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  1.  # 41

    E Pedro, peço desculpa mas eu também não compreendo quando diz que não querem fazer o piso +1 que eu quero. É que na actual versão do projecto tenho cave, piso 0 e piso +1. Quando diz que não querem fazer o piso +1, terá a sua razão e lógica, mas eu não a compreendo. Seria possível, por favor, "traduzir"?

    Obrigado.
  2.  # 42

    Colocado por: ****O barradas já ofereceu os serviços por 180€ , é só marcar a hora .

    Menos Dias.. isso era se fosse com relatório escrito ;)

    Não me vou alongar mais. fica a minha sugestão de implantação.
    Boas sorte Lopez, se precisar sabe como me contactar.
      Anotação 2019-09-29 105421.jpg
  3.  # 43

    Esse tipo de lotes com quase 5 metros de desnível ( positivo) entre a frente de rua e o tardoz. é uma chatice, ainda para mais com as condicionantes que existem em termos de acesibilidades, de volumetrias. fora os custos de edificação nesse local que podem perfeitamente majorar face um lote quase plano em 30.000€ ou bem mais.
  4.  # 44

    Colocado por: P_LopezE Pedro, peço desculpa mas eu também não compreendo quando diz que não querem fazer o piso +1 que eu quero. É que na actual versão do projecto tenho cave, piso 0 e piso +1. Quando diz que não querem fazer o piso +1, terá a sua razão e lógica, mas eu não a compreendo. Seria possível, por favor, "traduzir"?

    Obrigado.


    eu tinha entendido no inico, inicial... da conversa. que a via de acesso do lote era era lá em cima. mas é o oposto.
    Terrenos fdestes com grandes taludes positivos são muito chatos de resolver... e caros.

    De qualquer maneira, se a cércea é de 7.50m, na fachada frontal não pode ultrapassar os 7.50m. entre a cota do passeio ( cota media) e a parte mais alta do limite da cobertura. entende!!?
    Depois ainda haverá outros condicionantes.. ou não.
    O seu vizinho, tem partes da casa mais elevadas, daí os meios pisos.. e desse modo conseguiu ultrapassar parte dessa condicionante nos corpos que dão directamente para o cabeço...

    Não conheço neste momento o regulamento municipal, teria de o estudar para saber de outros condicionantes que não sejam permitidos no concelho.
  5.  # 45

    Colocado por: Pedro Barradas
    Menos Dias.. isso era se fosse com relatório escrito ;)

    Não me vou alongar mais. fica a minha sugestão de implantação.
    Boas sorte Lopez, se precisar sabe como me contactar.
      Anotação 2019-09-29 105421.jpg


    Ok, obrigado. Então concluo que não dá mesmo para se fazer mais alto.

    Agora vou sair, volto ao final do dia e logo vejo se consigo interpretar este esboço, pois assim à primeira vista pouco ou nada percebo.

    -
  6.  # 46

    Colocado por: Pedro Barradas

    eu tinha entendido no inico, inicial... da conversa. que a via de acesso do lote era era lá em cima. mas é o oposto.
    Terrenos fdestes com grandes taludes positivos são muito chatos de resolver... e caros.

    De qualquer maneira, se a cércea é de 7.50m, na fachada frontal não pode ultrapassar os 7.50m. entre a cota do passeio ( cota media) e a parte mais alta do limite da cobertura. entende!!?
    Depois ainda haverá outros condicionantes.. ou não.
    O seu vizinho, tem partes da casa mais elevadas, daí os meios pisos.. e desse modo conseguiu ultrapassar parte dessa condicionante nos corpos que dão directamente para o cabeço...

    Não conheço neste momento o regulamento municipal, teria de o estudar para saber de outros condicionantes que não sejam permitidos no concelho.


    Obrigado. Pois, no estudo do regulamento municipal e nas outras condicionantes já consigo compreender o motivo pelo qual não é possível determinar assim à primeira vista até que ponto e em que termos é possível subir a construção. E compreendo também que só marcando uma consulta tal seja possível, situação que já estava a considerar e, agora, ainda mais.

