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  1.  # 1

    Colocado por: NeonRelativamente á redução de camas alguém aqui consegue reportar numero fidedignos?

    A redução de camas nada tem a ver com a questão das urgências, quem necessita de um cama de internamento é quem já foi devidamente observado e encaminhado na urgência ou numa consulta.

    Número de camas por 100.000 hab. no SNS (Pordata):

    - 2004 - 220,8
    .......
    - 2008 - 214,9
    - 2009 - 213,2
    - 2010 - 208,2
    - 2011 - 205,1
    - 2012 - 215,2

    Isto é, apesar do número de camas ter diminuído em comparação com o que eram há dez anos atrás, nos últimos cinco anos, desmentindo alguns catastrofistas que por aqui andam, elas até aumentaram.


    Médicos ao serviço do SNS (Pordata):

    - 2008 - 23.633
    - 2009 - 23.693
    - 2010 - 24.710
    - 2011 - 24.271
    - 2012 - 25.224

    Mais uma falsidade que por aí anda, desmentida, o número de médicos aumentou nos últimos cinco anos.
    Concordam com este comentário: two-rok
  2.  # 2

    Não me dei ao trabalho de ler o que está para trás mas quanto a este tema mais uma vez devíamos olhar para os alemães:

    Os médicos particulares na Alemanha são uma excepção. A maioria trabalha, com consultórios financiados pelos próprios, para o estado. Centros de saúde, como os conhecemos em Portugal, não existem e os doentes apenas vão ao hospital se forem encaminhados pelo médico ou em caso de acidente ou doença súbita grave (normalmente transportadas por uma ambulância).

    Aqui em Portugal as pessoas vão ao centro de saúde e como não conseguem vaga nas consultas de urgência, vão entupir as urgências do hospital, muitas vezes por males que podem ser tratados com uma aspirina. É óbvio que o sistema assim não pode funcionar...

    De sublinhar ainda que os consultórios médicos, consoante a especialidade, na Alemanha por norma têm uma enfermaria para pequenos curativos ou tirar sangue, um pequeno laboratório para fazer análises básicas ao sangue e maquina para tirar radiografias e/ou fazer ecografias, ou seja, o equipamento básico para poder desde logo fazer exames básicos ao doente e ter uma melhor noção do seu estado de saúde.

    Todos estes equipamentos são um investimento dos médicos e pagos pelos próprios. Obviamente também ganham para isso mas em vez de comprar três apartamentos, dois carros de luxo e uma casa na praia, investem uma parte dos seus lucros na melhoria do seu negócio. Para eles um doente é um cliente que tanto pode escolher o seu consultório como pode escolher outro qualquer. Existe concorrência entre os consultórios o que obriga os médicos a serem competitivos.

    Resumindo: em Portugal o doente é um utente e é tratado como tal, na Alemanha o doente é um cliente e é tratado como tal.
    Concordam com este comentário: two-rok
  3.  # 3


    Caramba, mas será que vivemos todos no mesmo pais?
    Se lerem as noticias com atenção e se não nos focar-mos apenas no mediatismo dos óbitos, percebemos que a qualidade do serviço se encontra afectada.
    são feitas referências a falta de material ( p.e. até há uma noticia que diz que não deram mais sopa porque acabaram as tijelas), falta de meios humanos, falta de macas, falta de medicação, tempo de espera exagerado (porra esperar 5 horas e mais por um atendimento parece-vos norma e admissível????).


    Eu diria que, em locais específicos, em momentos de pico como este, num sistema de planeamento centralizado, é absolutamente inevitável.


    Claro que posso sempre fazer mais com o mesmo dinheiro. Chamemos-lhe optimizar o dinheiro, mas o que o estado resolveu fazer para reduzir as despesas foi apenas cortar cegamente aqui na saúde assim como em outras áreas.


    Olhe que não..

    Nada disso, como consegue ler isso das minhas palavras?


    Está implícito na ideia de que para um privado ter lucro o custo seria superior ao do Estado.


    Aquilo alegadamente referido pelo Paulo Macedo, o Luis acredita? faz fé? é essa a percepção que têm?


