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  1.  # 1

    Colocado por: PandRCMartin, o tempo para mim tem sido pouco e agora li mais de 20 páginas...
    A cozinha, a tão falada cozinha, os armários superiores, os tão falados armários superiores... Ficam a matar. Assentam muito bem no estilo e darão, seguramente, muito jeito.

    Na sala, só uma pergunta, experimentou alguma outra coisa por cima da lareira sem ser o espelho redondo?


    E os exteriores quando ficam definitivamente prontos?

    Que experimentaria o PandR?

    Cmps!
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  2.  # 2

    Colocado por: PandRCMartin, o tempo para mim tem sido pouco e agora li mais de 20 páginas...
    A cozinha, a tão falada cozinha, os armários superiores, os tão falados armários superiores... Ficam a matar. Assentam muito bem no estilo e darão, seguramente, muito jeito.

    Na sala, só uma pergunta, experimentou alguma outra coisa por cima da lareira sem ser o espelho redondo?

    E os exteriores quando ficam definitivamente prontos?
    Estas pessoas agradeceram este comentário:CMartin

    Olá PandR!
    Sim, a cozinha ficou exactamente como eu pedi. Estou super contente com ela.
    Obrigada ;o)

    O espelho espigado, o espelho sol..tem uma história..não sei se interessa a alguém, mas por exemplo, foi também inspirado na forma como pintavam as auréolas dos santos nos tectos das igrejas e que tais..etc.
    E a primeira versão deste espelho surgiu ainda os espelhos eram convexos. Gosto imenso de espelhos convexos..
    Os meus pais tiveram em sua casa um espelho sol com os espigões em madeira dourada. Que eu estraguei arrancando os espigões em miúda. Intrigava-me o formato e como era feito o encaixe dos espigões uns nos outros, e uns curtos e outros compridos.
    A ideia de eu usar o espelho sol é trazer algo de vintage e de kitsch para o ambiente. Sei que por si só não faz o todo, e não aguenta o look sózinho..então hoje juntei-lhe um casal de pavões em prata, pequenos.
    O espelho sol hoje em dia está muito na moda.
    Eu coloquei porque gosto dele e está a conseguir o efeito que quero.
    Se o tirasse dalí, seria contrariada, e perderia o toque que quero dar, um cheirinho disto tudo que lhe expliquei agora aqui.

    Neste momento estou mais preocupada com o escritório, depois segue-se o corredor, vou ter que mudar a disposição do quarto do miúdo (por causa das playstations e macacadas dessas)..e só depois passarei para o exterior.
    Ainda assim, isto vai-se fazendo em simultâneo..mas sem pressas de acabar se não, não me consigo concentrar devidamente e obter o resultado que eu quero.
    O pátio pequeno já está..faltam as plantas só.
    A obra final do janelão (que me vai permitir fazer o corredor e o pátio exterior grande) só a partir de 21 de Agosto é que a fazem (instalação).

    Tenho também que estudar como vou incorporar umas peças africanas por aqui..

    Mas desta vez, a casa vai manter-se bastante mais simples !

    PS. Tenho passado no seu tópico de vez em quando..vejo que está tudo a correr bem :o) E ainda bem! Continuação.
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  3.  # 3

    Colocado por: emadEu só penso na coitada da zebra ali deitada e ignorada

    Porquê ignorada ?
    Nada desta decoração foi, ou é, ignorada, emad.
    Tudo intencional. E estudado ou em estudo. Até a coitada da zebra.
    :o)
    • TZW
    • 31 julho 2017

     # 4

    Colocado por: CMartin
    Porquê ignorada ?
    Nada desta decoração foi, ou é, ignorada, emad.
    Tudo intencional. E estudado ou em estudo. Até a coitada da zebra.
    :o)

    As girafas e tal em madeira podem ser boas lembranças, a zebra não, imaginando que seja falsa...:/
    Bad karma.
    • TZW
    • 31 julho 2017

     # 5

    A inspiração do escritório na questão da disposição do mobiliário penso que não vai agradar ao Homem da casa, diria que é mais agradável controlar o espaço e usufruir de alguma vista. Quanto ao estilo parece-me que deixou o barroco de lado e optou por uma onda mais city cool, os miúdos vão gostar de ir para lá dar uns cliques!
    Pavões...ummmh...medo, se pretende o kitsch acho que deveria mesmo procurar o dito espelho porque esse acompanha melhor o hippie, não percebo nada de decorações mas é o que sinto.
  4.  # 6

    Colocado por: m.arqAqui por perto está um livrinho da taschem de um tal HUNDERTWASSER com a seguinte citação: " A arte pela arte é uma aberração, a arquitectura pela arquitectura é um crime."


    Os edifícios de Hundertwasser: manifestos construídos de uma arquitetura para o ser humano
    13:00 - 26 Dezembro, 2013 por José Tomás Franco Traduzido por Naiane Marcon

    "A arte pela arte é uma aberração, a arquitetura pela arquitetura é um crime".

