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  1.  # 1

    Colocado por: Casa da HortaA remuneração total média por trabalhador aumentou 7,4% no primeiro trimestre do ano.
    Ainda gostava de saber quais foram os FP, ou os trabalhadores do sector privado a aumentar 7.4%. Provavemente os que recebiam muito pouco (SMN), ou os que já recebiam muito (os gestores dos bancos aumentaram 20%, lembram-se?).

    Tomara eu, e muitos com ordenados na média ou pouco acima, ter recebido aumentos na ordem dos 7%.

    BTW, eu acho que o Senhor costa deveria dar o exemplo e subir os salários da FP, em linha com a inflação. Admiro-me é as estatisticas indicarem que no privado isso foi feito.
  2.  # 2

    Colocado por: BondiLol, estatísticas escolares para ficar bem na OCDE, ao que chegamos....
    Depois ainda por cima tenta colar o PSD às políticas facilitistas do PS, a lata do costume...


    Nada que não conseguisse antecipar.
    O problema é que falta dizer em que é que baseia essa sua ideia. Bem talvez não seja preciso, se tudo for uma questão de crença o meu vizinho António, que ja vai nos 80 e se gaba de ter sido dos poucos da idade dele, aqui da aldeia, que "tirou a terceira classe", também não acredita que os americanos foram a lua.
    Portanto, nao vejo porque razão você, ou outros, tenham de acreditar nas estatísticas da OCDE ou da Pordata, ou sejam de quem forem. Basta-vos a crença? ainda bem!

    Ja agora e quanto ao colar o PSD às "medidas facilitistas" do PS, se você fosse pessoa que acreditasse nessa treta das estatisticas ainda lhe dizia para ir ver o que aconteceu ao abandono escolar nos anos do Nuno Crato, como ministro da educação do governo do PPC, mas para quê, você mesmo sem ver já sabe o que aconteceu, não é?
    • RCF
    • 11 maio 2023

     # 3

    Colocado por: HAL_9000Não vá por aí, porque se a FP levou "corte no ordenado de até 12%", no privado foram para o olho da rua, com corte do ordenado de 100%.

    Até parece que, no privado, foram todos para o desemprego... Infelizmente, alguns foram, mas todos os dias vão...

    Colocado por: HAL_9000A questão das 35/40h é de facto uma injustiça social. Eu há muitos anos que tenho no meu contrato de trabalho 35h (equipara à FP), portanto contra mim falo. Não deveria haver filhos e enteados, todos são trabalhadores, todos têm família, por isso ou eram 40h para todos, ou 35h para todos, ou um meio termo para todos.

    Comunista nenhum diria melhor...
    Pois eu, sou apologista do contrário. Deveria haver mais flexibilidade e abertura para se trabalhar apenas 30 horas, por exemplo. Naturalmente, com ordenado adequado às horas de trabalho.
  3.  # 4

    Colocado por: NostradamusO que me faz comichão, é oparasitismo camarárioassociado às 35h. Não só já trabalhavam mal, como ainda tiveram um desconto de 5h por semana face ao resto da população activa. E quem lida diariamente com as câmaras municipais sabe do que falo. Estes gajos é que mancham a imagem dos FP.

    Estamos muito melhor agora, mais concertados nas posições, com entendimento (e sentimento) mais parecido. E ainda bem, gosto mais assim, porque o Nostra é homem da terra e tenho grande estima por quem se dedica à agricultura.

    Foram precisamente essas injustiças que fizeram o processo das 40 horas tão enervante. O ser possível algumas CM decidirem o contrário do que foi imposto aos restantes.
  4.  # 5


    Atenção que, no Governo do PPC, os ordenados não foram congelados. Foram reduzidos! Cortaram subsídio de férias e subsídio de Natal e cortaram até 12% do ordenado mensal.

    No tempo do Sócrates começaram com os congelamentos e seguiram com cortes variáveis acima dos 1500€, se não estou em erro. E não o fez por pirraça ou maldade, tal como o PPC: fizeram-no porque era preciso cortar despesa sob pena de não haver €€ para pagar.

    Ignorar o contexto é inútil e leva a conclusões erradas. O PS de Costa recebeu uma economia já a crescer depois de tempos muito duros, e gozou de anos com contexto externo muito favorável - os milagres das contas certas resultaram em altíssima percentagem da redução de juros proporcionada pelo BCE (aproveitada, claro..). Agora veremos como o discurso muda quando chegar a altura de governar em dificuldades sem a almofada da pandemia.
    Concordam com este comentário: AMG1
  5.  # 6

    Colocado por: RCFforam todos para o desemprego... Infelizmente, alguns foram, mas todos os dias vão...
    Não foram todos, mas foram muitos. Outros tantos não conseguiram entrar, e outros viram os seus salários reduzidos.
    O que queria dizer é que "ter o salário cortado em 12%" não foi o pior sacríficio que foi feito nessa altura. E temos de ter em atenção que já depois da derrocada do LB, o socrates aumentou a FP em 2.9%.
    Com isto não quer dizer que não passaram dificuldades, obviamente que passaram, foi um periodo mau para todos, mas houve pior.