    Se um ministro afirma explicitamente no Parlamento que há, em termos líquidos um aumento no número líquido de médicos, eu espero que:
    a) seja verdade ou b) sendo mentira seja prontamente desmentido por alguma das entidades que o podem fazer (não dei conta de que tivesse sido);

    Quanto à percepção que tenho, inevitavelmente subjectiva e parcial (no sentido de decorrer da minha experiência ou dos que me são próximos e do que leio - sendo certo que depois filtro o que leio, com base em critérios pessoais e intransmissíveis):

    As minhas impressões estão marcadas essencialmente por 2 episódios:
    1) uma lesão minha, ocorrida no Verão;
    2) uma morte a que assisti recentemente, no âmbito de uma actividade desportiva;

    1) Tendo tido que recorrer a um centro de saúde (uma daquelas USF), não me apercebi de nenhuma restrição especial nem de falta de meios, humanos ou outros. Instalações recentes, espaçosas, equipadas, sem luxos. Foi em Agosto, com alguma afluência de utentes e com algum pessoal de férias. Mas os procedimentos, esses, são kafkianos: fui atendido no próprio dia e foram-me pedidos exames; dada a natureza da lesão e a urgência de iniciar tratamento fi-los num fornecedor sem acordo com o SNS, para agilizar o processo (a alternativa era esperar até Outubro). Ao fim de semana e meia tinha os resultados dos exames - mas já não me serviam de muito, porque para os mostrar ao médico e obter a confirmação do tratamento necessário (e a miraculosa guia da comparticipação) já seria necessário marcar uma consulta programada - o que significava quase 2 semanas de espera. Em resumo, se quisesse seguir por aí, seria quase um mês entre a lesão e o início do tratamento.

    2) Recentemente, durante um jogo de futebol, presenciei uma paragem cardio-respiratória de um homem de cerca de 50 anos. Chamado o 112, comunicada a ocorrência, no meio de alguma desorientação geral, havia em campo elementos com formação em socorrismo, que iniciaram os procedimentos de reanimação. Começou logo por se gerar alguma exaltação, devido a algo tão básico como isto: a técnica que atendeu a chamada, certamente cumprindo o protocolo, começou a fazer perguntas sem ter a clarividência de dizer a quem ligou que já tinha dado ordem de marcha a uma ambulância (e só essa informação já teria bastado para acalmar as cerca de 30 pessoas que logo ali formaram uma opinião negativa sobre o serviço), e que a informação pedida era útil para melhor preparar os passos seguintes.
    Passaram alguns minutos (16, mais precisamente) entre a primeira chamada para o 112 e a chegada da ambulância (dos bombeiros da localidade onde se deu a ocorrência). Aqui, mais uma falha (algures na cadeia de transmissão de informação entre o 112 e os bombeiros): os bombeiros não sabiam ao que vinham. Ficou a ideia nítida de que, tratando-se de um recinto desportivo, julgaram tratar-se de alguma lesão traumática - vinham a passo e só começaram a correr quando alguém lhes disse que havia um homem a morrer.
    Enquanto se preparavam para continuar os procedimentos de reanimação, pediram toda a informação que julgaram necessária e ligaram, suponho que para o CODU, solicitando a presença do INEM (se a viatura não estivesse em acção, estaria a cerca de 20km de distância) que chegou, cerca de 10 minutos depois (aqui, já íamos com quase 30m desde a ocorrência e as hipóteses de reanimação e sobrevivência eram nulas).
    Chegado o INEM, continuaram os procedimentos de reanimação e foi tentado o uso do desfibrilhador (embora, dado o facto de estar a chover, tal fosse problemático). 40 minutos depois do incidente, foi declarado o óbito.

    Naturalmente, ao longo de todo este tempo, ouvi muitos comentários, compreensivelmente emocionais, do género "é para isto que pagamos os nossos impostos", ou "é inadmissível tanto tempo".

