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  1.  # 1

    Colocado por: ADROatelierhttps://www.jornaldenegocios.pt/empresas/imobiliario/detalhe/desapareceram-373-mediadoras-imobiliarias-no-ultimo-mes

    Desapareceram 373 mediadoras imobiliárias no último mês


    No final de agosto, existiam 7.471 empresas de mediação no mercado imobiliário, tendo sido criadas mais 420 desde a chegada da pandemia a Portugal. Um acréscimo que praticamente se esfumou, com o total a cair para 7.098 no final de setembro.


    Há pouco mais de um mês, o Negócios revelava que estavam a ser criadas, em média, cerca de 80 novas mediadoras imobiliárias por mês em Portugal desde a chegada da pandemia. No final de agosto, existiam no país 7.471 empresas do setor em atividade, mais 449 do que no mesmo mês do ano passado, tendo nos cinco meses anteriores sido criadas mais 420.


    EU pessoalmente desde que comecei à procura de um apartamento, parece-me haver mais agentes imobiliários que imóveis, e como é óbvio, isto não dá para todos...
  2.  # 2

    Colocado por: Anonimo12122020e vão cair muitos mais, e a seguir a eles construtores civis, vai começar a bola de neve, esperar ate meio do ano.
    Ainda esta semana liguei para o meu gestor de conta para ver se era possível fazer um credito para um imóvel que vai para leilão, estivemos um bocado a falar e aconselhou a não comprar agora, esperar ate meio do próximo ano, segundo ele os pagamentos a banca já começam a complicar, e se com o covid ainda parar mais, está tudo no caminho para ser muito pior que a crise anterior.


    Então mas se esperares depois terás problema a obter crédito? Ou pelo menos terás de pagar mais de entrada e juros, não?
  3.  # 3

    Colocado por: euA brutal crise que vem aí é como uma doença inevitável que ainda não tem sintomas.
    Quando atacar em força, vai ser complicado para todos.


    A questao e se sera esta pandemia o rastilho para esta crise.
    A acontecer, sera certamente um dos factores que contribuiram, mas ja nao acredito muito que seja o rastilho.

    A nivel de expecativa (e os mercados tipicamente representam isto) acho que o mundo em geral ja aceitou problema e que vamos ter que lidar com isto durante nestes moldes durante uns anos.
  4.  # 4

    Eu creio que mais dia menos dia vamos ter uma super inflação, os bancos centrais não podem estar a imprimir ad-eternum. Há demasiada liquidez no mercado, e virá o dia em que haverá falta dela, a poupança é inexistente, e para se ter novamente liquidez vai ser necessário vender as joias da coroa por tuta e meia.
    Concordam com este comentário: PoisÉ
  5.  # 5

    Colocado por: Alves JonyEu creio que mais dia menos dia vamos ter uma super inflação


    Mais dia menos dia, pode faltar muito tempo. Veja o caso japonês.

    Até diria mais, neste momento o que o BCE/zona euro até queriam era uma inflação (ligeira óbvio) e nem o conseguem.
    Concordam com este comentário: alexp
  6.  # 6

    Colocado por: Alves Jonyos bancos centrais não podem estar a imprimir ad-eternum.


    Nao sabemos qual sera esse limite. Ja na anterior crise quando a divida US passou dos 2T se dizia que nao dava mais..no entando ja la vao varias vezes esse valor.
      Screenshot 2020-10-22 at 10.23.02.png
  7.  # 7

    Colocado por: Alves JonyEu creio que mais dia menos dia vamos ter uma super inflação, os bancos centrais não podem estar a imprimir ad-eternum. Há demasiada liquidez no mercado, e virá o dia em que haverá falta dela, a poupança é inexistente, e para se ter novamente liquidez vai ser necessário vender as joias da coroa por tuta e meia.