    Colocado por: RCFComunista nenhum diria melhor...
    Pois eu, sou apologista do contrário. Deveria haver mais flexibilidade e abertura para se trabalhar apenas 30 horas, por exemplo. Naturalmente, com ordenado adequado às horas de trabalho.
    Então estabeleça-se 30h para o SMN para todos, e a partir daqui é negociação. Agora determinar que os filhos têm de trabalhar 35h para receber o SMN, mas os enteados já têm de trabalhar 40h é que não.
    Claro que a partir daqui cada um negoceia horários e rendimentos conforme o seu poder negocial.

    O meu comentário tinha muito pouco de comunista, é pura e simplesmente uma questão de justiça.
    Mas você percebeu isso muito bem, simplesmente decidiu desconversar. A flexibilidade que você fala já existe. Qual é a lei que lhe impede de trabalhar só 10h por semana e ganhar 10000 euros?
  6.  # 7

    Não vejo o porquê de acreditar nas estatísticas da treta quando o governo PS promove o facilitismo, acredita quem quer, afinal de contas, pensamos todos com a nossa cabeça...........
    Para que fique claro, nunca vi isto num programa de governo do PSD
      captura-de-ecracc83-2019-11-08-as-16-34-51.jpg
  7.  # 8

    Colocado por: RCFverdade. Só que, para alguns, nomeadamente médicos e enfermeiros, ao passarem das 35 para as 40, alguns tiveram de deixar outros trabalhos que tinham no privado, por se tornarem incompatíveis ou, pelo menos, de mais difícil compatibilidade.
    A grande vantagem das 35 horas, para alguns é, precisamente, o possibilitar ou, pelo menos, facilitar a manutenção de outros trabalhos no privado, aumentando assim os rendimentos no final do mês.

    Há mas isso é outro assunto e sem qualquer racional para o empregador, público ou privado. Já sei que cai dar azo a comentario, mas se os médicos ao menos fizessem as 35 h já não era mau.
  8.  # 9

    Colocado por: Casa da Horta
    Só agora li melhor o que escreveu. Fala em passagens para 40 horas por iniciativa própria com incremento de ordenado. O que tem isso a ver com o que aconteceu aos FP?

    Penso qye não percebeu o que eu escrevi, se ler perceberá.
    • RCF
    • 11 maio 2023

     # 10

    Colocado por: luisvvNo tempo do Sócrates começaram com os congelamentos e seguiram com cortes variáveis acima dos 1500€, se não estou em erro.

    creio que estará a lavrar em erro... Com o Sócrates, em 2009 houve aumento de (creio) 2,9% na função pública. Depois, creio que em 2010 não houve aumentos e em 2011 entrou o Governo do PPC e cortes só houve com o governo do PPC, já em 2012. Com o Sócrates não terão havido cortes e só não houve aumento no último ano de governo. E, em bom rigor, em 2009, foi um erro enormíssimo ter dado um aumento tão grande, pois terá contribuído em muito para o precipício...
  9.  # 11

    Colocado por: Nostradamus

    Para mim também éemocionalmentemuito difícil ter que pagar impostos para sustentar alguns FP a 35h quando maior parte da população é obrigada a trabalhar perto de 40h ou mais.
    Concordam com este comentário:Bondi,Carvai

    Como já aqui referi, e costumo dizer, é uma questão da sociedade escolher que modelo quer. Não quer ter serviços publicos, que seja, há sociedades assim. Não se pode, ou deve, esperar que se tenham serviços publicos sem os pagar. Se funcionam mal? Sim, todo o pais funciona mal, pous caso contrario seriamos mais ricos. Mas mais uma vez é uma escolha da sociedade, em vez de reclamarmos só na net, café e conversa de encher poderiamos agir e exigir mais esclarecimentos e interferirmos mais na gestão dos mesmos.
  10.  # 12

    Já agora, o horario de trabalho dos médicos no sns é de 40h
  11.  # 13

    Colocado por: HAL_9000Não deveria haver filhos e enteados, todos são trabalhadores, todos têm família, por isso ou eram 40h para todos, ou 35h para todos, ou um meio termo para todos.

