Iniciar sessão ou registar-se
  1. Colocado por: eu
    Eu acho que ninguém aqui é convencido pelos argumentos dos outros.

    Argumentos=opinião não, cada um tem a sua. Mas se alguma das partes conseguir expor o seu ponto de vista com factos, aí é diferente. Não devemos ficar fechados naquilo em que acreditamos porque sim. Mas isto vale para ambas as partes...
  2. Colocado por: ANdieselAfinal, o que defende?

    Acho que depois de tantos comentários já daria para perceber que não defendo aumentos salariais ou imposição de horários laborais, através de legislação ou regulamentação, que na minha opinião têm sempre o efeito contrário ao desejado.

    As melhorias das condições de trabalho, que eu e todos defendemos e desejamos, têm de ser sustentadas por melhoria da produtividade, mais competitividade das empresas, inovação, melhores qualificações dos trabalhadores, etc., etc.
    Concordam com este comentário: two-rok
  3. Colocado por: ANdieselAlguns desses indicadores melhoraram desde o 25 de Abril. Mas eu falo agora recentemente, desde que se instalou a crise, desde +- 2010.


    É para rir ou é ignorância? Se a crise para si começou em 2010 não respondo mais aos seus comentários porque não vale a pena.
  4. Colocado por: J.Fernandes
    Acho que depois de tantos comentários já daria para perceber que não defendo aumentos salariais ou imposição de horários laborais, através de legislação ou regulamentação, que na minha opinião têm sempre o efeito contrário ao desejado.

    As melhorias das condições de trabalho, que eu e todos defendemos e desejamos, têm de ser sustentadas por melhoria da produtividade, mais competitividade das empresas, inovação, melhores qualificações dos trabalhadores, etc., etc.

    Perfeito, pois estamos completamente de acordo. Mas isto começou à uns posts muito atrás, onde eu concordei com a reposição dos salários da FP (repare que não falei em aumentos!!!) e com a reposição das 35h (não disse diminuir os horários). Repor é bem diferente de aumentar/diminuir. E foi isso e é isso que defendo, reposição. (Apesar de ser totalmente contra este "golpe esquerdino"!!).
  5. Colocado por: Bricoleiro

    É para rir ou é ignorância? Se a crise para si começou em 2010 não respondo mais aos seus comentários porque não vale a pena.

    Para mim pessoalmente até começou bem depois.
  6. Colocado por: J.FernandesO facto de você designar isto como balelas, só o qualifica a si como ignorante.


    Antes de mais quem começou por utilizar o termo "balelas" nesta discussão foi o JFernandes. Compreendo que não goste que classifiquem as suas afirmações como "balelas" mas então evite também desvalorizar a opinião dos outros.

    Quanto ao ignorante não me ofende, tenho a certeza que ainda tenho muito a aprender, no entanto, pelo que tenho lido, penso que não será consigo.

    Posto isto mais vale deixarmos este tipo de acusações e focarmos as nossas opiniões naquilo que se está a discutir.

    >As provas que a realidade nos vai fornecendo apontam, claramente, para a confirmação da relação entre smn e desemprego. Muitos estudos têm sido feitos, ao longo de décadas e em vários países desenvolvidos, que apontam um claro crescimento do desemprego jovem e de pessoas não qualificados a partir do momento em que foi criado o smn.


    Por isso é que um país depois do outro vai introduzindo o salário mínimo. Provavelmente estão insatisfeitos com os poucos desempregados que têm e então toca a introduzir o smn para fazer disparar a taxa. Se calhar são tão ignorantes como eu e não percebem que foram feitos estudos credíveis por pessoas intocáveis.

    Um caso exemplar é Portugal, que tem taxas de desemprego de 12%, 13% e na população jovem anda pelos 30%.


    E acha mesmo que isso se deve ao salário mínimo de 500€? Acha que se não existisse salário mínimo havia mais emprego em Portugal?

    E mesmo que houvesse, o tempo da escravidão já acabou. Só alguém que não tem noção da realidade é que pode defender a abolição do salário mínimo. Se a renda de uma casa custa 200-300€, uma pessoa deve sujeitar-se a trabalhar 8 horas por dia para o patrão ao fim do mês lhe pagar 200€ ou 300€? E depois come o quê?

    Só nos sonhos de alguém que não conhece a realidade é que isso pode ser uma solução.

    Quanto à Alemanha, não pode seriamente estar à espera que se possa medir o impacto de uma medida que entrou em vigor há meses.


    Ok, segundo o JFernandes um ano não é suficiente e nos próximos tempos a Alemanha vai desatar a despedir gente e a taxa de desemprego vai disparar para níveis nunca antes vistos. Veremos...
    • eu
    • 4 dezembro 2015
    Colocado por: ANdieselMas se alguma das partes conseguir expor o seu ponto de vista com factos, aí é diferente

    Eu participo nas discussões sobre política há anos, e o que não faltam por aqui são argumentos com factos irrefutáveis. E nem por isso as pessoas mudam de opinião.

