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  1. Colocado por: J DPneumonias foram circa 5000 por exemplo. Depois depende do período contado. De qualquer forma a informação a reter não é essa, a informação a reter são as gripes, que raramente passam dos 100/130.

    E quantos desses 5000 óbitos por pneumonia não apareceram na sequência de uma gripe? E as mortes por COVID não são provocadas por pneumonias?!

    Portanto o número a reter são as 5000 mortes por pneumonia e a pergunta a fazer é: os mortos por pneumonia em 2020 quer sejam na sequência da COVID ou de outras patologias, será superior ao de outros anos?
    • J D
    • 4 novembro 2020
    Colocado por: nunos7Obrigado pelos esclarecimentos JD e abusando mais um pouco.
    O SARSCOV2 é o vulgarmente COVID, certo?
    E o sarcvov2 é um coronavírus da síndrome respiratória aguda grave, visto assim, depreendo q seja uma doença q ataca o aparelho respiratório, (mas q não é uma gripe, ponto assente), mas pergunto, para o próximo ano os nº de óbitos pelo covid irão estar no quadro das doenças do aparelho respiratório? Ou estou a fazer uma grande confusão?


    Sim. Algures em 2022 eu sinceramente espero ver uma entrada específica para isso. No passado para acidentes naturais específicos o INE acrescentou um novo campo para diferenciar.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nunos7
    • J D
    • 4 novembro 2020 editado
    Colocado por: J.Fernandes
    E quantos desses 5000 óbitos por pneumonia não apareceram na sequência de uma gripe? E as mortes por COVID não são provocadas por pneumonias?!

    Portanto o número a reter são as 5000 mortes por pneumonia e a pergunta a fazer é: os mortos por pneumonia em 2020 quer sejam na sequência da COVID ou de outras patologias, será superior ao de outros anos?


    Sendo que a maioria das pneumonias são por bactérias, diria que não muitas? Quanto ao resto, não, não são todas por pneumonia, alias, os dados que já se encontram públicos, apontam para uma mercearia inteira de causas de morte, algumas delas até em sépsis deram o que me parece sempre uma maneira fantástica de morrer, mais ao menos entre morrer de raiva e morrer queimado, diria eu. Quanto ao que eu iria olhar para no report em 22 seria o que está listado em “causas inclusivas, exames inclusivos, sinais “, esses sim vão ser interessantes.

    PS : convém também saber o que aparece como evento terminal, se covid ou se “parou de respirar” como alguns países EU resolveram implementar para dar um ligeiro bom ar ao nr de mortos.
  2. Colocado por: J DSendo que a maioria das pneumonias são por bactérias, diria que não muitas?

    A maior parte das mortes por gripe ou COVID são, obviamente, resultado de pneumonias, não é preciso ser médico para saber isso. O facto de que a maioria é provocada por bactérias não nos diz nada, porque as pneumonias desenvolvem-se maioritariamente em pessoas com infeções respiratórias prévias que fazem diminuir a sua imunidade geral, criando condições para as bactérias fazerem estragos.
    • J D
    • 4 novembro 2020
    Colocado por: J.Fernandes
    A maior parte das mortes por gripe ou COVID são, obviamente, resultado de pneumonias, não é preciso ser médico para saber isso. O facto de que a maioria é provocada por bactérias não nos diz nada, porque as pneumonias desenvolvem-se maioritariamente em pessoas com infeções respiratórias prévias que fazem diminuir a sua imunidade geral, criando condições para as bactérias fazerem estragos.


    Não percebo o que isso tem a ver com a pergunta original? A maioria dos óbitos por pneumonia não são nem nunca foram derivados de uma gripe, são pneumonias bacterianas.
  3. Colocado por: J DNão percebo o que isso tem a ver com a pergunta original? A maioria dos óbitos por pneumonia não são nem nunca foram derivados de uma gripe, são pneumonias bacterianas.

    Não me vou alargar em áreas que não são as minhas, mas parece-me consensual que a maioria das pneumonias aparecem como complicações de outras infeções respiratórias, entre as quais a gripe e a COVID-19.
  4. Eu não sou especialista neste tema, mas a maioria das pneumonias ( tirando as originadas pelo covid) creio que resultam de gripes mal tratadas que depois evoluem para pneumonias.

