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  1.  # 61


    Uma resalva sobre estes tipos de tectos estreitos e compridos em que h´a tendencia para colocara as placas no sintido logitudinal, mas que é errado e devem ser aplicadas cortadas em tiras com as juntas de fábrica ou rebaixos a fazer as emendas entre placas.


    É errado porque? Não quer ofender é só mera curiosidade, já vi que percebe bastante do assunto. Eu já tenho feito alguns trabalho em “pladur” para mim e neste caso faria ao contrario do que esta a dizer.

    Cumps
    •  
      alv
    • 5 dezembro 2013

     # 62

    Vivam!

    Não ofende perguntar, pelo contrário, honra-me porque assim posso explicar a si e a muitos mais que andam por aqui a ler estas coisas e que toda a vida fizeram, mal, melhor, menos bem, para ser delicado e que sabendo porquê conseguem corrigir o método de aplicação.
    Como sabe, diriam na rádio apar informar o que os outros querem que eles saibam, a generalidade das placas de gesso têm um tipo de bordo no sentido longitudinal, denominada bordo de fábrica ou técnicamente o bordo afinado, ou "amorci", do Francês e no sentido transversal o corte plano ou junta de topo. Como sabe, a maior dificuldade em tectos e paredes é disfarçar as emendas e se já é dificil emendar quando se trata uma junta feita com dois bordos de fábrica, a denominada "junta de fábrica", sabe também da dificuldade que temos todos quando se trata emendar duas placas com bordos de topo, denominada "junta de topo". Em tectos planos e contínuos feitos sem pentes, é fácil criar juntas artificiais atarvés do rebaixo localizado do perfil de emenda da placa na junta de topo, mas quando se utilizam ou pentes ou estruturas autoportantes, esse rebaixo é quase impossível de executar e as juntas de topo são disfarçadas com recurso à extensão da largura da junta que deixa de andar na casa dos 30cm para passar para a casa dos 60 ou mais cm e nunca se consegue disfarçar bem.
    Posto isto, a técnica correcta, descrita em todos os manuais de instalação é evitar as emendas com juntas de topo e em casos como estes de corredores, quando eles têm mais que a dimensão da placa, isto é, imagine um corredor de 1.00x3.50m, como tem de haver uma junta de topo, no caso de aplicar as placas longitudinalmente, esssa junta é como descrevi e por isso utilizaria placas cortadas a um metro e faria duas juntas de fábrica evitando os problemas que referi. Já se se tratar de um corredor, por exemplo com 1.00x2.50m, é uma placa certinha cortada no sentido longitudinal a 1.00m.
    Sei que estas coisas podem parecer perciosismos, mas são regras básicas de boas instalações que definem os bons e os maus instaladores. Quem observa e sabe do assunto sabe distinguir um profissional de um caroqueiro, a ohlo nú.
    "Fassam" parte.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Dominus, rebelo
  2.  # 63

    Obrigado pela sua resposta bem argumentada, a sua explicação faz todo o sentido. Não é o meu ramo mas já tenho efectuado alguns trabalhos tanto a nível pessoal como para familiares e devo dizer que muito do que aprendi foi através dos seus comentários.
    Não participo muito mas acompanho com bastante assiduidade este fórum e tenho que lhe dar os parabéns porque é das pessoas que mais ajuda tem dado.

    cumps
    Estas pessoas agradeceram este comentário: alv
  3.  # 64

    Lá diria o Tône, quem sabe sabe :-)

    E, já agora, uma solução com um perfil L lacado a branco e os perfis em C(desconheço o termo técnico) a cada 50cm não aguentariam a 'barraca' ?
    A única coisa que vai levar são dois focos embutidos e a lã mineral.
    Peço perdão por insistir no perfil L mas é o que tenho nas outras divisões...
      119110_thumb.JPG
    •  
      alv
    • 5 dezembro 2013 editado

