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    • MVA
    • 16 julho 2019

     # 41

    Colocado por: Doctor ZO que prezo é a qualidade de vida sem trânsito, com todo o tempo do mundo para fazer as coisas.


    Se é isso que quer, a cidade é o ideal (e não o campo/interior).

    Há vários bairros em Lisboa e Porto onde não é preciso sequer saír do bairro para nada. Há bairros nestas duas cidades que têm absolutamente tudo, desde um sem-fim de comércio (desde lojinhas de bairro, supermercados, mercados tradicionais, praça de peixe, etc.), serviços (finanças, correios, etc.), escolas (do infantário ao secundário), centro de saúde, cinema/teatro, etc. e boas redes de transporte, incluíndo metro.

    Alvalade em Lisboa e Heroísmo no Porto são dois exemplo disso. Duvido que exista zona do interior do país onde se tenha melhor qualidade de vida do que nesses dois bairros. Mas claro está, essa qualidade de vida tem um preço. As casas não são propriamente baratas.
  1.  # 42

    Colocado por: MVA

    Se é isso que quer, a cidade é o ideal (e não o campo/interior).

    Há vários bairros em Lisboa e Porto onde não é preciso sequer saír do bairro para nada. Há bairros nestas duas cidades que têm absolutamente tudo, desde um sem-fim de comércio (desde lojinhas de bairro, supermercados, mercados tradicionais, praça de peixe, etc.), serviços (finanças, correios, etc.), escolas (do infantário ao secundário), centro de saúde, cinema/teatro, etc. e boas redes de transporte, incluíndo metro.

    Alvalade em Lisboa e Heroísmo no Porto são dois exemplo disso. Duvido que exista zona do interior do país onde se tenha melhor qualidade de vida do que nesses dois bairros. Mas claro está, essa qualidade de vida tem um preço. As casas não são propriamente baratas.


    MVA,

    De que tipo de qualidade de vida estamos a falar?
    Tudo depende.
    Em termos de qualidade de ar, poluição sonora, menos trânsito, menos poluição visual, menos lixo, não existe nada como as aldeias do interior, e nem precisa de ir muito longe de lisboa ou porto. Pelo contrário.
    Agora se for qualidade de vida em termos de serviços, oferta cultural, disponibilidade de horários dos mesmos serviços, educação privada, etc, claro que o interior não consegue competir com Lisboa ou Porto.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  2.  # 43

    Tem a zona toda ribeirinha de Lisboa e Oeiras... Todos esses bairros e lugares, na minha opinião tem isso tudo. Mas não estão isentos do transito...




    Colocado por: MVA(desde lojinhas de bairro, supermercados, mercados tradicionais, praça de peixe, etc.), serviços (finanças, correios, etc.), escolas (do infantário ao secundário), centro de saúde, cinema/teatro,

    Tenho isso tudo num raio de 800m... e até para ir andar de bicicleta e ficar logo no mato, são menos de 500m...
    • MVA
    • 16 julho 2019

     # 44

    Colocado por: NelhasEm termos de qualidade de ar, poluição sonora, menos trânsito, menos poluição visual, menos lixo, não existe nada como as aldeias do interior, e nem precisa de ir muito longe de lisboa ou porto. Pelo contrário.


    Não concordo. Depende muito do que estamos a falar.
    Dentro de Lisboa existem bairros que são aldeias autênticas onde há zero poluição sonora e zero trânsito. E no entanto, apenas a 5 minutos de distância de uma enorme oferta cultural e de comércio e serviços.

    Veja o bairro do Alvito ou o bairro de Madre Deus. Ficam no centro de Lisboa e no entanto se passar por lá, você nunca acreditará que está no centro de Lisboa. Aquilo parece uma aldeia do interior, sem trânsito, sem poluição, sem ruído. E no entanto, está no centro da cidade.

    No Porto tem o bairro de Hollywood, um bairro situado entre as duas principais zonas do Porto (entre a rotunda da Boavista e as faculdades do Campo Alegre. É um bairro super central e no entanto se você lá for, aquilo parece uma aldeia autêntica.
  3.  # 45

    Colocado por: MVA

    Não concordo. Depende muito do que estamos a falar.
    Dentro de Lisboa existem bairros que são aldeias autênticas onde há zero poluição sonora e zero trânsito. E no entanto, apenas a 5 minutos de distância de uma enorme oferta cultural e de comércio e serviços.

