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    • Neon
    • 21 janeiro 2015
    Colocado por: two-rokClaro. Os privados e o seu egoísmo, não basta terem lucro, têm de ter lucros gordos.
    Se o estado não sabe gerir, não será expectável que pague para alguém o fazer, de forma a sair-lhe mais barato? O importante não é tratar das pessoas? O que interessa ser publico ou privado?

    Reparou na diferença de gestão dos ENVC? Dá para ter uma ideia.


    Two rok, acho que não entendeu
    Explique-me uma coisa...porque se faz o transbordo do privado para o público nos tratamentos oncológicos?

    Alguma vez pensou nisso?

    Certas àreas pura e simplesmente não são interessantes para um investidor privado na área da saude. ponto final, paragrafo.

  1. Acho irrelevante, as consequências do desinvestimento na saúde não são SÒ "medidas" pelo número de óbitos ocorridos nas urgências ou internamento do hospital.


    De acordo. Mas como podemos então medi-las para discutirmos aqui?


    Claro,era expectável..." maravilhoso" mundo das estatísticas e das percentagens



    Não pode...o Luisvv sempre o disse. E eu penso que nunca discordei de si nesse aspecto. Agora pode é dizer que eu não acredito que o planeamento seja mais eficaz se for executado por sectores privados.


    Porque não?


    Para ter um serviço de excelência tem que GASTAR, TORRAR DINHEIRO forte e feio. Pelo que .... O serviço publico não pode porque não tem e mesmo que tivesse não o deixavam.

    Não, não tem. Pode fazer mais com o mesmo dinheiro.


    O sector privado não quer nem faz a menos que obtenha um retorno rápido e um lucro gordo.
    Tão simples quanto isto


    Está a assumir que o Estado gasta é mais bem gasto que num privado.


    Quanto ao "planeamento" e ao "desinvestimento":


    “Era previsível [o aumento da afluência às urgências], mas a data exata em que começámos a gripe e este frio anormal não era previsível. E também não é exatamente igual aos outros anos o tipo de doentes que estão a ocorrer às urgências: não são só mais idosos, como têm mais comorbilidades (duas ou mais doenças) e temos mais doentes com uma triagem de maior prioridade e mais internamentos e maior tempo para fazer diagnóstico a esses doentes”, explicou o ministro Paulo Macedo, esta quinta-feira à noite em entrevista à RTP, depois de ter ido ao Parlamento, a pedido do PS, para falar sobre o assunto, mas sem nunca ter avançado com esta justificação.
    Paulo Macedo voltou a referir, como já tinha feito horas antes, no Parlamento, que desde 2010 houve um aumento líquido do número de médicos em Portugal: são hoje mais cerca de 2.200 do que a 31 de dezembro daquele ano. “É a única classe da administração pública com aumento líquido”, frisou. E além de o SNS ter “mais recursos humanos” (foram também contratados 1.090 enfermeiros no ano passado e este ano serão contratados perto de 1.700), “temos unidades hospitalares melhores”.

    De facto, admitiu, há urgências “em dificuldades”, “algumas delas de natureza estrutural, como o caso do Amadora-Sintra e das Caldas da Rainha. Aquelas urgências não têm capacidade física, nem possibilidade de atender normalmente nos picos“, atestou o ministro, que já tinha avançado na Assembleia da República que vão ser levadas a cabo obras de remodelação em urgências de cinco hospitais. Além destes dois já indicados, também em Coimbra, Gaia e Barreiro.
  2. Colocado por: cla_pereiraNão é caso para rir, mas pela última imagem que coloquei, Deus não respondeu às orações ... em 5 horas.

    Para um "explorado" você até nem está mal, dá para passar uma tarde a fazer recortes de jornais, que nos permitem concluir rigorosamente nada.

    Para tipos como você, que vão na onda do caos, do drama, da tragédia e do horror, dê uma vista de olhos a estes números sobre a vida dos idosos em Portugal:

    Esperança de vida aos 65 anos
    (número médio de anos que uma pessoa com 65 anos pode esperar viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idades observadas no momento de referência)

    2008 - 18,3 anos
    2009 - 18,6 anos
    2010 - 18,8 anos
    2011 - 18,8 anos
    2012 - 19,0 anos
    2013 - 19,1 anos

    (Pordata)

    Se o tal desinvestimento permite esta melhoria dos números, que venha mais.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • Neon
    • 21 janeiro 2015
    Colocado por: PeSilva

    O Billy_Boy refere a "falsidade" que o ministro fala:



    presumi que se referisse a isto:

    Mortes nas urgências. Macedo diz que há "alarmismo" e "falsidade" na análise aos casos

    http://expresso.sapo.pt/mortes-nas-urgencias-macedo-diz-que-ha-alarmismo-e-falsidade-na-analise-aos-casos=f907229


    PeSilva se ler com atenção o post do Billy perceberá que ele está a fazer uma critica bem mais complexa do que apenas os óbitos nas urgências

    Ele tece um critica á intervenção do ministro por aludir ao alarmismo, dando depois vários exemplos, que se ler bem as noticias não se relacionam só com óbitos na espera mas se prendem com um mau funcionamento generalizado do serviço de saude...tempos de espera, falta de condições, imcompetencia etc.

