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    • eu
    • 21 setembro 2016

     # 261

    Colocado por: Sergio Rodriguesgajo que tem a mania que tem opinião sobre tudo

    Marcelo Rebelo de Sousa, és tu ?
  1.  # 262

    Colocado por: Anonimo16062021
    Inspetor das finanças..
    Concordam com este comentário:Sergio Rodrigues
    quase, trabalho numa repartição das finanças, sou TOC e tenho como obbies coleccionar números de contribuintes com contas offshore
    • Neon
    • 21 setembro 2016

     # 263

    Colocado por: Sergio Rodriguesse saltar de 20 metros para alem de o tejadilho ceder por completo voçe partia tambem as pernas todas =) esta é tambem outra duvida que estavamos por aqui a discutir, se a estrutura superior ao cair nao iria tambem sentir o efeito do "embate" na estrutura inferior e ir se destruindo também no processo, embora exista varias opiniões penso que podemos concordar em pelo menos que nao existira uma verdade absoluta ou pelo menos uma que dissipe todas as duvidas e entrefolhos do que aconteceu!!


    Efectivamente nunca ninguem poderá dizer com 100% de certeza o que ali aconteceu. Tanto mais porque não se esteve lá o tempo todo a observar e a recolher dados sobre o que se estava a passar em cada momento, onde existia efectivamente fogo, qual a viga y ou coluna x que efectivamente ficaram danificadas, etc etc.

    Tudo o que existe, decorre de estudos, teorias, simulações etc, umas mais credíveis outras menos, mas com certeza todas elas defensáveis ou atacáveis consoante os argumentos que queiramos evocar.

    Pessoalmente não creio que tenha sido o topo do edifício (últimos pisos) que tenha martelado os outros pisos inferiores como um bloco. Tanto mais que é assumido em alguns relatórios que o topo terá caído mais ou menos inteiro e só se desfez quando cá chegou abaixo. E outro facto a ter em conta e tal como é perceptível nuns videos que partilhei ai, num dos edifícios é notória a inclinação do bloco superior quando se inicia a derrocada.


    Mas repare, estruturalmente cada um destes edificios era como se fosse uma jaula de grades exteriores de 60 x 60 com 400 m de altura e no meio uma estrutura de 27 x 46 m com sensivelmente a mesma altura. A ligar estes elementos e que por sua vez também fornece algum grau de rigidez as grades exteriores estão os pisos. Não interessando agora ao caso em que material são feitos nem qual a sua solução estrutural.
    Interessa sim reter 3 factores
    1 - Sem os pisos a ligar as fachadas à estrutura interior, com um ligeiro sopro de vento, devido à deslocação do centro de gravidade do plano da fachada estas cairiam (penso que isto é consentâneo de entender)
    2 - A estrutura interior, também nunca poderia ser uma solução extremamente rígida, pois devido às forças do vento o edifício tinha que tolerar alguma oscilação.
    3 - Quanto aos pisos são regra geral dimensionados para suportar o seu peso proprio mais as sobrecargas que se considerarem aplicáveis (variaveis consoante as actividades e os casos) multiplicadas por um coeficiente de segurança. No caso do WTC terá sido mais complicado que isto mas para já será irrelevante aprofundar.
    Tal como a descarga dos pisos nas vigas e colunas tb será irrelevante para aquilo que lhe pretendo explicar.

    Agora imaginemos (vamos homogeneizar para simplificar e considerar que tudo eram escritórios e todos os pisos estavam capacitados para suportar o peso próprio mais uma carga de 2 toneladas por m2 referente a utilizadores, revestimentos, mobiliários equipamentos, etc etc )

    Quando se dá o embate do avião, é notório que de imediato houve um dano em parte da estrutura exterior, e provavelmente parte da estrutura interior. O que significa que os esforços das colunas acima do corte passaram a ser canalizados para outras colunas nas proximidades.
    Depois a acção do incêndio que também é notoria a sua existencia além de diminuir a capacidade de resistência do metal, imputa-lhe deformações.
    E no tal video que postei verifica-se perfeitamente o momento da cedência da estrutura.

