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1. • tostex
   • 25 outubro 2015

    # 1321

   Colocado por: SabrinaA causa da fuga dos impostos está intrinsecamente ligada à injustiça dos mesmos.

   
   
   As causas são tão diversas e variadas... é uma análise muito simplista.

   Concordam com este comentário: two-rok
2. •  
     Picareta
   • 25 outubro 2015

    # 1322

   Colocado por: SabrinaBaixar impostos, ou melhor, impostos justos.

   
   Primeiro deveria explicar o que são os impostos injustos.
   Depois reparo que a Sabrina além de achar que se deviam baixar os impostos (os injustos), a sobretaxa do irs deve ser um deles, e subir ordenados na função publica, reformas, ordenado mínimo, aumentar a protecção aos desempregados.....há é verdade, já me estava esquecer que depois o pessoal fica todo contente, a produtividade aumenta, e as receitas fiscais aumentam, o défice vai diminuir, .... melhor nem no paraíso.

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3. • Sabrina
   • 25 outubro 2015

    # 1323

   lol Pois Picareta. Por momentos, até me esqueço que vivemos na terra.
4. • maria rodrigues
   • 25 outubro 2015

    # 1324

   Colocado por: luisvvA Maria vai ter o duplo prazer de comemorar o fim da sobretaxa, e a criação de impostos sobre fortunas e lucros de grandes empresas. Claro que isso se reflectirá nos preços dos produtos e serviços que a Maria vai pagar, mas ao menos pagará com gosto porque serão aumentos de esquerda.

   
   Pelo que me é dado saber "os impostos sobre grandes fortunas e lucros de grandes empresas (esta última parte não me foi dado saber, todavia até pode ser que conste) faz parte do programa eleitoral do partido socialista, pelo que não há omissão nem é escondido; quanto ao reembolso de 35% da sobretaxa fazia parte da campanha eleitoral da coligação. Não só não acreditei como tinha razão para desconfiar!
   Ainda sobre os lucros das grandes empresas, tudo como dantes: desde 2012 que, algumas delas, transferiram a sua sede fiscal para a Holanda, onde a cobrança de impostos lhes é muito mais favorável.
   
   

   Colocado por: luisvvClaro que isso se reflectirá nos preços dos produtos e serviços que a Maria vai pagar, mas ao menos pagará com gosto porque serão aumentos de esquerda.

   
   Esperemos pelo Programa de Governo de Passos Coelho. Como está determinado a formar governo, um direito legítimo que se lhe reconhece, (pela minha parte acho que deveria governar, submetendo-se à aprovação do Parlamento, aceitando negociar e fazendo concessões), vejamos que propostas nos traz, diferentes das apresentadas em Bruxelas, que possam ser sufragadas pelo Parlamento. Quanto a um governo de esquerda, tem a mesma legitimidade para ser formado, alimento a esperança de que não seja pior do que foi o de Passos Coelho e Paulo Portas: pior é impossível!

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5. • Carvai
   • 25 outubro 2015

    # 1325

   A devolução de parte da sobretaxa do IRS não era promessa nenhuma, é apenas uma alínea do Orçamento do Estado que deverá ser cumprida pelo próximo governo. E o valor certo só se saberá em Janeiro/Fevereiro. Até podem divertir-se com as oscilações da mesma....
   http://economico.sapo.pt/noticias/governo-tenta-desdramatizar-recuo-na-devolucao-da-sobretaxa-de-irs_232609.html
6. • maria rodrigues
   • 25 outubro 2015

    # 1326

   Colocado por: CarvaiA devolução de parte da sobretaxa do IRS não era promessa nenhuma,

   
   Com promessa ou sem promessa foi muito veiculada a sua devolução, durante a campanha (já na parte final) da coligação, com simulador e tudo; o valor de 35% da sobretaxa era(???) um dado adquirido; como se percebe não se concretizará essa percentagem e, nem mesmo, há a garantia de um valor exacto. Durante a campanha já o governo se "divertia com as oscilações": decorrido nem um mês, depois do acto eleitoral, e já as "oscilações" não passam de uma brincadeira!
7. •  
     GMCQ
   • 25 outubro 2015

    # 1327

   Colocado por: Sabrinalol Pois Picareta. Por momentos, até me esqueço que vivemos na terra.

   
   
   Entao e a historia do robin hood? Tirar aos mais ricos e dar aos mais pobres?
   
