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    • eu
    • 24 junho 2015
    Colocado por: maria rodriguesEnquanto estive no activo, para além dos descontos para a Segurança Social (11%) descontava, separadamente, para o Fundo de Desemprego.

    Atualmente desconta-se muito mais.

    Colocado por: maria rodriguesA reforma abrangeu os «melhores» (?) 15 anos de carreira contributiva e, com salários congelados durante quatro anos consecutivos, imagine-se o que sobrou para cálculo da mesma.

    As reformas futuras abrangem TODA a carreira contributiva, não um subconjunto dos melhores anos. Atualmente, ter os salários congelados é o normal. O que os jovens querem é que não lhes baixem ainda mais o ordenado.

    E por fim, o valor da reforma. Muitos pensionistas atuais têm reformas num valor semelhante ao ordenado pelo qual descontavam. Os futuros reformados vão ter reformas MUITO inferiores ao salário pelo qual descontaram.

    Azedume? Eu não diria azedume, mas sim um profundo sentimento de injustiça...
    Concordam com este comentário: two-rok
  1. Os Pais de alguns ,aos 11 anos já andavam nas obras a trabalhar. Enoja-me este discurso à novo psd aka Coelho. É o mesmo discurso.
  2. Colocado por: euO que os jovens querem é que não lhes baixem ainda mais o ordenado.

    E por fim, o valor da reforma. Muitos pensionistas atuais têm reformas num valor semelhante ao ordenado pelo qual descontavam. Os futuros reformados vão ter reformas MUITO inferiores ao salário pelo qual descontaram.

    Azedume? Eu não diria azedume, mas sim um profundo sentimento de injustiça...


    O que está bold é algo que eu sinto... e sinto todos os dias, visto que tenho cada vez menos dinheiro ao final do mês. Longe vão os dias que pagava quase o dobro do que pago hoje em dia para a casa e mesmo assim tinha dinheiro para ir ao Ikea comprar mobilia a pronto para o meu actual apartamento. Longe vão os dias que ia ao cinema, ao restaurante, férias longe de casa, etc.
    Concordam com este comentário: eu
  3. Colocado por: rafaelisidorofalir a ss por meio legal


    Pergunto eu, como é que se faz isso?
  4. Colocado por: branco.valter

    O que está bold é algo que eu sinto... e sinto todos os dias, visto que tenho cada vez menos dinheiro ao final do mês. Longe vão os dias que pagava quase o dobro do que pago hoje em dia para a casa e mesmo assim tinha dinheiro para ir ao Ikea comprar mobilia a pronto para o meu actual apartamento. Longe vão os dias que ia ao cinema, ao restaurante, férias longe de casa, etc.
    chama-se inflação da vida , é tudo a aumentar menos os ordenados ... e é tão facil corrigir este país !!!!!
    • eu
    • 24 junho 2015
    Nós estamos a assistir a um retrocesso geracional histórico: pela primeira vez em muito tempo, os filhos vão ter piores condições de vida que os pais.
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
  5. Colocado por: Bricoleiro

    Pergunto eu, como é que se faz isso?
    é facil , estoirar o fundo , não pedir emprestimos e auditoria pelo tribunal de contas . se não tem como pagar falencia . alias já se faliu qualquer coisa de genero á vinte e tal anos atras .
  6. Colocado por: jpvngOs Pais de alguns ,aos 11 anos já andavam nas obras a trabalhar. Enoja-me este discurso à novo psd aka Coelho. É o mesmo discurso.


    E quantos euros descontaram nessa situação?
    Concordam com este comentário: treker666, two-rok
  7. Colocado por: tostex

    E quantos euros descontaram nessa situação?
    Concordam com este comentário:treker666

    Descontaram Zero tal como muitos ainda o fazem. Preocupavam-se mais em encostar a barriga ao balcão a pedir a mini com a sandes de courato.
    Concordam com este comentário: two-rok
  8. Colocado por: eu Atualmente desconta-se muito mais.

    Se leu, com olhos de ler, os meus comentários, então também leu o que a seguir se transcreve:

    Colocado por: maria rodriguesÉ um absurdo, daria pano- pra-mangas, fazer comparações sem um estudo objectivo, isento e tecnicamente sustentado.

    Faça(m) o favor de nos demonstrar objectivamente, com isenção e tecnicamente sustentado- sem chavões macro-económicos incompreensíveis, retirados de um qualquer «INE» ou «Pordata(s)»- apenas para impressionar ou, como se diz na gíria, como «treinador de bancada". Também não vale o recurso ao "copy paste".
    Esta coisa da "matemática" não é o meu forte. Tudo o que ultrapasse as contas de somar e de subtrair, já me transcende; há um ponto a meu favor: calculo mentalmente, não conto pelos dedos da mão e não uso calculadora. Mas... só isso!
  9. Colocado por: BricoleiroPara isso tem uma vasta lista de contratos a 3 e a 6 meses, não chega para avaliar se o trabalhador é bom ou mau ou se lhes enche as medidas?

