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    • eu
    • 22 fevereiro 2015

     # 1

    Colocado por: maria rodriguesdesde os tempos de Cavaco Silva, primeiro-ministro; posso deduzir que não viveu esses tempos

    Tomara eu... seria sinal de juventude...
  1.  # 2

    Colocado por: luisvv
    Creio que está a confundir as datas.

    Não, não estou! Foi de facto em 1987 que os nossos salários foram congelados. Posso tê-lo induzido em erro. Sim, o senhor Cavaco Silva foi eleito em 1985. À data vivíamos momentos muito conturbados. A empresa onde trabalhávamos foi vendida, depois da eleição de Cavaco Silva e, com ela, muitos de nós (trabalhadores) fomos «vendidos» com a empresa. Foi uma longa travessia no deserto, com perda de direitos adquiridos e muito «apertar do cinto»! De facto, não temos a memória curta.
  2.  # 3

    Colocado por: eu
    Considero esta observação errada, sem fundamento e até ofensiva.

    Não vejo razão, aparente, para se considerar ofendido. Não passou do meu entendimento, que pode considerar subjectivo, mas é o meu entendimento sem ofensa, claro!
    Colocado por: eu
    Se a maria rodrigues, sobre um assunto qualquer, tiver uma opinião semelhante ao PCP, gostava que eu lhe dissesse que a maria rodrigues estudou bem a cassete do partido comunista?

    Mas isso não deixaria de ser, apenas, a sua opinião! Respeitável, entenda-se, em que só me restaria contrapor se achasse da maior importância desfazer qualquer equívoco. Não é proibido ter filiação partidária, ou sentir simpatia por um qualquer partido político. Não estou engajada a nenhum mas, se estivesse, não deixaria de dar a minha opinião, fosse ou não concordante, porque não quereria ser facciosa, nem fundamentalista.
  3.  # 4

    Colocado por: luisvvTem razão: a sua resposta foi profunda.e brilhante. (...)

    Não precisa de ser tão inequívoco. Não fui «profunda e brilhante» nem você acredita no que escreveu. Sou adepta de uma certa ironia; de sarcasmo, nem por isso!
  4.  # 5

    Muito ódio , as vossas frustrações tornam-nos seres canibais em que comemos o semelhante. O problema é que o inimigo não é quem está ao lado, é quem lidera e nos rouba vida a todos. Uns são escravos do dinheiro , outros do preconceito outros de ideais. Somos todos escravos e nunca livres , nas nossas mentes e nas nossas vidas. Eu deixei de discutir estas coisas, porque em quanto o povo português não entender que a "democracia" é gerida pelos mesmos , é manipulada , apresentando candidatos escolhidos ao povo , nada mudará. De que serve escolher entre uma marionete verde ou vermelha, azul ou branca se nada muda. A humanidade , o amor e a solidariedade são a unica alternativa ao canibalismo do povo. Peço-lhes, não sejam canibais , amem Portugal e vejam a crua realidade. Amem os portugueses brancos, pretos , amarelos. verdes , azuis. vermelhos. Esta linha deveria ser a escolhida, em vez disso , as marionetes provocam odios entre nós. Esses ódios são o que nos divide , enfraquece , e o que dá poder a quem não tem o direito a tal numa sociedade democrática e livre. A isto viro-me e pergunto , será que a humanidade ficará presa á "democracia" , fascismo ou comunismo ou outro ismo qualquer. Ou será que seremos capazes de evoluir para uma sociedade verdadeiramente justa e humana. Nós , somos hienas, não somos cães , poque os cães são mais humanos que a maior parte dos homens.
    Concordam com este comentário: pedromdf
    • eu
    • 23 fevereiro 2015

     # 6

    Colocado por: maria rodriguesNão vejo razão, aparente, para se considerar ofendido. Não passou do meu entendimento, que pode considerar subjectivo, mas é o meu entendimento sem ofensa, claro!

    Uma coisa é discutir os temas, opinando sobre esses temas, segundo pontos de vista distintos.

    Outra coisa bem diferente é fazer juízos de valor sobre quem escreve aqui a sua opinião.
    • eu
    • 23 fevereiro 2015

     # 7

    Colocado por: faiscaOu será que seremos capazes de evoluir para uma sociedade verdadeiramente justa e humana

    O que é uma sociedade justa e humana ?
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
  5.  # 8

    Colocado por: faiscapoque os cães são mais humanos que a maior parte dos homens.