    Mas o esboço que deixou apenas resolve outras situações como a questão da manobra do carro, certo? Em nada mexe na elevação do edifício, certo?

    Obrigado mais uma vez e até logo.

    -
  7.  # 47

    As soluções tem de ser resolvidas pelo conjunto.
    Esquema de corte... do que poderia ser executado.. e abre muitas outras possibilidade, com mezzanines, e etc, isto partido do pressuposto que seria mais valia ter um "miradouro! ou não... não precisa ser um terraço esquisito, ainda pro cima, num loteamento que provavelmente com casa na sua maioria com telhado inclinado...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: P_Lopez
      Anotação 2019-09-29 112812.jpg
  8.  # 48

    Olá Pedro.

    Obrigado. Podemos então dar por fechado e não precisa perder mais tempo com isto. Deixo apenas as minhas últimas considerações:

    Dos 16 lotes, estão construídas 3 moradias, as 3 com linhas direitas, sem telhados inclinados, sem telhas, linhas modernas. Apenas digo isto porque penso que ainda não tinha dito e o Pedro, como é absolutamente normal, ao ver o projecto do lote vizinho, concluiu que e passo a citar: "num loteamento que provavelmente com casa na sua maioria com telhado inclinado..."

    O loteamento, quer pelas moradias já construídas quer pela demais envolvente (prédios novos de apartamentos), pede que não se construam casas com telhado "em telha", pois acaba por destoar de tudo o resto. Felizmente esse projecto do lote vizinho nunca foi executado. Já perdeu a licença, mas a senhora tem o lote à venda dizendo que se pode recuperar a licença ou fazer-se outro projecto se o novo proprietário assim o decidir. Apenas a título informativo, se o lote fosse meu, nunca executaria esse projecto, com telhas, com pisos em 2 patamares, com sala de jantar separada de sala de estar, com piscina junto ao telhado, etc.

    Por este último desenho do corte lateral do seu esboço e pelo que já foi dito, concluo então que o lote vizinho estava com 10,30m de altura no seu ponto mais alto porque apenas na fachada frontal se tem que cumprir os 7,50m. Logo, há formas de fazer a parte traseira da casa com mais altura. Uma é aquela que está no projecto do lote vizinho e outra é aquela que aparece no seu esboço. Ambas alteram por completo aquilo que pretendemos e assim à primeira vista penso que não estaremos dispostos a tanta alteração só para termos uma zona da casa mais alta. A única coisa que realmente parece vantajosa (mas ligeiramente) é o facto de o rés-do-chão estar ele também mais elevado, o que significa que fazendo a piscina em frente à sala, o muro para o terreno vizinho já não seria de 2,50m, mas sim talvez de entre 1,40m e 2,00m.

    Quanto ao desenho da implantação, se para o carro fazer a manobra é preciso alterar tudo isso, está então explicado porque o engenheiro não sugeriu tal coisa, pois desvirtuaria por completo aquilo que lhe pedimos. Ou seja, teríamos que desistir de muita coisa para o carro poder fazer a manobra e, provavelmente, no final iríamos concluir que mais vale gastar 20 ou 30 mil euros extra para escavar mais e dar espaço para a manobra, que estar a alterar toda a estrutura e disposição da casa.

    De notar (mea culpa de não o ter ainda referido) que pedimos uma casa em "L", de modo a que a zona da piscina tenha privacidade relativamente a um prédio de apartamentos que existe no outro lado da rua, bem como relativamente ao lote vizinho (o do projecto que publiquei). No esboço da implantação que o Pedro deixou, os vizinhos do lado têm vista para a nossa piscina. Portanto, resolvem-se uns problemas, criam-se outros. E não duvido que no final, seguindo as suas ideias (não estas iniciais mas outras mais elaboradas se nos viermos a encontrar), fica-nos o receio de estarmos eventualmente a complicar tudo, a perder mais tempo e dinheiro, para no final acabarmos por decidir voltar ao ponto em que estamos agora. Talvez não, mas não sabemos, estamos confusos e a vontade é mesmo a de desistir disto e vender o lote.

