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  1.  # 821

    Colocado por: 21papaleguasAinda bem que não estava lá nenhum agente da autoridade.
    Já imaginaram como ficaria a vida desse agente depois de ter levado uma arrochadas no lombo?
    https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=870417346454244&id=100004579597227


    Estou incrédulo com esse testemunho desabafado!
    Há "animais" ferozes parecidos com humanos que o mínimo que mereciam era um tiro nas trombas ou cadeira elétrica.
    E ainda há iluminados que aqui defendem estes bichos...
  2.  # 822

    Quando o sentimento de impunidade grassa no seio dos criminosos, vamos esperar o quê?
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
  3.  # 823

    Também vi isso mas não entendi a relação com esta história.
  4.  # 824


    Explique-me, que eu ainda tenho em mim muito de ingénuo ou ignorante, para me dar ao trabalho de cá voltar...mas sou suficientemente humilde para aprender com os outros - uma fuga é apenas e só uma fuga, é isso? A forma e os meios não têm que ser tidos em consideração na ação de um polícia, é isso que se deve depreender das suas palavras?


    Nesta discussão a tentativa de atropelamento é referida em 3 contextos, à vez:
    1) como se fosse uma tentativa de homicídio deliberada, logo merecedora da sentença e respectiva execução imediata.
    2) mais uma vez como um acto deliberado, que apenas podia ser evitado através do recurso aos disparos.
    3) como algo que, resultando da desobediência a uma ordem da autoridade, coloca o fugitivo à mercê da pontaria dos agentes.

    Qualquer uma destas perspectivas é para mim inaceitável. Disse e repito: o fugitivo cometeu diversos crimes na fuga, mas da actuação da polícia não pode resultar uma punição que a lei não prevê.


    E não venha sempre argumentar que os outros é que distorcem ou escolhem palavras....você distorce tudo - quer que a polícia respeite a lei mas desconhece as condições em que uma carga policial é legal.. Aliás, para si e para o seu género (o género de pessoas que vivem apenas indignadas e acham que os polícias lhes pertencem), nunca existe legitimidade para uma investida policial.

    A sua tendência para qualificar as pessoas em vez de contrariar argumentos não terá resposta minha. Quanto à legitimidade da carga policial, temos 2 planos:
    1) O legal - no mínimo, a polícia tem que respeitar a lei. Uma carga fora dos termos previstos na lei - e a lei é a lei, não é necessariamente aquilo que você acha que é.
    2) O ético - tendo o direito de exigir que a polícia cumpra a lei, posso ainda assim achar que a lei ainda é excessivamente permissiva, capisce?
  5.  # 825

    1) A lei eu conheço bem. Neste tipo de temas faço questão de não entrar desinformado. Posso tomar um partido oposto ao seu, mas é garantidamente informado e não apenas na simples leitura de metade dos artigos a que me proponho abordar.

    A carga polícial é feita após ordem superior e sempre após diversas advertências. Ocorre sempre que (neste caso) a manifestação esteja a ser efetuada de forma irregular (pelos meios, local não autorizado ou tudo o que quiser entender que não se enquadre no espirito da manifestação e a torne ilegal). A partir daí, carga é carga e o que não vale é usar o bastão incorretamente, como foi o caso, fazer uso de munição potencialmente letal, etc... O senso comum aqui penso que chega para perceber o que é uma carga.

    2) Todos esperamos que a polícia cumpra a lei. Isso é o desejável e expectável. Nada contra, tudo a favor disso.. Mas o que eu espero é que os cidadãos de bem, perante uma situação com resultado trágico, não assumam de imediato o apontar de dedo, à polícia.

    Comecei a responder pelo fim, pelo que agora focando no inicio do seu post:

    A forma de evitar "2) mais uma vez como um acto deliberado, que apenas podia ser evitado através do recurso aos disparos. " este ponto, é precisamente não tentar a fuga. O acto de matar não é deliberado, mas o acto de atropelar com a sua fuga ao tomarbalanço, é...mas para mim isto até é a parte fácil em tribunal.
    A parte difícil é aquilo em que já quis tocar mas, que também já lhe respondi - o disparo por trás depois de não atropelar os polícias...é que mais abaixo você não sabe se havia mais alguém na mira daqueles faróis e aí o disparo pode ser legitimo...