    Talvez alguns bem domesticados sejam mais amigos e fiéis dos donos, mais humanos não são com certeza, humano vem de homem e um cão é um cão.
  6.  # 9

    Colocado por: eu
    O que é uma sociedade justa e humana ?
    Concordam com este comentário:Bricoleiro


    Pois....

    O que é justo e humano para mim pode não ser para o meu vizinho e vice versa, basta haver seres diferentes.
  7.  # 10

    Colocado por: euO governo podia ter feito muito melhor, mas as contas até estão no bom caminho: o défice baixou, temos acesso aos mercados a juros baixos, os cofres do estado estão cheios de liquidez e não temos cá a Troika a definir as nossas políticas.


    Desde a entrada deste governo:
    - Despesa corrente aumentou mais de 5% (os famosos consumos intermédios aumentam cerca de 40%).
    - Receita corrente aumentou mais de 20%.

    Tiveram condições que mais ninguém teve para fazer reformas a sério que decidiram não fazer.

    Enfim ...



    Mas é também – e acima de tudo – uma mensagem que, como qualquer pessoa com dois dedos de testa facilmente compreende, esconde não só o seu próprio eleitoralismo (“nós”, PSD, não somos como “eles”, “os políticos” que só querem “tachos” e “poleiro”) como também o falhanço do governo ao longo destes anos em que teve o mérito de evitar a bancarrota mas a incapacidade de conseguir o que quer que fosse para além disso: ao dizer que é “prematuro” falar de descidas de impostos por estas implicarem uma subida do défice, a Ministra das Finanças reconhece (sem querer reconhecer) que o governo por cuja política orçamental ela é directamente responsável foi incapaz de reduzir a despesa pública na medida necessária a aliviar um pouco da carga fiscal que sufoca os portugueses. Pois se uma descida de impostos provocaria uma subida do défice, é porque essa despesa é ainda demasiado elevada para que aquilo que o Estado extrai dos bolsos dos contribuintes seja suficiente para cobrir as verbas que saem do Ministério de Maria Luís. E se assim é, é porque o governo assim fez com que fosse. É à Ministra das Finanças que cabe a definição do que o Estado gasta ou não gasta. Se acha que é necessário baixar impostos mas a despesa pública é demasiado elevada para que se possa dispensar receita, basta-lhe cortar essa despesa. Ao contrário do que se poderia imaginar pelo eco das suas palavras de ontem, a elevada despesa pública do Estado português não é uma fatalidade, algo que é imposto a Maria Luís pelo Além ou uns deuses já não do Olimpo mas de Frankfurt. É algo que resulta da vontade política da própria Ministra e do seu chefe de Governo e parceiro de orientação Pedro Passos Coelho.


    Maria Luís Albuquerque é, como já o havia sido o seu antecessor Vítor Gaspar, e como continuam a ser Paulo Macedo e Nuno Crato, um exemplo paradigmático do “falso reformismo” do Governo PSD/CDS: sob o manto retórico das “reformas”, a coligação manteve intacto o estatismo que herdou, apenas com menos dinheiro. Numa outra sua declaração infeliz, a Ministra das Finanças disse há meses que que como “não há muitos ricos em Portugal” e se “procura sempre proteger quem tem menos recursos”, a “classe média acaba por ser a grande sacrificada” pelas medidas orçamentais que têm de ser implementadas. Sendo verdade que há “poucos ricos” em Portugal e por conseguinte a Grande Redistribuição fiscal que alimenta os sonhos dos nossos bem-pensantes não poderá nunca passar dos minutos de REM do seu soninho, também é verdade que o que essa declaração de Maria Luís propositadamente ignorou é que a escassez de abastados de que ela se queixa é acompanhada por uma vasta abundância de “boys” e “girls” que dependem do que o orçamento vai tendo para oferecer, e de quem, por sua vez, as lideranças partidárias – dos partidos do Governo, claro, mas também do PS – estão também bastante dependentes, e que é em virtude dessa abundância que Maria Luís Albuquerque deliberadamente preferiu aumentar a carga fiscal à tal “classe média” em detrimento de deixarem cair aqueles que os seguram ou irão segurar no futuro.


    http://oinsurgente.org/2015/02/22/a-falsa-responsabilidade-de-maria-luis-albuquerque/
  8.  # 11

    Colocado por: ramos1999
    onde esta o juro fixo?

