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  1.  # 141

    Quarto 2 - Criança
    - Remodelação roupeiro existente por baixo do vão das escadas, de forma a que a porta abra toda para maior acessibilidade/arrumação
      under+stairs+storage.jpg
    •  
      CMartin
    • 26 janeiro 2017 editado

     # 142

    Exteriores
    Pátio 1
    - Arranjo das fechaduras das portas dos armários em ferro do pátio dianteiro
    - Colocação de suporte aéreo para plantas
    Pátio 2
    - Arranjo/substituição do portão do pátio traseiro
      0,,57805751,00.jpg
      1f49b477f49112085fdf0395530c5813.jpg
  2.  # 143

    Quarto 3 – Escritório
    - Módulo/Estrutura de parede a parede para livros, com vitrine para exposição de kits, e arrumação e colocação de tv (com varão para escada de biblioteca)
    Concordam com este comentário: Castela
      blog-apartment-paris-contemporary-colourful-living-shelves.jpg
  3.  # 144

    Colocado por: CastelaComo disse a ideia do scrapbook é boa, já agora ler também um Torga, ou Virgílio Ferreira.

    Por exemplo a «Criação do Mundo» do Torga ou «Aparição» do Vergílio Ferreira. E porque me atrevo a pensar que a CMartin poderá gostar de ler autores portugueses, sugiro-lhe que leia Aquilino Ribeiro e o seu «Volfrâmio» ou Vitorino Nemésio e o seu «Mau Tempo no Canal». Depois da família, os livros são os meus segundos amores, em pé de igualdade com a natureza e tudo o que a envolve. Nunca me cansarei de recomendar um bom autor e as suas obras.
    Concordam com este comentário: CMartin, Castela, Vítor Magalhães
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  4.  # 145

    Nascer Todas as Manhãs
    Apesar da idade, não me acostumar à vida. Vivê-la até ao derradeiro suspiro de credo na boca. Sempre pela primeira vez, com a mesma apetência, o mesmo espanto, a mesma aflição. Não consentir que ela se banalize nos sentidos e no entendimento. Esquecer em cada poente o do dia anterior. Saborear os frutos do quotidiano sem ter o gosto deles na memória. Nascer todas as manhãs.

    Miguel Torga, in "Diário (1982)"
    Concordam com este comentário: branco.valter, maria rodrigues
    Estas pessoas agradeceram este comentário: maria rodrigues
  5.  # 146

    Colocado por: CMartinNascer Todas as Manhãs
    Apesar da idade, não me acostumar à vida. Vivê-la até ao derradeiro suspiro de credo na boca. Sempre pela primeira vez, com a mesma apetência, o mesmo espanto, a mesma aflição. Não consentir que ela se banalize nos sentidos e no entendimento. Esquecer em cada poente o do dia anterior. Saborear os frutos do quotidiano sem ter o gosto deles na memória. Nascer todas as manhãs.

    Miguel Torga, in "Diário (1982)"
    Concordam com este comentário:maria rodrigues
    Estas pessoas agradeceram este comentário:maria rodrigues



    Torga tem uma escrita deliciosa. Pena só ser tão pessimista. Li muito Torga, os contos, li-os todos (não sei quantos, mas talvez uma centena ou mais) e só três tinham final feliz, todos os outros tinham o pior desfecho possível! :) Mas a escrita era tão saborosa que era impossível parar. E quem não conhecer o conto "Vicente", que o leia: um pequeno troço de prosa suculento.
  6.  # 147

    Colocado por: ClioIITorga tem uma escrita deliciosa. Pena só ser tão pessimista. Li muito Torga, os contos, li-os todos (não sei quantos, mas talvez uma centena ou mais) e só três tinham final feliz, todos os outros tinham o pior desfecho possível! :) Mas a escrita era tão saborosa que era impossível parar. E quem não conhecer o conto "Vicente", que o leia: um pequeno troço de prosa suculento.

    Posso concordar consigo mas o facto de os finais não serem felizes, teve a ver com a realidade ali retratada.
    Depois de ler «O Abafador» e o «Nero» - penso que estou a citar correctamente este último - levei anos , sim anos, a reler alguns destes contos porque foi tão duro que não me atrevia à sua releitura. Não só pela ansiedade e angústia que me causaram, mas também por saber que estava ali, estampada, a dura realidade.
    Teço um hino à genialidade de Torga e a muitos outros autores portugueses que me faziam esquecer o que se passava à minha volta, enquanto os lia.
    Atrevo-me a recomendar «O Romance da Raposa» de Aquilino Ribeiro - um autor difícil pelos variados regionalismos que usa na escrita -, mas um portento de inteligência e arte na escrita. E atrás de Aquilino temos Ramalho Ortigão e as «suas« «Farpas», escritas, em parte, a duas mãos - com o nosso Eça - tão actuais, ainda hoje. Seria um infindável desfiar de autores portugueses e os seus fantásticos livros...
    •  
      CMartin
    • 27 janeiro 2017 editado

     # 148

    Gosto imenso de Eça.

