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  1. Colocado por: simples

    Não faça dos credores uns santos....


    porque? porque exigem aquilo que é deles?
    Concordam com este comentário: eu, treker666, two-rok, Bricoleiro
  2. Colocado por: treker666
    Esta enganado. O que venceu foi final.ente um major numero de pessoas ter percebido que viver de credito é Uma ilusão. Pena tenho eu de que não tivesse sido uma maioria significativa do Povo português a perceber tal, independentemente da sua cor partidária. Infelizmente ainda há muita gente que vive oludida, achando que se tirou algo ao país quando na verdade o que aconteceu foi um ajustamento à realidade.


    Isso é a sua leitura das coisas. A minha leitura é que a maioria dos portugueses optou por chumbar as politicas dos últimos 4 anos. A diferença é que à esquerda existe um debate democrático que acaba por penalizar os partidos individualmente, nomeadamente o PS. À direita existe uma coligação que aposta na continuação da asfixia do país e da destruição da classe média de forma a manter o poder.

    Temos compromissos que precisam de ser cumpridos de forma a repor a credibilidade de Portugal nos mercados. Mas as politicas em Portugal não podem nunca esgotar-se nesse ponto. É preciso fazer muito mais e muito melhor.
  3. Colocado por: simplesÉ preciso fazer muito mais e muito melhor.


    E ontem dizia que pior não tinha como ficar...

    Resta saber o que sugere, já que tem a solução tão optimista.
  4. Colocado por: loverscoutporque? porque exigem aquilo que é deles?


    Acha mesmo que o problema em Portugal foram os empréstimos à habitação que ficaram por pagar? As dividas que estão a limitar Portugal foram criadas por bancos, grandes empresas e o próprio estado. No que diz respeito ao estado em grande parte contraiu dividas para fazer face aos problemas criados pelos dois primeiros e para concretizar projetos megalómanos que em primeiro plano beneficiaram... os bancos e as grandes empresas!

    Nos últimos anos vi grandes empresas e bancos a ir à falência e quem paga a fatura não são os causadores dos problemas, que por norma continuam bem na vida, mas a classe média que leva com impostos em cima de impostos, prejudicando ainda mais o bom funcionamento da ecónoma.
  5. Colocado por: BricoleiroResta saber o que sugere, já que tem a solução tão optimista.


    Se ler com atenção vai verificar que já dei a minha opinião relativamente a esse assunto. Já do seu lado ainda não li nada de construtivo.
  6. Colocado por: simples

    Acha mesmo que o problema em Portugal foram os empréstimos à habitação que ficaram por pagar? As dividas que estão a limitar Portugal foram criadas por bancos, grandes empresas e o próprio estado. No que diz respeito ao estado em grande parte contraiu dividas para fazer face aos problemas criados pelos dois primeiros e para concretizar projetos megalómanos que em primeiro plano beneficiaram... os bancos e as grandes empresas!

    Nos últimos anos vi grandes empresas e bancos a ir à falência e quem paga a fatura não são os causadores dos problemas, que por norma continuam bem na vida, mas a classe média que leva com impostos em cima de impostos, prejudicando ainda mais o bom funcionamento da ecónoma.


    eu nao vi nenhum banco ir á falencia..... vi grandes esquemas para tapar o roubo de muitos milhoes! milhoes esses roubados por politicos..... basta olhar para o mais recente e mediatico caso Jose socrates..... acha mesmo que o amigo tem uma mina em casa que gera milhoes e serve para emprestar a todos os amigos? cada um acredita no que quer....
    o que se passou com os 2 bancos em portugal nao passou de esquemas politicos, nao se trata de uma falencia! Assim como a lehman brothers na america, foi uma questão politica...mas isso sao outras conversas!
    nao entrou no BPN um tostao dos contribuintes, quem la meteu os famosos 5 mil milhoes de euros foi a caixa geral de depositos, atraves de uma operação de venda de creditos e respectiva emissao de obrigações, que por sinal quem comprou essas obrigações grande parte foi a Goldman sachs, o restante foi a banca nacional! tudo coisas que presumo voce e qualquer cidadao conheça..... ou andam a dormir e so vem o que interessa?
    Concordam com este comentário: two-rok
  7. Colocado por: simples

    Se ler com atenção vai verificar que já dei a minha opinião relativamente a esse assunto. Já do seu lado ainda não li nada de construtivo.


    Leia bem também e vai se aperceber que a minha posição é não acreditar em sonhos de esquerda, ao contrário da sua. Eu ficaria satisfeito se o país se levantasse aos poucos como tem vindo a fazer e tenho perfeita noção que pode ficar pior, muito pior, por isso é que prefiro lá o Passos Coelho, apesar de lhe incutir algumas falhas ao longo do mandato, da actual conjuntura política infelizmente não temos melhor. Tem dado resultados de alguma estabilidade que é vital e não pode (ou não devia) ser reversível neste momento.

    http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/economia_portuguesa_cresce_14_no_arranque_de_2015.html

    http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/portugal_foi_o_pais_resgatado_que_menos_empobreceu_em_termos_reais.html
    Concordam com este comentário: two-rok
  8. Colocado por: loverscouteu nao vi nenhum banco ir á falencia.....


