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    • eu
    • 27 junho 2015
    Colocado por: J.FernandesE porque acha que os outros concidadãos não estariam, de modo voluntário, prontos a prestar a sua ajuda a quem ficasse sem reforma por motivo de falência de um banco? Eu tenho a certeza que estariam, e em grande número.

    Ah ah ah ah ah ah ah... já deu para rir um bocado.
  1. Colocado por: JOCORA dar-lhes umas coroas quando fossem tocar-lhes à porta com o chapéu na mão?

    Nunca ouviu falar em instituições de solidariedade, que funcionam apenas com as contribuições voluntárias de associados ou simpatizantes? Eu conheço várias.


    Colocado por: JOCORNada disso. Antes de lhe faltar o dinheiro para as Pensões vai faltar-lhe o dinheiro para pagar à Alemanha e à França. Se for à falência (que é muito diferente da falência de Bancos) deixará de pagar juros e só andarão mais às aranhas alguns (poucos) meses.

    Mas claro que se a Grécia fosse "à falência" Portugal não ficaria em muito bons lençóis.

    Você ainda é daqueles que acha que deixando de pagar tudo se resolve. E o financiamento para o resto vem de onde? Ou acha que aquele breve saldo primário excedentário que durou uns meses é coisa para durar?

    Imagine de repente receber em dracmas cuja relação cambial para o euro passa a ser de 40% ou 50% deste. Ainda se a Grécia não fosse tão dependente de importações.

    Portugal pouco deve sofrer numa eventualidade dessas - O BCE, em caso de necessidade, comprará toda a dívida portuguesa que for preciso e mais alguma.
    Concordam com este comentário: two-rok
  2. Colocado por: luisvvpara uma carreira contributiva de 35 anos, a 26% do salário,quantos anos de reforma pagou, assumindo que terá uma pensão de 80% do último vencimento?

    Assumindo que terá 80%. Aqui está um erro (e grande). Esses 35 anos darão hoje cerca de 50% do último salário.
    E para não pensarem que estou a inventar, posso desde já dizer que conheço bem, perto de mim, um ex-funcionário público que se reformou em 2013 com quase 37 anos de serviço e 59 anos de idade e que ficou com uma reforma de 62% do último ordenado.
    Sendo assim ,pelas suas contas os 12 anos de reforma "paga pelos descontos efectuados" já passariam para 20 anos, não?
    • JOCOR
    • 27 junho 2015 editado
    Colocado por: luisvv(sabendo que há quem tenha mais que 100%).

    Sabe perfeitamente que isso foi chão que deu uvas já há cerca de 15 ou 20 anos, se não mais. Mesmo assim, hoje, esses beneficiados já recebem bastante menos do que o seu último salário pois na altura não pagavam impostos e hoje já pagam como os outros cidadãos.

    De qualquer das formas, esse caso foi "resolvido" há bastantes anos - justamente, diria eu, mas aqui não interessa a minha opinião.
    • JOCOR
    • 27 junho 2015 editado
    Colocado por: luisvvClaro que falem. Para todos os efeitos um Estado que corta pensões e ordenados faliu e está a reestruturar a sua dívida. Com algumas diferenças, claro, como o facto de ao contrário dos bancos os credores não poderem ser ressarcidos através da massa falida. Ou de, ao contrário dos bancos, os Estados poderem passar a terceiros os custos das suas falências.


    Colocado por: luisvvTem muitas formas de constituir poupanças para a reforma e muitas não passam por bancos.

    E lamento informar que a contrapartida da existência desse Banco-Estado é você ficar sem reforma na mesma, se falir outro banco que não o "seu".


    Está de acordo com o seu pensamento - legítimo, sem dúvida - mas que eu e penso que a maioria dos portugueses informados não aceitamos. Eu e muitos mais, acreditamos e confiamos incomparavelmente mais no ESTADO do que num qualquer Banco cujo objectivo é dar lucro imediato aos seus donos (accionistas) com os respectivos prémios milionários para os seus administradores, não importando o médio e longo prazo. Nessa altura os administradores já estarão bem longe e com os seus dinheiros e bens em offshores em que ninguém tocará.
    Se um desses Bancos falir, se todos os cidadãos tivessem as suas potenciais reformas para serem pagas por Bancos Privados e falissem, quem é que os salvaria? o ESTADO, quer dizer, todos nós (se pudéssemos).

    Continuem a defender os interesses dos Bancos contra o interesse PÚBLICO e depois queixem-se.
  3. Colocado por: luisvvA sua ideia é curiosa: como o Estado não se dissolve, as responsabilidades ficam cá, está tudo bem. Acontece que o Estado reformula, corta, diminui, e produz resultados semelhantes...

    E os Bancos?
  4. Colocado por: luisvvcom as devidas diferenças, todos.

    Pois, com as devidas diferenças.
  5. Colocado por: luisvvQue optimista. Supõe que deixando de pagar e saindo do euro manterá orçamentos equilibrados, o que está por provar.

    Está por provar por uns e por outros.