    E posteriormente o próprio billy vinca que se reconhece que as coisas não estão bem e se evoca a entrega dos serviços ao privado.

    E que por sua vez a associação de entidades de saúde do privado, são críticos da subsidiação do estado aos hospitais públicos.

    E remata que os que aqui tanto choram por causa dos impostos (como é o seu caso Pe silva) eventualmente passarão a pagar a dobrar.

    Fazendo uma sumula.
    Você paga impostos e é mal servido
    Solução preconizada-----reduz-se a despesa
    implicações----agravamento da qualidade dos serviços
    Solução efectiva------parcerias com o privado
    implicações......acréscimos de custos
    No final o Pé silva paga os mesmos impostos(porque ninguém os vais desagravar) + o custo das parcerias

    Pelo menos é esta a leitura que faço da intervenção do Billy. Agora se quisermos perder a noção da abrangência e focar-nos a debater o pormenor do óbito na cadeira de espera na sala da urgência porque foi atendido ao minuto tempo limite + 1, tudo bem. Mas vai ficar a debater sozinho
    • Neon
    • 21 janeiro 2015
    Colocado por: luisvv


    Porque não?


    Erro de escrita da minha parte...deveria ter sido assim
    Não pode?!...o Luisvv sempre o disse. E eu penso que nunca discordei de si nesse aspecto. Agora pode é dizer que eu não acredito que o planeamento seja mais eficaz se for executado por sectores privados

    Pretendia manifestar surpresa por o luis estar a perguntar se era agora que podia colocar em causa a capacidade organizativa do estado.
    Porque na realidade sempre o fez, e eu nesse aspecto especifico quase sempre concordei consigo. apenas discordo que o privado seja capaz de nos servir melhor.
    Concordam com este comentário: eu

  3. Então e por falta de atendimento ?


    Colocado por: cla_pereira
      d.JPG


    Em resumo: um homem teve um enfarte enquanto esperava nas urgências. O facto de ter sido triado com pulseira amarela deixa perceber que não seria um caso especialmente agudo.
    Pode ter sido mal triado? Claro que sim. Mas daí a dar saltos logicos...

    O homem de sessenta anos passou pela triagem, recebeu pulseira amarela, mas esteve mais de três horas à espera para ser atendido, no domingo, nas urgências do Garcia de Orta, em Almada, mas acabou por morrer com um enfarte.

    Neste caso, a unidade hospitalar garante que a morte se deveu ao facto de o doente padecer de uma doença crónica grave. Ler mais: http://expresso.sapo.pt/hospital-garcia-de-orta-quer-contratar-mais-medicos-e-com-urgencia=f907004#ixzz3PTQh9Rt8
    • Neon
    • 21 janeiro 2015
    Colocado por: luisvvDe acordo. Mas como podemos então medi-las para discutirmos aqui?

    Caramba, mas será que vivemos todos no mesmo pais?

    Se lerem as noticias com atenção e se não nos focar-mos apenas no mediatismo dos óbitos, percebemos que a qualidade do serviço se encontra afectada.
    são feitas referências a falta de material ( p.e. até há uma noticia que diz que não deram mais sopa porque acabaram as tijelas), falta de meios humanos, falta de macas, falta de medicação, tempo de espera exagerado (porra esperar 5 horas e mais por um atendimento parece-vos norma e admissível????)



    Colocado por: luisvvNão, não tem. Pode fazer mais com o mesmo dinheiro.


    Claro que posso sempre fazer mais com o mesmo dinheiro.
    Chamemos-lhe optimizar o dinheiro, mas o que o estado resolveu fazer para reduzir as despesas foi apenas cortar cegamente aqui na saúde assim como em outras áreas.





    Colocado por: luisvvEstá a assumir que o Estado gasta é mais bem gasto que num privado


    Nada disso, como consegue ler isso das minhas palavras?