    Quero salientar que na mesma profissão, na mesma entidade empregadora e até no mesmo serviço, há colegas a fazer 35 e outros a 40. Só que com ordenado diferente. Até vou mais longe. A minha mulher faz o mesmo que eu, e ali por 2015 (antes da passagem às 40 horas) o base dela era superior em cerca de 150 euros. Ela a 40 e eu a 35. Ou seja, ficaram a trabalhar lado a lado, e a fazer rigorosamente a mesma coisa, 2 profissionais com o mesmo horário mas ordenados diferentes. Acha que foi assim tão injusto quando nós retomamos as 35 horas?
  12.  # 14

    Colocado por: HAL_9000

    A questão das 35/40h é de facto uma injustiça social. Eu há muitos anos que tenho no meu contrato de trabalho 35h (equipara à FP), portanto contra mim falo. Não deveria haver filhos e enteados, todos são trabalhadores, todos têm família, por isso ou eram 40h para todos, ou 35h para todos, ou um meio termo para todos.
    Concordam com este comentário:Nostradamus,Bondi


    Não percebo porque razão a duração da jornada de trabalho se traduz numa injustiça maior do que p.e. salários diferenciados para trabalhos de igual dificuldade e responsabilidade.
    O preço do trabalho e demais condições da prestação do trabalho é formado livremente pelo mercado. Ao estado, enquanto regulador, cumpre-lhe definir e fazer cumprir os limites socialmente aceites, o resto é matéria de negociação, como em qualquer mercado livre, em que cada uma das partes, empregado e empregador directa ou indirectamente, através dos seus legitimos representantes procura defender os seus interesses da melhor forma que sabe e pode.
    Agora se o estado enquanto empregador dá melhores condições aos seus trabalhadores do que alguns sectores privados isso pode resultar de duas coisas, ou o estado enquanto patrão é pior negociador do que alguns privados, ou então são os FP que conseguem defender melhor o valor do seu trabalho, do que muitos dos que trabalham no sector privado.
    E não! nunca fui funcionario público e desde que comecei a trabalhar, há quase 45 anos, sempre tive um horário de 35 horas, o que nunca me impediu de trabalhar muito mais do que essas 35 horas, porque sempre achei que de alguma forma estava a ser remunerado o suficiente para o fazer.
  13.  # 15

    Colocado por: Casa da HortaAcha que foi assim tão injusto quando nós retomamos as 35 horas?
    Por si só, não acho nada injusto o facto de terem regressado ás 35h. Acho injusto é o SMN na FP se ganhar com 35h/semana e no privado ter de se trabalhar 40h/Semana para o mesmo salário. Sendo que isto serve de referencial.
    A injustiça é a mesma do que no periodo da troika em que lhe aumentaram 5h/semana, mas o salário não se alterou.

    Com isto n estou a defender que a FP deva passar para as 40h/semana, o ideal é que fosse ao contrário, o privado evoluir no sentido das 35h. Agora deveria sim haver regras iguais.
  14.  # 16

    Colocado por: AMG1Não percebo porque razão a duração da jornada de trabalho se traduz numa injustiça maior do que p.e. salários diferenciados para trabalhos de igual dificuldade e responsabilidade.
    Porque eu estou a usar o SMN como referencial que permite comparação direta.

    Acima do SMN, o governo não pode determinar via legislação qual o valor que uma empresa paga por determinada função, como o AMG1 diz "O preço do trabalho" é negociado em função de vários factores.
    Mas o governo determina a duração máxima da dita jornada normal de trabalho, e fa-lo prejudicando um grupo de trabalhadores.

    Colocado por: AMG1ou então são os FP que conseguem defender melhor o valor do seu trabalho, do que muitos dos que trabalham no sector privado.
    Ou então....votos, eleições....
    Até parece que você não sabe.
    Os reformados ainda agora conseguiram aumentos históricos à custa do seu "grande poder negocial"


    Colocado por: AMG1E não! nunca fui funcionario público e desde que comecei a trabalhar, há quase 45 anos, sempre tive um horário de 35 horas,
    Olhe parabéns, você tinha poder negocial. Tb tenho 35h no contrato, e trabalho mais por ser parvo, uma vez que no meu caso nem me pagam para isso.
    Além do mais, se não me engano, o AMG1 nem exerceu a sua atividade em Portugal, pelo que nem vale a pena trazer para a equação outras realidades, que nós também procuramos...saindo de cá.
    Mas o zé que cose sapatos, o joão que trabalha na caixa do pingo doce, o manel que faz a limpeza da escola, o pedro que acabou agora a faculdade e vai para o call center/farmácia/escritorio de advogados, etc... não têm o seu poder negocial(e se calhar não têm apenas porque entrarm hoje no mercado de tabalho e não há 20 anos atrás), logo se a legislação diz que têm de trabalhar 40h, e todos os colegas trabalham as 40h para receber o ordenado completo, eles tb trabalham as 40h..

