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1. • Nelhas
   • 31 julho 2019 ^editado

    # 361

   Colocado por: luisvvNão esquecer que no caso de todo o vencimento ser declarado e ter incidência de impostos e contribuições, o ordenado bruto e por consequência o líquido seriam necessariamente inferiores.

   
   
   Mas não é isso que entendo das reivindicações.
   Querem subir o salario base com impacto nas outras alinhas, mantendo o vencimento liquido ao mesmo nível.
   Infelizmente, os patrões do sector estão a escolher formas de pagamento não tributadas.
   Não significa que não as declarem.
   Elas são declaradas , não sofrem é tributação.
2. • luisvv
   • 31 julho 2019

    # 362

   Colocado por: Nelhas
   Mas não é isso que entendo das reivindicações.
   Querem subir o salario base com impacto nas outras alinhas, mantendo o vencimento liquido ao mesmo nível.
   Infelizmente, os patrões do sector estão a escolher formas de pagamento não tributadas.
   Não significa que não as declarem.
   Elas são declaradas , não sofrem é tributação.
   

   
   
   Sim, por isso a referência genérica à incidência de impostos e contribuições. O ponto é o mesmo: ao patrão interessa o custo total do trabalho, ao trabalhador interessa (por regra) o líquido no imediato - e quando aqui se diz que convém ao patrão pagar menos por causa da poupança da TSU, está a ignorar-se que a alternativa não é necessariamente o patrão pagar mais, mas sim reflectir esse acréscimo de tributação na redução do potencial aumento.

   Estas pessoas agradeceram este comentário: rsvaluminio
3. • ivreis
   • 31 julho 2019

    # 363

   Colocado por: NelhasQuerem subir o salario base com impacto nas outras alinhas, mantendo o vencimento liquido ao mesmo nível.

   
   
   O problema é que para o salário liquido ser o mesmo, o salário ilíquido tem de ser MUITO superior ao valor que atualmente é pago.
   Por ex: para um salário liquido de 1600€, o ilíquido tem de ser 2900€. Ora isto implica que o custo total do empregado (para o patrão) passa a ser de 3581€ (2900+23.5%). É aqui que está o problema!
4. • Nelhas
   • 31 julho 2019

    # 364

   Colocado por: ivreis
   
   O problema é que para o salário liquido ser o mesmo, o salário ilíquido tem de ser MUITO superior ao valor que atualmente é pago.
   Por ex: para um salário liquido de 1600€, o ilíquido tem de ser 2900€. Ora isto implica que o custo total do empregado (para o patrão) passa a ser de 3581€ (2900+23.5%). É aqui que está o problema!

   
   
   Referi isso nos primeiros posts após me indicarem que a intenção era essa em grosso modo.
   Receber o mesmo, mas descontar.
   Mas como eu não consigo saber quanto ganham, porque ninguém sabe, fica difícil.
5. • digodigo
   • 3 agosto 2019

    # 365

   Vamos la ver se na segunda desconvocam a greve x)
   Vi nas noticias que em várias lojas ja esgotaram os jerrican
6. • rsvaluminio
   • 3 agosto 2019

    # 366

   Colocado por: ivreis
   
   Para o empregado apenas o facto de pagar menos de IRS e ter acesso a benefícios sociais (por exemplo abono de família no escalão mais baixo, isenção de taxas moderadoras no SNS, etc). Mas as desvantagens são largamente superiores às vantagens.
   
   Mas a grande vantagem está para os patrões - Menor TSU ! É uma poupança abismal (23,5% do salário ilíquido).

   
   
   A grande vantagem está para os clientes dos patrões que se os camionistas conseguirem o que querem vão ter que aumentar ao preço que os clientes pagam e por aí em diante, no final vai ser o consumidor final a pagar mais caro, mas como nos combustíveis todos os intervenientes ganham muito dinheiro porque é que quem transporta não pode ganhar?
7. •  
     marco1
   • 3 agosto 2019

    # 367

   um eterno dilema:
   será que o desenvolvimento só acontece com a concentração de capital para investimento ou a dispersão de capital permite também desenvolvimento?
8. • jorgferr
   • 3 agosto 2019

    # 368

   Colocado por: marco1um eterno dilema:
   será que o desenvolvimento só acontece com a concentração de capital para investimento ou a dispersão de capital permite também desenvolvimento?

   Marco1, você é empresário em nome individual, acha que é assim tão bom? Dos 800 condutores que acham que os patrões ganham assim tanto porque não abrem empresas deles?! Eu sou empregado por conta de outrem e salvo raras excepções acho que ser empresário em Portugal é muito complicado.
   
   A greve como se provou bastam 3 dias para ser caótico. Espero que empere o bom senso, greve sim mas alguns dias que já serve como bom abanão. Se for por mais de 4 ou 5 dias coloca já em causa a sobrevivência de empresas, postos de trabalho, etc de muitas outras pessoas.
9. • jorgferr
   • 3 agosto 2019

    # 369

   Colocado por: JoelM
   
   Claro que é... Mas quem faz complicado não são os funcionários, aliás, eles são sempre o elo mais fraco!
   
   
   É Agosto... A maioria está de férias. É toda a gente foi avisada com muita antecedência.

   Ha muita gente de férias...não acha uma visão demasiado curta??? E os milhares de projectos internacionais que suportamos remotamente de Portugal como por exemplo call centers?! Quando as pessoas deixarem de ir trabalhar vai você fazer o trabalho delas e atender e resolver as incidências.
10. •  
      marco1
    • 3 agosto 2019

     # 370

    jorgferr
    
    eu não defendo nada, apenas vejo é complexidade, dai precisamente que taxativamente não defendo nada.

