Colocado por: BricoleiroA A22 (Via do Infante) acho que ninguém se questiona se foi necessária, porque foi, mas mesmo assim fartam-se de reclamar por pagarem as portagens, quando há uma alternativa gratuita que é a EN125. Nunca estão contentes com nada.
Se faz é porque não era preciso, se não faz é porque fazia falta, e mesmo fazendo querem de borla. Irra! Querem de borla, forem dar a volta pela 125 e façam as contas a combustível e tempo.
Colocado por: ANdiesel
Mau exemplo. A N125 não é alternativa a nada. Muitas vezes se utiliza a N125 porque os nós de acesso à A22 ficam demasiado longe e o tempo/distância que se perde fazem pensar duas vezes. Falo por experiência própria, experimente estar em Faro e querer ir para Vilamoura e diga-me se vale apena ir à A22. Além disso, a N125 atravessa quase todas as principais cidades do algarve, o piso está degradado, muitos troços com obras abandonadas, etc.
Colocado por: Bricoleiro
Sempre que existe uma estrada paralela é sim uma alternativa.
Construir estradas paga-se, logo alguém tem de as pagar, utentes pagadores.
Colocado por: ANdieselNão está correto, para ser considerada alternativa tem que reunir determinados critérios. Uma estrada entre cidades, degradada e sem manutenção, não é alternativa.
Colocado por: ANdieselNo entanto, a A22 foi subsidiada pela Europa,
Colocado por: BricoleiroSó se é agora, a uns anos passei por lá desde Sagres a Tavira e não vi nada de degradado nessa 125, fora o trânsito.
Colocado por: BricoleiroTambém não está correcto, foi co-financiada em parte que é diferente.
Concordo a 100% com o principio do utilizador-pagador (mas para isso tem que oferecer boas condições, o que a A22 não proporciona pois apresenta igualmente o piso degradado). No entanto, a A22 foi subsidiada pela Europa, como tal é uma estrada que não teve custos para nós.
Cobrar portagens nesta estrada não é correto, tanto que a UE já se pronunciou nesse sentido.
O que também é diferente ter que pagar como as outras estradas, pois quando a UE concordou "co-financiar", foi precisamente para melhorar as acessibilidades da região com uma estrada alternativa. A UE nunca afirmou que iria pagar parte da estrada (grande parte), para mais tarde o estado cobrar aos seus utilizadores.
Tem custos, sim. Como manutenção. E a manutenção onde está?
Claro que uma AE tem vantagens. E no caso das SCUT, pressupões alternativa. Obvio que a alternativa não será de igual perfil. Mas a N125 continuo a afirmar que não é alternativa a nada. É uma estrada local, que atravessa cidades, com piso degradado.
http://www.sulinformacao.pt/2015/07/turismo-no-algarve-pode-atingir-17-milhoes-de-dormidas-em-2015/
O turismo no Algarve pode vir a bater recordes em 2015, à semelhança do que aconteceu o ano passado. Até ao momento, os indicadores mostram isso e as expetativas são as melhores para o que resta do ano turístico, sendo que poderão ser ultrapassados 17 milhões de dormidas na região.
O presidente da Região de Turismo do Algarve, Desidério Silva revelou ontem aos jornalistas, em Monchique, durante a inauguração de quatro novas unidades de Alojamento Local, que «os indicadores são positivos. Há sinais de procura superiores ao ano passado, desde maio, e setembro e outubro também estão com uma procura interessante. Estou convencido que, globalmente, 2015 vai superar 2014, o que é um bom sinal para a economia, para o emprego e para os investidores».
Não é só o número de turistas que tem aumentado, também as receitas estão a mostrar que 2015 está a ser um bom ano para o turismo algarvio. «Não são só as dormidas, há também uma subida da recita. Há sinais de que a receita e os valores praticados podem ir aligeirando aqueles anos em que as quebras foram muito grandes. Os investidores têm de ter alguma contrapartida para melhorar e qualificar os seus equipamentos. Penso que no final do ano, poderemos ultrapassar os 17 milhões de dormidas» concluiu Desidério Silva.
Colocado por: ANdieselMas há mais:
"(...)
Tal como foi assinalado na assembleia da Plataforma Hispano-Portuguesa Contra as Portagens na A22, (onde se inclui a Comissão de Utentes da Via do Infante), realizada no passado dia 27 de novembro em Ayamonte, os efeitos sócio-económicos das portagens são bem gravosos:
– o Algarve perdeu cerca de 50% de visitantes espanhóis;
– o transporte de mercadorias praticamente desapareceu da Via do Infante;
– a atividade económica decaíu à volta de 25% nas regiões do Algarve e de Huelva;
– Ayamonte perdeu 30% de visitantes portugueses só no último ano;
– a nível económico a província de Huelva perdeu 12 milhões de euros e a nível fiscal as perdas situaram-se nos 2,5 milhões de euros.
Como se depreende, os prejuízos económicos para o Algarve, ao longo destes 3 anos, devem atingir mais de 100 milhões o que, somado aos 40 milhões de euros anuais de prejuízos financeiros diretos e transferências do Estado para a concessionária, por via de umaPPP muito ruinosaque este governo não tem coragem de anular, asperdas económicas situam-se em mais de 200 milhões de euros!A somar a tudo isto, durante este período verificou-se quaseuma centena de mortose muitas centenas de feridos em cerca de 20 mil acidentes, a maioria dos quais na EN 125 – uma autêntica tragédia para o Algarve e para o país!
(...)"
Curioso que aplicar portagens para suportar "custos", eleva muito mais o prejuízo!! É o que dá ver só pra frente e falar de realidades que não se conhecem!
Colocado por: ANdieselSão os seus argumentos. Os meus são os que estão acima. Tão válidos quanto os seus, pelo que vale sempre apena.
Mas não pode negar que a A22 não tem condições de AE (não foi construída com esse objetivo) nem que a N125 não é alternativa a nada (gostava que me dissesse quais os troços tão bons por onde passou, aqui no Algarve desconhecemos).
Colocado por: BricoleiroConstruir estradas paga-se, logo alguém tem de as pagar, utentes pagadores.