    Agora imaginemos, o piso imediatamente abaixo e que era suposto suportar o seu peso proprio e mais uma carga de 2 ton x um coeficiente de segurança (valores meramente simbólicos), sofreu um impacto que provavelmente seria várias vezes superior (digamos que num ápice além do seu mobiliario estava a suportar 2 ou 3 pisos e o respectivo mobiliário desses pisos em cima dele ou parte dele - e reforço que não em cima da estrutura exterior e interior mas em cima dele)

    Resultado praticamente imediato - colapso sobre o piso inferior

    No piso de baixo volta a acontecer o mesmo fenómeno e assim sucessivamente com a carga a ser cada vez maior à medida que o colapso se aproxima do chão.

    Isto foi o que se conta que ocorreu com os pisos, o que aconteçeu então com a estrutura exterior e interior.

    Obviamente aconteçeu aquilo que já dei a entender em cima, a estrutura exterior sem contacto com as lajes deixa de estar travada e cairia por si só como uma grande folha de papel colocada em pé. Mas acontece que os pisos iniciais ao colapsarem puxam a estrutura da fachada para o interior e a estrutura interior para o exterior.

    A certo ponto do colapso o entulho que cai nos pisos entre a estrutura interior e exterior é de tal volume que funciona como um embolo. E passa a empurrar as fachadas para o exterior, dai se verem projeção de materiais e fumo em algumas imagens.

    A estrutura interior, junto aos pisos mais baixos, contrariamente ao que se diz, não caiu em 11 seg ou 9 seg. Segundo os varios relatórios o seu colapso integral ocorreu cerca de 25 seg após o inicio da derrocada. Ou seja´, parte da estrutura interior manteve-se algum tempo de pé e caiu por falta de suporte lateral.
    • Neon
    • 21 setembro 2016

     # 264

    Colocado por: Anonimo16062021Inspetor das finanças..




    Colocado por: Sergio Rodriguesquase, trabalho numa repartição das finanças, sou TOC e tenho como obbies coleccionar números de contribuintes com contas offshore


    Fonix :)
    • Neon
    • 22 setembro 2016

     # 265

    Ainda vou acrescentar algumas curiosidades

    Relativamente aos estudo do impacto com um avião, efectivamente fala-se deste estudo, mas o que é evocado resume-se a que esse estudo teria sido pouco desenvolvido.

    Relativamente aos estudos para resistir ao vento, esses estudos encontravam-se perfeitamente documentado, alias foram feitas simulações documentadas em tuneis de vento

    Relativamente à resistência ao fogo, foi levado em consideração mas não terá sido um factor assim tão desenvolvido na epoca da construção, até mesmo pela tecnologia que era diferente naquela época.
    Registe-se ainda que existiu um incendio no WTC no ano de 75 que afectou 6 pisos. Decorrente desse incêndio foi reforçada a resistência ao fogo. em 1993 após o atentado de bomba, chegou-se à conclusão que a resistência ao fogo era insuficiente. E na data do atentado a autortidade portuaria estava num processo de readaptação na melhoria da resistência ao fogo (ao certo não sei em que consistia, poderiam ser reforço intumescente, meios de combate, evacuação, portanto não faço ideia no que consistia, mas uma coisa é certa é notório que os edificios careciam de melhoramentos nessa área. e era pelos vistos uma óbvia preocupação.
  2.  # 266

    Colocado por: eu
    Marcelo Rebelo de Sousa, és tu ?


    Tratar o Presidente por tu? Isso é coisa só para o CR7
  3.  # 267

    Ou para aquele que não sabe falar português, mas ainda se aventura no portunhol!
    Venham mais oixentxa e oitxo...
    • eu
    • 22 setembro 2016

     # 268

    Colocado por: BricoleiroTratar o Presidente por tu? Isso é coisa só para o CR7

    Ooopsss... fui descoberto...
 
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