Diários e exposição de obras, trabalhos e bricolagem
Casa arquitectura popular - obra com Mood Boards
Colocado por: CMartin
Eu acho muito interessante quando vamos buscar em nós facetas escondidas. Isso ajuda, eu acho, a conectarmo-nos connosco próprios, o nosso verdadeiro "eu" e até, como aqui falamos de casas, criar um ambiente que seja o nosso reflexo.
Sem medo de o fazer. Libertos.
Pessoalmente quase nada me soa estranho quando assim é. Antes pelo contrário, soa-me a conhecido.
Estranho por não estar 100% africanizado, pela mistura interessante, por espelhar essa ideia...CMartin,
Não sou expert, sou um curioso.
Isto é... Leia na desportiva.
Simpatizo com o que fez no corredor.
Talvez jogasse um pouco mais com as simetrias e assimetrias criadas pelos elementos do chão e construía para cima.
Definir talvez uma área limite e encaixar as peças dentro da área, mantendo a estrutura que vem do chão (não sei se me fiz entender!).
Não sei se iria mais longe e "organizava" a coisa por temas/estilos, dentro da mesma parede. Ou criava o caos só porque sim? Não sei, não sei.
Na sala, não simpatizando com o azul, quadro e sofá gostava de ver essa lareira assumida na sala.
Se tiver uso é uma chatice tê-la em branco, mas esse azul também vai levar com o fumo.
É sempre um ponto de referência numa sala e aí parece-me esquecida ou dissimulada.
Two cents e nada (de)mais.Olá tgg83.
Não percebi de facto a parte do alinhamento com a estrutura do chão ? A estrutura que refere é o baú ?
Uma parede destas para ser simétrica teriamos que ter as peças em formas geométricas (quadrados, rectangulos) e aí sim. Um pouco como se vê nas galerias de arte (que aliás é de onde parte a origem do conceito "gallery wall"). Mas neste caso tenho peanhas, máscaras, espelhos, quadros, e pratos, de diferentes formas e feitios.
É a isso que se refere?
PS. A lareira em branco nunca ficou suja por fumo, em azul acredito que também não fique. As lareiras cá em casa têm uma saída até boa demais (é só a consumir a lenha!). Não sei é se não acontecerá como disse o m.arq do azul derreter..se bem que não sei bem o que isso quererá dizer.CMartin,
Começo pelo final... Se o fumo não é um problema e se tem uso, eu assumia a lareira. Muito.
Não sei bem como mas seria sempre uma peça notável na sala. E a disposição da sala "sofria" com isso.
Alinhamentos.
Tem um corredor estreito e o baú confere-lhe mais comprimento. A cadeira "unilateral" confere-lhe assimetria.
"Construíndo" para cima terá mais parede por cima do baú que por cima da cadeira.
Esta diferença de espaços na parede, criada pela assimetria das peças no chão, pode ser algo engraçado se bem conjugado com as peças que pretende expor.
Ainda assim, eu retirava a cadeira.
Por outro lado, o corredor é estreito, dificilmente o apreciarão "de frente para a parede". Eu esticava ao máximo a disposição e nunca andaria tão próximo do tecto com os objectos.
Quando colocou os objectos qual foi a referência? O centro da parede? Alguma peça mais importante ou com mais significado, centrada, e depois tudo o resto à volta? Há um conceito por trás ou foi aleatório?
Tem aquela peça alta e branca, sobre o baú do lado da cadeira, que está a criar ainda menos espaço do lado que já tem menos espaço de parede. Acentuando a assimetria.
Eu tirava-a dali. Caso seja uma peça importante para si, centrava-a no baú e não lhe punha nada atrás (na parede, portanto) a tirar o protagonismo. Cadeira incluída.
Aquela peça com o jornal tem um espelho, mas com aquela altura perde função. Não terá um espaço mais "digno" da função, mesmo que fora do corredor?
Tem duas peças brancas, as duas dos dois últimos parágrafos. Não podem ser elas a ditar tudo o resto? Centradas, uma no baú a outra por cima, na parede,, com o espelho a uma altura a fazer sentido e tudo o resto a partir dali?
Tento dar alguma atenção aos espaços que crio nas paredes. Primeiro defino a área a ocupar em forma de quadrado ou rectângulo. Depois tento ensaiar com formas semelhantes de tamanho real, em cartão/papel, antes de fixar o que quer que seja, dentro da área previamente definida.
Assim, principalmente em casos que existam várias peças de diferentes formas, posso ensaiar, olhar e avaliar o layout sem nunca perder a noção do espaço a ocupar.
Já vai longo. No fundo, tentei-me por nos seus sapatos a pensar de forma diferente. Como se fosse para mim. Com o meu gosto, mau e bom.
