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  1.  # 1

    Colocado por: m.arq

    A Regaleira.

    Cmps!


    Adoro a Regaleira.
    O ano passado fiz a visita da mesma com guia. Aquele lugar, a história do lugar, a história de quem a mandou construir, as gerações que vieram dele, depois dele..faz-me fazer mais do que uma viagem pela casa e jardins, uma viagem ao interior, o meu e o de todos nós. É mágica a Regaleira, mais do que uma arquitectura. Ela vive.
  2.  # 2

    REGALEIRA
    Arquitectura

    O Palácio da Regaleira é o edifício principal e o nome mais comum do palácio da Quinta da Regaleira. Também é designado Palácio do Monteiro dos Milhões, denominação esta associada à alcunha do seu primeiro proprietário, António Augusto de Carvalho Monteiro.

    O palácio está situado na encosta da serra e a escassa distância do Centro Histórico de Sintra estando classificado como Imóvel de Interesse Público desde 2002.

    Carvalho Monteiro, pelo traço do arquitecto italiano Luigi Manini, dá à quinta de 4 hectares, o palácio, rodeado de luxuriantes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados alquímicos, como os evocados pela Maçonaria, Templários e Rosa-cruz. Modela o espaço em traçados mistos, que evocam a arquitectura românica, gótica, renascentista e manuelina.

    Fonte:https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Quinta_da_Regaleira
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  3.  # 3

    REGALEIRA
    História


    A documentação histórica relativa à Quinta da Regaleira é escassa para os tempos anteriores à sua compra por Carvalho Monteiro. Sabe-se que, em 1697, José Leite era o proprietário de uma vasta propriedade nos arredores da vila de Sintra, que hoje integra a Quinta.

    Francisco Albertino Guimarães de Castro comprou a propriedade (conhecida como Quinta da Torre ou do Castro em 1715), em hasta pública, e canalizou a água da serra a fim de alimentar uma fonte aí existente.

    Em 1830, na posse de Manuel Bernardo, a Quinta toma a actual designação. Em 1840, a Quinta da Regaleira é adquirida pela filha de uma negociante do Porto, de apelido Allen, que mais tarde foi agraciada com o título de 1.ª Viscondessa da Regaleira. Data deste período a construção de uma casa de campo que é visível em algumas representações iconográficas de finais do século XIX.

    A história da Regaleira actual principia em 1892, ano em que a propriedade foi adquirida pelo Dr. António Augusto de Carvalho Monteiro (1848-1920) por 25 contos de réis ou 25.000$000. A maior parte da construção actual da quinta teve início em 1904 e estava terminada em 1910, ainda durante o período da monarquia.

    A quinta foi vendida a 29 de Março de 1949 a Waldemar Augusto de Albuquerque d'Orey, que realizou trabalhos profundos de restauro e recuperação da casa principal, dos jardins e do sistema de captação de água, tendo ficado na posse desta família durante quase 39 anos até que, a 13 de Janeiro de 1988, a venderam à firma Shundo Sanko do grupo Aoki Corporation.

    Em 1997, a Câmara Municipal de Sintra adquire este valioso património, iniciando pouco depois um exaustivo trabalho de recuperação do património edificado e dos jardins. Actualmente, a Quinta da Regaleira está aberta ao público e é anfitriã de diversas actividades culturais.
    Fonte : mesma

    (PS. Continua sempre a fazer-me muita impressão estes edifícios passarem de mãos em mãos para depois se transformaram em propriedade pública ou em hotéis. Embora consciente de que hà piores destinos. Gosto de vê-los com quem pertencem, nos seus devidos lugares, e na mesma linhagem de sangue.)

    Ermelinda Allen Monteiro de Almeida, Viscondessa da Regaleira

    E

    António Augusto Carvalho Monteiro
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  4.  # 4

    Colocado por: CMartin
    O que aconteceu? O modernismo.
    Estou certa?


    Só posso estar errada. Porque não aprecio o modernismo.
  5.  # 5

    Porque não aprecio o modernismo.