     # 65

    Vivam!
    Um dia de escritório, um orçamentão para entregar e eu aqui, distraido.
    Enfim, perdoe porque esqueci a resposta ao seu pedido de informação sobre a alheta ou perfil sombra.
    É que este assunto, que já por várias vezes tenho referido, merece alguma atenção exactamente, porque é normal e corrente a utilização generalizada desse perfil termolacado para a execução de alhetas, coisa, que eu até utilizo nalguns casos, mas que deveria ser proíbido, confesso. Porquê, perguntarão e perguntam, sobretudo, os profissionais que por aqui andam e que sempre usaram este tipo de perfis.
    A questão tem a ver com o método de aplicação dos acabamentos e pastas sobreele. O que se passa é que quando se passam as pastas de acabamento, com as espátulas e depois com as lixas, a espessura de perfil fica completamente exposta, depois de pintada com tinta plástica, esta é permeável e com o tempo há oxidações. Acresce-se a este fenómeno o faco da lamela de chapa que fica na vertical e que delimita a alheta, como se trata de uma lãmina excepcionalmente longa e estreirta, por efeito das amplitudes térmicas vai empenando e com o passar do tempo, associado à corrosão começa a aparecer uma fissiração desagradável. Mas é barato e fica bonito, sobretudo fica do tipo "arquitecto".
    Já por aqui referi a forma correcta de fazer alhetas, por isso não me vou repetir, mas neste caso em apreço, se usar a perfilaria do tipo técto fácil, o L da parede é especial do sistema e terá, obrigatóriamente de fazer a alheta com o sistema correcto, porque o perfil que mostra é incompatível com o sistema. Por outro lado se usar os perfis das divisórias terá de usar canais nas paredes e montantes na horizontal e lá está esse perfil é, um avez mais, incompatível.
    Perdõem os erros, mas tenho de trabalhar para ver se ganho algum, parco, dinheiro.
    "Fassam" parte.
  4.  # 66

    Ok, entendido.
    Sempre quero ver quanto tempo durará a solução ja montada aqui com os tais perfis sombra...

    Agora tendo em conta que o perfil angular do sistema tecto fácil tem 32mm de comprimento/ altura seria viável colocar as placas de 'pladur' mais curtas 10mm para dar o tal aspecto de arquitecto, pintando depois tb. o que fica à mostra do próprio perfil?
    •  
      alv
    • 6 dezembro 2013 editado

     # 67

    Vivam!.
    Pois a solução paraa alheta será a execução manual deixando o espaço de cerca de 13mm entre a placa e aparede e depois ser rematada ou com uma banda armada em papel e aço, processo que eu mais gosto e que normalmente utilizamos, mas que pode também ser rematada com outro tipo de perfil de alheta pré fabricado em aço galvanizado ou agora até em PVC que são aplicadas por cima.
    "Fassam parte.
    •  
      alv
    • 6 dezembro 2013

     # 68

    Vivam!
    Um mau exemplo de uma alheta pré fabricada em chapa termolacada do tipo da do post 64.

    "Fassam" parte.
      FdC alv..JPG
  5.  # 69

    Normalmente convem fazer travessas no sitio onde unem placas de pladur, não? é que acho que tenho lá uns 2 ou 3 sítios que calharam em sítios onde as placas de pladur devem oscilar mais e notasse o sitio onde a fita "trabalha"...
    •  
      alv
    • 6 dezembro 2013

     # 70

    Vivam!

    Colocado por: GT_racingNormalmente convem fazer travessas no sitio onde unem placas de pladur, não?


    Depende do sistema. Se usar perfis de tecto em tectos continuos, os perfis hão-de coincidir com as emendas de topo e as emendas de fábrica não t~em qualquer perfil e em condições normais de operação não há qualquer problema. Se a estrutura em tectos de corredores, estreitos, portanto é utilizada paralelamente à junta de fábrica, como se de uma parede deitada se tratasse, então as emendas de fábrica têm obrigatóriamente de coincidir com um perfil. Neste tipo de aplicação o afastamento entre perfis tem de ser obrigatóriament de 40cm e não de 60cm, como apetece logo faze r e como farão os menos entendidos, porque a resistencia à flexão no sentido transversal de uma placa de gesso, pelo sistema construtivo, é inferior à resistência À flecção no sentido longitudinal.
    "Fassam" parte.
  6.  # 71

    Biba.

    Alv, não entendo muito bem a foto.
    É de baixo para cima?
    •  
      alv
    • 6 dezembro 2013

     # 72

    Vivam!

    Aquilo é um bocado disto. Será que vê melhor?
    Trata-se de uma aprede com uma alheta existente no tecto com os perfis que mostrou.
    Esta outra é mais do mesmo mas num canto. O problema não está na execução, que neste caso é mais que má. está no sistema em si e já tenho visto imensas, embora não tenha nenhuma foto, com oxidação.
    "Fassam" parte.
      FdC alv.2.JPG
  7.  # 73

    Assim já dá para entender.
    Por aqui foi colocada a fita de papel até quase à parede que, depois da massa seca, foi cortada com um xisato com o perfil a servir de régua.
    Á priori e para quem ñ entende do ofício fica com um acabamento vistoso, embora e agora que se mencionou, a questão da oxidação seja importante.
    Talvez alguém se lembre de fazer em aluminio lacado.

    Mas tá feito, tá feito.
    Agora só o passar do tempo dirá que talvez ñ tivesse sido boa ideia.
 
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