Colocado por: two-rokClaro. Os privados e o seu egoísmo, não basta terem lucro, têm de ter lucros gordos.
Se o estado não sabe gerir, não será expectável que pague para alguém o fazer, de forma a sair-lhe mais barato? O importante não é tratar das pessoas? O que interessa ser publico ou privado?
Reparou na diferença de gestão dos ENVC? Dá para ter uma ideia.
Acho irrelevante, as consequências do desinvestimento na saúde não são SÒ "medidas" pelo número de óbitos ocorridos nas urgências ou internamento do hospital.
Claro,era expectável..." maravilhoso" mundo das estatísticas e das percentagens
Não pode...o Luisvv sempre o disse. E eu penso que nunca discordei de si nesse aspecto. Agora pode é dizer que eu não acredito que o planeamento seja mais eficaz se for executado por sectores privados.
Para ter um serviço de excelência tem que GASTAR, TORRAR DINHEIRO forte e feio. Pelo que .... O serviço publico não pode porque não tem e mesmo que tivesse não o deixavam.
O sector privado não quer nem faz a menos que obtenha um retorno rápido e um lucro gordo.
Tão simples quanto isto
“Era previsível [o aumento da afluência às urgências], mas a data exata em que começámos a gripe e este frio anormal não era previsível. E também não é exatamente igual aos outros anos o tipo de doentes que estão a ocorrer às urgências: não são só mais idosos, como têm mais comorbilidades (duas ou mais doenças) e temos mais doentes com uma triagem de maior prioridade e mais internamentos e maior tempo para fazer diagnóstico a esses doentes”, explicou o ministro Paulo Macedo, esta quinta-feira à noite em entrevista à RTP, depois de ter ido ao Parlamento, a pedido do PS, para falar sobre o assunto, mas sem nunca ter avançado com esta justificação.
Paulo Macedo voltou a referir, como já tinha feito horas antes, no Parlamento, que desde 2010 houve um aumento líquido do número de médicos em Portugal: são hoje mais cerca de 2.200 do que a 31 de dezembro daquele ano. “É a única classe da administração pública com aumento líquido”, frisou. E além de o SNS ter “mais recursos humanos” (foram também contratados 1.090 enfermeiros no ano passado e este ano serão contratados perto de 1.700), “temos unidades hospitalares melhores”.
De facto, admitiu, há urgências “em dificuldades”, “algumas delas de natureza estrutural, como o caso do Amadora-Sintra e das Caldas da Rainha. Aquelas urgências não têm capacidade física, nem possibilidade de atender normalmente nos picos“, atestou o ministro, que já tinha avançado na Assembleia da República que vão ser levadas a cabo obras de remodelação em urgências de cinco hospitais. Além destes dois já indicados, também em Coimbra, Gaia e Barreiro.
Colocado por: cla_pereiraNão é caso para rir, mas pela última imagem que coloquei, Deus não respondeu às orações ... em 5 horas.
Colocado por: PeSilva
O Billy_Boy refere a "falsidade" que o ministro fala:
presumi que se referisse a isto:
Mortes nas urgências. Macedo diz que há "alarmismo" e "falsidade" na análise aos casos
http://expresso.sapo.pt/mortes-nas-urgencias-macedo-diz-que-ha-alarmismo-e-falsidade-na-analise-aos-casos=f907229
Colocado por: luisvv
Porque não?
Então e por falta de atendimento ?
Colocado por: cla_pereira
Neste caso, a unidade hospitalar garante que a morte se deveu ao facto de o doente padecer de uma doença crónica grave. Ler mais: http://expresso.sapo.pt/hospital-garcia-de-orta-quer-contratar-mais-medicos-e-com-urgencia=f907004#ixzz3PTQh9Rt8
Colocado por: luisvvDe acordo. Mas como podemos então medi-las para discutirmos aqui?
Colocado por: luisvvNão, não tem. Pode fazer mais com o mesmo dinheiro.