Espero ter contribuído.tgg83,
Eu sou assim um pouco, diremos, "exótica" no meu ambiente, e talvez como pessoa também, o que faz sentido, porque a última coisa leva à primeira, sendo a casa o nosso reflexo. Portanto tem que me dar essa margem, talvez mais um pouco do que se esperararia.
O ponto de partida da gallery wall foi o par de anjos dourados com asas a meio da parede (a parede tem 4,20m.). Foi o princípio de onde tudo partiu. O baú também ajudou, centrou-me as peças, deu-lhes uma geografia..embora a geografia seja toda a parede do corredor: ponta a ponta, cima a baixo (já incluindo o baú nessa conjugação). Os espelhos (como o revisteiro que refere) são peças de decoração (estão lá outros espelhos com moldura que só dá para ver um olho nosso), no fundo, não são espelhos com a utilidade tradicional de espelho.
A cadeira entrou em último, já a parede pronta, e não faz parte da mesma. A cadeira até está a apanhar um pouco de outro espelho. Ou seja, a cadeiera está lá, mas pode não estar.
Em termos da lareira..para já fica assim, primeiro porque tenho consciência que para por alí uma peça teria que ser algo muito distinto, muito específico, e depois penso que já me começa a transparecer decoração a mais..mesmo para mim..e eu quero evitar isso (tinha-o antes). Tinha lá um espelho que tirei, por esta razão; não quero muito barulho..quero respirar. A lareira brilha por ela própria, sem precisar de artefactos que escondam a sua arquitectura e estrutura que acho belíssima. Penso eu de que..e pelo menos por enquanto. Mas quem sabe, eu tropece numa peça feita para alí um dia, e mudo de ideias.Ou volte a por lá o espelho sol que tirei. Não sei ainda.Colocado por: CMartinMas quem sabe, eu tropece numa peça feita para alí um dia, e mudo de ideias.
Se calhar uma lagartixa gigante, de Rafael Bordalo Pinheiro.Entretanto, há uma semana, mudei o quadro da casa de banho.
Onde antes tinha colocado o toalheiro (que agora é revisteiro na gallery wall), voltei a por o quadro que tinha antes das obras.gallery wall
exemplos apenas.- maria rodrigues
- 11 agosto 2017
Olá CMartin! Reparo que tem, na casa de banho da imagem, torneiras em estrela (#2089). As minhas - da nossa actual residência - são relativamente iguais com algumas diferenças, entre elas a cor. São ouro velho, para combinar com a nossa decoração e já têm 20 anos. Acontece que procuro, para a nova moradia, também, torneiras estrela, em inox. Precisamente iguais às tem na sua casa de banho. Porém, todas as que me aparecem para compra são com brilho e a nossa preferência vai para as "satinado", que não encontro. Já procurei em algumas lojas, mas só me aparecem com brilho. As suas parecem-me menos brilhantes. Pode indicar-me, caso não lhe pareça um abuso da minha parte, onde as adquiriu? Muito obrigada.
MariaOlá Maria. Gostava imenso de poder ajudar mas eu acho que já não se encontram com facilidade as torneiras estrela de há 20 anos, que as minhas também são. Sei disto porque eu não encontrei, pelo menos até agora.Estas já vinham com o restauro da casa feito em 1992, e não por mim.
Encontrei estas online duma loja em Braga (não sei de onde é a Maria) mas têm diferenças no bocal, e sim, lá está são brilhantes, pelo menos parecem-me nas imagens(?). Hoje quer-se tudo com brilho, até parece.
Veja lá aqui
http://www.afrocom.pt/home/torneiras-estrela- maria rodrigues
- 11 agosto 2017
Obrigada, CMartin. Essas que me mostrou conheço e encontro, por exemplo, na "Sanitana" ou "Sanindusa" através de quem nos forneceu os materiais para as casas de banho. Ele próprio tentou, junto de um outro fornecedor, arranjar-nos as do modelo pretendido. Acontece que depois de muita conversa informou-nos que a fábrica não aceitava produzi-las porque tinha que alterar o processo de fabrico.
As que temos na nossa casa comprei-as em 1997, aquando da remodelação. Actualmente tenho corrido seca e meca e não encontramos nada que nos agrade. Está difícil, caramba!Colocado por: maria rodriguesActualmente tenho corrido seca e meca e não encontramos nada que nos agrade. Está difícil, caramba!
Já somos duas. Só encontro o "vira o disco e toca o mesmo", Maria. Quase nada ao meu gosto.- maria rodrigues
- 12 agosto 2017
Não quero intoxicar o seu tópico, mas não resisto a contar-lhe uma situação divertida.
