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  1.  # 861

    Colocado por: migjac

    Arte? Ok 😝😝😝😝😝😝😝
    Concordam com este comentário:CMartin


    Há-a na arte e há-a na arquitectura. Nós sabemos migjac!
    Concordam com este comentário: migjac
  2.  # 862

    Colocado por: CMartin

    Há-a na arte e há-a na arquitectura. Nós sabemos migjac!


    (???)
    1917 (?)
    Cmps!
      pastorinhos_09.jpg
  3.  # 863

    Vanguardas: Russa x Holandesa

    No início do século XX, surgiam na Europa duas grandes vertentes vanguardistas com posições formais similares, mas muito diferentes no ponto de vista ideológico: as vanguardas russa e holandesa.

    O abstracionismo geométrico, o uso ora racional ora expressivo destes elementos, a criação de arte não-figurativa, a análise científica e técnica na arte, a discussão e a criação do espaço no plano pictórico, entre outras características serão abordadas pela primeira vez de modo revolucionário e inovador. É erguida a bandeira de uma nova era.

    A progressão que estes dois movimentos dão ao cubismo e futurismo faz com que sejam, em um primeiro momento, parecidos visualmente. Assim, as diferenças entre os movimentos – que ocorrem em um mesmo período histórico da arte – são grandes e não somente do ponto de vista estético, mas também em seus conceitos, influências, ideais sociais e principalmente no modo de representação artística.

    Contexto: Revolução Russa x Ideal revolucionário

    Os movimentos vanguardistas russos se inserem em um contexto revolucionário, Revolução Russa, em que as correntes de vanguarda se aliam aos movimentos de intelectuais contra o regime czarista que se instaurava na Rússia.
    Assim, seus propósitos modernistas de transformação da sociedade são levados à prática em meio à revolução, colocando a função da arte como questão política e de comunicação entre os membros da sociedade.
    Na Holanda, os movimentos vanguardistas também têm em seu início promessas de transformação social por intermédio da arte focando principalmente no desenvolvimento e criação de um novo estilo que refletisse o espírito de sua época.
    O movimento holandês não se insere em um contexto revolucionário, como a Revolução Russa, espalhando mensagens de revolução. Seus manifestos são publicados de modo tímido e pacífico na revista De Stijl – fundada em 1917 por Piet Mondrian e Theo Van Doesburg.
    Deste modo, na Holanda o movimento não possui tanta força no que se diz respeito a uma transformação da sociedade e da relação direta desta com a arte. É menos influente por não estar inserido em uma sociedade de espírito revolucionário.

    Arte social: Equilíbrio x Comunicação

    Influenciado pela teórica do Arts and Crafts de William Morris, o De Stijl, ou Neoplasticismo, tentava transformar a sociedade através da arte. Consciente do papel do artista perante a sociedade, Piet Mondrian faz de sua pintura um projeto de vida social, pois não acredita em uma sociedade utópica sem problemas e conflitos, mas que os resolvesse através do raciocínio e não da violência. A relação equilibrada em seus quadros propiciaria consciência racional, moral e estética à sociedade.

    “Uma implicação social – o equilíbrio que perpassa a oposição, contrastante e neutralizadora, aniquila indivíduos como personalidades particulares concebendo, assim, a sociedade futura como real de unidade”.

    Assim, o equilíbrio – obtido pela proporção dos meios plásticos (plano, linha e cores) – é exigido cada vez mais na composição de obras neoplasticistas, tendo como fundamento a transformação social. Esta proporção perfeita é alcançada quando Mondrian compensa as diferenças de cores na maior ou menor extensão dos quadrados e retângulos, inserindo linhas verticais e horizontais que direcionam o olhar fazendo-o percorrer na tela sem que se destaque uma única parte.

    O pensamento político neoplasticista voltava-se para a formação de uma sociedade onde as divisões sociais não existiriam e o poder se dispersaria, não o concentrando em uma única pessoa [“… sociedade futura como real de unidade”].

    É importante observar que os conceitos de unidade e equilíbrio estão presentes tanto na visão política quanto em todos os aspectos da arte neoplasticista, sejam eles plásticos, ideológicos ou conceituais.