    Mas na verdade, olhando friamente para as coisas, eu diria que nada de estrutural falhou neste caso. Com algum bom senso de quem recebeu a primeira chamada (e/ou de quem elaborou o protocolo), teríamos evitado alguma tensão (e alguma degradação da imagem deste serviço).
    Algures entre a recepção da chamada e a mobilização dos bombeiros, falhou algo de crucial - confesso que não sei o quê, mas pode ter sido falha do receptor ou de algum elemento na cadeia de transmissão de informação. De fora, eu diria que pela informação transmitida na chamada inicial teria feito mais sentido mobilizar logo a VMER - mas admito que o protocolo possa prever a deslocação dos bombeiros para garantir primeiro apoio até chegada do INEM, ou (hipótese mais remota) que a necessidade de deslocação deste tenha que ser previamente validada.

    Em todo o caso, nestas circunstâncias concretas, mesmo que tivesse sido o INEM o primeiro a chegar o resultado seria o mesmo.

    Em resumo, neste caso vi gente e meios colocados à disposição, embora com alguma aparente descoordenação. Mas é apenas um caso, que não tenho forma de saber se é ou não representativo.
  4.  # 4

    Houve aí mesmo falha de comunicação, já que eu nunca saí do quartel no meu tempo de bombeiro sem saber ao que ia, ainda por cima sendo uma chamada para o 112.

    Felizmente hoje em dia os Bombeiros já podem usar os desfibrilhadores, porque no meu tempo nem os Enfermeiros podiam. Porquê? Porque os senhores da Ordem dos Médicos faziam lobbie para que isso fica-se nas mãos dos seus associados. Enquanto isso nos EUA um puto com 16 anos e meia dúzia de horas de formação podia e pode usar desfibrilhadores em caso de necessidade.
  5.  # 5

    Colocado por: cla_pereira
      k.JPG


    O cla limita-se a distorcer argumentos.

    Vamos lá de novo:
    1) nas presentes circunstâncias, o facto de alguém, num momento de pico de afluência ter de esperar mais que o recomendado é inevitável. A alternativa é ter serviços sobredimensionados com gente a olhar para o tecto nos momentos "normais".

    2) O facto de alguém morrer enquanto espera não significa que essa morte fosse evitada com um atendimento mais célere.

    3) Mesmo assim, nada garante que os atrasos tenham relação com os famosos cortes.
    Concordam com este comentário: two-rok
  6.  # 6

    Colocado por: cla_pereira.
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    Onde o cla sublinha "perdeu a vida por falta de assistência médica" eu sublinharia "de acordo com a família". E mesmo admitindo que sim, que tenha sido (o que é possível - há inúmeros erros por todo o país, todos os dias), ainda vai um grande salto lógico até à conclusão que o cla quer tirar..
    Concordam com este comentário: two-rok
  7.  # 7


    Pura Semantica!
    Se ler o teor dos links talvez entenda (ou se calhar não/ porque não quer) aquilo que estou a dizer.


    Desculpe, mas não é semântica, Neon. Todos os posts são dirigidos para as mortes e construídos com os títulos e os links para fornecer um quadro geral de maneira a relacionar mortes com cortes.
    Além da relação grosseira entre o corte aqui e o reencaminhamento para privados.





    Tanto o luis como o Pesilva, estão-se a agarrar ás parangonas dos óbitos. Pessoalmente continuo a achar que a critica do billy vai mais longe do que isso, e faz muito bem e de forma mordaz a conotação à futura e previsível privatização da saúde.

    E agora por brincadeira
    Relativamente á redução de camas alguém aqui consegue reportar numero fidedignos?


    Esses, nem os discuto. Prefiro tomar como boas as notícias de redução das tais 689, e usar como referência global os dados do Pordata (2012).
    Concordam com este comentário: two-rok
  8.  # 8

    Colocado por: NeonTwo rok, acho que não entendeu
    Explique-me uma coisa...porque se faz o transbordo do privado para o público nos tratamentos oncológicos?


    Não sei do que está a falar, mas os casos que conheço aqui na minha zona são encaminhados para o IPO ou para o Pulido Valente, julgo que ambos são públicos.

    Colocado por: NeonCertas àreas pura e simplesmente não são interessantes para um investidor privado na área da saude. ponto final, paragrafo.