   Impostos mais altos e taxaa superiores a quem detem mega fortunas?
8. • Carvai
   • 25 outubro 2015

    # 1328

   Essa cassete dos impostos sobre as grandes fortunas sempre me fez confusão.
   Como é que se aplica??? Vamos num " suponhamos" :
   - um gajo tem 1 milhão de euros no banco(s). Além dos 28% que paga sobre os juros que recebe deve pagar mais uma taxa sobre o dinheiro que está lá parado??? e se for 900 mil, ou 100 mil dividido por vários bancos???
   - Nas casas de luxo que eventualmente possui alem do IMI e mais a outra taxa se casa valer mais de 1 milhão, quanto é que se pode aplicar mais????
   - Nos carros, barcos e aviões que mais taxas se podem aplicar para além das que já existem???
   - Se for dono de uma grande empresa que taxa se vai aplicar sobre o valor da empresa???
   e finalmente, se for tipo Sócrates que o dinheiro está nas contas de amigos, do motorista, da mãe, etc como se aplica???

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9. • luisvv
   • 25 outubro 2015

    # 1329

   Colocado por: maria rodrigues
   Pelo que me é dado saber "os impostos sobre grandes fortunas e lucros de grandes empresas (esta última parte não me foi dado saber, todavia até pode ser que conste) faz parte do programa eleitoral do partido socialista, pelo que não há omissão nem é escondido; quanto ao reembolso de 35% da sobretaxa fazia parte da campanha eleitoral da coligação. Não só não acreditei como tinha razão para desconfiar!
   

   
   Não é verdade. A devolução da sobretaxa sempre foi dada com uma possibilidade, de valor incerto, só passível de ser conhecido no fim do exercício.
   
   
   

   
   Ainda sobre os lucros das grandes empresas, tudo como dantes: desde 2012 que, algumas delas, transferiram a sua sede fiscal para a Holanda, onde a cobrança de impostos lhes é muito mais favorável.
   

   
   
   Também não é verdade. As grandes empresas continuam a ter sedes em Portugal e a pagar cá os impostos gerados cá.
   
   
   

   
   
   Esperemos pelo Programa de Governo de Passos Coelho. Como está determinado a formar governo, um direito legítimo que se lhe reconhece, (pela minha parte acho que deveria governar, submetendo-se à aprovação do Parlamento, aceitando negociar e fazendo concessões), vejamos que propostas nos traz, diferentes das apresentadas em Bruxelas, que possam ser sufragadas pelo Parlamento. Quanto a um governo de esquerda, tem a mesma legitimidade para ser formado, alimento a esperança de que não seja pior do que foi o de Passos Coelho e Paulo Portas: pior é impossível

   Teremos oportunidade de registar o prazer com que aqueles que agora se queixam de PPC encararão o governo de esquerda. A primeira amostra é divertida, a CGTP já começou a mudar de discurso.

   Concordam com este comentário: two-rok
10. • luisvv
    • 25 outubro 2015

     # 1330

    Colocado por: maria rodrigues
    Com promessa ou sem promessa foi muito veiculada a sua devolução, durante a campanha (já na parte final) da coligação, com simulador e tudo; o valor de 35% da sobretaxa era(???) um dado adquirido; como se percebe não se concretizará essa percentagem e, nem mesmo, há a garantia de um valor exacto. Durante a campanha já o governo se "divertia com as oscilações": decorrido nem um mês, depois do acto eleitoral, e já as "oscilações" não passam de uma brincadeira!

    
    
    Nunca foi um dado adquirido, e o simulador existia há meses.
11. • J.Fernandes
    • 25 outubro 2015

     # 1331

    Colocado por: GMCQEntao e a historia do robin hood? Tirar aos mais ricos e dar aos mais pobres?
    
    Impostos mais altos e taxaa superiores a quem detem mega fortunas?

    
    Vai-se buscar aos ricos durante algum tempo (pouco tempo), quando se afugentar o capital para paragens mais amigáveis do dinheiro, acabou-se. Ou alguém acha que os supostos ricos vão ficar quietos e serenos?
    
    Basta pensar no enorme aumento de investimento em imóveis portugueses por parte de cidadãos franceses, na sequência de uma medida fiscal semelhante do Hollande.

    Concordam com este comentário: eu, two-rok
12. • eu
    • 25 outubro 2015

     # 1332

    Colocado por: luisvvTambém não é verdade. As grandes empresas continuam a ter sedes em Portugal e a pagar cá os impostos gerados cá.

    
    Mais ou menos... nem 8 nem 80...
    
    Não sejamos ingénuos. As holdings donas dessas empresas têm sedes em zonas fiscalmente mais atrativas, e grande parte dos lucros vão para essas holdings e são taxados lá.
    
    Depois há todo um leque de estratégias para passar o lucro para as zonas de baixos impostos. Há até um exemplo de uma grande empresa de cafés, que compra o café a uma empresa irmã a preços artificialmente elevados de modo a baixar os lucros num lado e aumentá-los no outro.
    