    A partir de 1950, o controverso artista e arquiteto austríaco Friedensreich Hundertwasser (1928-2000) desenvolveu uma série de ensaios contra a arquitetura racional, a ortogonalidade e os espaços "não humanos" que tiravam o homem de seu meio ambiente natural. O artista rejeitou sempre a linha reta e apostou na mudança pela espiral, as cores fortes e as formas orgânicas. Para Hundertwasser, a miséria humana era resultado de uma arquitetura monótona, estéril e repetitiva, gerada por uma produção industrial mecanizada. Em seus discursos chamava a boicotar este tipo de arquitetura e exigia, em troca, a liberdade criativa da construção e o direito à individualidade.

    Apesar de atualmente o discurso "ecológico" ser o pão de cada dia, seus edifícios são manifestos construídos a partir de um pensamento muito mais profundo de como o ser humano se relaciona com o meio através do espaço habitável e como pode determinar sua existência em harmonia com a natureza.

    Você acha que precisamos de uma reflexão deste nível na arquitetura de hoje?

    Através de sua obra, o artista promovia uma ideologia em harmonia com a natureza e com forte compromisso ecológico desde sua concepção. Dessa forma motivou campanhas inéditas para a preservação do habitat natural e uma vida em conformidade com as leis na natureza. Escreveu numerosos artigos e realizou uma grande quantidade de palestras a favor da proteção da natureza, incluindo a energia nuclear e a recuperação dos oceanos, das baleias e da selva tropical.

    Em 1970 iniciou a construção de seus primeiros projetos arquitetônicos - a princípio remodelando edifícios existentes - em uma operação em que se denominava "doutor arquitetura".

    Mas suas ideias iam além do estético e do ecológico; tinha uma visão de mundo centrada na espiral, forma que determinaria a maneria como os humanos se relacionam com a realidade exterior. Para Hundertwasser, no centro de cada pessoa está seu "ser", que ao longo da vida vai se rodeando de camadas de significação que começam a determinar sua relação com o universo.

    A primeira camada é a pele, a segunda a roupa e a terceira é a casa. Neste terceiro ponto, o artista defendia a individualidade criativa de cada pessoa e acreditava que cada habitação devia se inspirar na "estética" e particularidades de seus habitantes. Para ele, a arquitetura padronizada não podia ser chamada de arte.

    A quarta camada é o entorno social - a família, a vizinhança, a cidade e o país - e a quinta o entorno mundial, incluindo e ecologia e o restante da humanidade.

    Um de seus projetos mais conhecidos é o edifício de apartamentos Hundertwasserhaus, unidades de baixo custo localizados em Viena, que inclui superfícies onduladas ("um piso ondulado é uma melodia para os pés"), coberturas verdes inovadoras para a época e grandes árvores que crescem no interior dos recintos, com seus galhos saindo pelas janelas.

    Muitas vezes comparada com a obra de Gaudí, Hundertwasser construiu mais de 30 obras, incluindo casas, museus, igrejas, jardins de infância e restaurantes, rompendo com a linha reta para entregar a seus habitantes "um espaço para amar".

    "Aquele que vive em uma casa deve ter direito a olhar por sua janela e desenhar como queira toda a parte da parede externa que possa alcançar com o braço, assim será evidente para todo o mundo, à distância, que ali vive uma pessoa.

    Nos asfixiamos na cidade às custas da contaminação atmosférica e da falta de oxigênio. A vegetação que nos permite viver e respirar está sendo destruída sistematicamente. Nossa existência está perdendo dignidade. Passamos por fachadas cinza e estéreis, sem nos dar conta que estamos condenados a viver em celas de prisão.

    Se quisermos sobreviver, todos temos que atuar. Cada um de nós deve desenhar seu próprio ambiente. Não podemos esperar que as autoridades nos deem permissão. As paredes externas pertencem a você tanto quanto sua roupa e o interior de sua casa. Qualquer desenho pessoal é melhor do que a morte estéril.

    Tem o direito de desenhar a seu gosto suas janelas e as paredes externas até onde seu braço alcança. Deve ignorar as regras que proíbem ou restringem este direito. É seu dever ajudar a vegetação a conseguir seus direitos com todos os meios a seu alcance.

    A natureza deve crescer livremente onde cai a chuva e a neve, o que está branco no inverno deve ser verde no verão. Tudo o que corre horizontalmente sob o céu pertence à natureza, nas estradas e nos telhados devem se plantar árvores. Deve ser possível respirar de novo o ar do bosque na cidade, A relação ente o homem e a árvore deve adquirir proporções religiosas, Assim, finalmente as pessoas entenderão a frase - a linha reta é ateia." - Friedensreich Hundertwasser.

