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  1.  # 1


    O problema é que neste país se um polícia, ou gnr agir de forma mais ríspida, pode ser acusado de violência e que não havia necessidade de ser tão agressivo.


    O problema é que, neste país como noutros, os polícias existem para cumprir e fazer cumprir a lei, e não para "dar uns safanões", ser "ríspido", ou outras coisas que talvez lhe agradem mais.

    PS : a esse propósito, nunca esquecerei as imortais palavras de um cliente meu, polícia, que numa conversa onde relatava uma perseguição a pé de um sujeito a certa altura se indigna "Se um gajo lhes parte uma perna ou um braço ainda arranja chatices", como se achasse uma chatice enorme ter que respeitar a integridade física de um cidadão..
  2.  # 2

    Colocado por: luisvv

    A este respeito só tenho que lhe recomendar que leia e releia até perceber a barbaridade que escreveu.


    Ainda não deve ter tomado noção que aqui todos escrevem falácias e barbaridades excepto o Luisvv...

    Colocado por: luisvv
    com ordens/intenção de disparar a matar

    Colocado por: luisvvem Portugal as escadas das instalações da Polícia Judiciária são muito escorregadias e propensas a acidentes, que nas esquadras da PSP os detidos têm frequentemente episódios inexplicáveis de problemas circulatórios que lhes provocam hematomas, ou que as estradas portuguesas parecem ser dotadas da curiosa capacidade para provocarem desvios sistemáticos em tiros "de aviso" disparados "para o ar" e que logo por azar provocam mortes.


    Foi você que escreveu isto, não fui eu.

    Quando opinei de um agente matar por agir em legítima defesa em perseguição de um criminoso.
    Mas depressa você trocou as coisas, acredito que também haja casos desses mas não cabe neste reportório que discutimos.
  3.  # 3

    Colocado por: luisvvcomo se achasse uma chatice enorme ter que respeitar a integridade física de um cidadão..


    Se o cidadão não respeitar a integridade física nem respeito da autoridade porque carga de água você acha que o inverso tem de acontecer?

    Até dá vontade de rir ao ler essa parcialidade.
  4.  # 4

    Colocado por: luisvvO que eu espero de um agente de autoridade é que utilize o seu poderestritamente dentro dos limites da lei.

    Completamente de acordo, e se abusar dos poderes deve responder criminalmente por isso.

    Mas o que você deixa transparecer nos seus comentários é que presume a inocência do suspeito - e muito bem -, mas já não parece dar o mesmo benefício da dúvida quando fala da polícia, aliás, presume-lhes a culpa.
    Concordam com este comentário: eu, Bricoleiro
  5.  # 5

    Colocado por: luisvvO problema é que, neste país como noutros, os polícias existem paracumprir e fazer cumprir a lei, e não para "dar uns safanões", ser "ríspido", ou outras coisas que talvez lhe agradem mais.

    Há um caso recente, bastante mediático, que envolve o agente Hugo Hernano da gnr que atirou em direcção a uma viatura, durante uma perseguição após um assalto a uma propriedade que atingiu mortalmente uma criança, filha de um dos assaltantes envolvidos.
    Esse criminoso já com cadastro e em fuga da prisão, durante a fuga tentou atropelar um gnr.
    O caso foi para tribunal para o agente ser julgado por ter atirado e ter morto a criança.
    Mas que país é este, que justiça é esta, que julga um militar no cumprimento do dever e deixa em liberdade um criminoso com cadastro, foragido da prisão, que ainda tem direito a receber uma indemnização, por ter levado o filho para um assalto?
    Concordam com este comentário: eu, Bricoleiro, Paulo Porto
  6.  # 6

    Colocado por: 21papaleguasMas que país é este, que justiça é esta, que julga um militar no cumprimento do dever e deixa em liberdade um criminoso com cadastro, foragido da prisão, que ainda tem direito a receber uma indemnização, por ter levado o filho para um assalto?

    A resposta aqui parece ser elementar: o suspeito terá que ser (ou foi) julgado pelo roubo e pela exposição do menor a uma situação perigosa, e o GNR tem de ser alvo de um inquérito e julgado caso haja indícios de que a sua actuação foi negligente ou não proporcional à gravidade da situação.
  7.  # 7

    Tenho sérias dúvidas de que quando é noticiada a morte de um policia por um criminoso, não passe pela cabeça da maioria das pessoas o porquê de o policia não o ter morto antes.