Tinha em mente comprar uma caixa de correio estilo "vintage", mais coisa menos coisa. Numa das nossas idas às compras encontrei uma que vinha ao encontro do que pretendia. Tinha um ar tão "vintage" que disse para mim: - Ora aqui está. É mesmo isto que eu quero. Começámos às voltas com a caixa e verifico que esta está cheia de "esfoladelas" na pintura (o que a torna ainda mais dentro das nossas preferências) e descubro que não tem a chave. Dirigimo-nos ao atendimento e perguntámos se a mesma existia. Resposta da colaboradora: - Não, não tem chave. Esta caixa está aqui há muito tempo, mas a chave desapareceu.
Nem isso me encorajou a abandonar a ideia de a comprar. Quando vínhamos a sair do espaço comercial, cruzámo-nos com um casal de carteiros, pasme-se! Comentário imediato do casal: - Essa caixa é muito bonita, mas é o terror dos carteiros! Nenhum carteiro gosta de colocar correspondência nessas caixas. Ademais quando é correio volumoso, tipo revistas e outros.
Não nos demos por convencidos. Trouxe-a comigo, consegui, através de um familiar, que alguém seu conhecido extraísse a fechadura et voilà: comprámos nova fechadura e eis-nos com uma caixa de correio estilo "vintage".
Moral da história: o que uma dona de casa não faz para conseguir ser original e conseguir alcançar o seu "capricho"!Maria! É tal e qual o que eu faria :o)
Quando se mete uma coisa (peça) na cabeça, tem que ser.
Esta imagem é da minha caixa de correio. Não havia em Português, paciência, ficou assim em Francês mesmo.
E o carteiro deve-se ver negro para entalar lá os dedos de forma a conseguir por o correio, realmente, nem tinha pensado nisso, o coitado!Estou mesmo muito contente em ter seguido as sugestões, com alguma incerteza da minha parte, está certo (dado o factor nostálgico-kitsch-de-mercearia-antiga talvez), de retirar as grades ao janelão.
Acho que ficou magnifico sem elas. Parece mesmo a casa de origem saloia árabe que é.
(PS. E mantém-se o janelão novo só vir a partir de 21 de Agosto).mas vai ficar assim sem proteção nenhuma?
penso que haja ai uma contradição, por um lados ou lados tem portadas a fechar bem os vãos e esse fica assim tão exposto a permitir ver tudo para dentro?
logo de inicio eu tinha sugerido uma espécie de ripado/ portadaColocado por: marco1mas vai ficar assim sem proteção nenhuma?
penso que haja ai uma contradição, por um lados ou lados tem portadas a fechar bem os vãos e esse fica assim tão exposto a permitir ver tudo para dentro?
logo de inicio eu tinha sugerido uma espécie de ripado/ portada
O marco1 tem mt razão.
Portada subdividida em 8 (?). Vai por fora controlar o abrir e fechar, como qnt o demais. Verde escuro = .
Tb poderia ter um belíssimo estore mecânico a cumprir o vão. Por lógica com cor, desse azul.
Ok! Desse verde se a parede comportante for pintada desse azul.
Tb pode ter cortinados, coisas ao vento ou ( azul-out/verde-out ).
Cmps!marco1 e m.arq,
Penso que o ver tudo para dentro alí concretamente não tenha importância, a visão não passa além do corredor.penso que haja ai uma contradição, por um lados ou lados tem portadas a fechar bem os vãos e esse fica assim tão exposto a permitir ver tudo para dentro?
A contradição é capaz de ser estranha de facto (mais para os outros talvez), embora esteja capaz de assumi-la.
Por outro lado, já pensei até tirar a portada das portas de vidro, não o faço com tantas certezas por gostar dela alí assim, a combinar com as de algumas janelas (as janelas viradas para a rua têm portadas interiores, não exteriores, logo, por isso também, não me faz assim tanta espécie quanto isso estes contrastes que convivo bem à partida com eles) e porque como retirei as cortinas cá de casa, as portadas permitem escurecer (reflexo na tv como exemplo, e sol em demasia), e, sim, privacidade.
Lembro-me que sugeriu o marco1 um ripado, e gostei como isso me soou. Obrigada.
Agradeço se me explicar melhor as mais valias face ao acima explicado, uma vez que fazer por fazer, não valerá por si só ? Embora esteticamente me soe bastante interessante também..e só por si.ripado m.arq. ripado
aquele corredor apenas precisa de luz e não de ter franca visibilidade para fora, não é nenhuma janela.
fixo ou até dividido em dois painéis de correr, pois seria um elemento de outra família diferente das portadas dos vãos laterais.
vem sendo hora de ir sugerindo alguma solução válida, pois é muito fácil apontar o menos bem mas dar soluções é mais difícil.CMartin
Descreva esse objecto no meio do pátio.
Aí ocupa demasiado espaço. É mt bonito.0.7549 seg. NEW