Colocado por: luisvvEstá a assumir que o Estado gasta é mais bem gasto que num privado
Colocado por: luisvv
Quanto ao "planeamento" e ao "desinvestimento":
Colocado por: J.Fernandes
Esperança de vida aos 65 anos
(número médio de anos que uma pessoa com 65 anos pode esperar viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idades observadas no momento de referência)
2008 - 18,3 anos
2009 - 18,6 anos
2010 - 18,8 anos
2011 - 18,8 anos
2012 - 19,0 anos
2013 - 19,1 anos
(Pordata)
Se o tal desinvestimento permite esta melhoria dos números, que venha mais.
Colocado por: cla_pereira
Colocado por: luisvv
Em resumo: um homem teve um enfarteenquanto esperavanas urgências. O facto de ter sido triado com pulseira amarela deixa perceber que não seria um caso especialmente agudo.
Pode ter sido mal triado? Claro que sim. Mas daí a dar saltos logicos...
O homem de sessenta anos passou pela triagem, recebeu pulseira amarela,mas esteve mais de três horas à espera para ser atendido, no domingo, nas urgências do Garcia de Orta, em Almada, mas acabou por morrer com um enfarte.
Colocado por: luisvv
Independentemente de falhas que possam ter acontecido (e não duvido que todos os dias acontecem, um pouco por todo o país, com maiores ou menores consequências) , nada lhe diz que a morte decorreu da falta de assistência e que uma eventual falha resulte de "cortes".
Colocado por: NeonPeSilva se ler com atenção o post do Billy perceberá que ele está a fazer uma critica bem mais complexa do que apenas os óbitos nas urgências
Ele tece um critica á intervenção do ministro por aludir ao alarmismo, dando depois vários exemplos, que se ler bem as noticias não se relacionam só com óbitos na espera mas se prendem com um mau funcionamento generalizado do serviço de saude...tempos de espera, falta de condições, imcompetencia etc.
o post do Billy perceberá que ele está a fazer uma critica bem mais complexa do que apenas os óbitos nas urgências
Ele tece um critica á intervenção do ministro por aludir ao alarmismo, dando depois vários exemplos, que se ler bem as noticias não se relacionam só com óbitos na espera mas se prendem com um mau funcionamento generalizado do serviço de saude...tempos de espera, falta de condições, imcompetencia etc.
Colocado por: luisvv
O post começa por referir,com links para as notícias de mortes:"E estes Sr. Ministro, também são alarmismo e falsidade?"
Depois, onde se refere que"Mas logo a seguir admite-se que sistema não funciona bem e que há que mandar os doentes para as urgências privadas.", o link aponta para uma notícia sobre um despacho que parece mais ou menos óbvio:em momentos de picoos utentes devem ser encaminhados para onde haja capacidade disponível.
O cenário é depois complementado pelo papão dos privados que não querem "investimento" nos hospitais públicos. Segue-se o link, eafinal não se trata de "investimento", trata-se de aumentos de capital para pagar dívidas acumuladasa fornecedores (situação que é aliás crónica, velha de décadas).
Nos posts seguintes faz-se a ligação entre o fecho de algumas unidades com o pico de afluência e a referência final ao "acontece isto", fechando em grande com a indignação pela referência do ministro a "falsidades".
Ora,a intervenção do ministro é, genericamente, mero bom senso:pelo menos num dos 8 casos reportados, a notícia é pelo menos parcialmente falsa; os restantes devem ser analisados caso a caso, para saber o que falhou.
De seguida, a crítica aos protocolos com camas privadas:"Fez-se o contrário, reduziram-se camas, e agora fazem-se protocolos com hospitais privados. Excelente gestão. "
Mas há alguma relação? Faz ou não sentido, num momento de pico, recorrer a capacidade instalada, sem ter que suportar os custos de a instalar e manter?
Por fim, a piece de resistance: em resposta a uma nota de j fernandes sobre a diminuição de mortalidade infantil (essa sim, no âmbito da abordagem global da questão "desinvestimento na saúde"), a lapidar resposta"E que é que isso tem a haver com as mortes nas urgências?", logo seguido de um(falso):"E que era o expectável?! Eles reduziram 700 camas nas urgências públicas no último ano."