Colocado por: luisvv
Quanto ao conhecimento dos fogos, se lhe disser que a minha família tem casa na serra de Sintra,,que eu moro na Arrábida e o meu pai é da região do Douro...
Colocado por: SkinkxNão diminuir a carga de incêndio
Colocado por: SkinkxOu seja, o eucalipto arde e é responsável por grande parte dos outros fogos que se vão seguir nas redondezas, pela particularidade da casca.
Colocado por: Anonimo12122020basta vermos o pinhal de leiria....
Colocado por: jmcxlAgora ... ardeu... se tiverem de as retirar (assim o espero) vao passar dezenas de anos até tudo estar reposto e a floresta voltar a ser rentavel, como era no tempo dos nossos avós.
Colocado por: crabA resina/óleo do eucalipto e do pinheiro ajudam bastante o fogo. Não creio que ninguém diga o contrário.
No entanto, apesar de serem factores que contam, há problemas maiores como a negligência de terrenos por parte dos donos.
Quanto mais culpam as árvores menos culpam os donos.
Quer sejam eucaliptais ou carvalhais as áreas tem de ser cuidadas e as prevenções corta-fogo tem de ser feitas.
Ter um terreno e não fazer a manutenção é negligência grave num país que sofre constantemente altas temperaturas e seca.
Os proprietários tem de começar a ser responsabilizados pelos seus actos (ou ausência destes).
Colocado por: SkinkxLuis
as cabras não vão fazer nada face ao que aconteceu em Pedrógão ou ao que aconteceu na Beira.
Se quer ir pelos factos dele, ele defende que as espécies não são todas iguais e que um carvalhal adulto apresenta maior resiliência em caso de incêndio. Isto para não fazermos de conta que é tudo igual, quando não é.
Concordamos com umas coisas, discordamos de outras. Sinceramente, nunca fiquei impressionado com os comentários do especialista em causa.
As cabras, já disse atrás, poderão ser úteis em determinado contexto. No entanto, naquilo que foi a faceta mais avassaladora dos incêndios, não vejo a utilidade das cabras. Beira, Pinhal Interior, Pinhal de Leiria, não vejo como as cabras teriam diminuído o impacto do que vimos
Colocado por: emadEntão é assim.
Uma empresa que detém uma dúzia de lotes lá no loteamento há algum tempo que não quer saber dos lotes e aquilo está uma lástima. Há um ano a minha esposa enviou um mail a solicitar a limpeza. Não responderam e não fizeram nada.
Este ano a AT está a enviar notificações aos contribuintes para as regras de limpeza.
A minha esposa pegou no mail da AT e enviou para a empresa dos lotes com conhecimento da junta de freguesia, protecção civil, e ambiente da CM.
Resultado. Já começaram a limpar.
Colocado por: Skinkx
A conclusão que tiro é que você já viu muito mato arder, mas floresta é um bicho diferente.
E não digo isto de modo deselegante, que sei que também houve mortos em incêndios na serra de Sintra no tempo do Estado Novo, mas é como disse atrás, a carga térmica em termos de biomassa é enorme no eucaliptal intensivo (ou no pinhal, diga-se, e basta ver o que aconteceu em Outubro último, onde uma grande área do litoral que ardei era pinhal e não só em Leiria).
Discordo de si quando diz que tudo está implícito na área ardida: para mim não está. Área é área e quantidade de biomassa é diferente. Mais, um pinhal arde e não tem o mesmo potencial de alimentar outros fogos, como existe com o eucalipto. Ou seja, o eucalipto arde e é responsável por grande parte dos outros fogos que se vão seguir nas redondezas, pela particularidade da casca. Como lhe disse, tinha cascas de eucaliptos na varanda nas semanas dos fogos, não carrascas de pinheiro nem casa de carvalho ou castanheiro.
Os dados são uma base de trabalho, mas têm que colar com a realidade. Se os dados pretendem retratar uma realidade sem aderir à mesma, até que ponto têm validade?
E é por isto que eu acho que onde você diz que tudo isto está implícito nos dados, eu discordo.
Colocado por: luisvv
Você lê, mas não percebe, porque contraria a sua fé.
As propostas, certas ou erradas, vão muito além das cabras em que você tanto se fixa. São, por exemplo :
“ 1) aumentar a capacidade de auto-protecção ao nível de cada aglomerado; 2) integrar prevenção e combate aos fogos; 3) pagar o preço justo pelos serviços ambientais que algumas economias e opções de gestão nos prestam a todos e que hoje ninguém paga.“....
E sobre as opções para a floresta, em que de repente toda a gente acha que deve decidir o que se pode ou não plantar?
Pois, a questão é um bocadinho mais difícil do que esse mero “ser a favor dos carvalhais”...
“O argumento tem uma parte em que está certo e é razoável: os povoamentos maduros das nossas folhosas, quando suficientemente densos, criam um ensombramento profundo que limita o crescimento dos matos e dos outros combustíveis finos que alimentam as frentes de fogo.”
O problema é que entre o momento em que se decide ter um carvalhal maduro e o momento em que ele realmente atinge as características citadas no início (uma sombra profunda e contínua), podem passar muitos anos, dificilmente menos de vinte, nas situações mais favoráveis, seguramente acima de trinta, na grande maioria das situações.
E durante esses muitos anos, um carvalhal é tão susceptível ao fogo como os matos altos, pelo que não vale a pena discutir qualquer solução de aumento da área de carvalhal (que está a ocorrer naturalmente, em paralelo com o padrão de fogo que temos, mas demorando muito tempo a chegar ao ponto em que o carvalhal pode ser útil no controlo de Matos e combustíveis finos”
Ainda sobre o tema, “então que floresta devemos ter”
Sempre que ouço essa pergunta, estranho-a sempre.
Para mim é o mesmo que me perguntarem que tipo de sapatos devemos fabricar, ou que culturas devemos ter no país, ou que teatro, ou outra coisa qualquer.
Nós teremos a floresta que os donos dos terrenos quiserem e os donos dos terrenos farão a floresta que acharem melhor, em cada momento, para os objectivos que têm e com os incentivos económicos que existam (sejam eles de mercado, como os preços dos produtos e serviços ou a vontade dos consumidores,
Colocado por: luisvv
E lá vamos nós discutir medalhas de eu vi fogos maiores que tu.. enfim..
Vamos então às projecções. Era uma vez um eucalipto a arder que lançou detritos em combustão a quilometros de distância, que logo por azar apanharam um Carvalhal e lhe pegaram fogo.
É esta a sua teoria, certo? Percebe a incongruência do seu raciocínio ? Tem a noção de que para que as projecções propaguem o incêndio tem que haver material combustível? E que árvores vivas não ardem com meia dúzia de fagulhas projectadas? E que isto significa que vamos voltar à história do combustível acumulado no solo , da estrutura do sub-bosque, continuidade horizontal, etc?