    Mais do mesmo Arquitectura (o título é meu. o texto não)

    "Ontem peguei ao acaso numa revista de arquitectura que estava no expositor de uma biblioteca e fiquei surpreendido com a quantidade enorme de edifícios semelhantes, sobretudo moradias, pese embora de autores diferentes. Ao meu lado estava um arquitecto meu amigo. Pedi-lhe que comentasse. “Mais do mesmo”. E acrescentou. “Começo a ficar um bocado farto deste tipo de arquitectura”.

    O tipo de arquitectura em questão, diga-se, caracterizava-se pelo seu aspecto cúbico, grandes envidraçados, ausência de telhados e de elementos decorativos, aplicações em madeira – uma imagem “modernista”, no fundo. A verdade é que aquela imagem é a que está a dar, a que está na moda mas a arquitectura não devia ser permeável a modas. Não se pode pegar numa imagem de outra época e colá-la acriticamente ao tempo presente, como penso ser o caso.

    Porquê o Modernismo, mais precisamente o Funcionalismo? A resposta, julgo eu, é: porque é uma fórmula fácil de aplicar. Esta corrente que tanto lutou contra o academismo e o classicismo acabou por se tornar igual a eles: regras de composição, aplicação a qualquer local, linguagem formal estereotipada e repetitiva, autonomia entre forma e conteúdo – está lá tudo!

    Hoje em dia a facilidade de aplicação desta receita mantém-se. A composição é elementar, não há grandes detalhes e a sua representação é simples. Mas, em contrapartida, outras (muitas) coisas ficam de fora: a semântica, a dimensão social, até o ambiente às vezes. É pena. Além disso, para além do meu amigo, já muita gente começa também a ficar farta deste tipo de arquitectura..."

    Fonte : http://obviousmag.org/archives/2005/08/modernismo_e_cl.html
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Ofelaine
  6.  # 6

    Colocado por: m.arqCMartin, entre o Neoclássico e Adolf Loos vão os seus likes.

    Cmps!
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  7.  # 7

    Sim ,cMatin , é claro, desse ponto de vista a COR encontra-se tanto na arquitectura como na decoração, vestuário, etc sendo um potente motor na liderança de estados de humor ...
    Eu só não tinha pensado no aspecto que o marco1 explicou, concretamente.
    E aquele seu post do edifício a mudar de cor? Belo exemplo!

    Colocado por: CMartin

    Flica, e ainda as propriedades psicológicas da cor?
    Concordam com este comentário:Flica
    Concordam com este comentário: CMartin
  8.  # 8

    Colocado por: m.arqCMartin, entre o Neoclássico e Adolf Loos vão os seus likes.

    Cmps!



    Colocado por: m.arq

    A Regaleira.

    Cmps!
    Concordam com este comentário:CMartin


    Sim. m.arq.
    Oh yes.
    E ainda bem que assim foi. Sou eu e todos os meus likes.
    (Mas disfarço ou esforço-me por entender o restante, até para depois não ser "antiquada"! (Mas que mexe comigo, isso não, não mexe)).
  9.  # 9

    Colocado por: FlicaSim ,cMatin , é claro, desse ponto de vista a COR encontra-se tanto na arquitectura como na decoração, vestuário, etc sendo um potente motor na liderança de estados de humor ...
    Eu só não tinha pensado no aspecto que o marco1 explicou, concretamente.
    E aquele seu post do edifício a mudar de cor? Belo exemplo!


    Mas para si é óbvio e para muitos não será. É assim não é? As propriedades psicológicas da COR.
    Quem não vê é como quem não sente !
  10.  # 10

    Colocado por: m.arq
    CMartin, entre o Neoclássico e Adolf Loos vão os seus likes.

    Cmps!
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    • m.arq
    • 12 maio 2016 editado

     # 11

    Colocado por: CMartin




    Sim. m.arq.
    Oh yes.
    E ainda bem que assim foi. Sou eu e todos os meus likes.
    (Mas disfarço ou esforço-me por entender o restante, até para depois não ser "antiquada"! (Mas que mexe comigo, isso não, não mexe)).


