Colocado por: CMartinEstou a pensar , m.arq, que se o pós-modernismo (pós-modernidade) veio como resposta de desilusão ao modernismo (modernidade)..não sei se ficàmos melhor. Não há regras?
Em que nos baseamos então?
Colocado por: CMartin
Não há regras?
Em que nos baseamos então?
Colocado por: m.arq
No sentimento, na emoção, no coração, .. no " je ne sais quoi ".
Tem regras para o " je ne sais quoi "?
Cmps!
O paralelismo belo-bom, feio-mau é um erro, um preconceito.
O bom não é uma qualidade do belo, as belezas estéreis de significado são exemplo disso.
Por outro lado pode eventualmente o belo ser uma qualidade do bom, mas isso implica que o belo não seja nem a perfeição nem a harmonia, um exemplo disso são trabalhos fotográficos que captam solidão, destroços, ruínas, miséria, que não sendo realidades que nos façam sentir bem nos levam a pensar o bem, por exemplo a compaixão.
As mãos gretadas pelo trabalho, os sulcos de um rosto gasto e cansado... é bonito?
O classicismo diz-nos que existem na beleza 3 princípios, o bom - o verdadeiro - o belo. Acho que esta é a verdadeira beleza.
E não acho que seja um preconceito ou visão preconceituosa. Acho que tudo o que vem depois da beleza clássica interpretada desta forma é que é, comparativamente, subjectivo.
Quando falo de sensação serà a sensação prazerosa, o prazer que nos dà contemplar algo belo.
Pode perfeitamente ser qualquer imagem ou qualquer conteúdo. As tais mãos gretadas ou os meus animais empalhados, podem não ser grotescos (daí eu ter colocado a sua imagem) porque um tema negativo pode de facto e apesar disso ser belo e proporcionar-me um sentimento bom. Se for arte.
Isto, a meu ver, tem a ver mais com a arte (o equilibrio, a harmonia, a proporção da medida, as cores..) do que propriamente com o tema. É independente do tema.
Tem a ver com a arte com que foi trabalhado o objecto, mais do que o objecto em si.
Por que alguns edifícios são considerados belos? Este livro analisa os principais argumentos apresentados pelos filósofos ao longo da história para explicar a beleza arquitetônica. Desde a Antigüidade, a arquitetura sempre representou um problema difícil para a estética, já que nela a relação entre o homem e a obra de arte não se resume ao elo entre o sujeito que percebe e o objeto percebido. Enquanto as demais artes criam obras destinadas apenas à contemplação, as construções existem para serem manipuladas: o prédio não é apenas um objeto para a reflexão, mas um objeto para a vida. O problema é que só consideramos artísticos os objetos que dizem alguma coisa sobre nós, que narram algo que nos diz respeito. A obra de arte constitui a expressão material do sujeito em um objeto. Mas se a arte é um espelho do sujeito, como uma construção pode ser artística? Ora, o edifício nada mais é do que o lugar do homem no mundo: a arquitetura é a forma do homem. Por isso ela não espelha a aparência do sujeito, mas seu modo de ser, sua essência. Contudo, como os homens diferem entre si, os edifícios não são avaliados do mesmo modo por indivíduos diversos, pois cada sujeito percebe o objeto a partir de uma dada perspectiva. Nenhum edifício consegue agradar a todos os homens ao mesmo tempo, pois eles são avaliados a partir de pontos de vista diferentes. Essas perspectivas se baseiam na posição de cada sujeito no mundo: uma construção não parece idêntica aos olhos do produtor, do consumidor, do proprietário e do distribuidor, já que eles não se relacionam com o objeto da mesma maneira. Cada personagem social retalha subjetivamente o edifício, valorizando algumas faces da obra e descartando outras. Homens diferentes avaliam a mesma coisa com padrões de medida diferentes (forma, utilidade, solidez, dimensão), e por issoum prédio é considerado belo por um indivíduo, inexpressivo por outro e feio por um terceiro. Esses modos de ver, que são comuns a diversas sociedades, constituem o fundamento das doutrinas estéticas. O objetivo deste livro é entender essas perspectivas e mostrar como elas se manifestam nos escritos dos filósofos sobre a arquitetura.
Colocado por: monicaaJá que é para participar. Confesso que não gosto, é muito barulhenta, com janelas, janelinhas, varandas, varandins, alpendres, coberturas redondas e retas, colunas... já para não falar das ameias.Concordam com este comentário:Castela
Colocado por: marco1só para dizer que a apreciação da arquitetura não se esgota na questão do belo e do feio ou se é arte ou não arte.
alias pode ser debatida á margem destes aspetos.
Tão pura e simplesmente como ser uma resposta a uma solicitação/ questão ( ou conjunto de solicitações/ questões) , melhor ou pior respondida na sua eficácia.
Colocado por: marco1u
digamos que perguntar a alguém porque está apaixonado por determinada pessoa não seja uma resposta fácil.
Mas são apenas gostos...
Colocado por: CMartinAcho que este tópico para ser a tal reflexão pretendida, faltava alienar-nos duma série de complexos, defesas pessoais e parcialidades e tentarmos ter uma visão de helicóptero do gosto, do belo.
Não interessa particularmente ao tópico apenas (também mas não apenas) o gosto pessoal de cada um - no sentido em que não conseguimos "desembrutecer" (desculpem o termo, serve para mim também, apenas para fazer perceber) e tentar ver comme il faut - devidamente.
Acontece aqui o que acontece sempre nestas discussões do gosto, que é agarrarmo-nos ao que conhecemos e achamos que sabemos julgar, não indo mais além.
Não podemos estar presos a uma só imagem.
Não estava a avançar a reflexão e não estava a aprender tanto como pretendia com os outros.
Estava limitado e circunscrito à banalidade que conhecemos no nosso dia a dia!Concordam com este comentário:migjac
Colocado por: m.arq
De helicóptero é como deve e está a ser.
Assim se vê uma moeda a girar, uma constante de duas faces: "Je sais" e " Je ne sais quoi" et voilà le temp.
Fins e princípios e ...
A lógica, a razão e a cabeça.
A quadratura do círculo, ...o 1,618....
....
Os nossos dias são banais e não são.
CMartin continue com o seu Tópic pois o " je ne sais quoi " rodopia. A casa do pandur(?) é uma maravilha e vou anexar uma imagem do absoluto RóCóCó que por aqui apareceu, casa do filho do Siza Vieira, caso esteja desanimada.
Cmps!
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Colocado por: CastelaHelicópteros, moedas a girar, quadraturas do círculo, banais bipolares, tudo muito "dadá" ou à la Terry Gilliam...