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Coisas da tropa (2)
- O General Rovisco Duarte assumiu que esse é um ponto que tem de ser alterado, no sentido das normas mencionarem a periodicidade das rondas. Apesar dessa correção que será feita, o responsável do Exército garantiu que “o grau de ameaça prevista não nos impunha nenhum reforço da segurança. O Exército achava suficiente a equipa que fazia rondas periódicas”, mesmo com um sistema de videovigilância que não funcionava há dois anos e uma vedação deteriorada.
Ler esta noticia da vontade de rir e chorar ao mesmo tempo. Ainda gostava de ver a analiserde risco elaborado pelo serviço de informações. Deve der uma coisa linda. Até um wanna be em segurança conseguiria determinar o nivel de risco de forma mais cabal do que esta.
O responsável explicou ainda que as normas existentes “não referem a periodicidade das rondas”. “Sabe-se de quanto em quanto tempo são feitas no final de cada turno de serviço quando é feita a passagem do serviço. Fica ao critério do comandante de secção fazer o seu planeamento ao longo das 24 horas.”
Claro está que quem se vai lixar vai ser o berbigão.
Uma fonte política, que pediu anonimato, disse ao DN que a adjudicação daquela obra a uma empresa privada foi logo vista pelo Exército como “uma quebra de segurança”. A oposição vai aproveitar as idas do ministro da Defesa e do Chefe de Estado Maior do Exército ao Parlamento para esclarecer esta e outras questões.
Contradições. Se era considerada uma quebra de segurança então a análise de risco deveria ter sido revista face aos novos dados, implementando medidas para transferir/diminuir o risco. Não acho normal tantos estudos e depois, mais grave do que não implementarem, é mesmo declararem a um jornal que não percebem puto do que andam a fazer na vida.
A politização do sistema é o que dá...Colocado por: treker666
Tivesse você 1/4 da ombridade dos homens fardados dessa foto! E muito menos usar a argumentação que usou sabendo de antemão a razão de tal celebração.
Hombridade é com H
Definição do dicionário :
1. Aspecto varonil.
2. Dignidade, nobreza de carácter.
3. Altivez louvável.
4. Desejo de ombrear.
Não sei qual das definições pretendia aplicar, mas as fotos não pretendiam classificar nenhuma das pessoas - nem conheço todas - mas apenas ilustrar um conceito de "vacas gordas" utilizado por algumas pessoas aqui no Forum. E tal como não me conhecem pessoalmente também não faço insultos pessoais a pessoas que não conheço (e raramente o faço mesmo ás que conheço).Será que a malta saiu com aquele arsenal todo por aquele buraquinho na rede?
Acho que só pode ter havido conivência do lado de dentro ...Colocado por: CarvaiHombridade é com H
Tem razão, obrigado pelo alerta.Colocado por: CarvaiNão sei qual das definições pretendia aplicar,
Esta: Hombridade é a característica de quem é destemido, corajoso, honrado, e que age e se comporta de modo íntegro e digno.
Colocado por: CarvaiE tal como não me conhecem pessoalmente também não faço insultos pessoais a pessoas que não conheço (e raramente o faço mesmo ás que conheço).
Expliquei-lhe o porquê. Penso que perceberá.As red flags que este evento levantou pela Europa...vocês não fazem ideia 🤔Colocado por: treker666As red flags que este evento levantou pela Europa...vocês não fazem ideia 🤔
Europa?
https://www.nytimes.com/aponline/2017/06/30/world/europe/ap-eu-portugal-weapons-stolen.html- branco.valter
- 2 julho 2017
Pessoal, liguem os pontos se faz favor!
http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/232647
http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/232713
Agora perguntem-se, porque é que isto ainda não foi para a frente?! Porque os mauzões dos Coronéis não quiseram, ou foi o Ministro que afinal não fez a transferência do dinheiro?!"Jornal espanhol divulga lista de material roubado em Tancos"
Pormenorizadamente ...Há bocado ouvi um "especialista" em Defesa na TVI. Não fixei o nome nem sei se é algum militar na reserva. Mas o que ele disse faz sentido : o volume do armamento e o tipo escolhido não foi ao acaso e foi premeditado. E colocou como o mais provável destino movimentos terroristas ( ou de libertação conforme a cor da imprensa) no Norte de África onde em quase todos os países há guerras domésticas.
Normalmente os fornecedores costumam ser dos países do Leste mas havendo dinheiro vão "comprar" onde puderem. Neste caso conseguiram arranjar alguém dentro da unidade(s) que permitiu o roubo. Em breve teremos as habituais queixas dos baixos salários para justificar a corrupção dos envolvidos.