    Na minha opinião, de uma forma geral as pessoas têm convicções irredutíveis. Sempre que são confrontadas com factos que contrariam essas convicções, ou ignoram esses factos ou procuram uma explicação alternativa que concilie esse factos com as convicções.

    E não estou a criticar A ou B, isto é válido para todos.

    Portanto, não acredito que alguém mude de opinião devido aos argumentos dos outros. Mas de qualquer forma é interessante e saudável esta troca de opiniões entre pessoas de convicções diferentes ;)
    Concordam com este comentário: two-rok, tostex
  7. Colocado por: simplesSó alguém que não tem noção da realidade é que pode defender a abolição do salário mínimo.

    As autoridades da Áustria, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suiça não têm mesmo noção da realidade, veja lá que ainda não instituíram o salário mínimo nos seus países.

    Colocado por: simplesSe a renda de uma casa custa 200-300€, uma pessoa deve sujeitar-se a trabalhar 8 horas por dia para o patrão ao fim do mês lhe pagar 200€ ou 300€? E depois come o quê?

    Claro que não se deve sujeitar a receber só 200€ ou 300€. E o patrão deve-se sujeitar a pagar um salário que o empregado manifestamente não justifica? A maior parte deles escolherá o mal menor: não contrata o empregado.
    Concordam com este comentário: two-rok
  8. Colocado por: euNa minha opinião, de uma forma geral as pessoas têm convicções irredutíveis. Sempre que são confrontadas com factos que contrariam essas convicções, ou ignoram esses factos ou procuram uma explicação alternativa que concilie esse factos com as convicções.

    E não estou a criticar A ou B, isto é válido para todos.

    Portanto, não acredito que alguém mude de opinião devido aos argumentos dos outros. Mas de qualquer forma é interessante e saudável esta troca de opiniões entre pessoas de convicções diferentes ;)


    Eu concordo com aquilo referiu, no entanto penso que há uma coisa essencial que separa a opinião de uns e outros:

    Enquanto uns procuram defender acima de tudo o capitalismo selvagem, outros defendem que em primeiro lugar está a dignidade humana.

    Não digo que temos que ser todos iguais e que ninguém tem o direito de possuir mais que outros. O que defendo é que não é admissível que aqueles que têm menos sejam explorados por aqueles que já têm muito e ainda querem mais.
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  9. Colocado por: J.FernandesAs autoridades da Áustria, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suiça não têm mesmo noção da realidade, veja lá que ainda não instituíram o salário mínimo nos seus países.


    Ainda não instituíram como a Alemanha no ano passado também não tinha instituído. Se for ver o salários médios desses países talvez perceba porque razão ainda não sentiram essa necessidade.

    Claro que não se deve sujeitar a receber só 200€ ou 300€. E o patrão deve-se sujeitar a pagar um salário que o empregado manifestamente não justifica? A maior parte deles escolherá o mal menor: não contrata o empregado.


    Mas isso não tem nada a ver com o salário mínimo, tem a ver com o facto de não querer contratar o empregado. Ninguém sabe à partida se um empregado vai justificar o seu salário ou não.
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  10. Colocado por: simplesSe for ver o salários médios desses países talvez perceba porque razão ainda não sentiram essa necessidade.

    Já que fala em salários médios, o diferencial entre o smn e o salário médio português é dos mais pequenos da europa e é a principal razão pela qual muitos economistas acham o smn português demasiado elevado.



    Colocado por: simplesMas isso não tem nada a ver com o salário mínimo, tem a ver com o facto de não querer contratar o empregado.

    Tem tudo a ver. Umas vezes não há acordo por causa do valor exigido pelo empregado, outras pelo valor oferecido pelo empregador e outras ainda, há acordo entre as duas partes mas a lei não permite tal valor.


    Colocado por: simplesNinguém sabe à partida se um empregado vai justificar o seu salário ou não.

    É verdade, mas sabe à partida se determinada função justifica determinado salário.
    Concordam com este comentário: two-rok
  11. Colocado por: J.FernandesJá que fala em salários médios, o diferencial entre o smn e o salário médio português é dos mais pequenos da europa e é a principal razão pela qual muitos economistas acham o smn português demasiado elevado.


    Eu acho o salário médio demasiado baixo.

    Tem tudo a ver. Umas vezes não há acordo por causa do valor exigido pelo empregado, outras pelo valor oferecido pelo empregador e outras ainda, há acordo entre as duas partes mas a lei não permite tal valor.


    Os portugueses não são propriamente conhecidos por respeitarem as leis. Corrupção também é proibida e ainda assim é praticada.

    É verdade, mas sabe à partida se determinada função justifica determinado salário.


