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  1. >Você começa a chegar lá. Claro que o estado tem que cobrar impostos a privados (e públicos). Mas sem esses serviços, o privado não podia existir. Logo, só existe uma economia que depende de todos e para todos. Só e apenas isto.


    Não é verdade. O privado pode existir sem o Estado, a inversa não é verdadeira.

    (já agora, mais uma vez, não confunda a necessidade de alguns serviços que o Estado presta com a necessidade de esses serviços serem públicos).
    Concordam com este comentário: two-rok
  2. Colocado por: ANdieselCompreendo perfeitamente, tal como tu deves compreender que o valor pago pelas seguradoras é insignificante. Certo?


    Errado. O ANdiesel tem o hábito de proferir afirmações com convicção mas sem qualquer suporte factual. A contribuição das seguradoras para 2015 ascendia a aproximadamente 99% do orçamento do INEM, e em 2014 eram cerca de 80%.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
  3. Colocado por: euJá expliquei: não faz sentido discutir este assunto como se existissem duas economias distintas e independentes: a economia "privada" ou os "privados", que gera riqueza; e o estado, que "confisca" (*) a riqueza dos privados e a "destrói" (*). Numa economia, toda a gente depende de toda a gente, e está tudo interligado.


    O eu também distorce um pouco aquilo que se diz.
    A economia é global obviamente, o que não pode ignorar são os factos. Que é dos privados que a riqueza surge e o estado confisca (pois nascemos com a obrigação de ser contribuintes) parte dessa riqueza, sendo que uma boa parte (não toda), é destruída em despesas do estado que eram evitáveis.
    Eu não sou dos que defende uma total ausência de estado, mas defendo muito menos estado, principalmente acabar com monopólios que só servem para inflacionar astronomicamente os preços.

    Colocado por: euJá dei o exemplo do médico que trabalha numa empresa que presta exclusivamente serviços num hospital público. Segundo alguns, ele é um "privado", no entanto, 100% do rendimento dele vem do estado. Este é o exemplo mais radical, em que apesar de ser "privado", tudo o que recebe vem do estado.

    Mas mesmo os "privados" que aparentemente nada têm a ver com o estado, na realidade têm sempre uma percentagem de rendimento que vem (indiretamente) do estado. Por exemplo, uma empresa que venda computadores ao estado ou até um restaurante frequentado por funcionários públicos.

    Depois há as empresas que obtêm rendimentos de serviços que prestam a outras empresas que prestam serviços ao estado. Indiretamente, toda a gente recebe qualquer coisa do estado.


    E ignora-se o facto de que todo o dinheiro do estado vem dos privados? Ou de empréstimos que que depois serão para pagar com o dinheiro dos privados? É que as contribuições dos privados são receita para o estado (todas elas), o mesmo não se pode dizer das contribuições vindas do público, e mais uma vez, ao dizer isto não significa que seja contras os FP's nem tão pouco um extremista como já li por aqui.
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
  4. Mais uma pequenina diferença entre publico e privado, quando a crise aperta:
    - Os privados vão para o desemprego
    - Os FP são aumentados
    http://24.sapo.pt/article/lusa-sapo-pt_2015_11_12_460201975_bbva-portugal-vai-fechar-mais-26-agencias-e-cortar-187-postos-de-trabalho
    • eu
    • 12 novembro 2015
    Colocado por: two-rokQue é dos privados que a riqueza surge

    Está a ver porque é que eu digo que não vale a pena discutir este assunto? Após tanta troca de argumentos, continua-se com a ideia errada que a riqueza só é produzida pelos "privados"...

    Por isso, não vale a pena perder mais tempo com esta discussão...
    • eu
    • 12 novembro 2015 editado
    Colocado por: two-rokAcredite que se fossem privados, esses valores era bem mais baixos

    Cuidado com as generalizações. Depende de muitos fatores...

    Por exemplo, em certos serviços, faz mais sentido que não exista concorrência, mas sim uma única entidade a prestar esse serviço, porque em caso de concorrência, seria necessário duplicar, triplicar ou quintuplicar recursos.

    Por exemplo, não faz sentido construir 'n' auto-estradas entre duas cidades num ambiente de concorrência. E este paradigma aplica-se a imensos serviços, que na minha opinião, devem ser públicos.
  5. Geralmente há serviços que são do Estado por monopólio natural. Não vejo como é que a concorrência, não havendo dumping ou qualquer infracção às suas regras, possa ser negativa.
    Concordam com este comentário: two-rok
  6. Colocado por: euEstá a ver porque é que eu digo que não vale a pena discutir este assunto? Após tanta troca de argumentos, continua-se com a ideia errada que a riquezasó éproduzida pelos "privados"...

    Por isso, não vale a pena perder mais tempo com esta discussão...

    Não vale a pena é discutir mais consigo sobre este assunto, é que depois de tanta a gente a tentar abrir-lhe os olhos para factos evidentes, você continua, teimosamente, a cair sempre no mesmo erro.
  7. Colocado por: euPor exemplo, não faz sentido construir 'n' auto-estradas entre duas cidades num ambiente de concorrência. E este paradigma aplica-se a imensos serviços, que na minha opinião, devem ser públicos.

    Num sistema livre e concorrencial, apareceriam as autoestradas que a procura determinasse, e não apareceriam muitas outras que neste momento estão vazias e nos custam os olhos da cara.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 12 novembro 2015
    Colocado por: J.FernandesNão vale a pena é discutir mais consigo sobre este assunto, é que depois de tanta a gente a tentar abrir-lhe os olhos para factos evidentes, você continua, teimosamente, a cair sempre no mesmo erro.

    Foi o que eu acabei de dizer: não vale a pena discutir mais. Eu tenho a minha opinião, vocês têm a vossa, e ambos pensamos que temos razão.