Espero que este filme se confirme pois aí os estragos seriam mínimos.- branco.valter
- 3 julho 2017
Colocado por: treker666As red flags que este evento levantou pela Europa...vocês não fazem ideia 🤔
Ainda bem que é só em Portugal que se rouba armamento... em Israel até já chegaram a roubar um motor de um F-16!- branco.valter
- 3 julho 2017
Confesso que há aqui algo que me está a escapar... Vamos aos factos:
- O Ministro da Defesa Nacional anuncia finalmente em 01JUL2017 que assume responsabilidade politica pelo roubo de armamento de 28JUN2017, mas não só não se demite desse cargo como manipula a verdade sobre a sua real responsabilidade nos atrasos na disponibilização de meios materiais para a segurança dos paióis. Se como disse publicamente as verbas estão na LPM e esta lei tem anos, sabia necessariamente das limitações, caso contrário, se estava tudo bem para quê investir nisso? Pior, vem agora dizer afinal que só em 2018 é que haverá realmente dinheiro para isso!
- O Chefe do Estado-Maior do Exército foi este Sábado às televisões informar a opinião pública que exonerou 5 coronéis (*) comandantes das unidades que forneciam o pessoal para a segurança com a finalidade de não prejudicarem as investigações. Dando de barato que no caso dos Comandos tal não lhe pareceu necessário - e houve mortos - é de salientar que o próprio Exército, em comunicado público de 30JUN2017, assume as limitações dos meios físicos e tecnológicos que deviam proteger os paióis. Assim sendo, esta decisão só pode querer dizer que no seu entendimento a responsabilidade do sucedido não tem a ver com falta de condições materiais (apesar de reconhecer as suas limitações) mas com a acção dos militares subordinados a estes coronéis.
Assim, até este momento - 02H39 de 02JUL2017 - apesar de não haver as condições físicas e tecnológicas que quer o Ministro da Defesa Nacional quer o Chefe do Estado-Maior do Exército consideram necessárias à segurança dos paióis teve lugar uma "punição na praça pública" de 5 coronéis, e agora as averiguações irão decorrer para determinar o que se terá passado.
A não demissão quer do Ministro da Defesa Nacional que tutela politicamente o Exército - e nesse sentido é o responsável do governo por lhe fornecer meios materiais e humanos necessários ao cumprimento da missão - quer do Chefe do Estado-Maior do Exército, responsável máximo pelo ramo onde foi cometido o roubo sem paralelo na nossa história militar recente, só pode querer dizer - mesmo antes das averiguações realizadas - que ambos, ministro e chefe militar, acreditam que mesmo sem meios materiais e tecnológicos adequados os militares da guarda tinham obrigação de detectar e travar o assalto.
Assim pode ser, na realidade não sabemos o que se passou no terreno, quais as instruções fornecidas ao sargento e aos praças da guarda e como as cumpriram. CEME e Ministro podem de facto saber mais do que dizem nas televisões.
A objectiva culpabilização pública dos 5 coronéis pelo Comandante do Exército - certamente com a aprovação prévia do Ministro, homem da comunicação que conhece muito bem as dinâmicas mediáticas e as suas consequências - é um facto que certamente vai marcar as suas carreiras e vidas mas também a do próprio CEME, seja qual for o resultado dessas averiguações.
Como no "caso" do Colégio Militar em Abril de 2016 também aqui o CEMGFA, principal conselheiro militar do Ministro da Defesa Nacional, não tomou até ao momento posição pública sobre esta matéria.
Miguel Silva Machado, 02JUL2017
(*) Comandante do Regimento de Infantaria 15, coronel; comandante do Regimento de Paraquedistas, coronel; comandante do Regimento de Engenharia 1, coronel; comandante da Unidade de Apoio de Material do Exército, coronel; comandante da Unidade de Apoio da Brigada de Reação Rápida, tenente-coronel.- branco.valter
- 3 julho 2017
Colocado por: CarvaiTempos de vacas gordas, com o pessoal a passear de descapotável num resort da Guiné..
No seu tempo havia homens para dar e vender, no meu tempo era impensável termos bicos na Porta de Armas da ETAT (actual Regimento de Paraquedistas). Na verdade desde as militares que estavam encarregues da lavandaria, passando pelos auxiliares de cozinheiros, acabando no pessoal de Secretaria, eram quase todos militares Paraquedistas. Passados uns anos fui à unidade já como civil e encontrei bicos na Porta de Armas, a unidade via-se que já não tinha tanta gente como no meu tempo e o pessoal queixava-se que era cada vez mais difícil aguentar tal eram o serviços que tinham que assegurar. Não quero imaginar agora, com anos seguidos de restrições nas vagas, com um limite patético de apenas 7 anos de contractos e com cada vez menos voluntários.
Para ser sensível com o facto do seu tempo estarem em guerra, para mim o tempo de grande fartura é sem dúvida os anos 80. Salvo erro as Galil até foram adqiridas usando excedentes do orçamento da FAP... coisa que chega a ser surreal hoje em dia.