    Colocado por: J D

    Não percebo o que isso tem a ver com a pergunta original? A maioria dos óbitos por pneumonia não são nem nunca foram derivados de uma gripe, são pneumonias bacterianas.
    • J D
    • 4 novembro 2020
    Colocado por: J.Fernandes
    Não me vou alargar em áreas que não são as minhas, mas parece-me consensual que a maioria das pneumonias aparecem como complicações de outras infeções respiratórias, entre as quais a gripe e a COVID-19.


    Não deixo de considerar um pouco irônica esta distinção sem diferença, tenho a certeza que o enf guimaraes e o Gambino vão perceber.

    JFernandes, a gripe ou a pneumonia como referidos no report do INE são eventos terminais, ou seja, a causa final de morte foi aquela, no caso das gripes vs pneumonias especificamente, não, a larga maioria nesse relatório não estão relacionadas nos eventos que levaram ao óbito. E como sabemos? Entra a discussão preferida do covid, morrer de ou com. A tentativa de distinção que estão a fazer é exactamente a mesma mas em sentido oposto.

    Não, não temos 3000 mortos de gripe ou relacionados com a mesma por ano. As pneumonias, que variam drasticamente de ano para ano, não estão relacionadas em nr apreciável com gripe, são eventos terminais por si mesmo, muitos ligados sim ao “frio”. As pneumonias em Portugal nem chegam a metade dos óbitos relacionados com sistema respiratório.

    Quanto ao covid vs pneumonias, pelos fracos dados que já estão reviewed e publicados, dificilmente pode apontar pneumonias como eventos terminais, nos poucos que vão aparecendo na Science e Lancet a maioria são grupos de infecções. Talvez para o próximo verão a informação mude, até lá, não.
    • J D
    • 4 novembro 2020
    Colocado por: carlosj39Eu não sou especialista neste tema, mas a maioria das pneumonias ( tirando as originadas pelo covid) creio que resultam de gripes mal tratadas que depois evoluem para pneumonias.



    Porque não constipações?
  5. Um caso conhecido.

    Uma pessoa está infectada à cerca de 2 meses. Quinze dias depois de estar infectado foi mandado trabalhar. Não foi e ficou em casa mais 1 mês. Agora ao fim destes 2 meses está a trabalhar, dizem-lhe que apesar de estar positivo não contamina ninguém.
    • J D
    • 4 novembro 2020
    Colocado por: luisrdsUm caso conhecido.

    Uma pessoa está infectada à cerca de 2 meses. Quinze dias depois de estar infectado foi mandado trabalhar. Não foi e ficou em casa mais 1 mês. Agora ao fim destes 2 meses está a trabalhar, dizem-lhe que apesar de estar positivo não contamina ninguém.


    Zero de sintomas agora? Ou ainda têm algo? Um antigo colega meu de projecto em UK anda a fazer de bola de ping pong desde finais de Junho assim, mas esse ainda tem sintomas e duvido que volte a correr maratonas...
  6. Colocado por: AMVP
    Aí está um grande problema da comunicação. Aqui que se fala sempre é dos óbitos de pessoas com muita idade, até à minha mãe que já está nos 80, uma jovem portanto, ontem me dizia "o filha, aquelas pessoas que dizem ter morrido tb já tinham tanta idade que é natural que morram". Lá lhe respondi o que penso desde o início, e com o passar do tempo ainda penso mais, "a menos que o vírus da doideia tenha atingido os governantes mundias, achas mesmo que paravam a economia por causa dos velhos? ", sim na.minha família há velhos, quando falo com o mundo há idosos.


    Segundo os dados tornados públicos pela DGS em maio a média de idade dos óbitos por covid19 é de 82anos e cerca de 40% dessas pessoas tinham patologias graves é factual dizer que o lockdow de março foi essencialmente para proteger os idosos (e para tentar perceber a melhor forma de lidar com os doentes).

    Penso que neste momento a média de idades de pessoas que faleceram com covid é mais baixa (penso ser de 70anos) mas mesmo assim são raríssimos os óbitos entre pessoas jovens.

