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  1.  # 1

    Bom dia,

    Venho por este meio abrir um tema relacionado com Orçamentos e Mapas de Quantidades na Construção Civil.

    Penso que a maior parte das pessoas que visitam o fórum, quando vem pedir opiniões em relação a algo que vão construir, remodelar, demolir ou opinião sobre o custo por m2 de construção, não têm ideia de que devem pedir ao gabinete de arquitetura ou engenharia onde fazem o projeto, um "mapa de quantidades" descriminado. Este, contém as respetivas medições/quantidades de materiais a usar na obra, neste já vem os devidos acabamentos gerais da obra.

    Este suposto documento, o "mapa de quantidades" vai ajudar os Donos de Obra a poupar milhares de euros na construção da sua obra e ao mesmo tempo, vai ajudar quem vai fiscalizar. Além que, ao entregar este documento, os empreiteiros vão concorrer à Obra no mesmo pé de igualdade, havendo uma maior transparência e concorrência entre eles, não apresentando um orçamento com "xpto" de uma coisa e outro com "xpto" de outra coisa para o mesmo projeto, havendo uma disparidade de orçamentos de obra.

    Estando este mapa acordado/definido entre o Dono de Obra e o Gabinete, tem tudo para que a construção seja executada corretamente, sem falhas (trabalhos a mais) pela parte do Empreiteiro, podendo o Dono de Obra em segurança, pedir orçamentos aos empreiteiros que entenderem.

    Para segurança de todos, as próprias Câmaras Municipais deviam obrigar a apresentação das estimativas e mapas de quantidades nos licenciamentos, fazendo assim cumprir a lei.

    Cumprimentos
    Concordam com este comentário: jcorreiaa, mandrongo, DIFERAGE
    Estas pessoas agradeceram este comentário: zedasilva
  2.  # 2

    Concordo q há muitas vantagens no mapa de quantidades de projecto.
    O empreiteiro consegue saber exatamente o que está a orçamentar, e o D.O. consegue ter uma base uniforme para comparar as propostas.

    Não sendo obrigatório... muitos D.O. preferem pagar por um 3D, em vez do mapa de quantidades... vá-se entender isso
    Concordam com este comentário: antonylemos, zedasilva, mandrongo
  3.  # 3

    O problema é que para o MQ ser bom tem de haver projectos de execução que custam dinheiro. Segundo se o MQ for mau vai entalar muito mais do dono de obra do que ajudar com constantes trabalhos pagos á parte. Terceiro a grande maioria dos profissionais não sabem fazer nem fazer MQ nem projectos de execução que não sejam de chapa.

    Dito isto eu defendo quer projectos de execução quer MQ. A dúvida é ter a certeza que se chega ao final com algo bom e não com algo que vai ser ainda pior.
    Concordam com este comentário: mandrongo, Flavita
  4.  # 4

    Na obra pública o projetista é responsável até 3 vezes os honorários, se o trabalho complementar/adicional resulte de erro e/ou omissão deste. Como funciona na obra particular?
  5.  # 5

    Penso que o mapa de quantidades estando bem elaborado, conforme o projeto execução, não haverá problemas no decorrer da obra, havendo também uma boa fiscalização.

    Este mapa tem de ser feito por um bom técnico profissional, que execute a faça as medições detalhadas, não é fazer um mapa de quantidades superficial de 2 folhas A4 e "chapa 5".

    Do que tenho visto e muitos são os projetos à qual tenho participado como medidor orçamentista, acho que os Donos de Obra só ficaram a ganhar ao terem este mapa, pois assim tem uma noção dos gastos e de onde é aplicado o seu dinheiro, podendo fazer alterações em determinados materiais de acabamentos, antes do inicio da obra, tendo assim a ajustar ao seu orçamento +/- previsto.

    Outra vantagem que o mesmo mapa traz, é que ao vir detalhado, o Dono de Obra pode fazer alteração de materiais e acabamentos, pois como tem os preços unitários, tem noção do que pode ter de gastar a mais ou menos em alguma troca de materiais.
  6.  # 6

    Colocado por: mandrongoNa obra pública o projetista é responsável até 3 vezes os honorários, se o trabalho complementar/adicional resulte de erro e/ou omissão deste. Como funciona na obra particular?