    http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/instabilidade_politica_leva_juros_da_grecia_a_10_anos_para_proximo_dos_9.html


    http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/receios_em_torno_da_grecia_levam_juros_dos_perifericos_a_subir.html



    Esses não são os juros que a Grécia paga. Esse é o juro que os investidores exigem para comprar os títulos de dívida aos seus detentores no mercado secundário. Na prática, representam o prejuízo acumulado por quem comprou dívida da Grécia.



    e onde estão os 2 por cento que esta sempre a falar

    http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1921930

    A taxa de juro médio da Grécia ronda os 2,5% nos empréstimos da Troika.
  9.  # 12


    Não, não estou! Foi de facto em 1987 que os nossos salários foram congelados. Posso tê-lo induzido em erro. Sim, o senhor Cavaco Silva foi eleito em 1985. À data vivíamos momentos muito conturbados. A empresa onde trabalhávamos foi vendida, depois da eleição de Cavaco Silva e, com ela, muitos de nós (trabalhadores) fomos «vendidos» com a empresa. Foi uma longa travessia no deserto, com perda de direitos adquiridos e muito «apertar do cinto»! De facto, não temos a memória curta.


    Pois, é que a famosa austeridade que a Maria tão bem recorda começou em 77/78 com a primeira vinda do FMI, e voltou com novo governo PS, em 83. Eram os tempos em que as bandeiras negras abundavam e em que Mario Soares dizia que qualquer pessoa compreendia que era necessária a austeridade.

    Quanto ao Cavaco, o mandato coincidiu com a entrada na CEE, e não por acaso levou a duas maiorias absolutas, em grande medida por via da sensação de melhoria das condições de vida...
  10.  # 13

    Colocado por: euOutra coisa bem diferente é fazer juízos de valor sobre quem escreve aqui a sua opinião.

    Não se amofine, mas considero que a expressão «juízos de valor» não passa de uma frase feita para mostrar que se está ofendido, ou que se considera ter havido excesso de linguagem. Não me refiro especificamente à sua pessoa - por favor não me interprete mal -, mas ao uso que se faz dessa expressão, a propósito de tudo e de nada. Considero que todos fazemos «juízos de valor», intencionais ou inadvertidamente, que não tenham outro objectivo que não seja mostrar que se pensa diferente. E para ilustrar o que penso, salvo melhor opinião, não posso estar mais de acordo com o que aqui se transcreve:
    E mais não tenho para contrapor.

    Quando fazemos apreciações de acontecimentos, manifestando as nossas preferências, ou seja, expressando uma avaliação acerca de certos aspectos da realidade, emitimos juízos de valor. Estas interpretações feitas por parte do sujeito são parciais, isto é, cada pessoa tem a sua, sendo cada uma delas parte de um todo; são relativas, o que quer dizer que se definem por comparação com algo que é desejável ou digno de estima; e também são subjectivas, pois diferem de pessoa para pessoa. Estes juízos são discutíveis uma vez que as suas avaliações diferem de pessoa para pessoa, traduzindo, desta forma, opções de natureza efectiva e emotiva. A função básica destes juízos é influenciar o comportamento dos outros e mostrar-lhes como devem olhar para a realidade, o que significa que, pelo menos em parte, são normativos.


    http://www.notapositiva.com/pt/apntestbs/filosofia/10_juizos_valor_facto.htm
  11.  # 14

    Colocado por: luisvvQuanto ao Cavaco, o mandato coincidiu com a entrada na CEE, e não por acaso levou a duas maiorias absolutas, em grande medida por via da sensação de melhoria das condições de vida...

    É por isto que o fórum tem tanto interesse: não há duas opiniões iguaizinhas que nem duas gotas de água. Desse tempo recordo os casos de pobreza na região de Setúbal e de D. Manuel Maria Martins, o conhecido «Bispo Vermelho».
    •  
      FD
    • 23 fevereiro 2015

     # 15

    De tudo isto se conclui duas coisas:
    - há pessoas que entendem que depois de se pedir emprestado, se julgarmos que há razões para isso, não se deve ou não se tem que pagar
    - essas mesmas pessoas dizem que, se tivermos parceiros, esses parceiros devem pagar as nossas dívidas, sem quaisquer condições ou com condições mínimas estabelecidas por nós

    É isto não é?
  12.  # 16

    Os cães são mais humanos que muitos homens, porque os homens nestes tempos , não mostram ser dignos de fazer parte da humanidade.