    Olhe, eu já fui à CUF (privado) várias vezes, têm todo o tipo de serviços de saúde, por isso insinuar que os privados só se disponibilizam para servir as pessoas com tratamentos caros é um pouco abusivo. E nunca vi os casos que são tão conhecidos dos hospitais públicos, se calhar a gestão faz a diferença toda a diferença ou não?


    PS: Não respondeu às minha perguntas. Mas também não é obrigado a fazê-lo.
  9.  # 9


    Luis
    Responda de forma cristalina e sem rodeios
    Parto do principio já tenha ido mais que uma vez ás urgências nem que seja para acompanhar alguém, ou pelo menos conhece quem já lá tenha ido.
    A ideia que tem é que é mais bem servido ou pior servido relativamente ao passado?


    Com franqueza, o último contacto com um hospital de que me recordo foi de um familiar próximo, há mais de 2 anos, e estas questões não se colocaram, devido à natureza verdadeiramente urgente da situação.
    Antes disso, tenho a experiência dos partos das minhas filhas (nada a apontar, em ambos os hospitais), um ou outro episódio de urgência com pais e sogros, idem com as miúdas. Estes eram os mais chatos, por não serem de facto emergências, mas lá íamos psicologicamente preparados para uma espera maior.
    Mas alargando um pouco o conceito, posso dizer que a USF a que tive que recorrer é infinitamente melhor que o antigo centro de saúde. Já para não falar do SAP, que felizmente fechou ou deixou de aceitar utentes da minha freguesia, já não me recordo, onde passei largas horas com a filha mais velha, às voltas com otite atrás de otite.
  10.  # 10

    http://www.publico.pt/sociedade/noticia/pressao-nas-urgencias-obriga-ministerio-da-saude-a-reabrir-569-camas-1682846?page=2#/follow

    Planeamento. O secretário de Estado Adjunto da Saúde repetiu várias vezes a palavra nesta terça-feira e assegurou que o planeamento foi a chave para dar resposta ao surto de gripe neste Inverno. Aposta na vacinação, reforço dos horários dos centros de saúde, contratação de mais profissionais e libertação de camas ocupadas por casos sociais foram alguns dos exemplos repetidos por Fernando Leal da Costa, que anunciou que foram reabertas 569 camas nas últimas semanas para responder à procura. O que falhou então e como se justifica o caos nas urgências? “Aquilo que parece evidente é que tudo aquilo que tem sido feito – e que foi muito – ainda não foi suficiente, relativamente a dois ou três hospitais identificados, para resolver a situação. E isso não vale a pena escamotear”, reconheceu.
    Leal da Costa, que respondia a uma pergunta do PÚBLICO durante uma conferência de balanço sobre o combate à gripe neste Inverno, que decorreu na Direcção-Geral da Saúde, admitiu que ainda há trabalho a fazer, mas rejeitou que as falhas e problemas no atendimento derivem de “cortes, não contratações ou despedimentos”, criticando quem diz que “isto é deliberado pelo Ministério da Saúde para acabar com o Serviço Nacional de Saúde e ressuscitar os privados”. O também médico recusou, ainda, falar num “período de emergência ou caos generalizado” nos serviços de saúde e deu exemplos de picos de gripe mais elevados no passado, como nos governos de António Guterres.
    Dados que também foram mostrados pelo director-geral da Saúde, Francisco George, e pela subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, a mostrarem outras épocas com mais casos e mais mortalidade e a salientarem que as doenças respiratórias afectam sobretudo as pessoas com mais de 75 e de 85 anos, sublinhando que é nessas camadas que se têm registado mais casos graves até pelo “frio anormal” que se tem feito sentir e que coincide com a circulação do vírus da gripe. Nas últimas semanas, os dados das autoridades apontam para um excesso de mortalidade de quase 2000 pessoas desde o início de Janeiro, sendo esta a ferramenta normalmente utilizada para perceber quem morre de gripe no Inverno ou nas ondas de calor no Verão.
    Apesar de refutar a palavra emergência, no seu discurso, Leal da Costa referiu-se algumas vezes à “crise a que assistimos”, falando do futuro como “quando esta crise passar” ou adiantando que “temos tido reuniões semanais desde que começou esta crise”. O governante informou que, além das 569 camas reabertas, há mais 471 prontas. O problema está na localização das vagas. “Nem todas estas camas que podemos abrir são exactamente onde gostaríamos que elas estivessem”, disse, falando numa “disposição assimétrica” dos hospitais perante as necessidades do país. Por isso, assumiu que recorrer pontualmente à oferta privada pode ser uma solução.