    Compreende q, como tudo anda à volta, hj em dia estejamos...ECLÉTICOS. (?)

    Cmps!
    Concordam com este comentário: CMartin
  11.  # 12

    Colocado por: m.arq

    Compreende q, como tudo anda à volta, hj em dia estamos...ECLÉTICOS. (?)

    Cmps!


    Compreendo que tudo dá voltas. E que estamos eclécticos.
    Mas mesmo eclécticos, somos todos iguais. Um compra Lovetiles, todos compram Lovetiles; um pinta de cinzento, todos pintam de cinzento; um põe ripado..qual a razão quando existe uma oferta tão variada e tanta escolha e tantas possibilidades interessantes? Até de arquitectura. Há um mundo.
    Somos todos eclécticos mas todos iguais no mesmo estilo padrão. Esquisito. Parece que há aquele medo de quando éramos adolescentes de não pertencer ao grupo, de sobressair por se ser ou fazer diferente.
    De qualquer forma, o mau gosto continua a reinar. Ou será falta de visibilidade?
    Não se sabe fazer conjuntos sequer: O que fica bem com o quê. Não se sabe.
    E acham os meus gostos estranhos.
  12.  # 13

    Colocado por: CMartinE acham os meus gostos estranhos.

    m.arq, Eu sei o que querem ouvir e do que gostam. Não é o que eu quero dizer.
  13.  # 14

    O termo arquitetura eclética (AO 1945: arquitectura ecléctica) refere-se a um período de transição da arquitetura predominante desde meados do século XIX até as primeiras décadas do século XX.

    Em arquitetura, o ecleticismo é a mistura de estilos arquitetônicos do passado para a criação de uma nova linguagem arquitetônica. Apesar de que sempre há existido alguma mistura de estilos durante a história da arquitetura, o termo arquitetura eclética é usado em referência aos estilos surgidos durante o século XIX que exibiam combinações de elementos que podiam vir da arquitetura clássica, medieval, renascentista, barroca e neoclássica. Assim, o ecletismo se desenvolveu ao mesmo tempo e em íntima relação com a chamada arquitetura historicista, que buscava reviver a arquitetura antiga e gerou os estilos "neos" (neogótico, neo-românico, neo-renascença,neobarroco, neoclássico etc). Do ponto de vista técnico, a arquitetura eclética também se aproveitou dos novos avanços da engenharia do século XIX, como a que possibilitou construções com estruturas de ferro forjado.

    Uma das grandes influências da arquitetura eclética foi a arquitetura praticada na Escola de Belas Artes (École des Beaux Arts) de Paris, então a cidade mais importante no campo das artes. O chamado estilo "Beaux-arts", muito ornamentado e imponente, que mesclava o renascimento, o barroco e o neoclassicismo, foi influência obrigatória por todo o mundo ocidental. Entre as realizações mais grandiosas da arquitetura acadêmica parisiense contam-se a Ópera de Paris (1861-1875), de Charles Garnier, o Grand Palais (1897-1900), o Petit Palais (1896-1900) e a Gare d'Orsay (1898).

    Além do uso e mistura de estilos estéticos históricos, a arquitetura eclética de maneira geral se caracterizou pela simetria, busca de grandiosidade, rigorosa hierarquização dos espaços internos e riqueza decorativa.

    Fonte : wiki
  14.  # 15

    Colocado por: CMartin

    Compreendo que tudo dá voltas. E que estamos ecléticos.
    Mas mesmo ecléticos, somos todos iguais. Um compra Lovetiles, todos compram Lovetiles; um pinta de cinzento, todos pintam de cinzento; um põe ripado..qual a razão quando existe uma oferta tão variada e tanta escolha e tantas possibilidades interessantes? Até de arquitectura. Há um mundo.
    Somos todos ecléticos mas todos iguais no mesmo estilo padrão. Esquisito. Parece que há aquele medo de quando éramos adolescentes de não pertencer ao grupo, de sobressair por se ser ou fazer diferente.
    De qualquer forma, o mau gosto continua a reinar. Ou será falta de visibilidade?
    Não se sabe fazer conjuntos sequer: O que fica bem com o quê. Não se sabe.
    E acham os meus gostos estranhos.