    Comprámos este (ficou-nos em 135 mil euros), em detrimento do lote 16, que é o último da linha de baixo mas do lado oposto. Esse custava 115 mil euros. O tamanho é semelhante (643m2 para 693m2), o declive é praticamente inexistente (1 metro de altura, se tanto), a vantagem do que temos era a vista mar, que agora percebemos que só a podemos ter desde o 1º andar o desde a cobertura do prédio e a outra vantagem é que este será mais tranquilo, pois o lote 16 fica a uns 30 metros de uma estrada movimentada.

    Porém, o 16 tem também uma vista muito agradável, só se vê natureza, muito verde, muitas árvores... e provavelmente do 1º andar e/ou da cobertura também terá vista (muito distante) de mar. O 16 ainda está à venda. Se hoje nos dessem aquilo que pagámos pelo nosso, se calhar trocávamos pelo 16 e ainda nos sobravam uns trocos. Já agora, o lote 14 também está à venda, mas esse já bem mais pequeno, sem vista interessante e fica em frente ao ponto de lixo e reciclagem... e está por 125 mil.

    Para terminar, uma última questão:

    Quer então dizer que o facto de o nosso lote ter uma altura de 6.5 metros (entre o passeio público e as traseiras do lote) é indiferente para a altura a que a casa fica e, assim sendo, no lote 16, onde em vez de 6.5 metros a altura é de 1 metro, a casa podia fazer-se igualmente como nestes esboços em que a cave fica meio descoberta (ou até totalmente descoberta), certo?

    Há uma casa construída no loteamento em 2012, o lote 13, que tem o rés-do-chão elevado para aí uns 150cm (são 14 degraus de escadas até à porta de entrada) e esse lote também tem uma inclinação muito ligeira, talvez de 1 metro ou pouco mais.

    -
  9.  # 49

    Esta casa, não é na mesma urbanização, mas é no mesmo concelho, na mesma cidade, a apenas 600 metros do nosso lote. Foi construída há 2 anos. Não tem qualquer declive, ao passo que o nosso tem 6 metros de declive.

    Aquele "quarto" extra no topo, por cima do rés-do-chão e do 1º andar, é legal? Em que termos?

    Se o for e se, nos mesmos termos, for possível fazer igual no nosso lote, temos um bom argumento para despachar o engenheiro e partir para outra. Pois sabendo ele acerca das nossas pretensões, deveria ter-nos falado nesta possibilidade.

    Obrigado.

    -
      IMG_4037.JPG
  10.  # 50

    Colocado por: P_Lopez
    Aquele "quarto" extra no topo, por cima do rés-do-chão e do 1º andar, é legal? Em que termos?
    dificil de se saber sem que se leiam os regulamentos
    Estas pessoas agradeceram este comentário: P_Lopez
  11.  # 51

    Obrigado antonylemos. A resposta que já esperava, de tão lógica que é :)

    Ainda assim, num raio de 1000 metros, as mais de 50 moradias novas (construção posterior a 2010), têm apenas rés-do-chão e 1º andar. Incluindo na mesma urbanização desta, todas têm apenas esses 2 andares. Esta é a única que tem "isto" no terraço.

    Vá-se lá saber porquê. Nesta. E como não temos acesso aos documentos, apenas podemos supor. Mas no nosso lote, como temos os documentos, talvez seja possível saber até ponto dá para se fazer uma coisa assim. O Pedro Barradas deixou ficar um corte lateral em que a subida é feita progressivamente, permitindo mais altura atrás e o cumprimento da cércea apenas na fachada do prédio. Se este "quarto extra" ficasse longe da fachada, na parte de trás do prédio, seria possível?

    -
  12.  # 52

    se for num loteamento é ler o que diz no alvará do mesmo, se não for em loteamento é ver o que permie o regulamento do PDM para o local em questão...
    Concordam com este comentário: P_Lopez
  13.  # 53

    Colocado por: P_LopezSe este "quarto extra" ficasse longe da fachada, na parte de trás do prédio, seria possível?
    não lhe sei dizer.. isso tem de ser analisado com cuidado.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: P_Lopez
  14.  # 54

    Ok, muito obrigado.