    Sobre os casos que têm sido relatados de doentes que morreram nas urgências de hospitais após tempos de espera acima do recomendado, Leal da Costa apelou a que se aguardem os resultados das investigações. “Lamentamos todas as mortes e não deixaremos de encontrar eventuais falhas sistémicas ou pessoais que serão devidamente corrigidas”, garantiu, mas afirmou que “convirá não gerar alarmismos” – referindo-se a um caso noticiado nesta terça-feira de um doente que teria morrido no hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, após uma longa espera quando a pulseira laranja que recebeu corresponderia a um máximo de dez minutos.

    O secretário de Estado reforçou o que já antes o ministro da Saúde tinha vindo dizer. O doente de 92 anos foi atendido nove minutos depois de dar entrada na unidade, com Paulo Macedo a criticar o “alarmismo” e “falsidade” com que o caso foi divulgado. “Estar a somar casos que não têm nada uma coisa a ver com outra é, de facto, lançar alarmismo e falsidade”, disse o ministro da Saúde, citado pela Lusa durante uma visita a Leiria, reforçando que “há um conjunto de óbitos muito significativo em qualquer serviço de urgência durante todo o ano em todos os hospitais e, ainda mais, há um número muito significativo (...) de óbitos por pessoas que entram na urgência” e separando os óbitos da “falta de assistência”.

    10 mil mortes por ano nas urgências
    “Não vale a pena fazer um exercício alarmista de que estão sempre a morrer pessoas na urgência. Não vamos atrás da procura mórbida de cada morte que acontece”, completou Leal da Costa, reconhecendo ainda assim que as denúncias são importantes para o sistema de saúde melhorar. A este propósito, Leal da Costa avançou alguns dados, dizendo que do total anual de cerca de 105 mil mortes em Portugal, há 50 a 60 mil que ocorrem nos hospitais. “Todos os anos nas urgências morrem cerca de 10 mil portugueses (…). Isso tem de acontecer assim, pela maior gravidade das pessoas que normalmente acorrem a um serviço de urgência”, acrescentou, defendendo que perante os cinco milhões de episódios de urgência que os hospitais públicos recebem todos os anos a “mortalidade é relativamente baixa”.

    Mesmo assim, um dos planos da tutela passa por rever alguns dos procedimentos de trabalho nas urgências. Fazer uma nova triagem aos doentes que esperam há demasiado tempo é uma das medidas, já antes anunciada, à qual o Governo quer juntar até ao final do ano uma melhoria informática que permitirá acompanhar a triagem de Manchester de outra forma. Até agora o sistema permite saber os tempos médios de espera para cada cor de urgência (vermelha, laranja, amarela, verde e azul) e a ideia é que, a partir do final de 2015, permita acompanhar o tempo de espera de cada doente isolado. O objectivo é fazer agir mais cedo, mas também permitirá extrair outras análises, como relacionar o tempo de espera com o desfecho do caso do doente.
  11.  # 11

    Colocado por: Neonimplicações......acréscimos de custos


    Duvido que o governo faça mudanças para gastar mais. É o mesmo governo que todos criticam por ser austero, logo é expectável que quando faz mudanças seja para gastar menos.
  12.  # 12

    Colocado por: branco.valterAs urgências nunca foram a melhor coisa do mundo cá em Portugal, mas pelo menos aqui, o que eu vejo são os mesmos durante a semana e pelo menos um médico é do pior que já vi. Os serviços este inverno estão sobrecarregados em todo o lado, a minha mulher chegou a ir às urgências e nem sequer ficou, havia pessoas à 3h30 à espera. Voltou muito tempo depois (já passava das 23h) e demorou uma hora a ser atendida.


