Colocado por: eu
Eu acho que ninguém aqui é convencido pelos argumentos dos outros.
Colocado por: ANdieselAfinal, o que defende?
Colocado por: ANdieselAlguns desses indicadores melhoraram desde o 25 de Abril. Mas eu falo agora recentemente, desde que se instalou a crise, desde +- 2010.
Colocado por: J.Fernandes
Acho que depois de tantos comentários já daria para perceber que não defendo aumentos salariais ou imposição de horários laborais, através de legislação ou regulamentação, que na minha opinião têm sempre o efeito contrário ao desejado.
As melhorias das condições de trabalho, que eu e todos defendemos e desejamos, têm de ser sustentadas por melhoria da produtividade, mais competitividade das empresas, inovação, melhores qualificações dos trabalhadores, etc., etc.
Colocado por: Bricoleiro
É para rir ou é ignorância? Se a crise para si começou em 2010 não respondo mais aos seus comentários porque não vale a pena.
Colocado por: J.FernandesO facto de você designar isto como balelas, só o qualifica a si como ignorante.
>As provas que a realidade nos vai fornecendo apontam, claramente, para a confirmação da relação entre smn e desemprego. Muitos estudos têm sido feitos, ao longo de décadas e em vários países desenvolvidos, que apontam um claro crescimento do desemprego jovem e de pessoas não qualificados a partir do momento em que foi criado o smn.
Um caso exemplar é Portugal, que tem taxas de desemprego de 12%, 13% e na população jovem anda pelos 30%.
Quanto à Alemanha, não pode seriamente estar à espera que se possa medir o impacto de uma medida que entrou em vigor há meses.
Colocado por: ANdieselMas se alguma das partes conseguir expor o seu ponto de vista com factos, aí é diferente
Colocado por: simplesSó alguém que não tem noção da realidade é que pode defender a abolição do salário mínimo.
Colocado por: simplesSe a renda de uma casa custa 200-300€, uma pessoa deve sujeitar-se a trabalhar 8 horas por dia para o patrão ao fim do mês lhe pagar 200€ ou 300€? E depois come o quê?
Colocado por: euNa minha opinião, de uma forma geral as pessoas têm convicções irredutíveis. Sempre que são confrontadas com factos que contrariam essas convicções, ou ignoram esses factos ou procuram uma explicação alternativa que concilie esse factos com as convicções.
E não estou a criticar A ou B, isto é válido para todos.
Portanto, não acredito que alguém mude de opinião devido aos argumentos dos outros. Mas de qualquer forma é interessante e saudável esta troca de opiniões entre pessoas de convicções diferentes ;)
Colocado por: J.FernandesAs autoridades da Áustria, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suiça não têm mesmo noção da realidade, veja lá que ainda não instituíram o salário mínimo nos seus países.
Claro que não se deve sujeitar a receber só 200€ ou 300€. E o patrão deve-se sujeitar a pagar um salário que o empregado manifestamente não justifica? A maior parte deles escolherá o mal menor: não contrata o empregado.
Colocado por: simplesSe for ver o salários médios desses países talvez perceba porque razão ainda não sentiram essa necessidade.
Colocado por: simplesMas isso não tem nada a ver com o salário mínimo, tem a ver com o facto de não querer contratar o empregado.
Colocado por: simplesNinguém sabe à partida se um empregado vai justificar o seu salário ou não.
Colocado por: J.FernandesJá que fala em salários médios, o diferencial entre o smn e o salário médio português é dos mais pequenos da europa e é a principal razão pela qual muitos economistas acham o smn português demasiado elevado.
Tem tudo a ver. Umas vezes não há acordo por causa do valor exigido pelo empregado, outras pelo valor oferecido pelo empregador e outras ainda, há acordo entre as duas partes mas a lei não permite tal valor.
É verdade, mas sabe à partida se determinada função justifica determinado salário.
Colocado por: simplesEu acho o salário médio demasiado baixo.
Colocado por: simplesEnquanto uns procuram defender acima de tudo o capitalismo selvagem
Já vi que ainda não percebeu como funcionam os investidores. O objetivo de qualquer investidor é gerar o máximo de lucro com o mínimo de investimento, ou seja, disponibiliza uma parte dos seus recursos para retirar recursos a outros e soma-los aos seus. Por isso, essa do "os outros que se arranjem" é coisa que não existe no dicionário de um investidor. Em vez disso está lá escrito: "os outros que se esforcem para eu ganhar mais e mais e mais".
Colocado por: ANdiesel
E a motivação que gera produtividade? Isso não interessa? Só nos interessa $? Nem sempre 1+1 são 2.
Também não é liquido que sem aumentos salariais sejam empregadas mais pessoas do que com aumento salarial.
O JFernandes fala em "balelas" mas por sua vez tem se limitado a debitar esse tipo de afirmações em defesa do capital.Concordam com este comentário:ANdiesel
Colocado por: ANdieselA sério que às vezes fico a pensar se isto não são só "pensamentos" de quem só escreve isto para "picar" os outros users. Como é possível que se defenda aumentar carga horária, diminuir salários e piorar condições de trabalho, defendendo que só assim se pode continuar a ter empregos e por isso já nos devemos dar por felizes, pois afinal as potências tem todo o direito de ver a aumentar exponencialmente os lucros? Faz-me mesmo confusão!! Equilíbrio, não?
Ainda não instituíram como a Alemanha no ano passado também não tinha instituído. Se for ver o salários médios desses países talvez perceba porque razão ainda não sentiram essa necessidade.
Enquanto uns procuram defender acima de tudo o capitalismo selvagem, outros defendem que em primeiro lugar está a dignidade humana.
Não digo que temos que ser todos iguais e que ninguém tem o direito de possuir mais que outros. O que defendo é que não é admissível que aqueles que têm menos sejam explorados por aqueles que já têm muito e ainda querem mais.Concordam com este comentário:maria rodrigues