos. Até que ponto a destituição de competências profissionais específicas da maior parte da população com habilitações escolares intermédias pode explicar uma hipotética desadequação deste tipo de mão-de-obra face às competências laborais exigidas no mercado de trabalho? Mas, por outro lado, não poderá este fenómeno estar também associado à incapacidade de aproveitamento das competências detidas pelos trabalhadores com qualificações intermédias por parte de empregadores que apresentam eles próprios níveis de escolaridade abaixo do verificado para o total da população empregada?

    Nesta aproximação sumária às tendências do desemprego nos últimos dois anos, interessa sublinhar um terceiro fenómeno, que é talvez um dos principais problemas que o país vai ter de enfrentar nos próximos anos: o aumento do tempo de permanência numa situação de desemprego. No 3º trimestre de 2010 mais de metade da população desempregada estava nessa situação há mais de 12 meses: 32,8% no grupo etário dos 15-24 anos; 53,8% no grupo dos 25-49 anos e 72,9% no grupo dos 50-64 anos. Por outro lado, entre o 3º trimestre de 2008 e o período homólogo de 2010, o número de desempregados nessa situação num intervalo temporal entre os 12-24 meses e há 25 ou mais meses aumentou, respectivamente, 62,8% e 55,2%. Os resultados agravam-se nos escalões etários mais velhos, mas não deixam de impressionar entre os mais jovens. Ou seja, por um lado, os mais velhos têm grandes dificuldades em reentrar no mercado de trabalho; por outro, o acesso ao primeiro emprego ou a reintegração no mercado de trabalho em fases iniciais do trajecto profissional são problemas com que os trabalhadores mais jovens têm amiúde de se defrontar.
  11. Portanto: em média, somos menos qualificados, e dentro do mesmo nível de qualificação, menos preparados.
    De facto, é surpreendente alguém encontrar aqui uma relação com a produtividade.
  12. Na minha área fazemos mais com menos.

    Isto são palavras de pessoas da área de países como:

    -França;
    -Holanda;
    -Espanha

    Isto foi dito nos últimos 12 meses.

    Todos os meus colegas têm curso técnico-profissional para exercer a função e há muitos com cursos superiores que continuam a ser meros Assistentes Técnicos (antigos Técnicos Profissionais).
    Concordam com este comentário: eu
    • eu
    • 25 setembro 2014 editado
    Colocado por: luisvvPortanto: em média, somos menos qualificados, e dentro do mesmo nível de qualificação, menos preparados.
    De facto, é surpreendente alguém encontrar aqui uma relação com a produtividade.


    Qualificações? No que respeita aos empregadores, a quem gere as empresas, a quem tem responsabilidades de gestão: perfeitamente de acordo. Eu sempre disse que a produtividade depende acima de tudo desta gente. E é um facto que em média, não têm as mesmas qualificações dos nossos parceiros europeus.

    Não aceito é o argumento falacioso que a produtividade baixa se deve às baixas qualificações dos trabalhadores.

    Colocado por: luisvvMas, por outro lado, não poderá este fenómeno estar também associado àincapacidade de aproveitamento das competências detidas pelos trabalhadores com qualificações intermédias por parte de empregadores que apresentam eles próprios níveis de escolaridade abaixo do verificado para o total da população empregada?
  13. Colocado por: euNão aceito é o argumento falacioso que a produtividade baixa se deve às baixas qualificaçõesdos trabalhadores.

    Não aceita porque não sabe.
    Nota-se que você nunca liderou gente com os estudos médios da população portuguesa.
    Concordam com este comentário: two-rok
 
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