    Nunca, ou a par.
    Axa q as calças à boca de sino dos 70s eram sinal de mau gosto?
    Cmps!
  15.  # 16

    Arquitectura Ecléctica
    Em Portugal

    A segunda metade do século XIX em Portugal é caracterizada por um período de grande desenvolvimento econômico e de franca melhoria das condições de vida. Com o impulso de Fontes Pereira de Melo e o Fontismo, as ultimas décadas do século assistem à execução de grandes infra-estruturas, como a rede de caminhos-de-ferro e as comunicações, tentando recuperar do atraso imposto pelas invasões francesas e posterior guerras liberais.

    É o ambiente propício ao desenvolvimento do Ecletismo e da Arquitectura do Ferro, a par do ainda presente Romantismo. As novas classes privilegiadas e o ambiente burguês que se vive em Portugal propiciam o desenvolvimento da arquitectura historicista, para ostentação pessoal, em simultâneo com a moderna arquitectura do ferro nos grandes espaços como as estações de caminho-de-ferro, mercados e salas de exposição.

    A pós um ciclo de grande estabilidade, inicia-se, com a questão do mapa cor-de-rosa, nova fase de instabilidade onde se sucedem os governos em regime de rotativismo, a ditadura de João Franco, o regicídio, implantação da república e primeira guerra mundial. Nesta fase assiste-se à curiosa justaposição de tendências. O século XX tem início ainda com o Neoclassicismo, nas obras do Palácio de São Bento – actual Assembleia da República, o Romantismo, na construção da Quinta da Regaleira, ambos na sua fase final, a par do Ecletismo, das grandes edificações em ferro, mas já com sinais de uma arte nova confusa e das primeiras tentativas de modernizar a arquitetura. Em Portugal o Ecletismo segue a grande corrente internacional. Como é, também, uma época de grandes fortunas burguesas torna-se o estilo mais utilizado por esta classe social, como forma de ostentação econômica. Existem numerosos exemplos por todo o país, mas são de destacar Lisboa, Porto e Estoril/Cascais.

    Fonte : a mesma
  16.  # 17

    Colocado por: CMartin

    Compreendo que tudo dá voltas. E que estamos eclécticos.
    Mas mesmo eclécticos, somos todos iguais. Um compra Lovetiles, todos compram Lovetiles; um pinta de cinzento, todos pintam de cinzento; um põe ripado..qual a razão quando existe uma oferta tão variada e tanta escolha e tantas possibilidades interessantes? Até de arquitectura. Há um mundo.
    Somos todos eclécticos mas todos iguais no mesmo estilo padrão. Esquisito. Parece que há aquele medo de quando éramos adolescentes de não pertencer ao grupo, de sobressair por se ser ou fazer diferente.
    De qualquer forma, o mau gosto continua a reinar. Ou será falta de visibilidade?
    Não se sabe fazer conjuntos sequer: O que fica bem com o quê. Não se sabe.
    E acham os meus gostos estranhos.


    Cada um sabe de si. E tempos felizes q vivemos.
    Cmps!
  17.  # 18

    Colocado por m.arq E tempos felizes q vivemos.

    Desinteressantes!
    • m.arq
    • 12 maio 2016 editado

     # 19

    Colocado por: CMartin
    Desinteressantes!


    ?, tvz tenha a ver com trabalho, trabalho voluntário ou trabalho nenhum?

    Cmps!
  18.  # 20

    Colocado por: CMartin< O que fica bem com o quê. Não se sabe.
    .


    Quem lhe vai responder? Se para si, ... tá mt bem. Essa é a felicidade.

    Cmps!
 
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