    Mas até parece que eu defendo a "cedência" incondicional da UE à Grécia. Não sou nenhum perigoso esquerdista, mas acho que a "saída" da Grécia deve ser ponderada pelos Gregos e que a acontecer poderá PREJUDICAR muito mais os restantes europeus do que os próprios Gregos.
  6. Colocado por: J.FernandesPortugal pouco deve sofrer numa eventualidade dessas - O BCE, em caso de necessidade, comprará toda a dívida portuguesa que for preciso e mais alguma.


    Eu não estaria tão seguro de que Portugal não seria gravemente afectado. Mas, ainda pior seria a posição em que a Europa ficaria, considerando as questões de CONFIANÇA no EURO e, pior ainda, em termos geo-estratégicos. Já estou a ver - entre outros - o PUTIN a esfregar as mãos.
    Concordam com este comentário: Zantos

  7. Assumindo que terá 80%. Aqui está um erro (e grande).


    Claramente não percebeu. A palavra chave é hoje. Acontece que quem se reforma hoje já tem um regime diferente - mas há muitos reformados com 80, 90 e até 100%.






    Esses 35 anos darão hoje cerca de 50% do último salário.
    E para não pensarem que estou a inventar, posso desde já dizer que conheço bem, perto de mim, um ex-funcionário público que se reformou em 2013 com quase 37 anos de serviço e 59 anos de idade e que ficou com uma reforma de 62% do último ordenado.
    Sendo assim ,pelas suas contas os 12 anos de reforma "paga pelos descontos efectuados" já passariam para 20 anos, não?

    Sim, em 2013 já existia o factor de sustentabilidade, além de já contarem a carreira contributiva toda. Mas durante muitos anos o regime era muito mais generoso - média dos melhores cinco ou dez anos, p.ex.
  8. Colocado por: JOCOR
    Sabe perfeitamente que isso foi chão que deu uvas já há cerca de 15 ou 20 anos, se não mais. Mesmo assim, hoje, esses beneficiados já recebem bastante menos do que o seu último salário pois na altura não pagavam impostos e hoje já pagam como os outros cidadãos.

    De qualquer das formas, esse caso foi "resolvido" há bastantes anos - justamente, diria eu, mas aqui não interessa a minha opinião.


    bastante menos, mas ainda bastante mais que outros na mesma situação que se reformem mais tarde. Muita gente continua a receber e seguramente muito mais do que descontou.
    Concordam com este comentário: two-rok
  9. Colocado por: luisvvMas durante muitos anos o regime era muito mais generoso - média dos melhores cinco ou dez anos, p.ex.

    Isso já foi há muito tempo. Se na altura o cidadão fez um contrato com o Estado não ia agora o Estado unilateralmente roer a corda. É compreensível que os potenciais afectados não aceitassem. O Estado é uma pessoa de Bem.
  10. Colocado por: luisvve seguramente muito mais do que descontou.

    Há casos desses, a começar nos reformados do Banco de Portugal.

    Também há aqueles que por diversas razões não descontaram nada e recebem agora uma "reforma" da Seg. Social. Íamos deixá-los morrer à fome?
  11. No bdp com na generalidade dos servidores do Estado que tinham regimes generosos, mas mesmo os privados também os tinham.
    Foi aliás por isso que já fizemos várias reformas da segurança social e que eram sempre definitivas ...
    Concordam com este comentário: two-rok
  12. Colocado por: luisvvNo bdp com na generalidade dos servidores do Estado

    Isso é que não. No Banco de Portugal e em poucos outros serviços.
    No Banco de Portugal, os administradores só precisavam de um mandato para terem reforma ENORME.
    Concordam com este comentário: eu
  13. Colocado por: JOCOR (...) O Estado é uma pessoa de Bem.

    Desculpe contrariá-lo mas, por mim, o Estado não é uma pessoa de Bem! Diga-nos, onde está a Bondade do Estado!...
    Concordam com este comentário: two-rok
  14. O estado social caminha para o abismo. No futuro será cada um por si, tipo o que vigora nos USA. Quem tiver o azar de nascer pobre, casar pobre e não tiver jeito para roubar, será um miserável a viver na sarjeta a quem o estado a todo o momento pode puxar o autoclismo e sem que a sociedade queira sequer saber.
    • eu
    • 28 junho 2015
    Colocado por: Zantose não tiver jeito para roubar

    Então, em Portugal não haverá problema...
    Concordam com este comentário: rafaelisidoro
  15. http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-06-29-Filas-de-pensionistas-a-porta-dos-bancos-de-Atenas
    E com estas noticias e as imagens logo á noite na TV o PS acabou de perder as eleições.
    No entanto acho a Coligação não vai conseguir a maioria absoluta, o que acaba por não alterar nada ao que já tinha dito antes : um próximo governo com tudo ao molho - PSD/CDS/PS - que vai gerindo as coisas sem grandes alterações ao actual e depois novas eleições daqui a um ano e pouco.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 29 junho 2015
    Colocado por: CarvaiE com estas noticias e as imagens logo á noite na TV o PS acabou de perder as eleições.

    Nada disso. Os eleitores têm a memória curta.

    Porque se tivessem memória, lembrar-se-iam de quem é que, em 2011, levou o País quase ao estado em que está a Grécia hoje...
 
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