    Se quer ignorar a realidade e fazer dos bancos as vitimas que não têm culpa nenhuma na situação criada está obviamente no seu direito. No entanto o que eu vi foi o seguinte: bancos a irem à falência, pessoas a ficarem sem o seu dinheiro e milhares de euros dos contribuintes a serem injetados nesses mesmos bancos para salvar o que havia para salvar.

    Também vai dizer que os ativos tóxicos e os negócios obscuros nunca existiram? Ou que não houve empresas que apesar de estarem à beira da falência continuavam a receber milhões do banco? Ou que houve gestores de bancos que ganharam muito dinheiro através de esquemas combinados com as empresa?

    A relação entre os bancos e as grandes empresas tinham contornos mafiosos que causaram graves prejuízos à economia.
  9. Colocado por: BricoleiroLeia bem também e vai se aperceber que a minha posição é não acreditar em sonhos de esquerda, ao contrário da sua. Eu ficaria satisfeito se o país se levantasse aos poucos como tem vindo a fazer e tenho perfeita noção que pode ficar pior, muito pior, por isso é que prefiro lá o Passos Coelho, apesar de lhe incutir algumas falhas ao longo do mandato, da actual conjuntura política infelizmente não temos melhor. Tem dado resultados de alguma estabilidade que é vital e não pode (ou não devia) ser reversível neste momento.


    Respeito a sua opinião, em alguns pontos até concordo com ela, mas naquilo que considero essencial discordo.

    A titulo de curiosidade:

    50,75% dos portugueses partilham o "sonho de esquerda" enquanto apenas 36,86% dos portugueses partilham da sua opinião. Querer ignorar isto não me parece muito democrático.
  10. De qual das esquerdas?
    Concordam com este comentário: two-rok
  11. A questão é se há realmente uma Esquerda verdadeiramente unida. Por agora a única coisa que deu para ver é uma união para impedir a Coligação de chegar ao poder, de resto parecem-me antagónicos entre si, até na divisão ou não do poder. se for assim, não têm capacidade de serem governo.
    Concordam com este comentário: two-rok, Bricoleiro
  12. Colocado por: simples50,75% dos portugueses partilham o "sonho de esquerda"


    Gostaria de ver essa coligação de esquerda apresentar-se aos eleitores. Para poder tirar essa conclusão.
    Concordam com este comentário: two-rok, loverscout, Bricoleiro
  13. acho que só um cego é que não vê a armadilha em que hoje em dia o mundo se vê confrontado com o sistema financeiro e as suas perversões a várias escalas.
    então é simples: quem de alguma forma está dentro desse sistema, tem de o defender com unhas e dentes e empurrando a coisa com a barriga, quem dele nada usufrui é lógico que anseie por outra regulação. uma coisa é ter fome e poder procurar comida em várias direções outra é ter fome e estar condicionado apenas a ir ao armazém x.
    mas cada um em ultima analise saberá dentro de si o seu grau de liberdade que pretende.
    Concordam com este comentário: simples
  14. Colocado por: simples

    Se quer ignorar a realidade e fazer dos bancos as vitimas que não têm culpa nenhuma na situação criada está obviamente no seu direito. No entanto o que eu vi foi o seguinte: bancos a irem à falência, pessoas a ficarem sem o seu dinheiro e milhares de euros dos contribuintes a serem injetados nesses mesmos bancos para salvar o que havia para salvar.

    apresente-me uma pessoa (basta uma) que tenha perdido o seu dinheiro, e adicionalmente essa pessoa que traga os papeis assinados dos seus investimentos....
    Também vai dizer que os ativos tóxicos e os negócios obscuros nunca existiram? Ou que não houve empresas que apesar de estarem à beira da falência continuavam a receber milhões do banco? Ou que houve gestores de bancos que ganharam muito dinheiro através de esquemas combinados com as empresa?
    releia melhor o que escrevi.....

    A relação entre os bancos e as grandes empresas tinham contornos mafiosos que causaram graves prejuízos à economia.

    esses contornos mafiosos tem sempre politicos por tras..... releia bem o que eu escrevi....
    Concordam com este comentário: two-rok
  15. Colocado por: simples


    A titulo de curiosidade:

    50,75% dos portugueses partilham o "sonho de esquerda" enquanto apenas 36,86% dos portugueses partilham da sua opinião. Querer ignorar isto não me parece muito democrático.



    cada um interpreta os resultados como bem entende..... se realmente pensa dessa forma, como ja alguem disse a esquerda que se una numa coligação e vá a eleiçoes para ver se realmente é como voce diz ou nao.....
    Concordam com este comentário: two-rok, Bricoleiro
  16. Divide-se o país ao meio, os que querem ser governados pela direita serão e os que querem ser governados pela esquerda serão.
    No fim faz-se o balanço de quem terá de emprestar dinheiro a quem.
    Concordam com este comentário: two-rok
  17. Colocado por: loverscoutcomo ja alguem disse a esquerda que se una numa coligação e vá a eleiçoes para ver se realmente é como voce diz ou nao....