    Infelizmente caminhamos para uma sociedade em que a inversão de valores é a norma e em que o respeito só é exigido aos outros. O que se passa com os professores é sintomático. Quando eu andava na escola não era a reguada da professora que me fazia comportar, era o castigo que iria ter quando os meus pais descobrissem que tinha feito asneira. Hoje em dia o professor que faça um reparo a um aluno arrisca-se a ir parar ao hospital na hora às mãos do aluno ou no dia seguinte às mãos dos seus familiares. É este o cenário seja ele qual for o agente que tenha de impor autoridade.
    • RCF
    • 15 novembro 2016

     # 8

    Colocado por: luisvvlimito-me a dizer-lhe que desde os tempos de liceu que sabemos os usos que se dão às listas telefónicas em esquadras, p.ex; ou que conheço agentes que contam com a maior descontracção como na sua esquadra cada um sai para a ronda com a sua arma particular, além da de serviço, porque os disparos com esta última são obrigatoriamente registados, etc.


    Talvez esta sua afirmação não se distancie muito da realidade. No entanto, de uma realidade muito distante... Presumo que os seus tempos de Liceu já tenham sido há muitos anos.
    Veja lá que até as listas telefónicas deixaram de existir há vários anos (a não ser que sejam expressamente solicitadas, creio).
    Quanto a usarem armas de fogo particulares em serviço, há muitos anos atrás, talvez, até porque as de serviço não eram fiáveis. Atualmente, não acredito que alguém o faça.

    Colocado por: luisvvexpressões salazaristas como "quem não deve não teme"


    O que é que esta expressão tem de salazarismo?
    Apesar de compreender alguns dos seus pontos de vista, como o princípio da presunção de inocência, fico com a ideia que existe algum "complexo salazarista" mal resolvido. A PIDE foi extinta há muitos anos. Portugal tem hoje Polícias modernas, ao nível das melhores Polícias do mundo.

    Colocado por: luisvvPS : a esse propósito, nunca esquecerei as imortais palavras de um cliente meu, polícia, que numa conversa onde relatava uma perseguição a pé de um sujeito a certa altura se indigna "Se um gajo lhes parte uma perna ou um braço ainda arranja chatices", como se achasse uma chatice enorme ter que respeitar a integridade física de um cidadão..


    Pois, essa afirmação de um Polícia, a mim não me surpreende nada. É uma questão de interpretação.
    A verdade é que uma pessoa (polícia ou não) que persiga outra que lhe foge, com o intuito de a agarrar e manietar, corre o risco natural de nessa ação, ao agarrar e manietar, lhe cause danos, nomeadamente lhe cause a fratura de alguma perna ou braço. Havendo contacto físico, esse risco existe. E se ocorrer, claro que o polícia se vai meter em chatices, pois corre o risco de ser acusado de abuso de força...
    Se o polícia dissesse que arranjaria chatices se lhe deixasse um olho negro, aí já concordaria consigo, pois mais dificilmente essa lesão ocorrerá acidentalmente...
  8.  # 9

    Colocado por: 21papaleguas
    Há um caso recente, bastante mediático, que envolve o agente Hugo Hernano da gnr que atirou em direcção a uma viatura, durante uma perseguição após um assalto a uma propriedade que atingiu mortalmente uma criança, filha de um dos assaltantes envolvidos.
    Esse criminoso já com cadastro e em fuga da prisão, durante a fuga tentou atropelar um gnr.
    O caso foi para tribunal para o agente ser julgado por ter atirado e ter morto a criança.
    Mas que país é este, que justiça é esta, que julga um militar no cumprimento do dever e deixa em liberdade um criminoso com cadastro, foragido da prisão, que ainda tem direito a receber uma indemnização, por ter levado o filho para um assalto?
    Concordam com este comentário:eu


    Os polícias não tem licença para julgar e matar na hora.

    Apontou para o pneu e a bala foi parar a outro sitio. Foi um risco que correu.

    Fica a pergunta: e se a bala tivesse atingido o seu filho na berma da estrada? mantinha a mesma posição?
    • RCF
    • 15 novembro 2016 editado

     # 10

    Colocado por: alexp

    Os polícias não tem licença para julgar e matar na hora.


    100% de acordo.
    Nem os Polícias julgam, nem em Portugal há pena de morte.

    Colocado por: alexpApontou para o pneu e a bala foi parar a outro sitio. Foi um risco que correu.

    Fica a pergunta: e se a bala tivesse atingido o seu filho na berma da estrada? mantinha a mesma posição?