    Concordam com este comentário: reginamar
11. • jorgferr
    • 3 agosto 2019

     # 371

    Colocado por: marco1jorgferr
    
    eu não defendo nada, apenas vejo é complexidade, dai precisamente que taxativamente não defendo nada.

    Eu por regra geral prefiro o meio termo, estar 3 ou 4 dias sem combustível ou ter de esperar horas a fio para abastecer já acho que seja um impacto significativo. Acima duma semana de greve com este nivel de impacto que vimos com combustíveis esgotados passa a ser egoísmo duma minoria que para melhorar as suas condições está disposta a que isso seja completamente á custa de largos milhares de outras pessoas.
12. • BM_18
    • 3 agosto 2019

     # 372

    Também é egoísmo doutra minoria não querer o seu bem estar incomodado porcausa do direito à greve doutra minoria.
13. • jorgferr
    • 3 agosto 2019 ^editado

     # 373

    Colocado por: BM_18Também é egoísmo doutra minoria não querer o seu bem estar incomodado porcausa do direito à greve doutra minoria.

    Que outra minoria, os outros 10 milhões de Portugueses impactados? Tudo é relativo...depende sempre do referencial.
    Se for a minoria de milhares de pessoas que falei serão as vítimas de empresas falidas, despedimentos, deslocalizacoes de empresas para fora de Portugal. Isso para si é um mero incomodo?
14. • GT_racing
    • 3 agosto 2019

     # 374

    Aliado a toda a especulação, acho que a probabilidade de haver greve é mínima...
    
    Os supermercados vão esta semana superar as vendas pq lançaram o medo de falhas nas prateleiras.
    Os postos vão vender prego a fundo à malta que vai abastecer e fazer stock em casa/empresas.
    Os imigrantes, turistas, e as pessoas que se encontram de férias, a gastar em cenário normal proporcionam uma normalissima semana pós lançamento do caos com ameaça de greve...
    
    A força dos camionistas parece-me que se vai dissolver no meio de tanto interesse economico de tanta empresa, e bastam uns "incentivos" extra vencimento para adiar a greve mais una tempos..
15. • BM_18
    • 3 agosto 2019

     # 375

    Colocado por: jorgferrQue outra minoria, os outros 10 milhões de Portugueses impactados? Tudo é relativo...depende sempre do referencial.
    Se for a minoria de milhares de pessoas que falei serão as vítimas de empresas falidas, despedimentos, deslocalizacoes de empresas para fora de Portugal. Isso para si é um mero incomodo?

    
    
    Você exagera um pouco não?já parece um user do tópico ao lado😁
16. • jorgferr
    • 3 agosto 2019

     # 376

    Colocado por: BM_18
    
    Você exagera um pouco não?já parece um user do tópico ao lado😁

    É como lhe digo, depende do número de dias da greve. Imagine o país sem combustível tipo duas semanas e imagine o estado em que fica. Você sabe quantos dias/semanas os estivadores estiveram em greve por exemplo?
17. • BM_18
    • 3 agosto 2019

     # 377

    Colocado por: jorgferrÉ como lhe digo, depende do número de dias da greve. Imagine o país sem combustível tipo duas semanas e imagine o estado em que fica. Você sabe quantos dias/semanas os estivadores estiveram em greve por exemplo?

    
    
    Se você estivesse no lugar dos motoristas queria ver se dizia o mesmo.

    Concordam com este comentário: Mário Piedade
18. • jorgferr
    • 3 agosto 2019 ^editado

     # 378

    Colocado por: BM_18
    
    Se você estivesse no lugar dos motoristas queria ver se dizia o mesmo.

    Concordam com este comentário:Mário Piedade

    Fazia até uma semana de greve, e olhe que uma semana mete o país de pantanas.
    Você fala como se alguém os obrigasse a trabalhar para as entidades profissionais que trabalham. Alguém lhes apontou uma arma?
    
    Volto a dizer o que disse, greve sim mas com peso e medida. Tudo tem de ser com bom senso, Roma e Pavia não se fizeram num dia.
19. • BM_18
    • 3 agosto 2019

     # 379

    Ahh mas assim já respondeu a tudo,afinal fazia a greve..para quê tanto latim se no fim era essa a conclusão..

    Concordam com este comentário: Mário Piedade
20. • Mário Piedade
    • 3 agosto 2019

     # 380

    Colocado por: jorgferr Isso para si é um mero incomodo?

    
    
    Incomodo são as gigantescas logísticas a cobrarem fortunas para nada fazer e substiuirem-se aos fabricantes sendo uns intermediários entre quem produz e quem transporta aumentando o preço ao consumidor final.
    
    Incomodo são os intermediários estabelecerem o valor dos fretes sendo que o seu lucro é garantido, em detrimento dos transportadores.
    
    Incomodo são as remunerações dos camionistas serem diminuídas para garantir o lucro das transportadoras e das logísticas.
    
    Incomodo são as bolsas de carga que proliferam por todo o lado em que cada um come uma fatia ao bolo e aos motoristas sobram as migalhas.
    
    Incomodo é o motorista ter de pagar do seu bolso o combustível que gastar a mais da media anunciada pela marca da viatura.
    
    Incomodo é a logística cobrar 500€ por hora de atraso na chegada do carro e se o carro chegar a horas fica 2, 3, e mais horas a espera para descarregar.
    
    Quer mesmo falar de incómodos????
    
    

    Colocado por: jorgferr Você sabe quantos dias/semanas os estivadores estiveram em greve por exemplo?

    
    
    Desenvolva para sabermos do que fala!!

    Concordam com este comentário: manelvc