    Aqui é que a porca torce o rabo ...se por um lado gostava de ver o cavaco a indigitar o Costa para formar um governo "de esquerda", por outro lado acho que isso não seria muito democrático, porque se essa coligação se apresentasse a eleições, perderia....e a única forma de termos certezas, é com novas eleições.
    Concordam com este comentário: two-rok
  18. Colocado por: marco1acho que só um cego é que não vê a armadilha em que hoje em dia o mundo se vê confrontado com o sistema financeiro e as suas perversões a várias escalas.
    então é simples: quem de alguma forma está dentro desse sistema, tem de o defender com unhas e dentes e empurrando a coisa com a barriga, quem dele nada usufrui é lógico que anseie por outra regulação. uma coisa é ter fome e poder procurar comida em várias direções outra é ter fome e estar condicionado apenas a ir ao armazém x.
    mas cada um em ultima analise saberá dentro de si o seu grau de liberdade que pretende.
    Concordam com este comentário:simples


    Estamos todos dentro, a SS faz parte dele, só para dar um exemplo.
    Concordam com este comentário: two-rok

  19. E acha que a responsabilidade é apenas dos gregos? Acha que não há outros beneficiados com essas dividas e que à custa das mesmas ainda se tornaram mais ricos do que já eram?


    Já cá faltava. O crédito, como qualquer outra relação comercial, é de mútuo interesse. O credor cede capital em troca de uma remuneração, o devedor antecipa o recebimento de capital.

    (e sendo o devedor um Estado, tem ainda a vantagem de dispor de ferramentas que potencialmente reduzem o valor da dívida).

    E nada impede um Estado de deixar de recorrer à dívida: basta ter um orçamento equilibrado. Acontece que as fantasias keynesianas (o tal "investimento incisivo" em "sectores estratégicos") obrigam a viver de crédito..



    O seu raciocínio estaria correto se não houvesse a questão dos juros.e se grande parte dessa riqueza criada não fosse encaminhada de novo para aqueles que emprestaram o dinheiro.

    O seu raciocínio estaria correcto se não fosse o caso de o recurso à dívida ser justificado pelo efeito multiplicador da despesa pública, e se os Estados não recorressem a outros mecanismos para efectivamente reduzir ou menorizar o efeito dos juros (inflação, p.ex) e "redistribuir"
    Portanto, voltando ao meu raciocínio: se um Estado quer gastar mais, tem duas opções:
    a) cobra mais;
    b) pede emprestado;

    Acontece que a) é impopular e é visto como "asfixia da economia" , ao passo que b) é indolor no momento inicial e tem a "vantagem" de permitir "estimular" a economia.


    Para que não restem dúvidas: sou a favor do pagamento da divida mas isso não pode significar sermos escravos dessa mesma divida.


    Ser "escravo" da dívida dá ideia de que a dívida nasceu do nada e que coitadinhos de nós, que nos caiu este fardo em cima. Ora, na verdade ninguém é escravo da dívida - basta um orçamento equilibrado (e a consequente dispensa de novo crédito..) para não precisar de a pagar.




    Infelizmente o SYRIZA foi do pior que podia ter acontecido à Europa. Todos ficaram com a sensação que ninguém pode contrariar os poderosos porque senão leva com a colher de pau. Isso por sua vez acabou por dar a vitória à direita nestas eleições.O medo venceu a esperança.

    Essa é a percepção errada. Durante 4 anos andou meio mundo a sugerir que por cá se afrontasse os credores que sustentavam o funcionamento diário do Estado, como se alguém de bom senso pudesse arrastar um país para o buraco só para contentar meia-dúzia de comentadores e suas bravatas. Quando viram o vizinho a fazê-lo, deram vivas de contentamento, mas não perceberam que não se tratava de contrariar poderosos - tratava-se simplesmente de um devedor ir ter com um credor e dizer-lhe "Não pago o que acordei e decidi numa reunião familiar que quero que me continue a emprestar dinheiro nas condições que eu determinar". Só em sonhos isso podia resultar.


    Quanto à indigitação de Passos Coelho apenas duas coisas:
    1) O nosso presidente infelizmente está ao serviço do seu partido e pouco preocupado com aquilo que é melhor para o país. Ainda bem que o seu tempo está a terminar.

    E já lhe passou pela cabeça que o homem pode simplesmente entender que aquilo é o que ele considera melhor para o país?
    Concordam com este comentário: two-rok
  20. ...por outro lado acho que isso não seria muito democrático, porque se essa coligação se apresentasse a eleições, perderia.


    Mas como sabe que perderia? E pouco democrático porquê, em Portugal nunca houve um governo formado por partidos que não concorreram coligados?
 
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