    Funciona da mesma forma. Os trabalhos a mais e imprevistos, ou são da responsabilidade do dono de obra ou do empreiteiro, dependendo da forma como está o contrato.
  7.  # 7

    Colocado por: Picareta
    Funciona da mesma forma. Os trabalhos a mais e imprevistos, ou são da responsabilidade do dono de obra ou do empreiteiro, dependendo da forma como está o contrato.
    Então não é na mesma, a não ser que o DO seja também o projectista
  8.  # 8

    Colocado por: mandrongoNa obra pública o projetista é responsável até 3 vezes os honorários, se o trabalho complementar/adicional resulte de erro e/ou omissão deste. Como funciona na obra particular?


    estavam lixados todos pois conheço poucos DO que querem pagar o trabalho complet.. PE ... MQ ... etc...
  9.  # 9

    Colocado por: mandrongoNa obra pública o projetista é responsável até 3 vezes os honorários, se o trabalho complementar/adicional resulte de erro e/ou omissão deste.

    Em teoria sim.
    Na prática isso nunca acontece.
  10.  # 10

    Colocado por: antonylemos

    estavam lixados todos pois conheço poucos DO que querem pagar o trabalho complet.. PE ... MQ ... etc...
    Pois isso deve depender também dos preços julgo eu.
  11.  # 11

    Colocado por: zedasilva
    Em teoria sim.
    Na prática isso nunca acontece.
    O que gosto no Zé é que concordamos sempre num ponto, o encavado é sempre o DO lololol
  12.  # 12

    Colocado por: jorgferro encavado é sempre o DO

    Correto!
    :))
  13.  # 13

    Colocado por: jorgferrO que gosto no Zé é que concordamos sempre num ponto, o encavado é sempre o DO lololol


    Nas obras públicas é o Empreiteiro, pois antes de dar o orçamento é obrigado a apresentar Lista de Erros e Omissões.

    se não os detectar nessa fase, depois tem de fazer os trabalhos em obra, sem custo adicional.
  14.  # 14

    Colocado por: fernandoFerreira

    Nas obras públicas é o Empreiteiro, pois antes de dar o orçamento é obrigado a apresentar Lista de Erros e Omissões.

    se não os detectar nessa fase, depois tem de fazer os trabalhos em obra, sem custo adicional.
    O melhor então é abordar essas cláusulas depois dos orçamentos, não vá o empreiteiro meter mais 30% em cima lol
  15.  # 15

    O projeto de execução é feito por quem? Pelo arquiteto?
    Então existe o projeto de execução e o mapa de quantidades, o mapa de quantidades só pode ser feito com o projeto de execução?
    O preço "médio" de um bom mapa de quantidades fica em torno de quantos €?
  16.  # 16

    pelo arquitecto. dado que dá muito mais trabalho que o projecto de licenciamento diria que custa mais que o de licenciamento.
    como eu digo sempre mais vale investir no que vai ajudar a controlar e poupar do que poupar para depois descontrolar e perder.

    perder 10,20,30 mil por nao ter um projecto bem definido é o prato do dia.
  17.  # 17

    Colocado por: dryfusO projeto de execução é feito por quem? Pelo arquiteto?

    Sim!

    Colocado por: dryfuso mapa de quantidades só pode ser feito com o projeto de execução?

    O ideal era que sim, mas na grande maioria das vezes isso não acontece.
    Nestes casos o DO ou alguém tem que ter mais trabalho e definir uma série de coisas.
  18.  # 18

    Pelos vistos estamos todos de acordo com a questão da necessidade de haver um mapa de quantidades detalhado para cada construção, remodelação, demolição, arranjos exteriores de particulares.

    Os gabinetes de arquitetura e engenharia devem colocar esse documento nos seus horários de projeto, explicando o porquê deste documento ser tão importante para os Donos de Obra.
  19.  # 19

    A ver uma coisa, o arquitecto também faz o projecto de execução das engenharias? e quem faz o MQ das especialidades? ex. traçados detalhados, quantidades de ferro, betão, etc
  20.  # 20

    Colocado por: zedasilvaEm teoria sim.
    Na prática isso nunca acontece.

    Nem na prática, nem em teoria.
 
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