    Apesar de a pergunta não ser para mim, fica a minha opinião:

    Aí o erro era diferente. Seria um erro grosseiro por parte do polícia.
    Pelo que sei (das notícias da comunicação social), o miúdo ia escondido na cabine de carga da carrinha, que fica imediatamente por cima dos pneus. Seria expectável, para o GNR, que lá dentro, na cabine de carga, fosse uma criança? Creio que não!
    Se acertasse numa criança, que estava na berma da estrada, desde logo seria um local mais distante da carrinha e dos seus pneus e depois, à priori, haveria mais possibilidades de ter visto a criança e, especialmente, teria maior obrigação de prever que nas bermas das estradas andam pessoas.
    Concordam com este comentário: 21papaleguas
  9.  # 11

    Colocado por: luisvvem Portugal as escadas das instalações da Polícia Judiciária são muito escorregadias e propensas a acidentes, que nas esquadras da PSP os detidos têm frequentemente episódios inexplicáveis de problemas circulatórios que lhes provocam hematomas, ou que as estradas portuguesas parecem ser dotadas da curiosa capacidade para provocarem desvios sistemáticos em tiros "de aviso" disparados "para o ar" e que logo por azar provocam mortes.
    Foi você que escreveu isto, não fui eu.

    Quando opinei de um agente matar por agir em legítima defesa em perseguição de um criminoso.

    Muito bem, vamos por partes:

    1) Agradeço que dê um exemplo de um agente condenado por ter agido em legítima defesa, e aí conversamos. Ao contrário, agentes que disparam "para o ar" e por um azar dos Távoras acertam nos fugitivos, arranjo-lhe já uns quantos..


    2) O que eu escrevi, foi isto:

    Colocado por: luisvv
    Um agente que não cumpre o seu dever e recorre à arma de fogo fora das circunstâncias em que o seu uso é admitido é, não tenhamos medo das palavras, um criminoso.


    Ao que você respondeu com "Um agente que mata para não ser morto é um criminoso?! Lindo!"

    Isto é uma barbaridade, ponto. O uso da arma é admitido em certas circunstâncias, sendo a mais evidente e óbvia a legítima defesa da sua integridade física.
  10.  # 12


    Se o cidadão não respeitar a integridade física nem respeito da autoridade porque carga de água você acha que o inverso tem de acontecer?

    Até dá vontade de rir ao ler essa parcialidade.


    O agente da autoridade tem a obrigação de não só fazer cumprir a lei, como de a cumprir ele mesmo. A obrigação é acrescida por no exercício da sua actividade ele ter um poder que o cidadão não tem.

    Mas se não compreende isto, quem sou eu para o querer convencer..
  11.  # 13

    Colocado por: alexpOs polícias não tem licença para julgar e matar na hora.

    Foi isso que aconteceu?
    Que eu saiba não.
    Ainda por cima, quando durante a fuga já tinha tentado atropelar um gnr.
    Se fosse um filho meu?
    Que pergunta é essa tão fora do contexto.
    Tenho a plena certeza de uma coisa.
    Se continuarem a ilibar e deixarem criminosos em liberdade, não serão só filhos meus ou familiares meus que irão ter problemas e no dia em que lhe calhar a si, talvez faça a pergunta de outra maneira.
  12.  # 14


    Mas o que você deixa transparecer nos seus comentários é que presume a inocência do suspeito - e muito bem -, mas já não parece dar o mesmo benefício da dúvida quando fala da polícia, aliás, presume-lhes a culpa.


    Não presumo culpa, simplesmente não tomo automaticamente como boa a sua palavra, só porque representam a autoridade.
    • jukz
    • 15 novembro 2016

     # 15

    luisvv, era interessante saber a zona onde vive, para contextualizar o seu discurso.

    Aposto que se vivesse numa zona de criminalidade onde os bandidos com um vasto currículo criminal desfilam impunes, interferindo com a vida das pessoas que ganham a vida honestamente, a sua visão seria diferente, e talvez daria maior valor às pessoas que nos tentam proteger..
  13.  # 16

    Colocado por: 21papaleguas
    Há um caso recente, bastante mediático, que envolve o agente Hugo Hernano da gnr que atirou em direcção a uma viatura, durante uma perseguição após um assalto a uma propriedade que atingiu mortalmente uma criança, filha de um dos assaltantes envolvidos.
    Esse criminoso já com cadastro e em fuga da prisão, durante a fuga tentou atropelar um gnr.
    O caso foi para tribunal para o agente ser julgado por ter atirado e ter morto a criança.
    Mas que país é este, que justiça é esta, que julga um militar no cumprimento do dever e deixa em liberdade um criminoso com cadastro, foragido da prisão, que ainda tem direito a receber uma indemnização, por ter levado o filho para um assalto?


    Ora aí vem o exemplo do costume.

    1) O guarda foi condenado pelo tribunal por ter violado os seus deveres, e não por o "homem com cadastro" levar um miúdo na carrinha. Da mesma forma que atingiu o miúdo, podia ter atingido qualquer outra pessoa dentro ou fora da carrinha.

    2) Foi condenado a prisão com pena suspensa, o que apesar de tudo leva em linha de conta as circunstâncias da perseguição.