    Isto para mim é o caminho para a miséria.


    Miséria é uma empresa ter de manter funcionários sem ter trabalho para lhes dar... E depois queixam-se que as empresas não querem contractar...
    Concordam com este comentário: Picareta
  10. Colocado por: treker666 (...) Nao se queixe! (...)

    Perdoar-me-á, com certeza, se lhe disser que li atentamente o seu comentário e, disse para mim mesma: - vou passar ao lado deste comentário porque, sendo diametralmente oposto ao meu ponto de vista, não devo alimentar polémicas desnecessárias. Entretanto caí em mim, e achei que devia dizer de minha justiça.

    É minha convicção de que o/a treker é um adulto jovem que vive do seu salário. Quem lê o seu "post"- detesto estas modernidades - encontra ali muita aspereza, e até algum mau humor, contra gente que trabalhou uma vida inteira, sabe Deus em que condições, e que hoje têm uma magra reforma que poderá não estar (de certeza?) reservada aos actuais trabalhadores por conta de outrem, ou por conta própria.

    Devo dizer-lhe que comete a maior das injustiças quando faz estes comentários:

    Colocado por: treker666nao se fala do facto de ser esta geracao de jovens que esta a pagar as reformas de pessoas que nunca descontaram um tusto para a seg social.

    Nunca ouviu falar nas Casas do Povo? Sabia que os nossos idosos, de outros tempos, pagavam uma cota mensal, à Casa do Povo, para terem direito a uma pequena reforma? Sabia que os mais velhos pagaram, por atacado, as cotas - justamente por serem mais idosos - para terem direito a essa mesma pequenina reforma? Nunca ouviu, nem leu, falar do serviço braçal? Era um imposto, cobrado aos trabalhadores rurais só pelo simples facto de terem dois braços (braçal) para trabalharem?

    Colocado por: treker666Costuma-se falar dos velhinhos com reformas miseraveis mas a bem da verdade a grande maioria nunca fez descontos para receber tal montante


    Em tempos que já lá vão, trabalhávamos nós que nem moiras, no privado, corria à boca cheia que, as levas de regressados das ex-colónias, se haviam apoderado dos serviços públicos, muitos dos quais sem quaisquer documentos comprovativos da sua função trabalhadora em África, dizia-se; que vieram engrossar, mais tarde, a lista de reformados do Estado. Ninguém lhes declarou "guerra", numa atitude persecutória, como parece estar, hoje, a ser movida contra os actuais reformados.

    Colocado por: treker666E sao os jovens de hoje que descontam para tal, terao (se tiverem) umas reformas do genero, ou seja baixissimas, e que por via dos descontos que fazem actualmente, nao se podem preparer para a velhice. Nao acha que ja ha motivo de indignacao?


    Acho, sim senhor! Principalmente porque esta "nova situação" foi agravada nos últimos quatro anos! Com objectivos muito claros: empurrar os futuros reformados para os seguros de saúde e "poupanças reforma" enquanto se prepara a privatização do SNS. Duvida? já faltou mais!

    Colocado por: treker666Ainda no outro dia ouvi umas discussoes na radio portuguesa relativamente a que, quem trabalhe em casa a cuidar da mesma e dos filhos, fosse considerado profissao e que os anos passados nessa (ardua) tarefa, fosse devidamente compensado com (mais) um suplemento de reforma. Nao obstante considerar que deve ser considerado uma profissao, entendo que quem quer viver dessa maneira, o conjuge que faca descontos a dobrar, e nao simplesmente retirar a quem esta realmente a descontar para o futuro.

    Nos dias que passam, não é «quem quer viver dessa maneira» mas sim «quem foi empurrado para o desemprego». Um flagelo que afecta milhares de famílias e provocou um rombo nas receitas da Segurança Social: menos descontos, mais subsídios de desemprego. E não adianta dizer que esta "desgraça" foi desencadeada em 2009. Nada disso! Começou a desenhar-se nos finais dos anos oitenta, do século passado.
    Não lhe vou pedir que concorde comigo, naturalmente, mas digo-lhe que foi, e é, muito injusto nas apreciações que fez sobre a actual situação. Também lhe asseguro que não está sozinho nesta cruzada: para além de quem o acompanha, por aqui, sobre este assunto ainda temos o ministro da saúde e seu secretário de estado dispostos a acabarem com o que resta da saúde, em Portugal.
    • eu
    • 26 junho 2015
    Colocado por: maria.rodriguesEsta coisa da "matemática" não é o meu forte

    Mas a sustentabilidade do estado social depende claramente da matemática: dos estudos da evolução das receitas e das despesas. A maria rodrigues pode não entender matemática avançada, mas sabe que, no seu orçamento familiar, não pode gastar mais que aquilo que recebe, certo? E é isso que está a acontecer com o estado social: o país está a gastar mais do que aquilo que recebe! Isto pode ocorrer durante algum tempo (graças a empréstimos e juros), mas não para sempre.