    É isso e aqui na minha zona, em que na altura das vindimas o centro de saúde fica vazia, pura e simplesmente deixam de existir doentes.

    Nisto das urgências, os preços da taxa moderadora (julgo que é este o nome que se dá) devia ser mais caro consoante a não-gravidade da situação, pois é certo e sabido que nas urgências há uma grande percentagem de falsas urgências e isso, penso que todos concordamos, não ajuda nada na celeridade de atendimento aos que realmente estão com um caso urgente.
  13.  # 13

    Eu sabia que tinha lido isto algures:
    http://www.ionline.pt/artigos/portugal/ministerio-quer-apurar-responsabilidades-nas-mortes-nas-urgencias

    O Ministério da Saúde revelou hoje que estão a ser avaliadas as mortes que ocorreram em urgências hospitalares, para perceber se estão relacionadas com o tempo de atendimento, e garantiu que, se for o caso, serão apuradas as responsabilidades.

    A informação foi dada aos jornalistas pelo secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, à margem da apresentação do relatório sobre a evolução das taxas de cesariana em Portugal.

    “Estamos a avaliar em relação a este número de mortos, as circunstâncias em que ocorreram”, para perceber se foram “mortes indevidas relativamente ao contexto de saúde e ao local onde se encontravam, disse, lembrando que “não há sistemas perfeitos” e que, por isso, importa “perceber de forma clara se estão relacionadas com falhas do sistema”.

    Fernando Leal da Costa indicou que, após essa “análise aturada” para verificar se em termos estatísticos o que está a ocorrer em termos de mortes é acima do esperado e o que correu mal, as responsabilidades serão apuradas.
    O responsável sublinhou, contudo, que afirmar à partida que a existência de mais casos tem a ver com o tempo de atendimento é prematuro.

    Segundo o governante, os “indicadores mostram que o tempo médio este ano até é mais baixo do que em anos anteriores” e “a mortalidade é inferior a 2011 e 2012 e muitíssimo inferior a 1999, ano de mortalidade excessiva”.


    Leal da Costa lembrou ainda que todos os anos ocorrem mortes em serviços de urgência, o segundo serviço com maior número de mortes nos hospitais, a seguir às unidades de cuidados intensivos.

    O secretário de Estado considera que os serviços “estão a funcionar bem e a dar resposta ao excesso de procura que se relaciona com a diminuição súbita da temperatura” e lembra que este inverno é o mais frio dos últimos 90 anos, a que acresce a circulação do vírus da gripe.
  14.  # 14

    https://www.facebook.com/vanda.maria.370/posts/1015502568464017

    É sempre chato quando aparecem números a desmentir certos caprichos.
    Concordam com este comentário: eu
  15.  # 15

    atão andamos todos cag"%/&"%$/dos em 3 anos de troiquices ( empobrecer) por causa de uns misérios 75 mil milhões e agora o banco manda chuva ( BCE) num espaço de um ano propõe-se a desembolsar 60 mil milhões por mês para comprar dividas?? ainda dizem que não há dinheiro.
    • eu
    • 22 janeiro 2015

     # 16

    Pelo facto de o banco te conceder crédito a juros baixos, isso não faz de ti rico...
    Concordam com este comentário: two-rok
  16.  # 17

    E viva os dados do Pordata de 2012.

    PS: relembro que olhem para o calendário.
    • eu
    • 22 janeiro 2015

     # 18

    Colocado por: Billy_BoyE viva os dados do Pordata de 2012.

    São mais válidos que as notícias do correio da manhã.
    Concordam com este comentário: two-rok
  17.  # 19

    E o Público já é bom?



    Numa década, os hospitais públicos perderam 3 mil camas, enquanto os privados passaram a dispor de mais 1400. Privados já asseguram mais de um quarto das consultas externas e quase 12% das urgências a nível nacional

    http://www.publico.pt/sociedade/noticia/hospitais-privados-ja-fazem-mais-de-um-quarto-das-consultas-e-12-das-urgencias-1631085
  18.  # 20

 
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