    Na Rússia construtivista, Vladimir Tatlin acreditava que a arte deveria acompanhar a revolução sendo funcional para a vida do povo, além disso, deveria transmitir visualmente a sensação da revolução em andamento; a arte não deveria mais representar, mas informar a revolução, o momento histórico, além de uma comunicação entre os membros da comunidade.

    A exemplo da aplicação de sua ideologia de arte funcional projetou o Monumento a III Internacional, onde propõe uma gigantesca estrutura metálica que gira sobre seu eixo, cuja funcionalidade era uma antena emissora de sinais luminosos.

    Ainda na Rússia, a posição de Kasimir Malevich é radical para com a revolução. Sua visão é diferente tanto da neoplasticista quanto do próprio ideal revolucionário que participava. Para ele a substituição da antiga concepção de mundo para uma nova não bastaria para a criação de um novo mundo; para isso seria necessário que se apagasse qualquer relação do homem com o objeto, passado e futuro, que tivesse um novo começo, imaginando uma cidade onde objeto e sujeitos se exprimam em uma única forma. Desta forma, em sua arte busca a relação entre o sujeito, artista, e objeto.

    É importante observar que Malevich está mais focado na formação intelectual socialista, de um mundo destituído de objetos, de não-propriedade das coisas, do que da propagação da revolução, de arte como comunicação revolucionária.

    Apesar de conceitos diferentes com relação ao papel da arte para com a sociedade, os movimentos vanguardistas, tanto russos como holandês, lutavam por uma transformação social e política igualitária.
    Em seu início, ambos os movimentos dão continuidade aos antecessores, tais como cubismo e futurismo, sendo de importante influência para a construção de seus estilos.

    Antes mesmo de fundar o De Stijl, Mondrian já pintava quadros cubistas. A influência desta faz com que leve as formas geométricas para o novo estilo na busca pelo equilíbrio e harmonia. Em 1914, pintava composições rigorosamente abstratas da paisagem. Embora parecessem não-figurativa Mondrian atribuía-lhes títulos como O mar, A Fachada e Andaime.

    Em 1913, no Raísmo, um dos primeiros movimentos organizados da vanguarda russa, era possível evidenciar a forte influência do futurismo no dinamismo maquinista aplicado por Nathalia Goncharova. Essa variação de tempo e espaço que o futurista captura foi essencial para o desenvolvimento teórico raionista.

    O uso das formas geométricas na arte russa, tem sua origem não só da influencia cubo-futurista, mas também aos propósitos revolucionários de interesse no povo. Os artistas russos resgatam tradições e estilos da antiga arte eslava – escudos heráldicos, nos desenhos de antigos mosaicos, nas treliças islâmicas, em bandeiras – de modo que aproxime ainda mais a comunicação entre a arte e o povo. Contudo, o construtivista irá usar as “formas tradicionais” abandonando os objetos e suas associações, livrando-as de seu significado simbólico.

    Malevich tentava alcançar ao máximo a expressividade sentimental, carregando consigo o significado simbólico da forma e cor. O uso que faz da forma geométrica para alcançar sua expressividade tem influência ainda na posição de Platão quanto a ela. Este menciona as formas geométricas quando escreve sobre a beleza decorrente no prazer dos estímulos físicos perante a forma e a cor.
    Ao mesmo tempo em que utiliza formas geométricas provenientes da cultura russa, as aplica também ao significado simbólico cultural – como a cor – tornando sua pintura ainda mais expressiva.”O Quadrado Vermelho: Camponesa em duas dimensões (1915)” é um bom exemplo deste simbolismo expressivo que Malevich atribui à forma. Neste quadro, Malevich busca uma imagem sintética, onde o símbolo da Rússia (A camponesa, assim como a Nossa Senhora nas imagens religiosas), possa ser representado de uma maneira icônica, abrangente, imbuída de forte carga emocional, e coerente com os preceitos formais do suprematismo.

    Representação: Real x Emocional

    Os conceitos de representação artística são muito dispares entre o Neoplasticismo do De Stijl e o Suprematismo de Malevich, a começar por suas principais influências, no que se diz do embasamento teórico.