    "O Homem pensa ter na Cidade a base de toda a sua grandeza e só nela tem a fonte de toda a sua miséria. Vê, Jacinto! Na Cidade perdeu ele a força e beleza harmoniosa do corpo, e se tornou esse ser ressequido e escanifrado ou obeso e afogado em unto, de ossos moles como trapos, de nervos trémulos como arames, com cangalhas, com chinós, com dentaduras de chumbo, sem sangue, sem fibra, sem viço, torto, corcunda - esse ser em que Deus, espantado, mal pode reconhecer o seu esbelto e rijo e nobre Adão! Na cidade findou a sua liberdade moral: cada manhã ela lhe impõe uma necessidade, e cada necessidade o arremessa para uma dependência: pobre e subalterno, a sua vida é um constante solicitar, adular, vergar, rastejar, aturar; rico e superior como um Jacinto, a Sociedade logo o enreda em tradições, preceitos, etiquetas, cerimónias, praxes, ritos, serviços mais disciplinares que os dum cárcere ou dum quartel... A sua tranquilidade (bem tão alto que Deus com ela recompensa os Santos) onde está, meu Jacinto? Sumida para sempre, nessa batalha desesperada pelo pão, ou pela fama, ou pelo poder, ou pelo gozo, ou pela fugidia rodela de ouro!
    .
    Alegria como a haverá na Cidade para esses milhões de seres que tumultuam na arquejante ocupação de desejar - e que, nunca fartando o desejo, incessantemente padecem de desilusão, desesperança ou derrota? Os sentimentos mais genuinamente humanos logo na Cidade se desumanizam! Vê, meu Jacinto! São como luzes que o áspero vento do viver social não deixa arder com serenidade e limpidez; e aqui abala e faz tremer; e além brutamente apaga; e adiante obriga a flamejar com desnaturada violência. As amizades nunca passam de alianças que o interesse, na hora inquieta da defesa ou na hora sôfrega do assalto, ata apressadamente com um cordel apressado, e que estalam ao menor embate da rivalidade ou do orgulho. E o Amor na Cidade, meu gentil Jacinto? Considera esses vastos armazéns com espelhos, onde a nobre carne de Eva se vende, tarifada ao arrátel, como a de vaca! Contempla esse velho Deus do Himeneu, que circula trazendo em vez do ondeante facho da Paixão a apertada carteira do Dote! Espreita essa turba que foge dos largos caminhos assoalhados em que os Faunos amam as Ninfas na boa lei natural, e busca tristemente os recantos lôbregos de Sodoma ou de Lesbos!...
    .
    Mas o que a Cidade mais deteriora no homem é a Inteligência, porque ou lha arregimenta dentro da banalidade ou lha empurra para a extravagância. Nesta densa e pairante camada de Ideias e Fórmulas que constitui a atmosfera mental das Cidades, o homem que a respira, nela envolto, só pensa todos os pensamentos já pensados, só exprime todas as expressões já exprimidas: - ou então, para se destacar na pardacenta e chata rotina e trepar ao frágil andaime da gloríola, inventa num gemente esforço, inchando o crânio, uma novidade disforme que espante e que detenha a multidão como um mostrengo numa feira. Todos, intelectualmente, são carneiros trilhando o mesmo trilho, balando o mesmo balido, com o focinho pendido para a poeira onde pisam, em fila, as pegadas pisadas; - e alguns são macacos, saltando no topo de mastros vistosos, com esgares e cabriolas. Assim, meu Jacinto, na Cidade, nesta criação tão antinatural onde o solo é de pau e feltro e alcatrão, e o carvão tapa o Céu, e a gente vive acamada nos prédios como o paninho nas lojas, e a claridade vem pelos canos, e as mentiras se murmuram através de arames - o homem aparece como uma criatura anti-humana, sem beleza, sem força, sem liberdade, sem riso, sem sentimento, e trazendo em si um espírito que é passivo como um escravo ou impudente como um histrião... E aqui tem o belo Jacinto o que é a bela Cidade!"

    Eça de Queirós, in 'A Cidade e as Serras'
    Estas pessoas agradeceram este comentário: maria rodrigues
  7.  # 149

    Colocado por: CMartin


    Vai ser isso mesmo.
    Brutal.
    Está decidido.
    Malta, fechou a mesa de votos, e foram contados. Ganhou o azul alfazema.

    Obrigada a todos pelas sugestões ! :o)
      blue-bedroom-decorating-ideas-16.jpg
    •  
      CMartin
    • 27 janeiro 2017 editado

     # 150

    Projectores. Preciso de 16. Gosto destes.
    Quero dizer, no fundo, não gosto é de nenhuns. Apenas acho estes discretos, và.
      16501345-foco-1_jpg_400_400.jpg
  8.  # 151

    Colocado por: CMartinProjectores. Preciso de 16. Gosto destes.
    Quero dizer, no fundo, não gosto é de nenhuns. Apenas acho estes discretos, và.
      16501345-foco-1_jpg_400_400.jpg

    Tinha-me esquecido..