    Colocado por: luisvv
    Quanto ao "planeamento" e ao "desinvestimento":


    Aquilo alegadamente referido pelo Paulo Macedo, o Luis acredita? faz fé? é essa a percepção que têm?
  4. Colocado por: J.Fernandes
    Esperança de vida aos 65 anos
    (número médio de anos que uma pessoa com 65 anos pode esperar viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idades observadas no momento de referência)

    2008 - 18,3 anos
    2009 - 18,6 anos
    2010 - 18,8 anos
    2011 - 18,8 anos
    2012 - 19,0 anos
    2013 - 19,1 anos

    (Pordata)

    Se o tal desinvestimento permite esta melhoria dos números, que venha mais.
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  5. Colocado por: cla_pereira
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    Neste e no caso de Rio Maior, repete-se o padrão: pulseira amarela. No de Rio Maior, com a agravante de o doente ter 92 anos.

    Independentemente de falhas que possam ter acontecido (e não duvido que todos os dias acontecem, um pouco por todo o país, com maiores ou menores consequências) , nada lhe diz que a morte decorreu da falta de assistência e que uma eventual falha resulte de "cortes".
  6. Colocado por: luisvv
    Em resumo: um homem teve um enfarteenquanto esperavanas urgências. O facto de ter sido triado com pulseira amarela deixa perceber que não seria um caso especialmente agudo.
    Pode ter sido mal triado? Claro que sim. Mas daí a dar saltos logicos...

    O homem de sessenta anos passou pela triagem, recebeu pulseira amarela,mas esteve mais de três horas à espera para ser atendido, no domingo, nas urgências do Garcia de Orta, em Almada, mas acabou por morrer com um enfarte.
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  7. Colocado por: luisvv
    Independentemente de falhas que possam ter acontecido (e não duvido que todos os dias acontecem, um pouco por todo o país, com maiores ou menores consequências) , nada lhe diz que a morte decorreu da falta de assistência e que uma eventual falha resulte de "cortes".
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  9. .
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  10. é notório que houve alguma redução de meios, no entanto quem vai aos hospitais não deixa de reparar que é um mundo com algum desperdício e gasto de meios considerável, podiam ser melhor racionalizados esses gastos.
    no entanto é pena que por motivos ideológicos/€ se ande a tentar transferir a saúde para os privados, é um sector em que não acredito nos privados.
    devo dizer por experiência própria que os hospitais e o serviço de saúde publico em Portugal é bem bom e com certa qualidade.
    a escassez de meios é que tem vindo a complicar algo que cada vez estava melhor.
  11. Ainda não perceberam que o governo em PT está a caminhar para um "estado social à là States" ?
    Os cuidados de saúde públicos mais ano menos ano acabam, mas também há quem tanto critique e são capazes de gastar € em noitadas, em carros novos, em grandes casas, meo's e afins e não sabem fazer uma porra dum seguro de saúde!
    Concordam com este comentário: two-rok
  12. Colocado por: NeonPeSilva se ler com atenção o post do Billy perceberá que ele está a fazer uma critica bem mais complexa do que apenas os óbitos nas urgências

    Ele tece um critica á intervenção do ministro por aludir ao alarmismo, dando depois vários exemplos, que se ler bem as noticias não se relacionam só com óbitos na espera mas se prendem com um mau funcionamento generalizado do serviço de saude...tempos de espera, falta de condições, imcompetencia etc.



    Desculpe, mas está enganado.

    O comentário a que eu respondi foi este, que é a resposta a um texto que eu coloquei aqui.

    A discussão é acerca da forma como se utilizam os números e não sobre as causas do que quer que seja.
    Se quiser de outra forma, como se publicitam números que estarão dentro da norma, mas que causam admiração, alarme por desconhecimento e que precipitam uma crítica esvaziada de fundamento apenas para criticar uma pessoa, um governo, ou outra coisa qualquer.
    • luisvv
    • 21 janeiro 2015 editado

    o post do Billy perceberá que ele está a fazer uma critica bem mais complexa do que apenas os óbitos nas urgências
    Ele tece um critica á intervenção do ministro por aludir ao alarmismo, dando depois vários exemplos, que se ler bem as noticias não se relacionam só com óbitos na espera mas se prendem com um mau funcionamento generalizado do serviço de saude...tempos de espera, falta de condições, imcompetencia etc.


    O post começa por referir, com links para as notícias de mortes: "E estes Sr. Ministro, também são alarmismo e falsidade?"


    Depois, onde se refere que "Mas logo a seguir admite-se que sistema não funciona bem e que há que mandar os doentes para as urgências privadas." , o link aponta para uma notícia sobre um despacho que parece mais ou menos óbvio: em momentos de pico os utentes devem ser encaminhados para onde haja capacidade disponível.

