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      CMartin
    • 12 dezembro 2020 editado

     # 1

    Colocado por: DR1982Se esta a falar do topico que estou a pensar, nao vi nada disso que esta a dizer, de todo!
    Era a casa de 300m2 com 150k?
    Se for, nesse topico vi foi alertas para que com 150k nao era possível construir tal casa e reparos quanto aos vaos gigantes a Norte!
    De resto nao vi nada de especial contra a planta.

    DR, não me vou explicar nem andar a esmiuçar o tópico, nem diz que disse. Apenas lhe, ou vos digo, o espírito de abertura aos projectos pessoais do outros, para que se pegue numa ponta que seja uma só, positiva, para depois fazer crescer sobre isso, é muito diferente de agarrar no todo negativo e explorar a coisa por esse prisma.
    Faz não querer abrir tópicos, é arriscado e desagradável.
    Concordam com este comentário: trans, frpin, Fcbp
  1.  # 2

    pois... também me sinto um pouco culpada por isso. senti o mesmo, CMartin.
  2.  # 3

    Colocado por: CMartin
    DR, não me vou explicar nem andar a esmiuçar o tópico, nem diz que disse. Apenas lhe, ou vos digo, o espírito de abertura aos projectos pessoais do outros, para que se pegue numa ponta que seja uma só, positiva, para depois fazer crescer sobre isso, é muito diferente de agarrar no todo negativo e explorar a coisa por esse prisma.
    Faz não querer abrir tópicos, é arriscado e desagradável.
    Concordam com este comentário:trans
    Respeito a sua opinião, mas nao concordo!
    A planta recebeu varios elogios ate, foi abordada a questao da orientação solar e respondida a questão que o user colocou, se 150k era razoável para a casa em questao!
  3.  # 4

    Colocado por: DR1982
    Qual é a receita para isso Marco, sabe?


    procurar a essencia das coisas quer estetica quer funcional, razões perenes para que as coisas sejam assim e não assado, tal como num romance perceber uma história e não um somatório de clichés da moda, ser simples sem ser o básico simplório adornado com o azulejo x ou pedra y, perceber o contexto e a integração na envolvente, perceber o local,....
    tanta coisa se poderia dizer sobre isto.
    Concordam com este comentário: CMartin
  4.  # 5

    Colocado por: marco1ser simples sem ser o básico simplório adornado com o azulejo x ou pedr
    O que mais gosto numa casa, ser tao simples mas ao mesmo tempo ter algo que faz olhar uma e outra vez, acha-la interessante sem saber exatamente porquê...

    A sua receita é boa, pena é que sejam poucos os cozinheiros que a saibam fazer corretamente!
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      CMartin
    • 12 dezembro 2020 editado

     # 6

    Colocado por: m.aur.eirapois... também me sinto um pouco culpada por isso. senti o mesmo, CMartin.

    Não tem como se sentir culpada, m.aur., ou não se sentir culpada, somos todos culpados. É um clima, uma dinâmica, que se gera. Não falo de um único caso, estejamos atentos a isso, é mesmo um sentimento generalizado, e que transmitimos aos donos de obra. A não apetência ou à vontade pela partilha. As pessoas não têm necessidade de vir para aqui aturar-nos, e aos deboches, têm necessidade de partilhar, debater e esclarecer. Aliás, todos nós, uns com os outros. E tirar proveito. E em troca, partilharem os seus projectos de arquitectura connosco. E pronto, é isto.
  5.  # 7

    Colocado por: marco1procurar a essencia das coisas quer estetica quer funcional, razões perenes para que as coisas sejam assim e não assado, tal como num romance perceber uma história e não um somatório de clichés da moda, ser simples sem ser o básico simplório adornado com o azulejo x ou pedra y, perceber o contexto e a integração na envolvente, perceber o local,....
    tanta coisa se poderia dizer sobre isto.

    O belo e o bom. Ou o belo é bom. De bondade :o) Uma proposta "honesta". Gosto tanto.
  6.  # 8

    Colocado por: CMartinDiscutir o gosto, e a estética, é algo sensível, civilizado e que requer tacto. Deve-se tirar partido do gosto do outro, não reduzi-lo a pó.
    Detesto, desculpem.


    Curiosamente nenhum desses temas parece ter sido tratado num tópico aberto com um propósito bem diferente, ligado à matemática do orçamento e à técnica da casa, às gorduras imediatas a eliminar e ao enorme esforço nas alterações a realizar para encaixar esse sonho, esse gosto, num orçamento que é apenas um 60% do que seria necessário verdadeiramente.