    O pensamento do teósofo M. J. H. Schoenmakers exerceu influência predominante na construção da imagem do De Stijl. Schoenmakers sustentava o pensamento neoplasticista na matemática, ou seja, em ato de converter a realidade em construções controladas por nossas razões, para recuperar mais tarde essas construções na natureza. Assim, ao impregnar a matéria como visão plástica – levando-a um sistema de “purificação” da natureza que se baseava num processo de redução radical da mesma em formas ortogonais de cores primárias – se chega a essa nova expressão plástica de abstracionismo da natureza. Assim, a imagem resultante, abstraída da natureza, tem o intuito de ser ressoada, de modo implícito, pelo observador. Nos quadros de Mondrian, o significado se transfere do objeto representado até a organização abstrata de sua superfície bidimensional.
    A relação teórica de Shoenmakers somada à visão racionalista de Mondrian resulta em seu rígido sistema de verticais e horizontais, nos quais insistia exaustivamente ao movimento: não havia liberdade expressiva. Haja vista que rompera com o movimento De Stijl quando Van Doesburg fez uso de planos inclinados a fim de acrescentar o dinamismo.

    Já a construção de arte não-figurativa – arte liberta do mundo representacional – suprematista tem base no livro Do espiritual a arte, de Wassily Kandinsky em que escrevera sua doutrina da “necessidade espiritual” do artista. Para Kandinsky o artista tinha sua necessidade espiritual de expressão, livre de imposições formais:“Do ponto de vista da necessidade espiritual, nenhuma limitação [de forma] pode ser imposta. O artista pode utilizar qualquer forma que sua expressão determine; seu impulso interior deve encontrar uma forma externa apropriada”

    Para Kandinsky não havia necessidade de uma objetividade, de uma descrição de objetos na pintura, sendo esses prejudiciais a ela. Cada forma geométrica tinha sua peculiaridade, seu efeito.

    Platão também exerceu grande influência na construção da teórica suprematista, pois este acreditava no mundo dos sentidos como sendo ilusório; encontrando-se a realidade além. A essência “real” do mundo se encontrava para Malevich na sensação, só esta possui significado, pois os fenômenos visuais do mundo objetivo são desprovidos de sentido. Assim, a não-objetividade suprematista se encontra no resultado plástico da expressão do que Malevich acreditava ser verdadeiro: as sensações.

    Enquanto a teórica de Schoenmakers contribui para a utilização do abstracionismo geométrico como representação da paisagem real pelos neoplasticistas, a de Kandinsky e Platão contribuem para que o suprematista se volte para uma arte não-figurativa, sem a busca de representação de algo.

    Não havia espaço para a liberdade do artista no rígido sistema de Mondrian. Já no Suprematismo o artista era livre para se expressar, pois esta era a prioridade, não havendo imposição formal.

    Espaço: Pictórico x Arquitetônico

    A descrição do tempo e espaço pela perspectiva renascentista já havia sendo abandonada pelos modernos. Para Van der Leck a pintura neoplasticista era um meio para essa nova comunicação, pois buscava o mesmo objetivo que a arquitetura em termos de comunicação, transmitindo a continuidade espacial arquitetônica.

    Apesar de não intencional, por ser contra a aplicação da arquitetura na arte, Mondrian faz essa relação espacial em seu plano pictórico, reduzindo o volume tridimensional no plano relacionando-o com as cores primárias dando equilíbrio à sua composição. Deste modo, representa espacialmente, pois transforma a superfície em plano e através das coordenadas verticais e horizontais expõe a proporção métrica da altura e largura. Por fim, compõe a terceira dimensão na representação das sensações do local como cores, distâncias e luz.

    “A percepção de uma cor não muda, muda à valorização da cor percebida, conforme a amplitude da área coberta e sua forma (retângulo mais ou menos pronunciado, disposto na altura ou na largura)”.

    A discussão da criação do espaço no plano pictórico, já era discutida em movimentos do início da vanguarda russa, como o Raísmo de Nathalia Goncharova e Mikhail Larionov em 1913. Larionov buscava a criação de espaços através de movimentos de luz, do cruzamento do reflexo de diferentes objetos fora do tempo e espaço. O espaço era o resultado desse ritmo dinâmico de raios entrecruzados.