    Está na moda dizer que "as pessoas não são números". Mas do ponto de vista da gestão de um País, as pessoas são números. É preciso gerir da melhor maneira os recursos que temos e não podemos dar tudo a todos.
    Concordam com este comentário: treker666, two-rok, tostex
  11. Colocado por: maria rodriguesPerdoar-me-á, com certeza, se lhe disser que li atentamente o seu comentário e, disse para mim mesma: - vou passar ao lado deste comentário porque, sendo diametralmente oposto ao meu ponto de vista, não devo alimentar polémicas desnecessárias.

    O facto de serem opostos nao significa que se desenvolva uma Guerra por causa disso mas sim, uma discussao, que e o que se pretende aqui. Como tal...

    Colocado por: maria rodriguesEntretanto caí em mim, e achei que devia dizer de minha justiça.

    ...acho que fez muito bem!




    Colocado por: maria rodriguesÉ minha convicção de que o/a treker é um adulto jovem que vive do seu salário. Quem lê o seu "post"- detesto estas modernidades - encontra ali muita aspereza, e até algum mau humor, contra gente que trabalhou uma vida inteira, sabe Deus em que condições, e que hoje têm uma magra reforma que poderá não estar (de certeza?) reservada aos actuais trabalhadores por conta de outrem, ou por conta própria.

    Maria, perdoe-me mas o que descreve como aspereza, nao e mais do que indignacao. Indignacao por ter trabalhado tanto tempo pelo pais fora e ter encontrado esquina sim, esquina sim, quem tudo fazia (e faz) para evitar ser tributado, rindo-se de quem como eu trabalhava por contra de outrem e nao tem hipotese de escolha no sentido de gerir os meus descontos como entendo, vendo-o a ser distribuido nao apenas por quem fez os seus descontos no passado mas tambem por quem desdenha de tudo o que existe no pais e ainda assim mais exija.

    Colocado por: maria rodriguesNunca ouviu falar nas Casas do Povo? Sabia que os nossos idosos, de outros tempos, pagavam uma cota mensal, à Casa do Povo, para terem direito a uma pequena reforma? Sabia que os mais velhos pagaram, por atacado, as cotas - justamente por serem mais idosos - para terem direito a essa mesma pequenina reforma? Nunca ouviu, nem leu, falar do serviço braçal? Era um imposto, cobrado aos trabalhadores rurais só pelo simples facto de terem dois braços (braçal) para trabalharem?

    Sim sei. Extinto nos anos sessenta. Acha que tem algo a ver com descontos de aposentadoria? Quase se parece mais com um IMI, sendo que seria a favor da comunidade local.





    Colocado por: maria rodriguesEm tempos que já lá vão, trabalhávamos nós que nem moiras, no privado, corria à boca cheia que, as levas de regressados das ex-colónias, se haviam apoderado dos serviços públicos, muitos dos quais sem quaisquer documentos comprovativos da sua função trabalhadora em África, dizia-se; que vieram engrossar, mais tarde, a lista de reformados do Estado. Ninguém lhes declarou "guerra", numa atitude persecutória, como parece estar, hoje, a ser movida contra os actuais reformados.

    Ate lhe foi declarada sim, muito visivel ate meados dos anos 90. E nao queira comparar o conhecimento dos retornados onde a maioria trazia o liceu completo e em Portugal continental a maioria nem sabia ler.



    Colocado por: maria rodriguesAcho, sim senhor! Principalmente porque esta "nova situação" foi agravada nos últimos quatro anos! Com objectivos muito claros: empurrar os futuros reformados para os seguros de saúde e "poupanças reforma" enquanto se prepara a privatização do SNS. Duvida? já faltou mais!

    Nos ultimos 4 anos? Oh por favor, cada vez que o PS senta o rabo no poleiro, ficamos depenados e precisamos de ajuda do exterior. MAs nao batendo na tecla partidaria, mais lhe digo que por mim, acabava-se com o modelo de descontos obrigatorios. E poderiam devolver-me os descontos por mim efectuados ate ao momento que eu prescidia de uma reforma.

    Colocado por: maria rodriguesNos dias que passam, não é «quem quer viver dessa maneira» mas sim «quem foi empurrado para o desemprego». Um flagelo que afecta milhares de famílias e provocou um rombo nas receitas da Segurança Social: menos descontos, mais subsídios de desemprego. E não adianta dizer que esta "desgraça" foi desencadeada em 2009. Nada disso! Começou a desenhar-se nos finais dos anos oitenta, do século passado.