    Não foi isso que disse um admnistrador o BPI, que indicou que o indíce de poupança dos clientes do BPI cresceu 3% devido à pandemia, e acredito que isto tenha sido transversal aos restantes bancos, pois não houve tanto consumismo.
    Concordam com este comentário: hangas, J D
    • hangas
    • 22 outubro 2020 editado

     # 8

    Colocado por: GambinoSe houver um novo confinamento não haverá sectores imunes.


    A meu ver, e pelo que assimilo do que vou lendo, com ou sem confinamento havera impacto duradouro no imobiliario.
    Talvez nao directamente no mercado para habitacao, mas no imediato no mercado comercial.

    A cadeia de eventos e'/sera algo por estas linhas:

    - Arrendamento de escritorios em declinio visto que e justamente essa malta que pode trabalhar de casa
    - O mercado local a' volta desses escritorios, por tabela (cafes, restaurantes de diarias, snack-bars, etc) e toda a cadeia de valor..
    - Isto levara a um aumento do desemprego em cima do ja existente que eventualmente fara a ponte para o habitacional:
    * Hipotecas por pagar
    * senhorios com as casas vazias ou com inquilinos em incumprimento...o que podera levar a mais hipotecas por pagar.
    Concordam com este comentário: J D, Anonimo06122020
    • eu
    • 22 outubro 2020

     # 9

    Colocado por: Alves JonyEu creio que mais dia menos dia vamos ter uma super inflação, os bancos centrais não podem estar a imprimir ad-eternum. Há demasiada liquidez no mercado,

    O que é estranho é que, com tanta injeção de dinheiro na economia, a inflação não sobe...

    Vamos lá perceber isto
  8.  # 10

    Colocado por: hangasA questao e se sera esta pandemia o rastilho para esta crise.


    A economia funciona por ciclos, para subir primeiro tem que descer, e vice versa.

    A economia estava a crescer mas um dia iria haver uma crise, a pandemia veio marcar a data e hora dessa crise que um dia iria haver.

    2020 iria ser um ano muito bom para a economia portuguesa, o mal desta crise é que não era possível á maior parte das empresas se prepararam pois foi muito repentina, ninguém teve tempo de adptar as estruturas empresariais para isto.

    Adaptar = reduzir despesas, reprogramar encomendas, repensar investimentos.
  9.  # 11

    Isto funciona mais ou menos assim:
      gráfico.jpg
  10.  # 12

    Colocado por: Anonimo06122020.. Inquilinos em imcomprimentos poderá ser um problema? depende, se o senhorio tiver o imovel liquidado à banca.
    ... Senhorios com casas vazias poderá ser um problema? depende, se o senhorio tiver o imovel liquidado à banca.
    .


    Estava a falar justamente dos casos em que houver recurso a credito para investimento. Que sera o caso dos investidores que tem varios imoveis e fazem isso quase profissionalmente.

    Claro que se tem o imovel pago, ele dificilmente desvaloriza, quando muito fica com o bem estagnado uns anos, como foi em 2008.
  11.  # 13

    Colocado por: Anonimo06122020depende, se o senhorio tiver o imovel liquidado à banca.

    Será que está a considerar somente o valor da mensalidade de crédito e a negligenciar tudo o resto?

    Colocado por: Anonimo06122020Investidores que vão na cantiga do recurso ao credito por parte da banca (com a velha teoria de não se poder estar descapitalizado...) e que andam à caça de apoios e subsídios... com todo o respeito, não são Investidores! São chamados "chico espertos".

    Investir com recurso a credito não é investimento? É chico-espertice? Ok...
    • hangas
    • 23 outubro 2020 editado

     # 14

    Colocado por: pguilhermeInvestir com recurso a credito não é investimento? É chico-espertice? Ok...

    Aqui no UK é comum e ate ha produtos de creditos especificos para esse fim. "Buy-to-let". Imagino que em Portugal haja produtos de credito semelhantes.