Ó para os "mui especiais" da FAP hoje em dia:
E não, não são Paras, são PA! Não há uma unica sub-unidade Paraquedista tão bem equipada e armada como estes aqui!!!O comportamento do governo e respetivos apêndices neste caso fez-me lembrar algo...
Talvez esteja a ser imparcial pois conheço o Jerónimo há uns anitos e o actual CEME nunca o vi mais "magro"...Isto do "assalto" aos paióis parece mais uma venda em saldo de armamento obsoleto ...- branco.valter
- 3 julho 2017
Coronel António Feijó - "DEIXEMO-NOS DE FANTASIAS"
O que aconteceu com o paiol de Tancos foi realizado por quem sabe e tem capacidade para o fazer, não olhando a meios, incluindo, muito provavelmente, a eliminação de quem, eventualmente, se lhes opusesse. Poder-se-á aventar a hipótese que, se por acaso, a ronda militar apanhasse em flagrante este grupo, muito provavelmente seria neutralizada ou até eliminada. E sabem porquê? É que as sentinelas nos nossos quartéis andam sem carregadores municiados nas armas e apenas dispõem de um outro, nas cartucheiras, com poucos cartuchos e lacrado. Em resumo: NÃO PODEM DEFENDER AS INSTALAÇÕES QUE LHES SÃO CONFIADAS, MESMO QUE O QUEIRAM: retirar o carregador vazio, deslacrar o que levam na cartucheira, colocá-lo na arma e disparar é uma impossibilidade, porque antes - já foram desta para melhor.
E isto a que é devido? A uma directiva política que proíbe os militares de defenderem o que é da sua responsabilidade. Não têm cobertura legal e, por conseguinte, há uma ausência de regras de empenhamento conformes que lhes dêem a capacidade de serem oportunos no cumprimento da a sua missão com eficiência e eficácia. Assim, actualmente, se uma sentinela, no exercício da sua missão, disparar a sua arma em defesa do pessoal, das instalações ou do material que lhe estão confiados, uma coisa é certa: está metido numa encrencada que pode resultar na sua prisão e pagar grossa indemnização ao(s) "coitado(s)" de um ou mais assaltantes.
Continuando: o Exército está a cumprir com grande dificuldade as suas missões - que lhes são cometidas pelo poder político -como deve ser - à custa de enormes sacrifícios dos seus militares - que os fazem devido ao seu inexcedível profissionalismo, ao espírito do Dever e, principalmente, ao seu amor à Pátria.
Este Ramo das FFAA está a trabalhar aquém dos mínimos em pessoal. Segundo consta, tem menos de uma dezena de milhar de homens nos quadros orgânicos aprovados. Mesmo assim, não regateia esforços e, exemplo disso, é a sua presença na Colômbia, no Mali, no Afeganistão, Iraque e em outras partes do Mundo. Por cá, encontramo-lo nos treinos operacionais para render os seus militares nos Teatro de Operações onde estão empenhados, apoiar as populações desprotegidas e a combater incêndios com grande eficiência e descrição.
A descredibilização da Defesa e a Segurança do País tem sido uma constante dos agentes políticos que têm exercido o poder, sejam de que partido forem. Olham para a estrutura do Estado, como uma sua quinta para colocarem os seus boys na manjedoura do orçamento. E se dúvidas houver, basta olhar para a Protecção Civil e SIRESP. Choram lágrimas de crocodilo. Já é tempo de dizer BASTA!O artigo deste oficial da AOFA é muito infeliz. A desculpa das armas não irem carregadas para as patrulhas é absolutamente idiota. Existem centenas de elementos nas policias, seguranças privados, guardas prisionais, etc que não andam com armas prontas a disparar e no entanto cumprem a sua missão de patrulha.
Ah e tal os gajos que roubaram se calhar estavam armados e podiam abate-los. Grande chatice, os militares deviam ter ido para os escuteiros e não para a tropa.Há vedações e portões de entrada em moradias com mais segurança que a dos paióis ...Neste momento estão a ensinar na sic como utilizar os armamentos "roubados" ...Colocado por: pedromdfNeste momento estão a ensinar na sic como utilizar os armamentos "roubados" ...
Isso é serviço público, os gajos que roubaram aquilo não fazem ideia para que serve.
E vamos ter uma manif tipo funcionários da CGTP para entregar as facas de cozinha.Colocado por: CarvaiIsso é serviço público, os gajos que roubaram aquilo não fazem ideia para que serve.
E vamos ter uma manif tipo funcionários da CGTP para entregar as facas de cozinha.
LOL, na muche. Tivessem sido tão lestos na corrida aos paiois para os guardar e não acabavam a fazer figuras tristes. Pobreza...0.2024 seg. NEW