    Na minha opinião não existem funções que não justifiquem um salário de 500€.
    • eu
    • 4 dezembro 2015
    Colocado por: simplesEu acho o salário médio demasiado baixo.

    Acho que isso é consensual. É pena que não exista nenhuma solução mágica para o fazer subir, tipo, um decreto governamental.
  12. Colocado por: simplesEnquanto uns procuram defender acima de tudo o capitalismo selvagem


    Nunca vi ninguém fazer essa apologia. Nunca!

    A falácia do espantalho está sempre presente.
    Concordam com este comentário: two-rok

  13. Já vi que ainda não percebeu como funcionam os investidores. O objetivo de qualquer investidor é gerar o máximo de lucro com o mínimo de investimento, ou seja, disponibiliza uma parte dos seus recursos para retirar recursos a outros e soma-los aos seus. Por isso, essa do "os outros que se arranjem" é coisa que não existe no dicionário de um investidor. Em vez disso está lá escrito: "os outros que se esforcem para eu ganhar mais e mais e mais".


    Sou então forçado q concluir que o simples faz o mesmo quando compra algo, seja o que for.
    Concordam com este comentário: two-rok
  14. Colocado por: ANdiesel
    E a motivação que gera produtividade? Isso não interessa? Só nos interessa $? Nem sempre 1+1 são 2.


    Se o "patrão" entendesse que o aumento de salário resultava em mais lucro, não seria necessário obrigá-lo.



    Também não é liquido que sem aumentos salariais sejam empregadas mais pessoas do que com aumento salarial.

    O JFernandes fala em "balelas" mas por sua vez tem se limitado a debitar esse tipo de afirmações em defesa do capital.
    Concordam com este comentário:ANdiesel


    O simples, por outro lado, debita balelas em defesa de ???
    Concordam com este comentário: two-rok
  15. Colocado por: ANdieselA sério que às vezes fico a pensar se isto não são só "pensamentos" de quem só escreve isto para "picar" os outros users. Como é possível que se defenda aumentar carga horária, diminuir salários e piorar condições de trabalho, defendendo que só assim se pode continuar a ter empregos e por isso já nos devemos dar por felizes, pois afinal as potências tem todo o direito de ver a aumentar exponencialmente os lucros? Faz-me mesmo confusão!! Equilíbrio, não?


    Porque há quem viva no mundo real e saiba que um aumento de custos vai directamente à rentabilidade do capital. E quando o capital não é remunerado procura outra aplicação.
    Concordam com este comentário: two-rok

  16. Ainda não instituíram como a Alemanha no ano passado também não tinha instituído. Se for ver o salários médios desses países talvez perceba porque razão ainda não sentiram essa necessidade.

    O SMN na Alemanha não foi estabelecido porque fosse óptimo ou péssimo, foi estabelecido porque um partido político o exigiu.

    Mas como o Diabo está nos detalhes, é bom lembrar que o facto de o desemprego ter diminuído não exclui que o SMN tenha tido efeitos negativos - a redução do desemprego era uma tendência que já vinha de longe, em parte impulsionada pelos mini-jobs, que por cá seriam razão para excomunhão.
    Por outro lado, é empiricamente conhecido que quanto mais alta a relação entre o SMN e a remuneração média, maior o impacto negativo desse SMN no emprego.
    E mais haveria a dizer, mas não vale a pena.

    Mas acima de tudo, tudo isto mostra que para muitos, incluindo o simples, a relação de emprego tem como pano de fundo o mundo de Charles Dickens - e nem se apercebem como frases destas ". Se for ver o salários médios desses países talvez perceba porque razão ainda não sentiram essa necessidade" desmentem o cenário do pobre trabalhador obrigado a aceitar salários que os patrões impõem, porque sem o Estado para determinar salários mínimos os malandros dos patrões explorariam os coitados dos trabalhadores...

    Para já não falar da dificuldade para explicar porque raio não são todos os funcionários pagos pelo SMN, visto que os patrões pagam o mínimo possível..
    Concordam com este comentário: two-rok
    • luisvv
    • 6 dezembro 2015 editado


    Enquanto uns procuram defender acima de tudo o capitalismo selvagem, outros defendem que em primeiro lugar está a dignidade humana.

    Não digo que temos que ser todos iguais e que ninguém tem o direito de possuir mais que outros. O que defendo é que não é admissível que aqueles que têm menos sejam explorados por aqueles que já têm muito e ainda querem mais.
    Concordam com este comentário:maria rodrigues


    Essa treta da exploração é a pior herança que Marx nos deixou.
    E o capitalismo selvagem, é mais uma expressão vazia, que dá para tudo e para nada.
    Mas acima de tudo, é curioso como a dignidade humana parece depender de ter as coisas que o capitalismo selvagem produz.
    Concordam com este comentário: two-rok
  17. desemprego

    Já agora, uma imagem sem qualquer relação com nada que esteja a ser discutido neste tópico.
 
0.4082 seg. NEW