    Poderei nao ter sido muito explicito mas referia-me ate de situacoes anteriores a essa data. E nao, nao se trata apenas de uma situacao de desemprego, mas sim de opcao, onde muita gente decidiu nao fazer descontos de acordo com a legislacao da altura. MAs agora sabem solicitar reformas. Injusto!

    Colocado por: maria rodriguesNão lhe vou pedir que concorde comigo, naturalmente, mas digo-lhe que foi, e é, muito injusto nas apreciações que fez sobre a actual situação. Também lhe asseguro que não está sozinho nesta cruzada: para além de quem o acompanha, por aqui, sobre este assunto ainda temos o ministro da saúde e seu secretário de estado dispostos a acabarem com o que resta da saúde, em Portugal.

    Misturar uma situacao e outra nao e adequada para a discussao. Defendo um sistema de pensoes livres mas concord que o sns seja apoiado pois so com pessoas saudaveis um pais se pode desenvolver. E para a discussao traria ainda a educacao, que esta muito pobre nao so por culpa do ministerio mas tambem porque a maioria dos portugueses esta-se a borrifar para tal. E digo-lhe que estamos mesmo mas mesmo muito atrasados!

    Como referiu que a matematica nao e o seu forte, calculo que a soma e divisao ainda assim nao estejam esquecidas. Peco-lhe que faca o exercicio que mencionei antes: some os descontos efectuados ao longo da sua carreira contributiva, divida o montante total pelo que recebe actualmente e veja quanto tempo de reforma esta efectivamente a pagar com os seus descontos e quanto eventualmente iremos todos nos pagar para si. Nao lhe desejo mal nenhum, mas ninguem me perguntou se quero descontar para a sua reforma!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
  12. Colocado por: jpvngOs Pais de alguns ,aos 11 anos já andavam nas obras a trabalhar. Enoja-me este discurso à novo psd aka Coelho. É o mesmo discurso.


    Descontavam por acaso? Não precisa responder, todos sabemos a resposta.
    Concordam com este comentário: treker666
  13. Colocado por: euNós estamos a assistir a um retrocesso geracional histórico: pela primeira vez em muito tempo,os filhos vão ter piores condições de vida que os pais.


    Tendo em conta o rumo que o país estava a levar, era inevitável. Algum dia teria de ser.

    Mas já estou como o J Fernandes disse atrás: "É mais fácil culpar o bombeiro"...
  14. Temos comuna :)
  15. Colocado por: treker666Nao lhe desejo mal nenhum, mas ninguem me perguntou se quero descontar para a sua reforma!

    Meu caro treker, tiro-lhe o chapéu! Estamos ambos em sintonia: é verdade que também não lhe desejo mal algum, mas ninguém perguntou aos meus descendentes - actuais trabalhadores no activo, falta referir os netos, quando chegarem ao mercado de trabalho - se eles querem descontar para a reforma dos seus familiares mais próximos. Chegados aqui, entramos num círculo vicioso e daqui não se sai!
    Colocado por: treker666cada vez que o PS senta o rabo no poleiro, ficamos depenados e precisamos de ajuda do exterior. MAs nao batendo na tecla partidaria, mais lhe digo que por mim, acabava-se com o modelo de descontos obrigatorios

    Deixe-me corrigi-lo quanto à tecla partidária: desde que aderimos à Europa, sem recurso a referendo - uma indignidade -, que ficámos na dependência dessas "ajudas
    exteriores", a ponto de ficarmos depenados. Faltou-lhe lembrar que durante estes últimos quatro anos, partidarismos à parte, estivemos sob o jugo de quem se fez mais troicano do que a própria troica.
    Se duvida, atreva-se a ouvir os ditos «fazedores de opinião», versáteis, descomprometidos com os poderes instituídos que, sem paixões, retratam a realidade actual, sem estarem enfeudados à política; esta animosidade que perpassa no momento, torna-nos agitados, confusos, uns contra os outros, num antagonismo inexplicável. Parece que em política vale tudo para arrebanhar votos, à esquerda ou à direita: desde a intriga até às lavagens cerebrais - onde é que eu já li ou ouvi falar destas «lavagens»? Andamos todos muito efervescentes, num egocentrismo preocupante, sem darmos atenção a quem mais precisa. A casta política que nos rodeia, apenas quer saber de si própria, não está, nem nunca vai estar, preocupada com os seus concidadãos.
  16. E a conversa passa por cima dos inconvenientes números...
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 26 junho 2015
    Colocado por: tostexE a conversa passa por cima dos inconvenientes números...

    Eh pá... "as pessoas não são números" ;)
 
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