    O cenário é depois complementado pelo papão dos privados que não querem "investimento" nos hospitais públicos. Segue-se o link, e afinal não se trata de "investimento", trata-se de aumentos de capital para pagar dívidas acumuladas a fornecedores (situação que é aliás crónica, velha de décadas).

    Nos posts seguintes faz-se a ligação entre o fecho de algumas unidades com o pico de afluência e a referência final ao "acontece isto", fechando em grande com a indignação pela referência do ministro a "falsidades".
    Ora, a intervenção do ministro é, genericamente, mero bom senso: pelo menos num dos 8 casos reportados, a notícia é pelo menos parcialmente falsa; os restantes devem ser analisados caso a caso, para saber o que falhou.

    De seguida, a crítica aos protocolos com camas privadas: "Fez-se o contrário, reduziram-se camas, e agora fazem-se protocolos com hospitais privados. Excelente gestão. "

    Mas há alguma relação? Faz ou não sentido, num momento de pico, recorrer a capacidade instalada, sem ter que suportar os custos de a instalar e manter?

    Por fim, a piece de resistance: em resposta a uma nota de j fernandes sobre a diminuição de mortalidade infantil (essa sim, no âmbito da abordagem global da questão "desinvestimento na saúde"), a lapidar resposta "E que é que isso tem a haver com as mortes nas urgências?", logo seguido de um (falso): "E que era o expectável?! Eles reduziram 700 camas nas urgências públicas no último ano."
    • Neon
    • 21 janeiro 2015
    Colocado por: luisvv
    O post começa por referir,com links para as notícias de mortes:"E estes Sr. Ministro, também são alarmismo e falsidade?"


    Depois, onde se refere que"Mas logo a seguir admite-se que sistema não funciona bem e que há que mandar os doentes para as urgências privadas.", o link aponta para uma notícia sobre um despacho que parece mais ou menos óbvio:em momentos de picoos utentes devem ser encaminhados para onde haja capacidade disponível.

    O cenário é depois complementado pelo papão dos privados que não querem "investimento" nos hospitais públicos. Segue-se o link, eafinal não se trata de "investimento", trata-se de aumentos de capital para pagar dívidas acumuladasa fornecedores (situação que é aliás crónica, velha de décadas).

    Nos posts seguintes faz-se a ligação entre o fecho de algumas unidades com o pico de afluência e a referência final ao "acontece isto", fechando em grande com a indignação pela referência do ministro a "falsidades".
    Ora,a intervenção do ministro é, genericamente, mero bom senso:pelo menos num dos 8 casos reportados, a notícia é pelo menos parcialmente falsa; os restantes devem ser analisados caso a caso, para saber o que falhou.

    De seguida, a crítica aos protocolos com camas privadas:"Fez-se o contrário, reduziram-se camas, e agora fazem-se protocolos com hospitais privados. Excelente gestão. "

    Mas há alguma relação? Faz ou não sentido, num momento de pico, recorrer a capacidade instalada, sem ter que suportar os custos de a instalar e manter?

    Por fim, a piece de resistance: em resposta a uma nota de j fernandes sobre a diminuição de mortalidade infantil (essa sim, no âmbito da abordagem global da questão "desinvestimento na saúde"), a lapidar resposta"E que é que isso tem a haver com as mortes nas urgências?", logo seguido de um(falso):"E que era o expectável?! Eles reduziram 700 camas nas urgências públicas no último ano."


    Pura Semantica!

    Se ler o teor dos links talvez entenda (ou se calhar não/ porque não quer) aquilo que estou a dizer.

    Tanto o luis como o Pesilva, estão-se a agarrar ás parangonas dos óbitos. Pessoalmente continuo a achar que a critica do billy vai mais longe do que isso, e faz muito bem e de forma mordaz a conotação à futura e previsível privatização da saúde.

    E agora por brincadeira
    Relativamente á redução de camas alguém aqui consegue reportar numero fidedignos?
    • Neon
    • 21 janeiro 2015
    Luis

    Responda de forma cristalina e sem rodeios

    Parto do principio já tenha ido mais que uma vez ás urgências nem que seja para acompanhar alguém, ou pelo menos conhece quem já lá tenha ido.

    A ideia que tem é que é mais bem servido ou pior servido relativamente ao passado?
  13. As urgências nunca foram a melhor coisa do mundo cá em Portugal, mas pelo menos aqui, o que eu vejo são os mesmos durante a semana e pelo menos um médico é do pior que já vi. Os serviços este inverno estão sobrecarregados em todo o lado, a minha mulher chegou a ir às urgências e nem sequer ficou, havia pessoas à 3h30 à espera. Voltou muito tempo depois (já passava das 23h) e demorou uma hora a ser atendida.
    Concordam com este comentário: two-rok
 
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