    "3) como algo que, resultando da desobediência a uma ordem da autoridade, coloca o fugitivo à mercê da pontaria dos agentes." Caso para dizer que não é a forma (desobediência) mas o conteudo, que o deixa à mercê dos disparos. Aliás, ele assume esse risco a partir do momento em que assiste ao primeiro recurso às armas, que não lhe era dirigido diretamente (para o ar).



    Entenda, que eu até admito a hipótese de haver crime, enquadrando a actuação policial em determinados moldes. É muito fácil que o recurso às armas fosse justificável e de repente com a fuga e se não existia um segundo perigo de vida para outros agentes, ao fundo da rua, a sua utilização ter que ser cessada...aqui ficará dificil de absolver os agentes, isto assumindo que se consegue apurar quem disparou o tiro fatal...que ainda falta essa parte.
    O que me recuso é a abordar estes temas, não estando lá, atirando logo a culpa para os que estão lá, com a melhor das intenções e a zelar por um bem que não o seu...mas que podem falhar, sim.
  6.  # 826

    Colocado por: JotaPO que me recuso é a abordar estes temas, não estando lá, atirando logo a culpa para os que estão lá, com a melhor das intenções e a zelar por um bem que não o seu...mas que podem falhar, sim.

    Muito bem. Mas que dizer de quem, previamente a quaisquer factos, classifica logo os intervenientes em bons, os polícias, e maus, os outros?

    Acima de polícias e ladrões há a lei que todos têm de cumprir; e a lei é clara quanto ao recurso a armas de fogo pelas autoridades, só o poderão fazer se a sua vida ou a de terceiros estiver em perigo. Este caso tem de se resumir apenas a isso: saber se em qualquer momento houve motivos suficientes para alvejar as vítimas, porque acho que estamos todos de acordo e decorre da lei, que não parar numa operação STOP, apenas, não pode ser motivo para balear ninguém.
  7.  # 827

    J.Fernandes,

    mal era se não assumir que o Polícia age com intenção positiva e legal
    mal era se não assumir que o enf,magalhaes age para salvar uma vida ou causar o minimo de dor, quando a dor é um factor a ter em conta
    mal era se não assumir que o juiz faz a leitura isenta da situação que julga, etc...

    Eu assumo que o Estado é pessoa de bem e por muito que as pessoas tenham dificuldade em entender, aqueles homens e mulheres, representam o Estado.

    Assumo isso à partida porque me parece o mais correto, do ponto de vista do cidadão de bem...vindo depois as excepções.

    Assumo e disso assumo com convicção que nunca houve intenção de matar, quem quer que fosse, mas sim de cessar o perigo, parando a viatura (e aqui podemos discutir tal probabilidade/viabilidade, do ponto de vista prático).
  8.  # 828

    Não é uma questão de intenções nem de presunções, é uma questão de factos. E o facto é que resultou um morto, o que exige uma investigação rigorosa, imparcial e sem pré-julgamentos que puxem a brasa aos polícias. Se estes merecem, e bem, a presunção de que agiram com toda a correção, também temos de presumir a inocência de quem foi alvejado - presunção, aliás, garantida constitucionalmente.
  9.  # 829

    O que eu vejo é muita presunção dos factos de quem só conhece o que foi relatado pelos media. Sempre que há algo do género, há sempre um inquérito, mas isso é algo que escapa a muito boa pessoa por cá.
    • JotaP
    • 21 dezembro 2017 editado

     # 830

    Colocado por: branco.valterO que eu vejo é muita presunção dos factos de quem só conhece o que foi relatado pelos media. Sempre que há algo do género, há sempre um inquérito, mas isso é algo que escapa a muito boa pessoa por cá.


    Ou não...

    Colocado por: J.FernandesNão é uma questão de intenções nem de presunções, é uma questão de factos. E o facto é que resultou um morto, o que exige uma investigação rigorosa, imparcial e sem pré-julgamentos que puxem a brasa aos polícias. Se estes merecem, e bem, a presunção de que agiram com toda a correção, também temos de presumir a inocência de quem foi alvejado - presunção, aliás, garantida constitucionalmente.

    O condutor, será inocente pela morte da passageira, no que se refere ao crime de homicidio. É para mim culpado de omissão de auxilio, exposição ao perigo, condução perigosa, condução sem habilitação legal..só para ir por aquilo que me parece garantido.
  10.  # 831

    Colocado por: JotaP1) A lei eu conheço bem. Neste tipo de temas faço questão de não entrar desinformado. Posso tomar um partido oposto ao seu, mas é garantidamente informado e não apenas na simples leitura de metade dos artigos a que me proponho abordar.