    Veja o bairro do Alvito ou o bairro de Madre Deus. Ficam no centro de Lisboa e no entanto se passar por lá, você nunca acreditará que está no centro de Lisboa. Aquilo parece uma aldeia do interior, sem trânsito, sem poluição, sem ruído. E no entanto, está no centro da cidade.

    No Porto tem o bairro de Hollywood, um bairro situado entre as duas principais zonas do Porto (entre a rotunda da Boavista e as faculdades do Campo Alegre. É um bairro super central e no entanto se você lá for, aquilo parece uma aldeia autêntica.


    MVA,

    Respeito a sua opinião.
    Sou nascido e passei grande parte da minha infância em Lisboa. Depois disso sempre vivi perto.
    Não existe um único sitio em Lisboa sem poluição.
    Parece uma aldeia??
    O Bairro do Alvito? Só se for uma aldeia por ter tido o nome do antigo ditador. A traça das casas é uma aldeia, mas não deve ser portuguesa.
    O único sitio em Lisboa onde a traça portuguesa está presente e realmente o seu entrelaçado de ruas e extensão podem permitir alguma ilusão de refugio de aldeia é a zona do Restelo.
    Mas mesmo assim, têm poluição.
    Mas vejo que gosta muito de cidades e ainda bem. Não discordo que têm coisas muito boas e atraentes.
  4.  # 46

    Melhor qualidade de vida, para quem tem filhos... isto:
    - podem sair de casa 5 minutos, ou menos antes do toque.
    - Podem ir e voltar a pé da escola, sozinhos...( seja Ji, Eb, C+S)
    - conheces os prof, os auxiliares e tudo o que move em redor...
    .............
    Em 60 a 90 minutos, estás numa praia, seja no litoral sul ( sotavento ou barlavento), seja no sudoeste. sem filas, sem transito chato... e sem Portagens.
    Em 30m, estás na capital de distrito ( não é que sirva para muito.. eu raramente lá vou fazer alguma coisa)
    em 2 horas estás em Lisboa... e não precisas de ir sempre em AE...
  5.  # 47

    Eu moro na cidade e vamos às compras uma vez por semana, normalmente ao sábado à tarde quando há tempo.
    Saímos de casa às 8:00 (levantamos-nos às 7:00) para irmos trabalhar às 9 e 9:30 respectivamente. O transito tanto pode estar permissivo como estar um completo caos, chegamos a casa às 20:00, entre preparar o jantar, jantar, preparar tudo para o dia seguinte e tomar banho antes de ir dormir, são 23:30/0:00. 5 dias por semana.
    Estou com as minhas filhas ao fim de semana e se vivessem comigo durante a semana o tempo ainda seria mais apertado.
    Esta é a minha realidade de vida na cidade. Obviamente que poderia trabalhar a 5 minutos de casa e ir a pé para o trabalho, mas isso não acontece comigo e com muitas outras pessoas que moram na cidade.

    Enquanto morava numa zona mais rural, acordava uma hora mais tarde, dava tempo para deixar os filhos na escola (era a mãe que o fazia) e em 10 minutos chegava ao trabalho. Saía na hora do almoço e almoçava em casa. Às 19:20 estava de regresso a casa (saio do trabalho às 19h).
    As compras eram feitas ao fim de semana igual e às 22:00 estávamos na cama a ver um pouco de TV antes de adormecer.
    As viagens para o trabalho e de regresso eram sempre diferentes, apesar da mesma estrada, a paisagem surpreendia sempre um pouco e distraía acerca do destino.

    Se vivemos em função de estarmos próximos de serviços que raramente usamos estamos a viver em ansiedade, e na minha óptica isso não é qualidade de vida.
    Troco todos os shoppings e "parques urbanos" pelo contacto com a natureza tal e qual o era no tempo dos meus avós, e dos avós deles.
    Troco o barulho dos animais domésticos reféns do betão e das rotinas diárias de passeio nos mesmos locais para fazer as necessidades, pelo barulho dos pássaros, dos galos, do vento livre pelo meio das árvores, pela alvorada livre de filtros.
    • AMVP
    • 16 julho 2019

     # 48

    Concluindo, onde há pessoas a viver há mais barulho, isso é obvio.

    Ainda me lembro da aldeia de origem da minha família, interior centro, quando era pequena e ia lá de férias acordava cedo por causa das carroças, motores de rega, pessoas a gritar, etc, etc.


    Agora posso lá ir, tirando 2 semanas, e a única coisa que se ouve é o vento.