    Colocado por: Bricoleiro

    Talvez alguns bem domesticados sejam mais amigos e fiéis dos donos, mais humanos não são com certeza, humano vem de homem e um cão é um cão.


    Acredite de quem lida com homens e cães ,a maior parte dos cães , são mais homens que os seus donos. Mostram mais compaixão , solidariedade e mais abstracção aos instintos basicos do medo, odio e raiva que os homens. Sim , a maior parte dos cães consegue abtrair-se melhor das hormonas que os homens. O raciocinio como é obvio é inferior , mas é mais usado do que pela maior parte dos homens. Os humanos como disse , não estão ao nivel a que se colocam, não tentam evoluir , não tentam melhorar. São como hienas, comem carne podre, e riem-se. Em quanto a humanidade não reconhecer a degradação a que chegou , nada muda , viveremos todos no sonho que somos os maiores . Somos bons dizem voces, eu digo somos abaixo de mediocres, somos violentos, cedidos ao medo e á escravidão eterna. Basta ver um jogo de futebol para reconhecer a futilidade de quem se autoproclama o "maior". A futilidade a que os homens cedem á violencia, continuo a dizer , os homens não são dignos do proprio nome. Isto é um problema de base, de educação e disciplina a que a sociedade sucumbiu . Eu luto todos os dias da minha vida contra a cedencia ou escravidão a esse tipo de sentimentos. Faz parte do intelectuo de cada um , seja religioso ou não , seja politico ou apolitico. Eu admito que não sou o maior e que posso aprender com tudo (muitas vezes cedo ao orgulho também) , um cão ensina-me mais como viver do que a maior parte dos homens. Como o outro disse "Eu sei que nada sei " , e só seguindo essa base se pode evoluir de forma estavel e duradoura.
    Aqui eu notei muita agressividade contra o comunismo , quando nós tinhamos centenas de milhares de barracas na orla de lisboa nos anos 60 e 70, eles tinham uma taxa de sem abrigo 0%. Nós temos de ver o que melhor cada um dos sistemas pode dar, temos de aprender com o bom e o mau de cada um e não cometer os mesmos erros que os outros cometeram . Esta agressividade de fascistas vs comunistas e vice versa (sim aqui há fascistas, basta lerem os vossos comentários , e aqui há comunistas , basta lerem os vossos comentários) não vai levar a absolutamente nada a não ser a degradação da sociedade e do país. Por isto , somos fracos e não teremos esperança de evolução.Eu sou democrata de esquerda, mas cada vez menos democrata, pois já entendi que não é o povo que decide. Aliás , o povo embrutecido pela orla de poder nunca poderá decidir de forma clara. As pessoas na tv , quando dão entrevistas , apenas expressam a opinião difundida pela mass media, nunca a deles. Nunca meditam sobre os assuntos de fundo , cedem ás hormonas que nos puxam á integração na sociedade. Temos todos a mesma opinião que nos injectam na mente , e todas as outras estão erradas. Temos todos de reflectir o mundo que queremos deixar aos nossos filhos e netos, disso tenho a certeza. Enfim , boa continuação de "abanamento" de bandeiras, apesar de ser um espectaculo degradante. Eu gosto mais de ver cães a brincar , por isso vou até ao parque . Até logo.
    • eu
    • 23 fevereiro 2015

     # 17

    Colocado por: maria rodriguesNão se amofine, mas considero que a expressão «juízos de valor» não passa de uma frase feita para mostrar que se está ofendido

    Fazer juízos de valor sobre um assunto é uma coisa...

    ...Já fazer juízos de valor sobre as outras pessoas (ainda por cima sem as conhecer) é um outro nível diferente...
    • eu
    • 23 fevereiro 2015 editado

     # 18

    Colocado por: faiscaOs cães são mais humanos que muitos homens

    Mas o que é ser "humano" ?

    É uma construção ideológica romântica sobre o que nós deveríamos ser ?

    Ou é uma caracterização típica do que todos nós somos? A realidade é que o ser humano é muito imperfeito.
  13.  # 19


    É por isto que o fórum tem tanto interesse: não há duas opiniões iguaizinhas que nem duas gotas de água. Desse tempo recordo os casos de pobreza na região de Setúbal e de D. Manuel Maria Martins, o conhecido «Bispo Vermelho».


    Sim, os tempos aúreos do Bispo de Setúbal foram os tempos de Soares, e não de Cavaco. Eram os tempos das bandeiras pretas a simbolizar fome e ordenados em atraso, a cada passo que Soares dava.
    Eram tempos em que Soares dizia coisas diferentes do que diz hoje.