    Como vimos pelo escândalo da VW, o "vale tudo" impera nas grandes empresas, não tenhamos ilusões...

    Concordam com este comentário: maria rodrigues
13. •  
      GMCQ
    • 25 outubro 2015

     # 1333

    Colocado por: J.Fernandes
    Vai-se buscar aos ricos durante algum tempo (pouco tempo), quando se afugentar o capital para paragens mais amigáveis do dinheiro, acabou-se. Ou alguém acha que os supostos ricos vão ficar quietos e serenos?
    
    Basta pensar no enorme aumento de investimento em imóveis portugueses por parte de cidadãos franceses, na sequência de uma medida fiscal semelhante do Hollande.

    Concordam com este comentário:eu

    
    
    Mas enquanto não se ''acabava'' lá ia o governo amealhando mais algum e equilibrando mais as contas do país.
    
    Obviamente que não iriam ficar impávidos e serenos, mas seria uma forma de amealhar mais, e se o problema está aí, então que se vá buscar onde ele mais existe. Se bem que se tivesse uma mega fortuna não gostaria de ver ng a meter o nariz onde não era chamado.
14. • luisvv
    • 25 outubro 2015 ^editado

     # 1334

    Cada caso é um caso, mas regra geral têm participadas, e não sedes. E têm-nas porque lhes é benéfico, obviamente.
    Mas o que se insiste em esquecer quando se discute este assunto é que se trata de empresas com actividade em diversos países, e que obviamente procuram a forma mais eficiente para se organizarem. Quando se pensa que as grandes empresas são uma espécie de mealheiro à mão de semear para os governos, é melhor pensar duas vezes.

    Concordam com este comentário: two-rok
15. • luisvv
    • 25 outubro 2015

     # 1335

    Colocado por: GMCQ
    Mas enquanto não se ''acabava'' lá ia o governo amealhando mais algum e equilibrando mais as contas do país.
    
    Obviamente que não iriam ficar impávidos e serenos, mas seria uma forma de amealhar mais, e se o problema está aí, então que se vá buscar onde ele mais existe. Se bem que se tivesse uma mega fortuna não gostaria de ver ng a meter o nariz onde não era chamado.

    
    
    
    
    se confiscar as fortunas Azevedo, Amorim, soares dos santos e mais uns quantos, cobre o défice de um ano. No ano seguinte, já não tem fortunas para confiscar, mas continua a ter um défice exactamente igual para cobrir.
    
    Uma das principais causas do atraso relativo de Portugal é a atitude punitiva e relação ao capital e a incapacidade de compreender como é indispensável para o desenvolvimento.

    Concordam com este comentário: eu, two-rok
16. • maria rodrigues
    • 25 outubro 2015

     # 1336

    Colocado por: luisvvNão é verdade (...)

    
    

    Colocado por: luisvvTambém não é verdade (...)

    
    

    Colocado por: luisvvNunca foi um dado adquirido (...)

    
    Luís, a sua verdade é peremptória! E não se pense contraditá-la!
17. • J.Fernandes
    • 26 outubro 2015

     # 1337

    Colocado por: GMCQMas enquanto não se ''acabava'' lá ia o governo amealhando mais algum e equilibrando mais as contas do país.
    
    Obviamente que não iriam ficar impávidos e serenos, mas seria uma forma de amealhar mais, e se o problema está aí, então que se vá buscar onde ele mais existe. Se bem que se tivesse uma mega fortuna não gostaria de ver ng a meter o nariz onde não era chamado.

    
    Ou seja, para se aumentar a receita num curto espaço de tempo, compromete-se a continuidade de muito do capital existente em Portugal bem como a possibilidade de novo capital aqui se instalar.
    Grande visão para o futuro, não há dúvida!

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18. • pedromdf
    • 26 outubro 2015

     # 1338

    Imagine-se que qq trabalhador por conta de outrém pudesse decidirr onde pagar os seus impostos na ue, como fazem grande parte dos seus patrões ...
19. • tostex
    • 26 outubro 2015

     # 1339

    Com o espaço Schengen acaba por poder fazê-lo...
20. • simples
    • 26 outubro 2015

     # 1340

    Colocado por: luisvvUma das principais causas do atraso relativo de Portugal é a atitude punitiva e relação ao capital e a incapacidade de compreender como é indispensável para o desenvolvimento.

    
    
    Tem toda a razão, o capital dos trabalhadores nos últimos 4 anos tem sido punido de forma severa pelo que o desenvolvimento em Portugal está comprometido.