    Também é importante saber que carece de uma análise cuidada, assim já sei como fazer :)

    -
  15.  # 55

    Até se poderá dar o caso de estar ilegal...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: P_Lopez
  16.  # 56

    Caros colegas,

    Voltamos a este tema para actualizar, assim podem ficar ao corrente do que se passou nestes últimos 3 meses de silêncio.

    No seguimento dos últimos posts, 8 dias depois, a 8 de Outubro, chegámos à conclusão de que a coisa ia mal encaminhada e decidimos desistir do projecto e da construção. Até colocámos o lote à venda, na expectativa de, caso aparecesse comprador, adquirir depois outro em que a problemática do aclive no terreno não existisse. Algo mais plano e sem margem para dúvidas no que à altura da edificação e outras questões diz respeito.

    Nesse mesmo dia informámos o projectista, através do envio so seguinte texto por email:

    "Queríamos pedir-lhe para não gastar mais tempo com o projecto pois de momento estamos com muitas duvidas que se nos têm vindo a acumular e decidimos suspender o projecto/construção.

    Vamos ter que reflectir bem, pois a alteração da perspectiva de ficar com uma casa encaixada no terreno para passar a uma casa semi-enterrada, com os custos adicionais (escavações e muros de contenção) que isso implica, deixa-nos num limiar orçamental já algo distante daquele que temos fixado. Além disso, não se trata apenas do expectável gasto superior, também temos que contar que o imóvel final terá sempre um valor inferior àquele que teria se a casa ficasse à altura que tínhamos previsto.

    Por tudo isto estamos muito hesitantes e preferimos suspender o projecto. Agradecemos toda a ajuda e disponibilidade, que não se duvide que estamos satisfeitos com o seu trabalho e que a responsabilidade é completamente nossa, pois deveríamos ter esclarecido tudo isto no momento da compra do terreno e não o fizemos. Como 3 pessoas, em ocasiões diferentes, nos disseram exactamente o mesmo (que a cave ficaria completamente desenterrada, até 40cm acima do passeio público), pensámos que seria muita coincidência estarem as 3 enganadas, e por isso não nos certificámos.

    Quando tivermos as ideias bem definidas poderemos voltar a contactá-lo, se na altura estiver disponível. Diga-nos também se o valor pago até aqui (2.040,00€) cobre os seus honorários até ao ponto em que estávamos ou se há que fazer algum acerto.

    De momento, além de suspender o projecto, colocámos o lote à venda por um preço algo acima do valor de mercado e estamos a ver outros lotes para eventualmente baixarmos o preço se encontrarmos outro que vá ao encontro das nossas actuais expectativas. No entretanto, vamos estudando alternativas no lote 8 pois não desistimos ainda em definitivo e mantemos algumas perspectivas de voltar atrás na decisão."



    No dia seguinte, telefonou-me a perguntar se era esta a nossa decisão final ou se queríamos explorar a possibilidade de a casa se fazer à altura que pretendíamos desde o início. Pergunta sem sentido, pois obviamente que se era esse o único entrava que havíamos encontrado, claro que queríamos explorar essa possibilidade.

    Encontrámo-nos no lote 2 dias depois. Deixou-nos muito boas perspectivas. Afinal estava convencido que quase de certeza que sería possível construir a casa inclusive mais alta do que pretendíamos. Recordo que ele tinha dito que na CM lhe tinham dito que não a podia fazer tão alta. Agora, afinal, está disposto a fazê-la ainda mais alta. Apesar de também nos dizer que podia não dar em nada, deixou-nos a ideia de estar convicto de que em princípio daría.

    Pareceu-nos estranho, mas claro que aceitámos. Mesmo tendo-nos dito que nestes moldes em princípio não sería possível ter garagem. Mas nós no início tínhamos estado indecisos entre fazer ou não fazer garagem e o facto de não ter também tem a vantagem de baixar bastante o orçamento da construção, talvez fique por menos 70-100 mil euros, o que também é relevante tendo em conta que em 218m2 (rés-do-chão e 1º andar) conseguimos uma casa com dimensão suficiente para a nossa família.