    3) Foi ainda condenado a indemnizar os pais da criança (e não apenas "o cadastrado" - o qual não deixa de ter direitos por esse facto, ao contrário do que parece julgar). Por estranho que pareça, um cidadão deste país ainda deve poder confiar que, mesmo numa situação de infracção da lei, a punição que lhe cabe é apenas aquela que resulta da própria lei após um processo justo, e não uns safanões, umas agressões a caminho da esquadra, ou uns tiros "para o ar" numa perseguição. É para isso que existem leis e regulamentos que determinam em que circunstâncias os agentes podem usar a força, e em que medida.
  14.  # 17


    Talvez esta sua afirmação não se distancie muito da realidade. No entanto, de uma realidade muito distante... Presumo que os seus tempos de Liceu já tenham sido há muitos anos.
    Veja lá que até as listas telefónicas deixaram de existir há vários anos (a não ser que sejam expressamente solicitadas, creio).

    Distante?
    Tome lá só um pequeno aperitivo, referente a uma das esquadras de Lisboa.
    https://www.google.pt/search?q=agress%C3%B5es+na+esquadra+do+bairro+alto&ie=utf-8&oe=utf-8&client=firefox-b&gfe_rd=cr&ei=hlArWLaYNJDY8gfWmYL4DQ


    Quanto a usarem armas de fogo particulares em serviço, há muitos anos atrás, talvez, até porque as de serviço não eram fiáveis. Atualmente, não acredito que alguém o faça.


    Eu acredito, porque me foi contado há 2 ou 3 aos por um amigo agente, num jantar. E mais, também me contou histórias que achou engraçadas relativas ao seu uso.


    O que é que esta expressão tem de salazarismo?
    Apesar de compreender alguns dos seus pontos de vista, como o princípio da presunção de inocência, fico com a ideia que existe algum "complexo salazarista" mal resolvido. A PIDE foi extinta há muitos anos. Portugal tem hoje Polícias modernas, ao nível das melhores Polícias do mundo.

    O "quem não deve não teme" é em si mesmo uma expressão totalitária, indigna de uma sociedade livre. Tem subjacente a ideia de que os direitos existem mas que não são para lhes darmos uso, porque só quem tem algo a esconder o faria.



    Pois, essa afirmação de um Polícia, a mim não me surpreende nada. É uma questão de interpretação.
    A verdade é que uma pessoa (polícia ou não) que persiga outra que lhe foge, com o intuito de a agarrar e manietar, corre o risco natural de nessa ação, ao agarrar e manietar, lhe cause danos, nomeadamente lhe cause a fratura de alguma perna ou braço. Havendo contacto físico, esse risco existe. E se ocorrer, claro que o polícia se vai meter em chatices, pois corre o risco de ser acusado de abuso de força...
    Se o polícia dissesse que arranjaria chatices se lhe deixasse um olho negro, aí já concordaria consigo, pois mais dificilmente essa lesão ocorrerá acidentalmente...


    Entenda como quiser.
  15.  # 18

    Colocado por: luisvv

    O agente da autoridade tem a obrigação de não só fazer cumprir a lei, como de a cumprir ele mesmo. A obrigação é acrescida por no exercício da sua actividade ele ter um poder que o cidadão não tem.

    Mas se não compreende isto, quem sou eu para o querer convencer..


    Para si só os agentes têm deveres e não têm direitos, já os cidadãos a fugir de assaltos só têm direitos e não têm deveres.
    Isso é um cenário que até um qualquer assíduo festeiro do Avante condena.
    Concordam com este comentário: 21papaleguas, RCF
    • RCF
    • 15 novembro 2016

     # 19

    Colocado por: luisvvPS : a esse propósito, nunca esquecerei as imortais palavras de um cliente meu, polícia, que numa conversa onde relatava uma perseguição a pé de um sujeito a certa altura se indigna "Se um gajo lhes parte uma perna ou um braço ainda arranja chatices", como se achasse uma chatice enorme ter que respeitar a integridade física de um cidadão..


    Colocado por: luisvvEu acredito, porque me foi contado há 2 ou 3 aos por um amigo agente, num jantar. E mais, também me contou histórias que achou engraçadas relativas ao seu uso.


    É, no mínimo, estranho que alguém que tanto critica os Polícias (basta ler as suas intervenções neste tópico), depois tenha amigos e clientes Polícias, que lhe contam tantas histórias, que tanto contesta. Ainda por cima, histórias estranhas...
    São amizades difíceis de compreender...
    Concordam com este comentário: 21papaleguas, Bricoleiro
    • RCF
    • 15 novembro 2016

     # 20

    Colocado por: BricoleiroPara si só os agentes têm deveres e não têm direitos, já os cidadãos a fugir de assaltos só têm direitos e não têm deveres.


    É, também, essa a conclusão a que chego.
    Mas, depois, vá-se lá perceber, diz ter amigos e clientes polícias.
 
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