    Informado, mas enviesado.



    A carga polícial é feita após ordem superior e sempre após diversas advertências. Ocorre sempre que (neste caso) a manifestação esteja a ser efetuada de forma irregular (pelos meios, local não autorizado ou tudo o que quiser entender que não se enquadre no espirito da manifestação e a torne ilegal). A partir daí, carga é carga e o que não vale é usar o bastão incorretamente, como foi o caso, fazer uso de munição potencialmente letal, etc... O senso comum aqui penso que chega para perceber o que é uma carga.


    E aí vamos nós de novo: vivemos num país razoavelmente democrático em que, admitindo-se o recurso à força, esta seja contida nos limites do estritamente necessário - e o facto de haver uma ordem superior não isenta o agente de responsabilidade, como sabe, nem o isenta dos seus deveres deontológicos e legais. Aquilo a que chama burocraticamente uso incorrecto do bastão é tão somente, muitas vezes, a agressão consciente e voluntária.


    Todos esperamos que a polícia cumpra a lei. Isso é o desejável e expectável. Nada contra, tudo a favor disso.. Mas o que eu espero é que os cidadãos de bem, perante uma situação com resultado trágico, não assumam de imediato o apontar de dedo, à polícia.


    Ao contrário, numa tal situação, eu espero que sejam divulgados factos, em vez da história delicodoce do costume, que sistematicamente desresponsabiliza os agentes.


    A forma de evitar "2) mais uma vez como um acto deliberado, que apenas podia ser evitado através do recurso aos disparos. " este ponto, é precisamente não tentar a fuga. O acto de matar não é deliberado, mas o acto de atropelar com a sua fuga ao tomarbalanço, é...mas para mim isto até é a parte fácil em tribunal.

    Comecemos pelo fim: a inadequação dos disparos como forma de evitar o atropelamento parece resultar clara do facto de o carro não ter parado e ainda assim não ter havido atropelamento.
    Quanto ao facto de o acto de matar ser ou não deliberado, não é inverosímil que o fosse - o nº de tiros e o facto de terem atingido de lado e traseira permitem-nos admitir essa hipótese.


    A parte difícil é aquilo em que já quis tocar mas, que também já lhe respondi - o disparo por trás depois de não atropelar os polícias...é que mais abaixo você não sabe se havia mais alguém na mira daqueles faróis e aí o disparo pode ser legitimo...


    Não sei, mas temos 2 bons indícios de que tal não aconteceu: ninguém morreu atropelado e o carro continuou a fuga.



    3) como algo que, resultando da desobediência a uma ordem da autoridade, coloca o fugitivo à mercê da pontaria dos agentes." Caso para dizer que não é a forma (desobediência) mas o conteudo, que o deixa à mercê dos disparos. Aliás, ele assume esse risco a partir do momento em que assiste ao primeiro recurso às armas, que não lhe era dirigido diretamente (para o ar).


    O recurso à arma contra pessoas continua a ser admissível apenas naquelas circunstâncias. Admitindo que houve momentos em que a vida de alguém esteve em risco, a partir do momento em que tal risco deixou de ser presente, deixou de haver justificação para o uso da arma contra pessoas.


    Entenda, que eu até admito a hipótese de haver crime, enquadrando a actuação policial em determinados moldes. É muito fácil que o recurso às armas fosse justificável e de repente com a fuga e se não existia um segundo perigo de vida para outros agentes, ao fundo da rua, a sua utilização ter que ser cessada...aqui ficará dificil de absolver os agentes, isto assumindo que se consegue apurar quem disparou o tiro fatal...que ainda falta essa parte.
    O que me recuso é a abordar estes temas, não estando lá, atirando logo a culpa para os que estão lá, com a melhor das intenções e a zelar por um bem que não o seu...mas que podem falhar, sim.


    O facto de vestir uma farda não lhe atribui automaticamente um certificado de boas intenções nem o coloca do lado certo. Sim, pode haver erros "razoáveis", mas há outros que resultam de negligência grosseira, no mínimo. E se você recusa atirar culpas para "os que estão lá", eu recuso o discurso automaticamente desculpabilizador - e perante comentários do género "fugiu, merece", recuso calar-me.
  11.  # 832

    Não adopto o discurso que refere. Essa resposta não é para mim. Se o senhor disser - apure-se o que aconteceu e que se condenem os culpados e se absolvam os inocentes - assinava por baixo e não tinha tirado conclusões por aí além, sobre o tipo de pessoa desse lado, como referiu antes.

