Colocado por: NeonRelativamente á redução de camas alguém aqui consegue reportar numero fidedignos?
Caramba, mas será que vivemos todos no mesmo pais?
Se lerem as noticias com atenção e se não nos focar-mos apenas no mediatismo dos óbitos, percebemos que a qualidade do serviço se encontra afectada.
são feitas referências a falta de material ( p.e. até há uma noticia que diz que não deram mais sopa porque acabaram as tijelas), falta de meios humanos, falta de macas, falta de medicação, tempo de espera exagerado (porra esperar 5 horas e mais por um atendimento parece-vos norma e admissível????).
Claro que posso sempre fazer mais com o mesmo dinheiro. Chamemos-lhe optimizar o dinheiro, mas o que o estado resolveu fazer para reduzir as despesas foi apenas cortar cegamente aqui na saúde assim como em outras áreas.
Nada disso, como consegue ler isso das minhas palavras?
Aquilo alegadamente referido pelo Paulo Macedo, o Luis acredita? faz fé? é essa a percepção que têm?
Colocado por: cla_pereira
Colocado por: cla_pereira.
Pura Semantica!
Se ler o teor dos links talvez entenda (ou se calhar não/ porque não quer) aquilo que estou a dizer.
Tanto o luis como o Pesilva, estão-se a agarrar ás parangonas dos óbitos. Pessoalmente continuo a achar que a critica do billy vai mais longe do que isso, e faz muito bem e de forma mordaz a conotação à futura e previsível privatização da saúde.
E agora por brincadeira
Relativamente á redução de camas alguém aqui consegue reportar numero fidedignos?
Colocado por: NeonTwo rok, acho que não entendeu
Explique-me uma coisa...porque se faz o transbordo do privado para o público nos tratamentos oncológicos?
Colocado por: NeonCertas àreas pura e simplesmente não são interessantes para um investidor privado na área da saude. ponto final, paragrafo.
Luis
Responda de forma cristalina e sem rodeios
Parto do principio já tenha ido mais que uma vez ás urgências nem que seja para acompanhar alguém, ou pelo menos conhece quem já lá tenha ido.
A ideia que tem é que é mais bem servido ou pior servido relativamente ao passado?
Planeamento. O secretário de Estado Adjunto da Saúde repetiu várias vezes a palavra nesta terça-feira e assegurou que o planeamento foi a chave para dar resposta ao surto de gripe neste Inverno. Aposta na vacinação, reforço dos horários dos centros de saúde, contratação de mais profissionais e libertação de camas ocupadas por casos sociais foram alguns dos exemplos repetidos por Fernando Leal da Costa, que anunciou que foram reabertas 569 camas nas últimas semanas para responder à procura. O que falhou então e como se justifica o caos nas urgências? “Aquilo que parece evidente é que tudo aquilo que tem sido feito – e que foi muito – ainda não foi suficiente, relativamente a dois ou três hospitais identificados, para resolver a situação. E isso não vale a pena escamotear”, reconheceu.
Leal da Costa, que respondia a uma pergunta do PÚBLICO durante uma conferência de balanço sobre o combate à gripe neste Inverno, que decorreu na Direcção-Geral da Saúde, admitiu que ainda há trabalho a fazer, mas rejeitou que as falhas e problemas no atendimento derivem de “cortes, não contratações ou despedimentos”, criticando quem diz que “isto é deliberado pelo Ministério da Saúde para acabar com o Serviço Nacional de Saúde e ressuscitar os privados”. O também médico recusou, ainda, falar num “período de emergência ou caos generalizado” nos serviços de saúde e deu exemplos de picos de gripe mais elevados no passado, como nos governos de António Guterres.
Dados que também foram mostrados pelo director-geral da Saúde, Francisco George, e pela subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, a mostrarem outras épocas com mais casos e mais mortalidade e a salientarem que as doenças respiratórias afectam sobretudo as pessoas com mais de 75 e de 85 anos, sublinhando que é nessas camadas que se têm registado mais casos graves até pelo “frio anormal” que se tem feito sentir e que coincide com a circulação do vírus da gripe. Nas últimas semanas, os dados das autoridades apontam para um excesso de mortalidade de quase 2000 pessoas desde o início de Janeiro, sendo esta a ferramenta normalmente utilizada para perceber quem morre de gripe no Inverno ou nas ondas de calor no Verão.
Apesar de refutar a palavra emergência, no seu discurso, Leal da Costa referiu-se algumas vezes à “crise a que assistimos”, falando do futuro como “quando esta crise passar” ou adiantando que “temos tido reuniões semanais desde que começou esta crise”. O governante informou que, além das 569 camas reabertas, há mais 471 prontas. O problema está na localização das vagas. “Nem todas estas camas que podemos abrir são exactamente onde gostaríamos que elas estivessem”, disse, falando numa “disposição assimétrica” dos hospitais perante as necessidades do país. Por isso, assumiu que recorrer pontualmente à oferta privada pode ser uma solução.
Sobre os casos que têm sido relatados de doentes que morreram nas urgências de hospitais após tempos de espera acima do recomendado, Leal da Costa apelou a que se aguardem os resultados das investigações. “Lamentamos todas as mortes e não deixaremos de encontrar eventuais falhas sistémicas ou pessoais que serão devidamente corrigidas”, garantiu, mas afirmou que “convirá não gerar alarmismos” – referindo-se a um caso noticiado nesta terça-feira de um doente que teria morrido no hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, após uma longa espera quando a pulseira laranja que recebeu corresponderia a um máximo de dez minutos.