    Disse-nos que não tinha tempo e que podia demorar, mas que em breve dava noticias. 1 mês e meio depois, como ainda não tinha dito nada e a imobiliária onde tínhamos o lote à venda quería saber quando podia começar a levar interessados a visitar o lote, envie-lhe uma mensagem a perguntar se nos podia apontar alguma data. Disse-nos que pegaría no assunto na segunda semana de Dezembro.

    Não pegou. Não quisemos insistir, pois se há coisa que nunca fizemos foi insistir ou meter pressa, pelo que só nos contactou no dia 14 de Janeiro. Encontrámo-nos no dia 15 de Janeiro e mostrou-me o desenho que tinha preparado para apresentar na CM. A casa, ou mais precisamente o rés-do-chão, em vez de ficar a 1,45m de altura relativamente ao passeio público ficaria agora a 3,22m de altura. Uma diferença sem dúvida relevante, uma vez que nós no inicio havíamos referido que se desse para altura ser de 2,20m já sería suficiente para ficarmos satisfeitos.

    Nestes termos, o desenho que nos apresentou foi este:
      Screen Shot 2020-01-20 at 20.18.212.png
      Screen Shot 2020-01-20 at 20.18.322.png
  17.  # 57

    Como se pode ver, consultando as páginas 1 e 2 deste mesmo tópico, ele simplesmente pegou no desenho anterior que tínhamos em estudo para uma casa sem garagem a 1,45m de altura, deu uns pequenos ajustes, aumentou a área do 1º andar de uma forma que não chegámos a compreender pois antes dizia que não tínhamos mais área para colocar na casa e agora afinal já havia margem.

    Disse-nos que só faltava um pequeno ajuste, que consistir em retirar metros quadrados à zona do quarto grande para os usar nas escadas de acesso à cobertura do prédio. Que seriam uns 6m2 e que esses 6m2 poderiam aplicar-se noutra zona da cada desde que não interferisse com a área de implantação. Ou seja, deixou-nos escolher onde aplicar essa área mas teria que ser ou por baixo de uma das saliências ou alargando nas zonas onde tínhamos varandas.

    Como apenas me reuní eu com ele, durante uns 45 minutos, ficou combinado eu depois falar com a minha mulher e em 3 dias enviar-lhe a nossa proposta final com pequenas alterações respeito a este desenho que ele nos levou (post anterior).

    Como podem ver o desenho está muito fraco e parece que foi feito de forma aleatória. Há saliências do 1º andar respeito ao rés-do-chão que não fazem qualquer sentido, como por exemplo toda a zona esquerda do 1º andar, as divisões assinaladas com os números 3, 6, 9 e 5, que estão ligeiramente salientes respeito ao rés-do-chão. Saliências que não têm qualquer sentido nem beneficiam a estética do edifício, antes pelo contrário.

    Assim, como deixou ao nosso critério de onde retirar os 6m2 para as escadas exteriores e onde os aplicar, aproveitámos para corrigir essa situação das saliências e aplicámos os ditos (e mais alguns m2 que estavam por aplicar) nos locais da casa onde mais consideramos que nos fazem falta.

    Além disso, pedimos apenas duas alterações, nada de especial. Uma delas voltar a ter as escadas todas em "aberto" com vidro, em fez de fechadas, sendo que quem as fechou foi ele, portanto nem é uma alteração que pedimos, mas sim uma reversão a uma alteração que ele fez à nossa revelia.

    A outra alteração (ou a única alteração que pedimos) foi inverter as escadas de acesso principal à casa por forma que a entrara não fosse junto à cozinha.

    Assim, enviámos este desenho com as supracitadas alterações:
      IMG_22262.JPG
      IMG_22242.JPG
  18.  # 58

    Juntamente com o desenho, enviámos este texto:

    "Em anexo enviamos desenhos de rés-do-chão e 1º andar como proposta final, para que veja por favor se é viável fazer-se assim.