    Na Rússia o conceito de criação espacial de Naum Gabo na escultura é revolucionaria. Juntamente com Pevsner, Gabo cria seu próprio conceito de arte baseado numa filosofia de tempo e espaço. Gabo constrói, em sua escultura, o volume através da profundidade dos planos, revelando seus espaços interiores, considerando estes como elementos escultórico absoluto.

    É notório como há uma abordagem mais consciente na discussão do espaço pelos russos. Na Holanda ele acontece de modo implícito na pintura, sendo aplicado e discutido diretamente na arquitetura.

    Unificação formal: Social x Plástica

    A visão política, socialista, de Tatlin está também presente em sua posição quanto às artes: a distinção entre as artes deveria ser eliminada, pois seria como um resquício da hierarquia de classes. Para isso tanto a pintura quanto a escultura deveriam utilizar os mesmos materiais e procedimentos técnicos da arquitetura, onde esta deva comunicar sua funcionalidade.

    Esta unificação das artes, tão desejada por Tatlin, é presente no neoplasticismo ao se analisar o ponto de vista estético. Os elementos neoplasticistas estão presentes em todos os meios artísticos (pintura, escultura e arquitetura) dando unidade formal ao estilo.

    Van Doesburg já defendia a escultura e a pintura inteiramente ligadas ao projeto arquitetônico e não os inserindo posteriormente, como comumente se fazia. O mobiliário ou escultura neoplasticista não era independente, ou seja, era projetada para um espaço pré-estabelecido (a exemplo da poltrona de Rietveld).

    A não distinção ou unificação entre as artes é feita ainda de modo mais efetivo pelo movimento holandês. Pois não só sua construção plástica é levada para os meios, mas também seus conceitos. Em 1918, por exemplo, Bart Van der Leck e Vilmos Húsgar aplicavam a composição, de formas ortogonais, da pintura neoplasticista na decoração de elementos arquitetônicos – teto, paredes, portas e móveis – buscando além da unidade formal: o equilíbrio e harmonia característicos do pensamento da vanguardista.

    Quanto à funcionalidade, a escultura De Stijl também seguia a lógica construtivista. Do mesmo modo que para Tatlin a arte deveria ser utilitária, no neoplasticismo a escultura deveria ser funcional.

    Não mais existem artes maiores e menores: como forma visual, uma cadeira não difere em nada de uma escultura, e a escultura deve ser funcional como uma cadeira”.


    Em 1917, Rietveld projeta uma poltrona onde alia o estilo neoplasticista à funcionalidade na escultura: sua forma é resultado tanto da utilização de elementos neoplasticistas – ângulos retos, linhas negras e planos de cores primárias – quanto do estudo de sua estrutura de sustentação.

    Fonte : https://thaa2.wordpress.com/2009/07/24/vanguardas-russa-x-holandesa/
    Concordam com este comentário: m.arq
      MoMa_RedBlue.jpg
  4.  # 864

    Colocado por: m.arqCMartin

    Depois da viagem q fez, ...para si.



    e u w
    i a o
    o a
    o a e e i e w
    o a
    e u i e i
    i e e
    i i y i e i i y



    Um poema futurista de ALEXEI KHROUTCHOUNYKH.

    Cmps!
    Estas pessoas agradeceram este comentário:CMartin


    Fiel à fonte quanto à forma, não quanto à linguagem/ semântica...
  5.  # 865

    Colocado por: CMartin

    Há-a na arte e há-a na arquitectura. Nós sabemos migjac!


    CMartin
    Axo q faz alguma confusão entre arquitectura (2017) e a construção q vai vendo aqui pelo fórum.

    Cmps!
    Concordam com este comentário: CMartin
  6.  # 866

    Vanguardas: Russa x Holandesa

    No início do século XX, surgiam na Europa duas grandes vertentes vanguardistas com posições formais similares, mas muito diferentes no ponto de vista ideológico: as vanguardas russa e holandesa. (...continuação )



    Arquitetura: Transparente x Sólida

    Como já citado anteriormente, ao contrário dos movimentos russos, o holandês irá discutir a composição do espaço diretamente na arquitetura.