    Os problemas económicos em Portugal são fáceis de explicar e a única coisa a fazer é apertar o cinto”. DN, 27 de Maio de 1984

    “Não se fazem omoletas sem ovos. Evidentemente teremos de partir alguns”. DN, 01 de Maio de 1984

    “Quem vê, do estrangeiro, este esforço e a coragem com que estamos a aplicar as medidas impopulares aprecia e louva o esforço feito por este governo.” JN, 28 de Abril de 1984

    “Quando nos reunimos com os macroeconomistas, todos reconhecem com gradações subtis ou simples nuances que a política que está a ser seguida é a necessária para Portugal”. Idem

    “Fomos obrigados a fazer, sem contemplações, o diagnóstico dos nossos males colectivos e a indicar a terapêutica possível” RTP, 1 de Junho de 1984. Idem, ibidem

    “A terapêutica de choque não é diferente, aliás, da que estão a aplicar outros países da Europa bem mais ricos do que nós” RTP, 1 de Junho de 1984

    “Portugal habituara-se a viver, demasiado tempo, acima dos seus meios e recursos”. Idem

    “O importante é saber se invertemos ou não a corrida para o abismo em que nos instalámos irresponsavelmente”. Idem, ibidem

    “[O desemprego e os salário em atraso], isso é uma questão das empresas e não do Estado. Isso é uma questão que faz parte do livre jogo das empresas e dos trabalhadores (…). O Estado só deve garantir o subsídio de desemprego”. JN, 28 de Abril de 1984

    “O que sucede é que uma empresa quando entra em falência… deve pura e simplesmente falir. (…) Só uma concepção estatal e colectivista da sociedade é que atribui ao Estado essa responsabilidade. Idem

    “Anunciámos medidas de rigor e dissemos em que consistia a política de austeridade, dura mas necessária, para readquirirmos o controlo da situação financeira, reduzirmos os défices e nos pormos ao abrigo de humilhantes dependências exteriores, sem que o pais caminharia, necessariamente para a bancarrota e o desastre”. RTP, 1 de Junho de 1984

    “Pedi que com imaginação e capacidade criadora o Ministério das Finanças criasse um novo tipo de receitas, daí surgiram estes novos impostos”. 1ª Página, 6 de Dezembro de 1983

    “Posso garantir que não irá faltar aos portugueses nem trabalho nem salários”. DN, 19 de Fevereiro de 1984

    “A CGTP concentra-se em reivindicações políticas com menosprezo dos interesses dos trabalhadores que pretende representar” RTP, 1 de Junho de1984

    “A imprensa portuguesa ainda não se habituou suficientemente à democracia e é completamente irresponsável. Ela dá uma imagem completamente falsa.” Der Spiegel, 21 de Abril de 1984

    “Basta circular pelo País e atentar nas inscrições nas paredes. Uma verdadeira agressão quotidiana que é intolerável que não seja punida na lei. Sê-lo-á”. RTP, 31 de Maio de 1984

    “A Associação 25 de Abril é qualquer coisa que não devia ser permitida a militares em serviço” La Republica, 28 de Abril de 1984

    “As finanças públicas são como uma manta que, puxada para a cabeça deixa os pés de fora e, puxada para os pés deixa a cabeça descoberta”. Correio da Manhã, 29 de Outubro de 1984

    “Não foi, de facto, com alegria no coração que aceitei ser primeiro-ministro. Não é agradável para a imagem de um politico sê-lo nas condições actuais” JN, 28 de Abril de 1984

    “Temos pronta a Lei das Rendas, já depois de submetida a discussão pública, devidamente corrigida”. RTP, 1 de Junho de 1984

    “Dentro de seis meses o país vai considerar-me um herói”. 6 de Junho de 1984


    Em 1986 o PIB cresceu 3,3% e nos anos seguintes atingiu taxas entre os 5 e os 7,9%. Foram anos de crescimento "exuberante" (não interessa para aqui de quem foi o mérito).


    http://www.pordata.pt/Portugal/Taxa+de+crescimento+%28percentagem%29+do+PIB+e+PIB+per+capita+a+precos+constantes+%28base+2011%29-883
    •  
      FD
    • 23 fevereiro 2015

     # 20

    E não esquecer nesse período, o fim das protecções/obstáculos à importação em troca do guito da CEE.
 
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