    Excluímos a arrecadação por baixo das escadas, tal como falámos ao telefone. Por motivos estéticos (interiores e exteriores) preferimos que essa zona fique em aberto com janela desde o primeiro patamar das escadas até ao topo do edifício. Em anexo envio duas fotos que mais ou menos exemplificam (apesar de haver diferenças).

    Depois, retirámos uma boa parte do quarto grande para encolher na zona esquerda superior da casa e assim ganhar m2 de implantação para as escadas de acesso à cobertura. Tal como o Eng. disse que ia fazer, para que veja se assim está bem. Deixam de existir saliências do 1º andar respeito ao rés-do-chão nessa zona.

    Com os m2 ganhos nessa redução, criámos um espaço de arrumos junto ao wc do rés-do-chão e fizemos pequenos ajustes também nessa zona do quarto, wc e arrumos do rés-do-chão, criando um pequeno hall de distribuição. Como reduzimos muito no quarto grande, sobraram mais alguns m2 que aplicámos na sala e cozinha com aumentos muito ligeiros.

    A última alteração relevante que fizemos foi inverter a zona da porta de entrada para evitar a entrada principal da casa junto à cozinha e zona de jantar. Esta alteração implicou pequenos acertos no 1º andar na zona junto às escadas, mas parece-nos que fica bem assim. Já as escadas exteriores de acesso à cobertura, como ao telefone referiu que seriam necessários uns 6m2, contabilizámo-las com essa dimensão para efeitos da área de implantação.

    Esté desenhado em papel milimétrico, pelo que os valores das áreas estão com uma margem de erro muito reduzida, mas verifique por favor se está tudo dentro dos limites.

    Pelas nossas contas com esta estrutura estamos assim:

    Área de Implantação -> 138,5m2 (inclui os 2 conjuntos de escadas exteriores e saliência na varanda do quarto grande)
    Área rés-do-chão -> 109,1m2 (inclui paredes exteriores e interiores)
    Área 1º andar -> 96,7m2 (inclui paredes exteriores e interiores)

    Área total -> 205,8m2

    Se isto estiver correcto (e no papel milimétrico está), ainda sobram 12m2 relativamente ao limite legal do lote de 218m2. Se assim for, podemos alargar um pouco a sala como o Eng. tinha sugerido fazer posteriormente, mas neste caso incluindo-se esse aumento no projecto. E talvez ainda sobrem 2 ou 3m3 para outra zona da casa onde se possam aplicar sem interferir com a área de implantação.

    Portanto, se conseguir replicar este desenho no seu software para termos o veredicto final, agradecíamos. Falta também verificar se estas alterações são compatíveis com a distribuição das vigas. Este desenho ou algo semelhante a isto, da nossa parte pode dar-se por definitivo.

    Numa nota final, reparámos que os 6m2 aplicados nas escadas de acesso à cobertura interferem com a área de implantação de tal forma que para aplicar os 12m2 que eventualmente ainda se poderiam aplicar, a casa fica com muito pouco de saliências e patamares. Ainda podemos ponderar desistir do acesso exterior à cobertura se em contrapartida for possível aplicar esses 12m2 mantendo ao mesmo tempo um design exterior agradável. Para nós o acesso à cobertura sempre foi importante se a casa não pudesse ficar a esta altura, ficando a esta altura já não é tão importante. Preferimos que tenha, mas não é essencial."



    A resposta dele foi esta:

    "Boa noite,

    Quando pensava que só faltavam uns ajustes verifico que os desenhos que me envia, têm tantas alterações que me obrigarão a um dispêndio de tempo de que não disponho para já. Tenho outros trabalhos para obras que estão em curso que não posso atrasar.

    Vocês têm que estabilizar as vossas ideias, senão nunca mais temos projecto. A parte final do seu e-mail deixa ainda uma série de alterações em aberto. Não esqueça que uma pequena alteração para chegar à área ideal, pode implicar outras alterações, por via da arquitectura, das acessibilidades ou da estrutura da casa. Temos que ter cuidado para que haja alguma estética e beleza nos alçados. Estes desenhos estão a reduzir esses parâmetros.