    Fonte : http://www.leroymerlin.pt/Site/Produtos
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      CMartin
    • 28 janeiro 2017 editado

     # 152

    Colocado por: Anonimo09092021

    E quando é que essa chapa verde sai daí?


    Vou por uma trepadeira, assim como esta.
    Ou então buganvilia.

    Fonte : https://www.google.pt/search?q=casa+portuguesa&client=ms-android-samsung&prmd=imvn&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjRoJXL1uPRAhVDvxQKHfRDARUQ_AUIBygB&biw=360&bih=560#imgrc=jQVUxp2Cepg_2M%3A
      483097.jpg
  9.  # 153

    E as plantas do pàtio grande, aqui.

    Fonte : https://www.vidaxl.pt
      image7.jpg
  10.  # 154

    Colocado por: CMartin
    Vou por uma trepadeira, assim como esta.
    Ou então buganvilia.

    É muito bonita a imagem que sugere, com certeza. Claro que ponderou os custos de manutenção, a partir do momento em que a trepadeira apresente o crescimento da imagem, óbvio? Para além do inconveniente de perder as vistas, numa ou noutra janela, a não ser que tenha alguém disponível para lhe aparar a planta, com alguma frequência, e que a afaste das janelas e portas. Bom para quem possa contratar um jardineiro! Quisera ter uma assim!!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  11.  # 155

    Voto na buganvília. Acho lindas aquelas explosões de vermelho e rosa. :)
    Concordam com este comentário: CMartin, treker666, Joao Dias, jorgealves
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  12.  # 156

    Também iria para a buganvilia, até pela maior facilidade de lhe incutir o percurso desejado. E misturando duas cores, ainda melhor. E já se encontram com bom tamanho em vaso para plantar.
    Concordam com este comentário: CMartin
  13.  # 157

    Colocado por: CMartinProjectores. Preciso de 16. Gosto destes.
    Quero dizer, no fundo, não gosto é de nenhuns. Apenas acho estes discretos, và.

    Hmm...discretos como o Trump na casa branca lol
    São para instalar em que área da casa? Ou terão algumas funções específicas, como iluminar quadros ou outros objectos na parede e chão? Não sei porquê mas não acho que se enquadrem bem nessa construção. Aliás, nenhum se enquadrará mas por vezes mais vale chocar com algo minimalista e que acabe por integrar a decoração do que tentar algo discrete mas que no fim não vai partencer a lado algum. E acho que esses não atingirão tal objectivo.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  14.  # 158

    Colocado por: maria rodrigues
    É muito bonita a imagem que sugere, com certeza. Claro que ponderou os custos de manutenção, a partir do momento em que a trepadeira apresente o crescimento da imagem, óbvio? Para além do inconveniente de perder as vistas, numa ou noutra janela, a não ser que tenha alguém disponível para lhe aparar a planta, com alguma frequência, e que a afaste das janelas e portas. Bom para quem possa contratar um jardineiro! Quisera ter uma assim!!

    Maria, o jardineiro cà de casa é o meu marido. As plantas adoram-no. Digo isto porque quando era eu a tratar delas, coisa que fazia com entusiasmo, morriam. Matei as plantas todas e as duas que sobreviveram, o cão comeu-as. Desde que ele passou a tomar conta delas, estão frondosas e luzídias, as bruxinhas. Também, estamos a falar de plantas em vaso.
    O único canteiro que temos é no pàtio de tràs, onde pretendo ter, sim, a buganvília.
    Não subirà pela casa, mas antes pelo murete, de forma a vir, um dia, a cobrir aquela chapa verde. Não vou tirar a chapa, foi o meu marido que colocou com esmero, e não vou desdenhar o trabalho que ele fez orgulhosamente :o)
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  15.  # 159

    Colocado por: treker666
    Hmm...discretos como o Trump na casa branca lol
    São para instalar em que área da casa? Ou terão algumas funções específicas, como iluminar quadros ou outros objectos na parede e chão? Não sei porquê mas não acho que se enquadrem bem nessa construção. Aliás, nenhum se enquadrará mas por vezes mais vale chocar com algo minimalista e que acabe por integrar a decoração do que tentar algo discrete mas que no fim não vai partencer a lado algum. E acho que esses não atingirão tal objectivo.


    Dê-me là um ajuda então..A casa tem focos no tecto na sala, e nas casas de banho, depois em todas as outras divisões, são projectores apenas, nas paredes, nos cantos e até no chão.
    Em alguns pontos iluminam quadros, sim, mas são os projectores os únicos pontos de luz.
    Ainda estive à procura na Mundiluz e até no olx, até num género minimalista, ou arte deco..Não vejo nada assim agradàvel, trekker.
    •  
      CMartin
    • 28 janeiro 2017 editado

     # 160

    Para enquadrar melhor a questão dos projectores : Tenho 4 iguais aos da imagem. Acho-os giros, no sentido de 1973 Space Age quase..os outros são brancos do mais pindéricos que hà.
      948-large_default.jpg
 
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