    Portanto... adiante...
    • eu
    • 12 novembro 2015
    Colocado por: J.FernandesNum sistema livre e concorrencial, apareceriam as autoestradas que a procura determinasse

    Você acredita mesmo nisso? Quantas autoestradas conhece que foram feitas por iniciativa privada, em ambiente de concorrência?

    E acha que seria benéfico ter múltiplas autoestradas em ambiente de concorrência?
  8. Colocado por: euE acha que seria benéfico ter múltiplas autoestradas em ambiente de concorrência?

    Quem é que acha que, investindo com o seu dinheiro e não o dos contribuintes, construiria autoestradas para ficarem vazias?

    Já temos o problema de ter múltiplas autoestradas sem carros, e à custa dos contribuintes.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • luisvv
    • 12 novembro 2015 editado

    Você acredita mesmo nisso? Quantas autoestradas conhece que foram feitas por iniciativa privada, em ambiente de concorrência?

    http://www.telegraph.co.uk/news/uknews/road-and-rail-transport/11149220/Entrepreneurs-private-toll-road-welcomes-100000th-vehicle.html


    http://eh.net/encyclopedia/turnpikes-and-toll-roads-in-nineteenth-century-america/
    Private turnpikes were business corporations that built and maintained a road for the right to collect fees from travelers.2 Accounts of the nineteenth-century transportation revolution often treat turnpikes as merely a prelude to more important improvements such as canals and railroads. Turnpikes, however, left important social and political imprints on the communities that debated and supported them. Although turnpikes rarely paid dividends or other forms of direct profit, they nevertheless attracted enough capital to expand both the coverage and quality of the U. S. road system. Turnpikes demonstrated how nineteenth-century Americans integrated elements of the modern corporation – with its emphasis on profit-taking residual claimants – with non-pecuniary motivations such as use and esteem.

    Private road building came and went in waves throughout the nineteenth century and across the country, with between 2,500 and 3,200 companies successfully financing, building, and operating their toll road. There were three especially important episodes of toll road construction: the turnpike era of the eastern states 1792 to 1845; the plank road boom 1847 to 1853; and the toll road of the far West 1850 to 1902.


    E acha que seria benéfico ter múltiplas autoestradas em ambiente de concorrência?


    Não precisa de ter autoestradas em concorrência - embora pudesse tê-las. Basta ter outras estradas e/ou vias de comunicação.

    A A22, por exemplo, sofre/faz concorrência da/à EN125.
    Concordam com este comentário: two-rok
  9. Colocado por: luisvv

    Errado. O ANdiesel tem o hábito de proferir afirmações com convicção mas sem qualquer suporte factual. A contribuição das seguradoras para 2015 ascendia a aproximadamente 99% do orçamento do INEM, e em 2014 eram cerca de 80%.

    Errado. Você não me conhece de lado nenhum para saber quais são os meus hábitos, caso contrário sabia que só insisto naquilo que sei. No entanto, não estou em nenhum tribunal para ter que lhe apresentar provas de nada. Quer acreditar acredite, senão fique na sua que eu fico na minha.
    Aos restantes que ponderam no que os outros dizem, posso afirmar que os custos do INEM diretos são uma coisa, os indiretos são outros. Por exemplo, as equipas das VMER's (médico e enfermeiro) são pagas pelos hospitais, pois estes profissionais estão obrigatoriamente vinculados aos hospitais. Logo estes custos de pessoal estão englobados nos hospitais e não no orçamento do INEM. Além das VMER's, existem ainda as SBV's (algumas), SIV's e TIP's. Ainda os consumiveis clínicos destes meios são pagos pelos hospitais.
  10. Colocado por: luisvvNão é verdade. O privado pode existir sem o Estado, a inversa não é verdadeira.


    O maior defeito do estado é a corrupção, enquanto o maior defeito dos privados é a ganância. Um não existe sem o outro e ao contrário do que afirma há serviços que nunca poderiam ser prestados por privados. Uma policia privada por exemplo, ainda seria mais corrupta do que uma policia do estado.

    Sem estado não existe sociedade.
  11. Existe muita corrupção no estado, concordo. Mas muita dessa corrupção existe e é feita em simultâneo com os privados. É em negócios pouco claros que o estado faz com privados onde são desviados milhões.
    Recorde-se ainda os milhões de euros que as falências dos bancos tem absorvido do estado.
  12. Colocado por: ANdieselRecorde-se ainda os milhões de euros que as falências dos bancos tem absorvido do estado.

    Se o estado enterrou milhões em bancos, os contribuintes só têm de culpar os governos que o fizeram.
    Concordam com este comentário: two-rok
  13. Colocado por: J.Fernandes
    Se o estado enterrou milhões em bancos, os contribuintes só têm de culpar os governos que o fizeram.


    Então agora para onde foi o dinheiro do estado? Não foi para socorrer os privados?
  14. Colocado por: ANdieselEntão agora para onde foi o dinheiro do estado? Não foi para socorrer os privados?

    Pela milésima vez, o estado não tem dinheiro, confiscou-o aos contribuintes e usou-o para resgatar, por exemplo, o BPN.
    Concordam com este comentário: Anonimo16062021, two-rok
    • eu
    • 12 novembro 2015
    Colocado por: luisvvhttp://www.telegraph.co.uk/news/uknews/road-and-rail-transport/11149220/Entrepreneurs-private-toll-road-welcomes-100000th-vehicle.html


    Um desvio de 300 m temporário feito num terreno privado com gravilha? A sério? É com exemplos destes que quer rebater o que eu disse?

    http://eh.net/encyclopedia/turnpikes-and-toll-roads-in-nineteenth-century-america/

    Exemplos do século 19 ? A sério?
 
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