    O dinamismo, presente tanto nas obras de Nathalia Goncharova quanto nas de Malevich, é aplicado por Van Doesburg no interior de seus projetos, utilizando-se de linhas e planos inclinados, acrescentando também, maior profundidade ao espaço.

    Doesburg acreditava que a arquitetura tinha papel privilegiado na união entre vida e arte justamente por existir no espaço tridimensional real. Assim, aplica a composição binária de planos verticais e horizontais na arquitetura.
    Em seus projetos para habitações são resultados da composição assimétrica de volumes que se projetam para o exterior a partir de um núcleo central. Os planos, que compunham sua volumetria, se cortam e se sobrepõem formando os espaços, onde as cores primárias têm o papel de diferenciá-los.
    Na Rússia, Malevich, faz experimentos formais como o Architekton, pois defendia o suprematismo como arquitetura abstrata, podendo transportar a sensação plástica realizada no plano pictórico para o espaço. A ausência de ornamentação faz parte da idéia de forma não-figurativa.

    Apesar de o suprematismo e o De Stijl terem maior foco na construção da forma e estética arquitetônica, o De Stijl se diferencia pelo estudo de seu espaço interior [planta]. Já no Architekton, Malevich se foca apenas na forma como expressão e não define a função ou organização interna do espaço por se tratar de um experimento formal.

    Ainda na questão formal, a arquitetura construtivista é bem diferente da neoplasticista. Os construtivistas constroem uma arquitetura de equilíbrio, onde conciliam estética – utilizando de novas técnicas e materiais industriais – e comunicação. A arquitetura construtivista é funcional: sua forma é o próprio esqueleto estrutural somado à idéia de objeto informativo.
    Esta arquitetura transparente e informativa contrasta com a neoplasticista, que, ao mesmo tempo em que compõe o espaço através dos planos, o fecha em sua volumetria.

    É importante observar que, apesar dos diferentes objetivos e resultados formais, ambos movimentos, tanto o holandês quanto o russo, estavam cientes da importância da indústria no desenvolvimento arquitetônico e social, fazendo uso da produção e materiais industriais, eliminando também o uso de ornamentação.

    O grupo OSA, a exemplo da arquitetura construtivista, se concentra mais no utilitarismo desta e no desenvolvimento socialista, desenvolvendo projetos habitacionais e urbanos, combinando alojamentos familiares e serviços utilitários.

    Apenas no movimento vanguardista russo, havia uma consciência urbana. O grupo OSA tinha uma visão “desurbanista”, propondo uma descentralização e demolição das cidades conservadoras existentes e a criação de cidades-jardim suburbanas. Nelas deveria haver uma dispersão da indústria, separando a vida urbana da rural.

    A arquitetura neoplasticista dá continuidade ao estilo, e experimentos plásticos do movimento, como meio de unificação entre as artes, na busca pela criação de um novo estilo e também de uma nova consciência social.

    No construtivismo a arquitetura não se relaciona esteticamente aos outros meios artísticos, mas se alia ao seu ideal revolucionário, comunicando a transformação de uma sociedade.

    Fonte : mesma
      model-private-house-1923.jpg
      RietveldSchroederhuis.jpg
      Van_Doesburg_and_Rietveld_interior_1919.jpg
      architecture-and-avant-garde-new-3-638.jpg
      theo_van_doesburg_maison_meudon____juliette_orts_4_jpg_5549_north_700x_white.jpg
      Theo van Doesburg .  L’Aubette restored dance hall . Strasbourg (7).jpg
  7.  # 867

    Colocado por: m.arq

    (???)
    1917 (?)
    Cmps!


    Já aqui volto...
  8.  # 868

    Colocado por: Flica

    Fiel à fonte quanto à forma, não quanto à linguagem/ semântica...


    Por acaso n fui fiel qnt à tradução, pois há espaço a respeitar e aqui a edição alinha. Qnt à linguagem/ semântica, mt agradeço q diga. O original, então seria um agradecimento absolutamente estrelado.

    Cmps!
  9.  # 869

    Colocado por: m.arq

    CMartin
    Axo q faz alguma confusão entre arquitectura (2017) e a construção q vai vendo aqui pelo fórum.

    Cmps!