    Tirando isso…. nem todos na AML gastam horas em transportes para se deslocarem para o trabalho, nem todos transportam os filhos de um lado para o outro. Há milhares de crianças a deslocarem-se a pé.

    Quanto a saúde e filas de espera… as filas de espera ocorrem em situações especiais (ex: surto de gripe) agora claramente os médicos ficam melhores profissionais em locais onde atendem mais pessoas, pela via da experiência.

    E claro há interior e interior. No interior da minha família já não há ninguém… por acaso as ultimas crianças que lá nasceram são da minha família, uma tem 21 e outra 12. A de 12 quando se mudou para a AML, margem Sul e num local ainda bastante rural, achou que tinha aterrado num mundo novo pois a turma tinha mais colegas do que a escola inteira onde andava.


    O mais velho quando saiu, aos 13 anos, e foi para a região de Parias nem mais um dia pensou voltou à sua aldeia de nascimento.


    Conclusão... é muito bom... as cidades são muito más.... mas todos lá querem viver.
  6.  # 49

    Colocado por: NelhasParece uma aldeia??

    Bairro de Caselas...
  7.  # 50

    Colocado por: Vítor MagalhãesTroco todos os shoppings e "parques urbanos" pelo contacto com a natureza

    Apoiado!!!!!
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, Doctor Z
  8.  # 51

    Colocado por: AMVPConclusão... é muito bom... as cidades são muito más.... mas todos lá querem viver.

    Amigo, eu saí... e num local excelente, junto ao rio, com transportes, com escolas, com parques, com monsanto, com super, com C. comerciais, com comercio tradicional, com cafes e restaurantes, com serviços, com escritórios ( com emprego/ trabalho), com museus, com cinemas, com arte, com bibliotecas, com festivais.. Todos!!? não generalize.

    Ainda gosto de estar, sim, mas não mais para viver.
  9.  # 52

    Colocado por: AMVPConcluindo, onde há pessoas a viver há mais barulho, isso é obvio.

    Ainda me lembro da aldeia de origem da minha família, interior centro, quando era pequena e ia lá de férias acordava cedo por causa das carroças, motores de rega, pessoas a gritar, etc, etc.


    Agora posso lá ir, tirando 2 semanas, e a única coisa que se ouve é o vento.

    Tirando isso…. nem todos na AML gastam horas em transportes para se deslocarem para o trabalho, nem todos transportam os filhos de um lado para o outro. Há milhares de crianças a deslocarem-se a pé.

    Quanto a saúde e filas de espera… as filas de espera ocorrem em situações especiais (ex: surto de gripe) agora claramente os médicos ficam melhores profissionais em locais onde atendem mais pessoas, pela via da experiência.

    E claro há interior e interior. No interior da minha família já não há ninguém… por acaso as ultimas crianças que lá nasceram são da minha família, uma tem 21 e outra 12. A de 12 quando se mudou para a AML, margem Sul e num local ainda bastante rural, achou que tinha aterrado num mundo novo pois a turma tinha mais colegas do que a escola inteira onde andava.


    O mais velho quando saiu, aos 13 anos, e foi para a região de Parias nem mais um dia pensou voltou à sua aldeia de nascimento.


    Conclusão... é muito bom... as cidades são muito más.... mas todos lá querem viver.


    AMVP,

    Mas que rapaz ou rapariga entre os 10 e os 25 , que viva numa zona rural não deseja ardentemente viver numa cidade? Conhece-la?
    Isso é perfeitamente natural.
    Então na idade das descobertas, dos fascínios, das novidades, a viverem em zonas rurais e a levarem todos os dias com imagens de coisas novas na cidade, youtubers, concertos, eventos de gaming , lojas de nicho, iam querer ficar nas aldeias ou voltar para lá?
    Acho isso perfeitamente normal.
    Agora se tiver filhos, emprego, stress, tarefas de casa, etc
    Se em cima disso tiver trânsito, barulho, muitas horas fora de casa, tempo nos transportes, não dá muita vontade de viver na cidade neste contexto.
    É tudo uma questão da vida que temos
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, Vítor Magalhães
    • AMVP
    • 16 julho 2019

     # 53

    Colocado por: Pedro Barradas
    Amigo, eu saí... e num local excelente, junto ao rio, com transportes, com escolas, com parques, com monsanto, com super, com C. comerciais, com comercio tradicional, com cafes e restaurantes, com serviços, com escritórios ( com emprego/ trabalho), com museus, com cinemas, com arte, com bibliotecas, com festivais.. Todos!!? não generalize.