    Parece-ne que as sugestões dadas eram quase todas bastante racionais, e muito pouco ligadas ao gosto, à estética, ou à emoção.
    Concordam com este comentário: DR1982, lmcaet
  7.  # 9

    Miguel, pode-se ter essa razão e fundamento, mas, o debate é de aprendizagem mútua, desculpe lá, houve e há coisas perfeitamente desnecessárias, são ofensivas e não fomentam a partilha de projectos. E agarramos no que é subjectivo, para o fazer. E as pessoas ou não partilham os seus projectos, com esse receio, ou arrependem-se de o ter feito, e, usei este exemplo, entre muitos. Muitos.
    Concordam com este comentário: rjmpires
  8.  # 10

    acima de tudo, sensibilidade e partilha é o que faz falta.
    temos de reconhecer que o meio de comunicação escrito é limitado. ainda hoje senti isso. aquilo que dizemos oralmente em comunicação cara a cara é interpretado de maneira diferente quando é por escrito. não se vêm as expressões faciais e corporais. e se alguns membros já se conhecem melhor pelo tempo que dedicam ao fórum, outros há que não.

    mas eu cheguei agora a este tópico, ainda tenho de ler muito e não quero sair muito do tema :)
    Concordam com este comentário: rjmpires
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      CMartin
    • 12 dezembro 2020 editado

     # 11

    Colocado por: m.aur.eiratemos de reconhecer que o meio de comunicação escrito é limitado. ainda hoje senti isso. aquilo que dizemos oralmente em comunicação cara a cara é interpretado de maneira diferente quando é por escrito. não se vêm as expressões faciais e corporais.

    Não se convença, é desculpa esfarrapada nossa no mundo virtual, sabemos muito bem o que estamos a fazer :o)
    Está dado o meu ponto de vista, queremos projectos, é merecê-los ;o) Ou saber receber ou acolher, para tirarmos todos o máximo proveito dos ensinamentos, mútuos.
  9.  # 12

    não sei, CMartin, por escrito, alguma limitação haverá :) mas também haverá os que se escondem atrás de um teclado, claro!

    falo por mim, penso que por vezes sou demasiado espontânea e âs vezes arrependo-me, tanto por escrito como presencialmente.
    Concordam com este comentário: rjmpires
  10.  # 13

    Colocado por: CMartinou arrependem-se de o ter feito


    Por vezes, o melhor mesmo, era arrependerem-se de construir e desistir atempadamente. Não vá o sonho virar pesadelo, como sugeria ser o caso. Confesso que foi o primeiro tópico que vi ser fechado, e pensei genuinamente que o autor teve algum problema. Mas pelo que leio, você acha que o autor se cansou?

    Também é certo isto:

    Colocado por: m.aur.eiratemos de reconhecer que o meio de comunicação escrito é limitado. ainda hoje senti isso. aquilo que dizemos oralmente em comunicação cara a cara é interpretado de maneira diferente quando é por escrito.


    Sobretudo quando juntamos num mesmo saco (fórum) expressões próprias de certas regiões... Pessoalmente, confesso que sendo nortenho, metade das ironias, sarcasmos ou metáforas, fico sem perceber quando são escritas por alguém que seja do Algarve ou Alentejo por exemplo... Então quando nem sempre se viveu cá e se usa alguma expressão estrangeira meramente traduzida... Até nisso tenho aprendido com o fórum, há expressões e modos informais de escrever que nunca ouvi na rua.

    Voltando ao tema deste tópico: ora aí está outro erro comum: "Não saber desistir, ou insistir num sonho demasiado desfasado."
    Concordam com este comentário: DR1982, m.aur.eira
  11.  # 14

    Colocado por: m.aur.eiranão sei, CMartin, por escrito, alguma limitação haverá :) mas também haverá os que se escondem atrás de um teclado, claro!

    falo por mim, penso que por vezes sou demasiado espontânea e âs vezes arrependo-me, tanto por escrito como presencialmente.
    Concordam com este comentário:rjmpires

    Por vezes também acho que sou mal interpretado ao escrever certas coisas.. e mesmo lendo o que eu escrevo, consigo perceber que se for interpretado de outra forma muda logo o sentido da coisa, e para quem não me conhece pode levar a mal.
    Tenho um humor um pouco cáustico/ironico e nem toda gente aceita muito bem isso 😛
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, m.aur.eira
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      CMartin
    • 13 dezembro 2020 editado

     # 15

    Colocado por: N Miguel OliveiraPor vezes, o melhor mesmo, era arrependerem-se de construir e desistir atempadamente. Não vá o sonho virar pesadelo, como sugeria ser o caso

    Sim. E há pesadelos concretizados.
    Não sei se irá desistir. Há quem tenha apenas virado costas ao fórum e seguiu em frente. Uns correram bem, como queriam. E ficaram apenas com a experiência amarga do fórum.
    Apenas acho, agarrar no positivo, para desenvolver o projecto do dono de obra como um programa (estética e, nesse caso, custos face à estética particular ), em vez do contrário, abre mais portas ao debate e à partilha, que é o que se quereria. Tenho a certeza, que isto é impedimento. Repare : sei.
    Concordam com este comentário: m.aur.eira
  12.  # 16

    Colocado por: CMartinagarrar no positivo,


    Naquele caso, o positivo era precisamente o que o fazia caro, duas vezes mais caro. Que era a segregação em três volumes, os endidraçados grandes, de canto. Era diferente, um balão de ar fresco. O projecto era muito bonito se é de estética que quer "falar"... mas não existe estética num espaço desconfortável porque não houve dinheiro para o vidro, etc... Nem os WCs ia terminar. Porque a carteira ficava muito, mas muito aquém.