O secretário de Estado reforçou o que já antes o ministro da Saúde tinha vindo dizer. O doente de 92 anos foi atendido nove minutos depois de dar entrada na unidade, com Paulo Macedo a criticar o “alarmismo” e “falsidade” com que o caso foi divulgado. “Estar a somar casos que não têm nada uma coisa a ver com outra é, de facto, lançar alarmismo e falsidade”, disse o ministro da Saúde, citado pela Lusa durante uma visita a Leiria, reforçando que “há um conjunto de óbitos muito significativo em qualquer serviço de urgência durante todo o ano em todos os hospitais e, ainda mais, há um número muito significativo (...) de óbitos por pessoas que entram na urgência” e separando os óbitos da “falta de assistência”.
10 mil mortes por ano nas urgências
“Não vale a pena fazer um exercício alarmista de que estão sempre a morrer pessoas na urgência. Não vamos atrás da procura mórbida de cada morte que acontece”, completou Leal da Costa, reconhecendo ainda assim que as denúncias são importantes para o sistema de saúde melhorar. A este propósito, Leal da Costa avançou alguns dados, dizendo que do total anual de cerca de 105 mil mortes em Portugal, há 50 a 60 mil que ocorrem nos hospitais. “Todos os anos nas urgências morrem cerca de 10 mil portugueses (…). Isso tem de acontecer assim, pela maior gravidade das pessoas que normalmente acorrem a um serviço de urgência”, acrescentou, defendendo que perante os cinco milhões de episódios de urgência que os hospitais públicos recebem todos os anos a “mortalidade é relativamente baixa”.
Mesmo assim, um dos planos da tutela passa por rever alguns dos procedimentos de trabalho nas urgências. Fazer uma nova triagem aos doentes que esperam há demasiado tempo é uma das medidas, já antes anunciada, à qual o Governo quer juntar até ao final do ano uma melhoria informática que permitirá acompanhar a triagem de Manchester de outra forma. Até agora o sistema permite saber os tempos médios de espera para cada cor de urgência (vermelha, laranja, amarela, verde e azul) e a ideia é que, a partir do final de 2015, permita acompanhar o tempo de espera de cada doente isolado. O objectivo é fazer agir mais cedo, mas também permitirá extrair outras análises, como relacionar o tempo de espera com o desfecho do caso do doente.
Colocado por: Neonimplicações......acréscimos de custos
Colocado por: branco.valterAs urgências nunca foram a melhor coisa do mundo cá em Portugal, mas pelo menos aqui, o que eu vejo são os mesmos durante a semana e pelo menos um médico é do pior que já vi. Os serviços este inverno estão sobrecarregados em todo o lado, a minha mulher chegou a ir às urgências e nem sequer ficou, havia pessoas à 3h30 à espera. Voltou muito tempo depois (já passava das 23h) e demorou uma hora a ser atendida.
O Ministério da Saúde revelou hoje que estão a ser avaliadas as mortes que ocorreram em urgências hospitalares, para perceber se estão relacionadas com o tempo de atendimento, e garantiu que, se for o caso, serão apuradas as responsabilidades.
A informação foi dada aos jornalistas pelo secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, à margem da apresentação do relatório sobre a evolução das taxas de cesariana em Portugal.
“Estamos a avaliar em relação a este número de mortos, as circunstâncias em que ocorreram”, para perceber se foram “mortes indevidas relativamente ao contexto de saúde e ao local onde se encontravam, disse, lembrando que “não há sistemas perfeitos” e que, por isso, importa “perceber de forma clara se estão relacionadas com falhas do sistema”.
Fernando Leal da Costa indicou que, após essa “análise aturada” para verificar se em termos estatísticos o que está a ocorrer em termos de mortes é acima do esperado e o que correu mal, as responsabilidades serão apuradas.
O responsável sublinhou, contudo, que afirmar à partida que a existência de mais casos tem a ver com o tempo de atendimento é prematuro.
Segundo o governante, os “indicadores mostram que o tempo médio este ano até é mais baixo do que em anos anteriores” e “a mortalidade é inferior a 2011 e 2012 e muitíssimo inferior a 1999, ano de mortalidade excessiva”.
Leal da Costa lembrou ainda que todos os anos ocorrem mortes em serviços de urgência, o segundo serviço com maior número de mortes nos hospitais, a seguir às unidades de cuidados intensivos.
O secretário de Estado considera que os serviços “estão a funcionar bem e a dar resposta ao excesso de procura que se relaciona com a diminuição súbita da temperatura” e lembra que este inverno é o mais frio dos últimos 90 anos, a que acresce a circulação do vírus da gripe.
Colocado por: Billy_BoyE viva os dados do Pordata de 2012.
Numa década, os hospitais públicos perderam 3 mil camas, enquanto os privados passaram a dispor de mais 1400. Privados já asseguram mais de um quarto das consultas externas e quase 12% das urgências a nível nacional
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/hospitais-privados-ja-fazem-mais-de-um-quarto-das-consultas-e-12-das-urgencias-1631085
Hospitais públicos perdem quase 700 camas num ano e privados ficam com 30% do total
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/hospitais-publicos-perdem-quase-700-camas-num-ano-e-privados-ficam-com-30-do-total-1681872