    Não é isso. Eu sei que não posso ter esse raciocínio, expectativa, que está a sugerir m.arq.

    No entanto, claramente que é por me fazer confusão a construção que vejo pelo fórum é que fui, e estou, à procura de algum tipo de explicação.
    Não sei se será este o caminho, mas acho que faz sentido, que outro caminho poderia ser ?
  10.  # 870

    Por um lado, sei perfeitamente que existe a arquitectura (2016-17, ou outro ano qualquer ) e por outro lado, a construção.
    O que não sei, é porque se escolhe esta última em vez de escolher uma arquitectura. Isto não sei. Mas estou a tentar saber e perceber qual a razão, m.arq.
  11.  # 871

    Colocado por: Flica



    Já visualizei, obrigada. Sim, eu sei que estão a levantar-se algumas vozes contra essa "arte" , alguma até obscena, e o despudor com que alguns governos despendem milhões com certas obras que colocam em parques e até na via pública como se observa neste vídeo. Há algumas obras modernas de que eu gosto, mas o caminho está efectivamente negro, não pode ser este, acho bem que alguém tenha a coragem de levantar a voz... A comparação com David e aquela rocha/pedregulho num parque... Como comparar o incomparável?
    Concordam com este comentário:CMartin


    Pois, e, para mim, é exactamente como é dito : "entre ter num espaço estes enfeites, mais vale não ter enfeite nenhum".

    Não é belo, não traz acrescento nem mais valia, não representa coisa nenhuma, nem sobre o ponto de vista estético nem social. É uma nódoa. E temos que gramar aquilo...a troco de ?
      Cow Parade Lisboa 033.jpg
  12.  # 872

    ABSTRACCIONISMO

    Em linhas gerais, podemos dizer que abstracionismo nada mais é do que a retratação artística de algo sem que haja uma forma definida ou uma realidade concreta. Este conceito também pode se referir à arte criada no início do século XX, resultado do movimento das vanguardas europeias e de sua intenção em fugir dos padrões da arte acadêmica.

    O abstracionismo como estilo artístico se caracteriza pela supressão da realidade e da perspectiva, pela simplificação das formas e pela representação figurativa das coisas. Aqui, não se busca a simples retratação da natureza concreta, mas sim, a criação de uma linguagem visual, dotada de suas próprias interpretações.
    Podemos ver certas características do abstracionismo no cubismo. Na verdade, muitos criam que as obras cubistas eram, de fato, abstratas. Entretanto, o abstracionismo vai mais além, pois podemos observar algumas obras cubistas que retratam figuras e objetos bastante identificáveis, por exemplo.

    O abstracionismo foi responsável por nortear grande parte da arte desenvolvida nas décadas seguintes. Entre seus principais representantes, podemos citar Wassili Kandinsky (1866 – 1944), Franz Mac (1880 – 1916), Kasimir Malevich (1878 – 1935) e Paul Klee (1879 – 1940).
    Concordam com este comentário: Flica
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      KLEE.jpg
      17335.jpg
  13.  # 873

    Colocado por: CMartinPor um lado, sei perfeitamente que existe a arquitectura (2016-17, ou outro ano qualquer ) e por outro lado, a construção.
    O que não sei, é porque se escolhe esta última em vez de escolher uma arquitectura. Isto não sei. Mas estou a tentar saber e perceber qual a razão, m.arq.


    Pq. temos 2 PRITZER´S e vizinhos. e ....

    Cmps!
  14.  # 874

    Colocado por: m.arq
    (???)
    1917 (?)
    Cmps!


    O MODERNISMO EM PORTUGAL

    O modernismo em Portugal desenvolveu-se aproximadamente no início do século XX até ao final do Estado Novo, na década 1970.

    O início do Modernismo Português ocorreu num momento em que o panorama mundial estava muito conturbado. Além da Revolução Russa de 1917, no ano de 1914 eclodiu a Primeira Guerra Mundial.

    Em Portugal este período foi difícil, porque, com a guerra, estavam em jogo as colónias africanas que eram cobiçadas pelas grandes potências desde o final do século XIX. Além disto, em 1911, foi eleito o primeiro presidente da República.

