Colocado por: 21papaleguasAinda bem que não estava lá nenhum agente da autoridade.
Já imaginaram como ficaria a vida desse agente depois de ter levado uma arrochadas no lombo?
https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=870417346454244&id=100004579597227
Explique-me, que eu ainda tenho em mim muito de ingénuo ou ignorante, para me dar ao trabalho de cá voltar...mas sou suficientemente humilde para aprender com os outros - uma fuga é apenas e só uma fuga, é isso? A forma e os meios não têm que ser tidos em consideração na ação de um polícia, é isso que se deve depreender das suas palavras?
E não venha sempre argumentar que os outros é que distorcem ou escolhem palavras....você distorce tudo - quer que a polícia respeite a lei mas desconhece as condições em que uma carga policial é legal.. Aliás, para si e para o seu género (o género de pessoas que vivem apenas indignadas e acham que os polícias lhes pertencem), nunca existe legitimidade para uma investida policial.
Colocado por: JotaPO que me recuso é a abordar estes temas, não estando lá, atirando logo a culpa para os que estão lá, com a melhor das intenções e a zelar por um bem que não o seu...mas que podem falhar, sim.
Colocado por: branco.valterO que eu vejo é muita presunção dos factos de quem só conhece o que foi relatado pelos media. Sempre que há algo do género, há sempre um inquérito, mas isso é algo que escapa a muito boa pessoa por cá.
Colocado por: J.FernandesNão é uma questão de intenções nem de presunções, é uma questão de factos. E o facto é que resultou um morto, o que exige uma investigação rigorosa, imparcial e sem pré-julgamentos que puxem a brasa aos polícias. Se estes merecem, e bem, a presunção de que agiram com toda a correção, também temos de presumir a inocência de quem foi alvejado - presunção, aliás, garantida constitucionalmente.
Colocado por: JotaP1) A lei eu conheço bem. Neste tipo de temas faço questão de não entrar desinformado. Posso tomar um partido oposto ao seu, mas é garantidamente informado e não apenas na simples leitura de metade dos artigos a que me proponho abordar.
A carga polícial é feita após ordem superior e sempre após diversas advertências. Ocorre sempre que (neste caso) a manifestação esteja a ser efetuada de forma irregular (pelos meios, local não autorizado ou tudo o que quiser entender que não se enquadre no espirito da manifestação e a torne ilegal). A partir daí, carga é carga e o que não vale é usar o bastão incorretamente, como foi o caso, fazer uso de munição potencialmente letal, etc... O senso comum aqui penso que chega para perceber o que é uma carga.
Todos esperamos que a polícia cumpra a lei. Isso é o desejável e expectável. Nada contra, tudo a favor disso.. Mas o que eu espero é que os cidadãos de bem, perante uma situação com resultado trágico, não assumam de imediato o apontar de dedo, à polícia.
A forma de evitar "2) mais uma vez como um acto deliberado, que apenas podia ser evitado através do recurso aos disparos. " este ponto, é precisamente não tentar a fuga. O acto de matar não é deliberado, mas o acto de atropelar com a sua fuga ao tomarbalanço, é...mas para mim isto até é a parte fácil em tribunal.
A parte difícil é aquilo em que já quis tocar mas, que também já lhe respondi - o disparo por trás depois de não atropelar os polícias...é que mais abaixo você não sabe se havia mais alguém na mira daqueles faróis e aí o disparo pode ser legitimo...
3) como algo que, resultando da desobediência a uma ordem da autoridade, coloca o fugitivo à mercê da pontaria dos agentes." Caso para dizer que não é a forma (desobediência) mas o conteudo, que o deixa à mercê dos disparos. Aliás, ele assume esse risco a partir do momento em que assiste ao primeiro recurso às armas, que não lhe era dirigido diretamente (para o ar).
Entenda, que eu até admito a hipótese de haver crime, enquadrando a actuação policial em determinados moldes. É muito fácil que o recurso às armas fosse justificável e de repente com a fuga e se não existia um segundo perigo de vida para outros agentes, ao fundo da rua, a sua utilização ter que ser cessada...aqui ficará dificil de absolver os agentes, isto assumindo que se consegue apurar quem disparou o tiro fatal...que ainda falta essa parte.
O que me recuso é a abordar estes temas, não estando lá, atirando logo a culpa para os que estão lá, com a melhor das intenções e a zelar por um bem que não o seu...mas que podem falhar, sim.