    "O recurso à arma contra pessoas continua a ser admissível apenas naquelas circunstâncias. Admitindo que houve momentos em que a vida de alguém esteve em risco, a partir do momento em que tal risco deixou de ser presente, deixou de haver justificação para o uso da arma contra pessoas. "

    Não está provado que foi contra pessoas, embora entenda essa conclusão.

    "Não sei, mas temos 2 bons indícios de que tal não aconteceu: ninguém morreu atropelado e o carro continuou a fuga. "

    Acção ineficaz por parte de quem disparou.

    "Quanto ao facto de o acto de matar ser ou não deliberado, não é inverosímil que o fosse - o nº de tiros e o facto de terem atingido de lado e traseira permitem-nos admitir essa hipótese. "

    Já lhe disse e repito - no local estavam entre 6 e 8 agentes. O nº de tiros não atesta coisa nenhuma a não ser que mais do que um elemento leu a situação da mesma forma.
    Reforço, que se existia uma arma de tiro automático e se foi usada para disparar para o ar, em segundos se disparam 10, 12, 20 tiros...

    "Ao contrário, numa tal situação, eu espero que sejam divulgados factos, em vez da história delicodoce do costume, que sistematicamente desresponsabiliza os agentes. "

    A historia que desresponsabiliza? Já nos recordou umas quantas histórias em que os elementos sairam condenados. Na mais mediática delas até com erros e atropelos da primeira instância.

    "- e o facto de haver uma ordem superior não isenta o agente de responsabilidade, como sabe, nem o isenta dos seus deveres deontológicos e legais. Aquilo a que chama burocraticamente uso incorrecto do bastão é tão somente, muitas vezes, a agressão consciente e voluntária. "

    Errado de novo. Refiro-me a por exemplo usar um bastão não regulamentado, usar o bastão virado ao contrário ou investir em zonas do corpo que não pode, como a cabeça - a ordem de carga é PARA BASTONAR, sim...dentro das normas da utilização de um bastão, mas usando-o!
  12.  # 833

    Como nenhum polícia morreu atropelado a culpa já é da polícia, apesar de haver um agente ferido , para a polícia ter razão tem de morrer!!!
    ..... ouça as gravações, inúmeras advertências, tiros para o ar .... e sim houve tentativa e intenção de atropelamento , nenhum condutor que só quer fugir faz balanço atrás com o carro para voar por uma barreira polícial.... ou acredita que uma simples fuga discorre assim , de forma tão agressiva pelo condutor... e já agora como pode afirmar que a minha opinião é enviesada ? Voce está a conduzir o inquérito e tem acesso a informação priveligiada? Porque senão a sua opinião tem exactamente o mesmo valor que as nossas ....
    Concordam com este comentário: branco.valter, JotaP, Bricoleiro, treker666
  13.  # 834

    Já me tinha esquecido do ferido, de facto.
  14.  # 835

    "Défice até setembro nos 0,3%"
    Continua a desgraça. O xô passos deve estar fulo. Nunca mais lá regressamos ...
    Vamos lá a ver se com coisas raríssimas os deitamos abaixo ...
  15.  # 836

    Pois quem baixou o défice de 11% para 3 deve estar fulo com a descida de mais umas décimas.
    E á custa do aumento do saque fiscal, porque a despesa vai baixando poucachinho...
  16.  # 837

    A despesa pública baixou? Eu tinha ideia que estava a aumentar...

    Dos impostos e das maravilhosas cativacoes. Não nos podemos esquecer que batemos recordes do tempo que o estado demora a pagar aos fornecedores. Assim não é preciso cr7 das finanças nenhum
  17.  # 838

    Sim a despesa baixou á custa do enorme corte no investimento do estado. Aumentam os mortos no SNS, na estrada, nos incêndios mas os FP aumentam a qualidade de vida - isto é um bocado populista, mas aprendi com os fofinhos que acusavam o xôr Passos de matar os portugueses á fome por causa do congelamento dos salários dos FP e das reformas acima de 2500€.
  18.  # 839

    No entanto o meu bolso continua vazio e sem aumentos.
  19.  # 840

    Os FP aumentam de qualidade ??? Isso é uma afirmação populista porque efectivamente nada aconteceu . Estamos iguais pelo menos no meu sector .
 
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