    Mudei a entrada por funcionalidade; a entrada do lote é do lado esquerdo, a entrada deve estar sempre perto da cozinha, facilitar a implantação do lote, etc.

    O espaço entre a sala e a casa de banho do R/C, conforme a desenhou, não está de acordo com as acessibilidades. É possível que as casas de banho, tenham que ser alteradas devido à posição das sanitas.

    Logo que tenha disponibilidade, vou fazer novos desenhos com as vossa novas ideias. Espero que sejam os definitivos, a apresentar na CM"

    __________________________________


    E a nossa resposta agora foi esta:

    "Obrigado pela sua rápida resposta. Compreendemos as suas considerações e pontos de vista, mas pedíamos que compreende-se também que esta foi a única oportunidade que tivemos de re-estruturar alguma coisa após a mudança de planos relativamente à altura da casa e à garagem. O desenho tal como estava era para uma casa com garagem a apenas 1,45m de altura em relação ao passeio público.

    Agora não tem garagem e fica a 3,22m de altura. São duas diferenças relevantes que em qualquer tipo de projecto de arquitectura justificam ajustes, o que inclusive vai ao encontro daquilo que nos transmitiu em Outubro quando nos informou de que poderíamos tentar aprovar o projecto com o rés-do-chão a esta altura, momento em que nos disse para irmos pensando em algo diferente. Apesar de se terem passado 3 meses, esta foi a única oportunidade que tivemos para o fazer.

    De qualquer forma, na prática, o email que enviámos não tem muitas alterações. É extenso, sem dúvida, pode demorar-se até 5 minutos a ler, mas no fundo não são assim tantas alterações. Estamos a falar apenas de duas:

    1 - Escadas com janela em vez de fechadas com muro (alteração simples e sem implicar outras alterações associadas);
    2 - Entrada invertida para o lado esquerdo (alteração simples e com implicações muito ligeiras noutras áreas circundantes).

    Apenas duas alterações e apenas se fosse possível, porque se não for, pode perfeitamente ficar tal como estava.

    O resto tem tudo a ver com os metros quadrados que você já ia retirar ao 1º andar para conseguir margem na área de implantação que permita colocar as escadas exteriores. Esses metros quadrados mais outros que parecem faltar, é natural que se tenham que aplicar em algum lugar e por isso achámos por bem comunicar-lhe desde logo onde preferimos vê-los colocados. Apenas com o intuito de ajudar e também porque ao telefone tinha dito que havia que os aplicar algures, tendo deixado ao nosso critério a escolha do local ou locais.

    Não iria ficar esta área sem ser aproveitada quando temos estado desde o inicio tão limitados em termos de espaço e ainda mais nesta versão sem garagem. Pensámos que fosse "obrigatório" (em sentido figurativo) que o projecto entrasse com pelo menos 214 dos 218m2 possíveis.

    Da mesma forma, se há algo que pedimos que não é possível ou que dá muito trabalho, não exigimos que se faça. Pode ficar tal como estava ou numa solução intermédia que lhe pareça fácil e adequada.

    Por exemplo, a entrada pode ficar tal como está se for necessário ou houver um forte motivo para tal. Se por outro lado é "apenas" por uma questão de funcionalidade e não lhe dá trabalho significativo invertê-la, aquela é a nossa preferência, mesmo considerando e compreendendo a visão de funcionalidade que refere como estando na origem da sua decisão de a alterar. Mas é uma preferência pouco relevante e, por isso, esteja à vontade para a manter tal como está.

    Sim, já calculava que o espaço entre a sala e a casa de banho do rés-do-chão fosse demasiado estreito para a cadeira de rodas e apenas deixei ficar assim porque sabia que no seu software sería mais fácil depois dar um pequeno ajuste apoiando-se na medida da circunferência da cadeira de rodas.

