Colocado por: AXN
Em vez de se dividir em 20 e tal círculos eleitorais, ter só 1?
Colocado por: J.Fernandes1. A constituição permite que se indigite Costa ou se mantenha um governo de gestão.
Assim que as moções de rejeição dos partidos da esquerda sejam aprovadas no Parlamento, Cavaco terá de “nomear imediatamente outro” Executivo ou terá de “fazer contactos para nomear outro” governo. Estas são as únicas opções do Presidente da República sem que seja violada a Constituição, explicou ao Económico Jorge Reis Novais que foi assessor para os assuntos constitucionais dos antigos Presidentes Mário Soares e Jorge Sampaio.
“Tem de ter a iniciativa, é para isso que lá está”, diz ao Observador Pedro Bacelar Vasconcelos, que acrescenta que em nenhuma circunstância um “governo de gestão é uma alternativa do Presidente”. Diz o constitucionalista que os deveres do Presidente lhe impõem que não deixe o país sem um governo em plenitude de funções e que, por isso, mal aquele caia tem de iniciar o processo para que seja substituído.
A mesma posição tem Pedro Delgado Alves. O também deputado do PS explica que “seria inconstitucional, o Presidente de não iniciar o processo de substituição do Governo que foi demitido”. Isto porque “sempre que um governo é demitido, inicia-se o processo para substituição”.
Isabel Moreira diz que “a hipótese de um governo de gestão, além de inconstitucional, empossa a oposição em termos materiais como Governo”.
Retirou a afirmação onde dizia "mas sim por ser o representante da força mais votada". Pronto, agora, é preciso é não vir com essa dedução outra vez, porque não é apoiada pela Constituição.
Colocado por: AXN
Em vez de se dividir em 20 e tal círculos eleitorais, ter só 1?
Colocado por: luisvv
De novo: é suportada pela Constituição.
Colocado por: marcoaraujoTeoricamente os circulos eleitorais existem para que quem seja eleito por esse circulo defenda no parlamento os interesses da região. Na pratica isso nunca acontece. Como tal, os circulos eleitorais são uma falácia.
Colocado por: Picaretametade ainda são muitas !!!!! 4 ou 5 por cada pastor já dava um bom numero .
Tal e qual como o nº de deputados, visto que aquilo parece um rebanho de ovelhas, que fazem o que o pastor manda, podiam reduzir as ovelhas para metade das actuais.
Colocado por: LuisPereira
Concordo!
Mas também falta a muito patrão ser trabalhador com ordenado mínimo ou trabalhador por turnos variáveis á semana pelo menos uma vez na vida durante um mês!
Colocado por: cla_pereira
Já ouviu falar do método de Hondt ?
762 mil votos não contaram para eleger deputados
Mais de vinte e dois por cento (22,63%) dos votos (100 916) da CDU não contaram para a eleição de deputados.
http://expresso.sapo.pt/politica/2015-10-18-762-mil-votos-nao-contaram-para-eleger-deputados-
Colocado por: PeSilva
Agredeço links (a sério, não é ironia).
Colocado por: cla_pereira
Outra vez ?!
Coloque aqui como deduziu que o Cavaco indigitou Passo porque "mas sim por ser o representante da força mais votada", através do artigo da Constituição.
EDIT: Em 2009 não houve moção de rejeição ao governo aprovada, nem anunciado nada, após as eleições.
EDIT: Em 2009 não houve moção de rejeição ao governo aprovada, nem anunciado nada, após as eleições.
Colocado por: Picareta
Tal e qual como o nº de deputados, visto que aquilo parece um rebanho de ovelhas, que fazem o que o pastor manda, podiam reduzir as ovelhas para metade das actuais.Concordam com este comentário:Bricoleiro
Colocado por: marcoaraujo
O Seguro ia propor passar dos actuais 230 para o 181, mas o Costa achou que 181 era poucochinho e correu com o Seguro.
Colocado por: BricoleiroNão, desconhecia e não percebo o porquê.
Colocado por: marcoaraujo
O PAN elegeu um deputado pelo circulo de Lisboa. Todas as pessoas dos restantes 17 distritos e arquipélagos que votaram no PAN, se tivessem ficado em casa ao invés de irem votar, o resultado era exactamente o mesmo. Ou seja, na prática foram votos para o lixo.
Colocado por: luisvv
De novo: Sim, é suportado pela Constituição. A Constituição dá ao PR o poder de interpretar os resultados e decidir. O PR não é um notário que se limita a carimbar a acta das eleições e a certificar que os resultados deram mais votos a este ou aquele.
Colocado por: Bricoleiro
Percebi o resultado prático mas continuo a não perceber o porquê.
Colocado por: cla_pereira
Está a fugir à questão. Quem é que disse que o Cavaco tomou uma decisão à margem da Constituição ?
O que o Luis deduziu é que o Cavaco fez o que fez porque...tem sido assim sempre, a força que tem mais votos, sai dali o 1º Ministro. E é esta dedução que não é regra na Constituição.
" luisvv, concorda ou não que o Cavaco indigitou Passos para 1º Ministro e deu luz verde para formar governo apenas porque é da sua cor política ?"
Não. Passos foi indigitado porque (NOTA: 1ª CONDIÇÃO) era o representante da força política mais votada - e porque, (NOTA:2ªCONDIÇÃO) apesar das proclamações de Costa de que havia uma solução governativa oposta, isso não correspondia à verdade, como se veio a verificar.
LOL E eu a pensar que o Presidente da Republica tinha de se reger pela Constituição. Não estou lá a ver nenhuma alínea a dizer "tem de ser governo o partido(ups, força) que ganha.
A CRP continua a ser a mesma que permitiu a Cavaco nomear outro membro da sua família política em 2009. Ai, espere, o Sócrates não era..
O que é que isso tem a ver com o Luis estar a inventar que na Constituição diz que o "vencedor" tem obrigatoriamente de formar governo ? Já que coloca aí artigos,
Onde é que diz na Constituição que indigita-se para 1º Ministro o líder da força mais votada ? Coloque aí o artigo.
1) O cla perguntou-me :"luisvv, concorda ou não que o Cavaco indigitou Passos para 1º Ministro e deu luz verde para formar governo apenas porque é da sua cor política ?"
E eu respondi-lhe que não, ou seja, que Cavaco não indigitou Passos por ser da mesma cor política, mas sim por ser o representante da força mais votada. Se de uma resposta tão simples o cla depreende que o PR era obrigado a fazê-lo, lamento.
2) Na Constituição diz-se que o PR nomeia o PM, "tendo em conta o resultado das eleições". Só isto, nada mais. Se daqui o cla entende que resulta a proibição de nomear um PM sem maioria, temos pena.
Ou seja, o Luis, deduziu que Cavaco indigitou Passos porque foi a força mais votada. Palavras suas, não minhas. O que o leva a deduzir isso ? Cavaco disse que foi essa a razão ? A Constituição não fala em indigitar o representante da força mais votada.
Lá vamos nós de novo. O Cla afirmou, perguntando, que Cavaco nomeou o PM por ser da sua cor política. Ora, o PR limitou-se a proceder da forma como procedeu em 2009, por exemplo, quando o PM não era da sua cor política. Ponto. Podia ter tomado outra opção? A assinatura de 3 acordos cerca de 3 semanas depois das consultas aos partidos não deixa dúvidas de que na altura em que a decisão foi tomada não era possível outra.