    "Um quarto dos trabalhadores ganha salário mínimo e são sobretudo mulheres, jovens e precários"

    56% dos trabalhadores portugueses receberam menos de mil euros
    Percentagem sobe para 65% no caso dos jovens com menos de 30 anos segundo o Ministério do Trabalho."
    https://www.publico.pt/2023/01/19/economia/noticia/56-trabalhadores-portugueses-receberam-menos-mil-euros-2035625

    O meu discurso é a pensar nestes, não em quem trabalha onde quer, pelo valor que quer, e as horas que bem entender.
  15.  # 17

    Quanto aos enfermeiros a 40h horas semanais, foram contratados nesses termos e assim aceitaram, tal como outros profissionais. Passaram para as 35h mas até agora ainda não vi nenhum abdicar de outras remunerações que o contrato coletivo de trabalho previa e que passaram a acumular com as 35h. Enfim, as estorias nunca são contadas na sua plenitude. Salienta-se qye quem trabalha por turnos na cerdade não esta tantas horas fora de casa como quem não trabalha por turnos, o periodo de refeição é considerado como tempo de trabalho. Mas pronto, é o que é.
  16.  # 18

    Colocado por: BondiNão vejo o porquê de acreditar nas estatísticas da treta quando o governo PS promove o facilitismo, acredita quem quer, afinal de contas, pensamos todos com a nossa cabeça...........
    Para que fique claro, nunca vi isto num programa de governo do PSD
      captura-de-ecracc83-2019-11-08-as-16-34-51.jpg


    Nem mais, uma grande verdade "pensamos todos pela nossa cabeça"!
    Por isso mesmo é que onde você só vê "facilitismo" para melhorar as estatísticas, outros podem ver quiçá alguma preocupação genuína em criar condições para que alunos que tenham mais dificuldades, também possam aprender o suficiente para seguir em frente e nao ficar retidos e, por isso, estigmatizados durante todo o seu percurso escolar.
    Quanto à questão da diversificação dos programas, sem ser um expert da matéria, o que lhe posso dizer é que fico muito feliz se nas escolas publicas do ensino básico em Portugal, se entender que a escola serve para mais do que para aprender a "ler, escrever e contar" como me dizia o meu avô, mas há 60 anos!
    Depois, meu caro, eu tenho na familia próxima crianças em quatro sistemas de ensino diferentes (USA, Portugal, Suecia e Dinamarca) e se pensa que o sistema português é o pior dos quatro digo-lhe com toda a franqueza que está redondamente enganado, mas pronto é como diz, cada um pensa pela sua cabeça" e pelo que conhece.
  17.  # 19

    Colocado por: HAL_9000Porque eu estou a usar o SMN como referencial que permite comparação direta.

    Acima do SMN, o governo não pode determinar via legislação qual o valor que uma empresa paga por determinada função, como o AMG1 diz "O preço do trabalho" é negociado em função de vários factores.
    Mas o governo determina a duração máxima da dita jornada normal de trabalho, e fa-lo prejudicando um grupo de trabalhadores.

    Ou então....votos, eleições....
    Até parece que você não sabe.
    Os reformados ainda agora conseguiram aumentos históricos à custa do seu "grande poder negocial"


    Olhe parabéns, você tinha poder negocial. Tb tenho 35h no contrato, e trabalho mais por ser parvo, uma vez que no meu caso nem me pagam para isso.
    Além do mais, se não me engano, o AMG1 nem exerceu a sua atividade em Portugal, pelo que nem vale a pena trazer para a equação outras realidades, que nós também procuramos...saindo de cá.
    Mas o zé que cose sapatos, o joão que trabalha na caixa do pingo doce, o manel que faz a limpeza da escola, o pedro que acabou agora a faculdade e vai para o call center/farmácia/escritorio de advogados, etc... não têm o seu poder negocial(e se calhar não têm apenas porque entrarm hoje no mercado de tabalho e não há 20 anos atrás), logo se a legislação diz que têm de trabalhar 40h, e todos os colegas trabalham as 40h para receber o ordenado completo, eles tb trabalham as 40h..

    "Um quarto dos trabalhadores ganha salário mínimo e são sobretudo mulheres, jovens e precários"

    56% dos trabalhadores portugueses receberam menos de mil euros
    Percentagem sobe para 65% no caso dos jovens com menos de 30 anos segundo o Ministério do Trabalho."
    https://www.publico.pt/2023/01/19/economia/noticia/56-trabalhadores-portugueses-receberam-menos-mil-euros-2035625

    O meu discurso é a pensar nestes, não em quem trabalha onde quer, pelo valor que quer, e as horas que bem entender.