    Em vez de alimentar uma ilusão...
    Concordam com este comentário: NTORION
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      CMartin
    • 13 dezembro 2020 editado

     # 17

    Colocado por: N Miguel Oliveirase é de estética que quer "falar"... mas não existe estética num espaço desconfortável porque não houve dinheiro para o vidro, etc... Nem os WCs ia terminar. Porque a carteira ficava muito, mas muito aquém.

    Sim, é a minha participação neste tópico onde estamos agora, seria quais os arrependimentos em termos estéticos de quem construíu, e, ainda, quais as expectativas em estética de quem ainda vai construír.
    Nesse tema, custo e estética, Miguel, porque já nos cruzámos no debate e, que me lembre, concordámos; o espaço utilizado na construção deve equivaler a uma garantia de qualidade em arquitectura correspondente.
    Ainda concorda ?
    Pergunto se ainda concorda, porque existem, programas low cost. Ainda não falámos aqui dos programas low cost.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
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      CMartin
    • 13 dezembro 2020 editado

     # 18

    Colocado por: CMartinAinda não falámos aqui dos programas low cost.

    "Localizado no Entroncamento estava um anexo onde o jovem Daniel Pires se reunia com a família e os amigos. O mesmo jovem que hoje é arquitecto transformou-o na casa que agora pertence aos seus pais. Um “anexosito com dois pisos”, como o próprio se refere ao espaço. Neste lote comprido, Daniel foi “buscar a mística que o espaço tinha” e desenhou a casa onde fez questão de “definir as principais memórias e pegar nos princípios que tinham de ser mantidos”, como a profundidade do terreno e a transparência (...).

    Aproveitando a construção já existente, manteve o pátio da casa como primeiro espaço com o qual nos deparamos ao entrar. Este tem uma horta biológica – uma das particularidades da Casa Sobreira Pires, aqui fotografada por Filipa Bernardo. Ao chegar ao interior é possível, “através dos envidraçados da parte mais social, ter sempre uma transparência de um lado para o outro”. “Era uma transparência já existente e que eu quis manter.”

    A nova casa não tem muito espaço de circulação. As áreas são aproveitadas como espaços completos que se definem com três volumes de betão “que auxiliam os espaços principais”. Como? Neles estão contidos desde os arrumos da cozinha à ventilação, aproveitando o espaço da melhor forma. Os materiais usados na construção, sobretudo a pedra da cozinha e o xisto, provêm de pedreiras de áreas adjacentes, aproveitando as várias actividades económicas da região.

    O desafio deste projecto foi o contrário do habitual trabalho de um arquitecto, descreve Daniel: foi “fazer com que a exagerada informação não toldasse o pragmatismo necessário para a definição da ideia base”. O pai do arquitecto foi os seus "olhos na obra". O coração de Daniel já pertencia ao projecto ainda antes de este começar. A sua vivência e as memórias que tem dos avós continuam presentes, “a fazer parte da casa”.

    No fim das obras, juntamente com Filipa Bernardo, fotógrafa e sua companheira, o casal fez uma reportagem fotográfica da casa e decidiu partilhá-la por vários canais, que aceitaram. Daniel não contava com a surpresa, admite, mas foi “um choque muito positivo”. "
    Fonte :https://www.publico.pt/2020/12/11/p3/fotogaleria/daniel-transformou-anexo-onde-passou-infancia-na-casa-de-familia-403799

    Fotos :
    Autor: Filipa Bernardo
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    Crédito: Daniel Pires/ Filipa Bernardo
    Direitos de autor: Daniel Pires/ Filipa Bernardo
    Estas pessoas agradeceram este comentário: DR1982
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  13.  # 19

    Embora o betao deixe algo a desejar, gosto!
  14.  # 20

    Colocado por: CMartinApenas acho, agarrar no positivo, para desenvolver o projecto do dono de obra como um programa (estética e, nesse caso, custos face à estética particular ), em vez do contrário, abre mais portas ao debate e à partilha, que é o que se quereria. Tenho a certeza, que isto é impedimento. Repare : sei.


    Mas naquele caso, o autor veio exclusivamente (até), perguntar se os 150k chegavam. Daí ter sido comentado o valor. A estética no geral até foi aplaudida, ou estou a confundir o tópico?
    Concordam com este comentário: DR1982, lmcaet
 
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