    Se é esse o único entrave, pode por favor resolver retirando espaço à divisão que for mais conveniente retirar (sala, wc, quarto ou arrumos) ou com qualquer outro tipo de ajuste que lhe pareça mais fácil e apropriado. Penso que colocando a porta de entrada do wc a meio, como estava no seu desenho, fica resolvido, pois o wc tem a mesma dimensão e formato que o "seu" e o corredor é aberto para a sala (abertura de 160cm).

    A parte final do nosso anterior email que deixava outras alterações em aberto fica sem efeito. Apesar de nunca termos pedido acesso à cobertura (excepto se a casa ficasse a apenas 1,45m de altura do passeio), reconhecemos algumas vantagens nesse acesso e por isso podemos simplificar e deixar ficar como está.

    Tal como tínhamos também referido no final do nosso email, qualquer novo desenho que, a ser possível, contemple estas duas últimas alterações e a aplicação dos m2 em falta nos locais que apontamos (ou noutros que nos queira sugerir), para nós será definitivo e para se apresentar na CML em data tão breve quanto a que lhe for possível/conveniente."


    ________________________


    Posto isto, gostava de conhecer a opinião daqueles que tiverem lido estes 3 últimos posts. Obrigado.

    -
  19.  # 59

    E antes, acrescento aos anteriores posts outro email adicional que tenho em rascunho para lhe enviar, pois reflectindo melhor ele "acusa-nos" de pedir alterações que não o são, o que nos deixa um bocado transtornados com a sua posição. Assim, pensamos enviar-lhe este email e também marcar reunião com a pessoa que nos aconselhou este projectista para que nos diga o que opina de tudo isto.

    "Acrescentamos este email para referir também que, após alguma reflexão, apercebemo-nos que afinal nós não pedimos 1 única alteração.

    Nós nunca pedimos que a janela das escadas se fechasse, essa foi uma alteração que o Eng. efectuou por iniciativa própria, pelo que não pedimos para alterar mas sim para reverter. A alteração da entrada principal da casa, também não é uma alteração que nós tenhamos pedido, pois na anterior versão a entrada era do lado esquerdo das escadas e foi também o Eng. que a alterou por iniciativa própria.

    Assim, na realidade, as "tantas alterações" que refere afinal são zero alterações. Apenas pedimos que reverta aquilo que alterou sem nos consultar.

    Além disso, repare que os m2 que ganhou por reduzir a área do rés-do-chão não foram de forma alguma aplicados onde faz mais sentido. O quarto grande, tal como estava, não precisava de se aumentar nem nós pedimos tal coisa. O Eng. por iniciativa própria, transformou este quarto de 17,5m2 em 22,9m2 e o vestiário transformou-o de 5,5m2 em 8,5m2, tendo assim aplicado 8,4m2 em zonas da casa onde nós nunca pedimos mais área. 

    Consideramos que a área ganha pela redução do rés-do-chão deve ser aplicada onde nós considerarmos que faz mais falta. Se a redução no rés-do-chão serve para fazer maior um quarto que para nós já era grande, é contraproducente reduzir-se o rés-do-chão.

    Em conclusão:

    -> Apesar de você falar em "tantas alterações", não pedimos nenhuma alteração, apenas que se reverta o que foi alterado por si relativamente ao seu próprio desenho inicial, sem que nos fosse pedida opinião;
    -> Há m2 sobrantes a aplicar em algum local e não faz sentido estes serem aplicados no quarto grande. Por um lado porque já de si estava grande e, por outro lado e mais importante, porque nunca pedimos mais área nesse quarto;

    Obrigado e cumprimentos."
    _______________________________


    Portanto, aqui fica. Não só não nos deixa decidir nada, como nos apresenta desenhos estranhos, com alterações que não fazem sentido, feitas por ele e se pedimos que as reverta queixa-se que não nos decidimos e que estamos a pedir demasiadas alterações...

    Perguntamo-nos se seremos os únicos clientes que não aceitam que seja tudo feito ao calhas e conforme o que lhe dá na real gana. Será que os outros clientes aceitam este tipo de abordagem e não pedem que nada seja feito ao seu gosto?

    -
  20.  # 60

    P_Lopez

    foi contratar um engenheiro para lhe fazer o projeto da casa?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: P_Lopez
 
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