    Trabalhar onde se quer, pelo salario que se quer e as horas que entender, eu nunca conheci ninguém e duvido que exista, a nao ser alguém muito pouco exigente ou ambicioso.
    Julgo qur temos de distinguir o papel do estado enquanto regulador do mercado de trabalho e o estado enquanto empregador.
    O estado regulador tem de definir os limites minimos/maximos a que as relações de trabalho tem de obedecer (salário minimo, duração maxima da jornada, ...) o resto deve e é livremente negociado entre as partes. Agora a capacidade negocial das partes é equivalente a todo o tempo, claro que não, mas qual é o mercado em que isso acontece?
    Agora estamos num momento em que determinadas profissões tem mais procura do que tinham antes e com outras acontece exactamente o inverso, p.e. os profissionais de IT conseguem muito melhores condições remuneratorias e outras do que os empregados administrativos conseguem, ora isto é só o mercado a funcionar.
    Agora você sempre volta a um dos seus temas preferidos: os reformados. Ora com estes a questão é igual, como quem lhes paga o salário é o estado, atraves do governo, a sua capacidade negocial adquire-se através do voto, mas mais uma vez, apenas porque os governos valorizam essa "ferramenta" que está nas mãos dos reformados e que obviamente usam.
    Com os funcionários públicos também nao é diferente. Se o estado enquanto empregador resolve pagar o voto, que mal existe em que os funcionarios publicos o vendam. É tão só o mercado a funcionar e eu nem estou a concordar ou discordar, mas apenas a descrever o que vejo.
    Claro que há muita gente com pouca capacidade negocial, claro que sim, mas essa capacidade nao é inata te se adquire nem que seja, como se dizia no meu tempo, lutando por melhores condições. Nao se esqueça que Portugal tem uma das mais baixas taxas de sindicalização da europa e isso costuma ser diretamente proporcional à capacidade negocial dos trabalhadores no mercado de trabalho.
  18.  # 20

    Colocado por: AMG1Ao contrario do que diz, o abandono escolar precoce em Portugal é hoje um exemplo positivo para toda a europa. Se

    Tem razão, mas de facto é uma estatística, não saiem pq há subsidios que dependem dessa frequência e tb há a inibição de trabalhar, isto não significa que lá estejam a aprender.

    Colocado por: AMG1Já quanto à qualidade da gestão das nossas empresas ou mesmo das politicas publicas no âmbito da economia, não creio que possamos dizer o mesmo.

    Tem razão.

    Colocado por: AMG1Há muita coisa mal em Portugal, mas a educação, apesar de tudo e, nao é pouco, o que ainda mantém de negativo, será provavelmente uma das áreas em que as públicas tem sido mais consistentes, até porque entre PS e PSD nunca existiram grandes diferenças sobre a relevância do tema. A

    Aqui não tem razão. Houve o chamado programa Crato,tão odiado pelos professores e, verdade seja dita, pela esquerda. Mas foi com este programa que passamos a gangar e a destacarmos em coisas como olimpiadas da matemática, ciencia e depois em premios de ciência. Posso dizer-me que o meu filho entrou para o 1 ano no ano de implementação desse programa no 1 ciclo, só temho a dizer maravilhas. Sim era exigente, sim mt alunos tinham dificuldades, na verdade os professores tb. Mas se não trabalharmos para sermos melhores nunca o seremos. Com a geringonça, os programas foram-se reduzindo, a exigência tb e chegamos às aprendizagens essenciais, que lhe digo que é mesmo para limitados (para mim claro e então em comparação com o plano que referi são mesmo). Não é assim que se deve investir em educação, assim só gastamos dinheiro. Depois acresce que os colegios vão alem das aprendizagens essenciais e os axames de final de ciclo tb e penso que consegue perceber até o impacto no acesso a faculdade. Mas tb o tem no mercado de trabalho, pois esramos a formar seres com menos conhecimento, e sobretudo pensamento.

    Colocado por: AMG1nossa economia é que não tem mostrado capacidade para aproveitar essa enorme transformação. Quer melhor exemplo disso do que a saída em massa de jovens com qualificação superior, porque não conseguem encontrar aqui trabalho condizente com essa formação?

    Tem toda a razão, mas tb lhe digo que tb não conseguiu para aqueles que hoje têm 45-47 anos, em mt áreas. Mas continuamos aqui a falar do mesmo
 
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