    O marco inicial do Modernismo em Portugal foi a publicação da revista Orpheu, em 1915, influenciada pelas grandes correntes estéticas europeias, como o Futurismo, o Expressionismo, etc., reunindo Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro e Almada Negreiros, entre outros.

    A sociedade portuguesa vivia uma situação de crise aguda e de desagregação de valores. Os modernistas portugueses respondem a esse momento, deixando atrás o acanhado meio cultural português, entregando-se à vertigem das sensações da vida moderna, da velocidade, da técnica, das máquinas. Era preciso esquecer o passado, comprometer-se com a nova realidade e interpretá-la cada um a seu modo. Nas páginas da revista Orpheu, esta geração publicou uma poesia complexa e de difícil acesso, causadora de um grande escândalo naquela época. Tendo uma curta duração, foram publicadas apenas duas edições.

    São características de estilo deste movimento: o rompimento com o passado, o carácter anárquico, o sentido demolidor e irreverente, o nacionalismo com múltiplas facetas - o nacionalismo crítico, que retoma o nacionalismo em uma postura crítica, irónica e questiona a situação social e cultural do país, e o nacionalismo ufanista (conservador), ligado principalmente às posturas da extrema-direita.

    Aquele período apresentava-se dividido em três partes:

    Orfismo - escritores responsáveis pela revista Orpheu, e por trazer Portugal de volta às discussões culturais na Europa;
    Presencismo - integrada por aqueles que ficaram de fora do orfeísmo, que fundaram a revista Presença e que buscavam, sem romper com as idéias da geração anterior, aprofundar em Portugal a discussão sobre teoria da literatura e sobre novas formas de expressão que continuavam surgindo pelo mundo;
    Neo-Realismo - movimento que combateu o fascismo, e que defendeu uma literatura como crítica/denúncia social, combativa, reformadora, a serviço da sociedade – extremamente próxima do realismo no Brasil, daí advindo a nomenclatura “neo-realismo”, um novo realismo para “alertar” as pessoas e tirá-las da passividade.

    Fonte : wiki
      pastorinhos_092.jpg
  15.  # 875

    Agora qnd. possível ver :
    Giro d'Italia 2016 .

    Cmps!
  16.  # 876

    Colocado por: m.arq

    Pq. temos 2 PRITZER´S evizinhos. e ....

    Cmps!


    Então!? Mas isso até seria mais razão para querer fazer algo interessante.

    Depende do conceito de interessante?

    O que nós construímos, é para os vizinhos verem? Nós nem gostamos assim ?
    Isso seria duma grande insegurança, não? Até porque os vizinhos devem perceber ainda menos da nossa vida do que nós.
    Não, não serve de desculpa para a construção versus a arquitectura.
    • m.arq
    • 15 maio 2016 editado

     # 877

    Colocado por: CMartin

    Então!? Mas isso até seria mais razão para querer fazer algo interessante.

    Depende do conceito de interessante?

    O que nós construímos, é para os vizinhos verem? Nós nem gostamos assim ?

    Isso seria duma grande insegurança, não?


    Pois! Dá q pensar. .. Tlvz nem saibamos do q gostar. pois é o q temos é a coisa Pritz...

    Cmps!
  17.  # 878

    Colocado por: m.arq

    Pois! Dá q pensar. .. Tlvz nem saibamos do q gostar. pois é o q temos é a coisa Pritz...

    Cmps!


    Olá! arqs., q "andem" por aqui, n têm nada a dizer ?

    Cmps!
  18.  # 879

    alguém tem de arquitetar para nos comuns dos mortais, pritz? é bom é bom
  19.  # 880

    O Pritz-coiso é mau? Sei o que é, e a pergunta é se é mau nem que apenas como forma de projecção internacional, ou até outros benefícios que possamos atribuir-lhe, (e já agora, quais são que saibam)?

    Certamente que sabemos, no entanto, que não é nele que nos baseamos para determinar a arquitectura da nossa casa, nós o comum dos mortais? Pois são arquitecturas com fins diferentes, certo?

    PS. Qualquer dia estamos todos a postar como o m.arq, pelo andar da carruagem parece-me que já faltou mais. É capaz de ser um bom exercício para os neurónios, de preguiça não morrem !
 
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