    É sempre complicado dar solução para algo tão difícil mas parece me que temos que evitar ao máximo o recurso ao confinamento.
    • AMVP
    • 4 novembro 2020
    Colocado por: Ajnt1985

    Segundo os dados tornados públicos pela DGS em maio a média de idade dos óbitos por covid19 é de 82anos e cerca de 40% dessas pessoas tinham patologias graves é factual dizer que o lockdow de março foi essencialmente para proteger os idosos (e para tentar perceber a melhor forma de lidar com os doentes).

    Penso que neste momento a média de idades de pessoas que faleceram com covid é mais baixa (penso ser de 70anos) mas mesmo assim são raríssimos os óbitos entre pessoas jovens.

    É sempre complicado dar solução para algo tão difícil mas parece me que temos que evitar ao máximo o recurso ao confinamento.


    Continuo a achar estranho tanta preocupação com os velhos.
  7. O que eu sei é que isto está a ficar negro.
    Coincidência, ou não, de ontem para hoje as temperaturas caíram a pique e os infectados e mortes duplicaram!
  8. Colocado por: BricoleiroO que eu sei é que isto está a ficar negro.
    Coincidência, ou não, de ontem para hoje as temperaturas caíram a pique e os infectados e mortes duplicaram!

    Não é coincidência, o frio congelou os dedos dos gajos que lançam os dados.
    "Foram registados 7497 casos de Covid-19, sendo que os dados incluem um somatório de 3570 casos decorrentes do atraso no reporte laboratorial, principalmente de um laboratório na região Norte."
    https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/alerta-cm--novo-recorde-de-casos-de-covid-19-7497-infetados-em-24-horas-ha-mais-59-mortos?ref=HP_PrimeirosDestaques
  9. Colocado por: AMVP

    Continuo a achar estranho tanta preocupação com os velhos.


    Velhos lives matter.
    Concordam com este comentário: eu
  10. Colocado por: Carvai
    Não é coincidência, o frio congelou os dedos dos gajos que lançam os dados.
    "Foram registados 7497 casos de Covid-19, sendo que os dados incluem um somatório de 3570 casos decorrentes do atraso no reporte laboratorial, principalmente de um laboratório na região Norte."
    https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/alerta-cm--novo-recorde-de-casos-de-covid-19-7497-infetados-em-24-horas-ha-mais-59-mortos?ref=HP_PrimeirosDestaques

    A ser verdade, porque não confio no CM, revelar esses dados somados como se fosse num dia, é atirar areia para os olhos das pessoas.
    • AMVP
    • 4 novembro 2020
    Colocado por: rjmsilva

    Velhos lives matter.


    Não sei se me interpretou bem, eu não digo que as vidas dos velhos não contem o que digo é que acho estranho é tomar decisões com o impacto que têm na economia por causa dos velhos, não acredito. Se tal fosse verdade, gastavam a dinheiro a dar mais condições de vida a estas pessoas enquanto cá estão, é minha opinião.
  11. Colocado por: AMVP

    Não sei se me interpretou bem, eu não digo que as vidas dos velhos não contem o que digo é que acho estranho é tomar decisões com o impacto que têm na economia por causa dos velhos, não acredito. Se tal fosse verdade, gastavam a dinheiro a dar mais condições de vida a estas pessoas enquanto cá estão, é minha opinião.


    Até percebo o seu ponto de vista mas não nos podemos esquecer que a maioria das decisões políticas são tomadas perspectivas políticas, e para o Costa e companhia o número de óbitos será sempre uma pedra de arremesso para ser atirada pela oposição independentemente da idade das pessoas que faleceram.
    Concordam com este comentário: rjmsilva
    • AMVP
    • 5 novembro 2020
    Colocado por: Ajnt1985

    Até percebo o seu ponto de vista mas não nos podemos esquecer que a maioria das decisões políticas são tomadas perspectivas políticas, e para o Costa e companhia o número de óbitos será sempre uma pedra de arremesso para ser atirada pela oposição independentemente da idade das pessoas que faleceram.
    Concordam com este comentário:rjmsilva


    Talvez tenha razão, mas as mortes estão a ocorrer, a motalidade está bem acima do que era suposto.

    Agora, é um facto que há que gerir os hospitais e aí sim de facto o impacto nos votos pode ser elevado pois quem lá esyá todos os dias, na sua grande maioria, não está disposto a ver pessoas morrerem todos os dias por falta de capacidade de atendimento.
 
0.7846 seg. NEW