    Ainda gosto de estar, sim, mas não mais para viver.




    Se fosse a opção da maioria não viveria tanta gente nas cidades, como é obvio.

    Também é obvio que quando se escreve todos quer-se dizer uma grande maioria. Mas eu retifico, em vez de todos deve-se ler a larga maioria.
    • AMVP
    • 16 julho 2019

     # 54

    Como queiram, pela minha parte até gostaria que quem não gosta se deslocasse para outro local. Deste modo viveriamos todos felizes.
  10.  # 55

    Colocado por: AMVP



    Se fosse a opção da maioria não viveria tanta gente nas cidades, como é obvio.

    Também é obvio que quando se escreve todos quer-se dizer uma grande maioria. Mas eu retifico, em vez de todos deve-se ler a larga maioria.


    Mas atenção, eu compreendo o que diz.
    Até porque em inicio de carreira, é quase obrigatório ir para os grandes centros urbanos a procura de emprego.
    Penso até que a mudança que o Pedro fala, se enquadra sempre por opção e algum sucesso profissional, após um inicio na cidade de forma a solidificar a parte financeira.
    Ir para a cidade é do ponto de vista financeiro e de carreira , uma opção que oferece mais garantias de sucesso e melhores condições.
    Até para constituir família e pensar noutros sonhos.
  11.  # 56

    Colocado por: Nelhasapós um inicio na cidade de forma a solidificar a parte financeira.

    O meu percurso. foi acabar o curso e saltei fora, não foi nada fácil no inicio... só mais tarde apos consolidar interesses e amizades e realmente ver o que faz falta é que me conciliei com o "interior"... não é fácil, passar da cidade para o campo. Atenção!!! muitos destes "novos rurais", tem na ideia, ideais utópicos...A vida real no campo, isolados, não é assim tão fácil. alguns desistem passado uns 2/ 3 anos...
    Concordam com este comentário: ADROatelier, Nelhas
    • AMVP
    • 16 julho 2019

     # 57

    Colocado por: Nelhas

    Mas atenção, eu compreendo o que diz.
    Até porque em inicio de carreira, é quase obrigatório ir para os grandes centros urbanos a procura de emprego.
    Penso até que a mudança que o Pedro fala, se enquadra sempre por opção e algum sucesso profissional, após um inicio na cidade de forma a solidificar a parte financeira.
    Ir para a cidade é do ponto de vista financeiro e de carreira , uma opção que oferece mais garantias de sucesso e melhores condições.
    Até para constituir família e pensar noutros sonhos.



    E depois tb é.


    Eu ainda não cheguei aí mas… nessa aldeia que referi tinha uma tia ai a viver que chegou a um momento que decidiu ir para o Lar por uma razão fundamental: "já não vejo aqui ninguém, chego a passar uma semana sem ver ninguém".


    A minha mãe, que por estranho que possa parecer a muitos dos que aqui escrevem vive a uma distância de 3Km do limite da cidade de Lisboa mas numa zona quase sem movimento está farta de passar os dias sem ver ninguém. E olhem que tem supermercados a 6 minutos a pé de casa, café no local (claro café à escala de um local onde há poucas pessoas), farmácia, transportes e essas coisas todas ao redor.


    Isto é tudo muito bonito mas a solidão tb pesa. Os seres humanos são seres sociais, nada a fazer.
  12.  # 58

    sou de vila real nascido e criado. atualmente estou a estudar no porto mas quando acabar volto para vila real (nem que os ordenados seja metade dos do porto) a qualidade de vida é incomparavelmente superior. moro na freguesia de s. tome do castelo tenho entrada direta tanto para IP4 A4 e A24. estou a 10 min da cidade. os terrenos são grandes, toda a gente se conhece, a estrada principal quase nem movimento tem.
    trabalho arranja-se sempre.
    temos a vantagem de poder cultivar a horta e comer comida "mais" saudavel.
    as casas são mais baratas. os terrenos ainda se arranjam na minha aldeia a muito bom preço e com areas bem grandes (1500/2000m2)
    os filhos podem ir estudar para fora mas rapidamente se apercebem que a bila é capital de portugal
    como dizem as pessoas daqui #aceleravilareal #respiramosgasolina
  13.  # 59

    Colocado por: ruben gaspar#respiramosgasolina

    Isso já devia ter passado de moda... Não é muito ecológico... ;)
  14.  # 60

    Tem a ver com o circuito de Vila Real :)
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
 
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