    E um investimento alavancado como qualquer outro.
    Se uma industria recorre a credito para comprar maquinas melhores, porque nao pode um senhorio mais profissional fazer o mesmo? Tem os seus riscos, tem?
    Concordam com este comentário: eu
    • hangas
    • 23 outubro 2020 editado

     # 15

    Colocado por: Anonimo06122020Quando se pretende investir em habitações secundárias na esfera pessoal recorrendo ao crédito, aqui discordo totalmente, pois:


    Percebo o ponto de vista e partilho da opiniao ate certo ponto.
    Mas todos os pontos que refere sao pontos a ter em conta na avaliacao do investimento. E obvio que a a rentibilidade so faz sentido se cobrir todos os custos operacionais e com folga para imprevistos, sejam de mercado sejam de contexo.

    Mas vejamos o exemplo de um investidor que compra um imovel exclusivamente para investimento com recurso a credito.
    Nao tem que ficar com o imovel para sempre. Pode explorar o arrendamento enquanto entender, e quando perceptionar que o mercado nao lhe vai dar a rentabilidade pretendida, vende, liquida o remanescente e encaixa a mais valia.

    O risco, e como referi no primeiro comentario, e` uma reversao muito rapida do mercado, e ficar entalado.

    No tempo na recuperacao da crise de 2008, havia zonas em Londres (e Lisboa e Porto andavam pela mesma bitola aparentemente) a valorizar 30% ao ano.

    Colocado por: Anonimo06122020E temos que trabalhar com aquilo que temos, não com aquilo que os os outros nos aliciem a ter. Mas a mentalidade dos Portugueses, Espanhois, Gregos... é assim... tudo se define pelo status.


    Concordo mais uma vez em parte, mas acho que esta a misturar duas coisas.

    uma coisa comprar um automovel XPTO com recurso a um credito de 120 meses, para o tal status, e outra coisa e` recorrer a um credito para adquir um imovel para arrendamento, remodelar, etc, para depois encaixar a receita.

    Mas percebo o seu ponto de vista. Eu tambem sou um bocado averso ao credito e o unico que tenho e o da minha habitacao em Portugal, que so nao liquido, porque nao vale a pena.
    Entre uma taxa de juro efectiva de 0.2% (ok, ha seguros e tal, mas nao sao significativos) e ter esse valor liquido e aplicado em outras coisas de riscos diferentes com rentabilidades entre os 2% e os 50%, para ja mais vale deixar ficar.

    No dia em que a situacao reverter e voltarmos a euribor de 2.5% (por este andar nao vai ser nos proximos 10anos) ai pois com certeza.

    Por isso mesmo com bastante liquidez o credito pode ser um instrumento util quando bem gerido.
    Concordam com este comentário: pguilherme, Anonimo06122020
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Anonimo06122020
  12.  # 16

    Depende do valor do crédito para o investimento e do que isso representa para o investidor.

    Um imóvel em investimento nunca é 100% financiado por crédito. Nem sequer um imóvel em hpp é, muito menos os imóveis para investir que na maioria são comprados como segundas habitações e até cerca de 60%/65% do valor do imovel.
    Concordam com este comentário: eu, Anonimo06122020
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Anonimo06122020
  13.  # 17

    Anonimo06122020: estamos pouco de acordo nos temas que se referiu, tanto na transferência de risco empresarial/pessoal, no risco de investimento a crédito de um bem imóvel e, muito sobretudo, na carência total de um plano de negócios/financeiro que mostram nos seus pontos.

    Mas, naturalmente, cada um faz como acha melhor.

    Bons negócios!
    Concordam com este comentário: Anonimo06122020
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Anonimo06122020
    • hangas
    • 26 outubro 2020 editado

     # 18

    Um titulo que acabei de ver no "The Guardian"
    "Landlords slash rents by up to 20% as tenants quit city centres in pandemic"


    Por muito boa que fosse a rentabilidade anterior, isto certamente vai colocar as coisas no vermelho.
    • eu
    • 26 outubro 2020

     # 19

    Normal. É o mercado a funcionar.
  14.  # 20

 
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