    Fonte : https://www.google.pt/amp/www.archdaily.com.br/br/01-163014/os-edificios-de-hundertwasser-manifestos-construidos-de-uma-arquitetura-para-o-ser-humano.amp
  5.  # 7

    Colocado por: m.arqAqui por perto está um livrinho da taschem de um tal HUNDERTWASSER (...)
    Com certeza lhe cairá na alma.


    Também me parece, m.arq.
  6.  # 8

    Colocado por: TZWa zebra não, imaginando que seja falsa...:/

    Geralmente são pele de vaca, pintadas de zebra.
    É o caso da minha.
  7.  # 9

    Colocado por: emadAqui vai.


    Obrigada pela partilha, gostei muito!
    Concordam com este comentário: CMartin
  8.  # 10

    Colocado por: TZWAs girafas e tal em madeira podem ser boas lembranças,


    Tenho duas carantonhas que mandei fazer no Senegal, e a quem mandei fazer, ofereceu-me duas mais pequenas, e tenho umas peças mais pequenas em pau preto de Angola.
    E sim, uma zebra em madeira.

    Uma das peças mais pequenas é capaz de ficar na sala de jantar, em cima do bar. Fica a relacionar-se com a pele, ainda que à distância.

    A zebra em madeira e as outras peças e carantonhas ficarão no escritório. Com excepção da uma ou duas, que ficarão no corredor grande.

    Mas pouca coisa, muito pouca coisa..para manter o ar despido.
    • TZW
    • 31 julho 2017

     # 11

    Colocado por: CMartin

    Tenho duas carantonhas que mandei fazer no Senegal, e a quem mandei fazer, ofereceu-me duas mais pequenas, e tenho umas peças mais pequenas em pau preto de Angola.
    E sim, uma zebra em madeira.

    Uma das peças mais pequenas é capaz de ficar na sala de jantar, em cima do bar. Fica a relacionar-se com a pele, ainda que à distância.

    A zebra em madeira e as outras peças e carantonhas ficarão no escritório. Com excepção da uma ou duas, que ficarão no corredor grande.

    Mas pouca coisa, muito pouca coisa..para manter o ar despido.

    A pele fica sempre relacionada com a proveniência...
  9.  # 12

    Colocado por: TZWA pele fica sempre relacionada com a proveniência...

    O que quer isto dizer TZ ?

    Para entender, basta-me o m.arq.
  10.  # 13

    Colocado por: emadVeja e ouça.

    Também vi e ouvi ...Lindo!! Obrigada!
    Concordam com este comentário: CMartin
  11.  # 14

    Colocado por: CMartinLuz da sala de jantar.

    O candeeiro de tecto é soberbo. Gosto muito!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
    • TZW
    • 31 julho 2017 editado

     # 15

    Colocado por: CMartin
    O que quer isto dizer TZ ?

    Para entender, basta-me o m.arq.

    Não me diga que também acha que as coxas de frango vêm do supermercado!?
    É um uso completamente supérfluo, espero eu, de um subproduto. Mas se dá tanto valor ao histórico das coisas admira-me que goste de pisar um cadáver quando não faltam alternativas. Gostos...
    • ik
    • 31 julho 2017

     # 16

    TZW

    Que exagero.. não me diga que nunca teve um casaco de pele ou uns sapatos/sapatilhas de pele..ou um bom sofá em pele
    Concordam com este comentário: CMartin
  12.  # 17

    À antiga...
    Concordam com este comentário: CMartin
      20170730_170413.jpg
  13.  # 18

    Colocado por: TZWÉ um uso completamente supérfluo, espero eu, de um subproduto. Mas se dá tanto valor ao histórico das coisas admira-me que goste de pisar um cadáver quando não faltam alternativas. Gostos...


    Como disse, é o uso de um subproduto. Como não sou vegetariana, comi a carne.
    O valor histórico...Penso que Deus tenha posto os animais na terra para servirem de matéria prima e alimentação ao Homem.
    Mas fique descansado que de mim, não vem mal ao mundo, nem aos animais, nem ao Homem.
    Não preciso de lições de moral sobre humanidade, mas também não julgo a humanidade dos outros com base em preconcebidos feitos.
    Respeito mais depressa animais e pessoas, de igual forma.
  14.  # 19

    Colocado por: branco.valterÀ antiga...
    Concordam com este comentário:CMartin
      20170730_170413.jpg


    Muito bonito.Simples e sereno. Gosto muito.
  15.  # 20

    Colocado por: m.arqQue experimentaria o PandR?

    Não sei, outra coisa, um (ou várisos) quadros mais pequenos... Gosto do espelho sol mas gostava que a CMartin visse outra coisa ali na lareira...

    m.arq, não percebi a foto que colocou do exaustor de fogão...

    Por acaso está an hora de almoço e já ía um lombo de porco com couves de bruxelas...
 
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