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  1.  # 541

    Colocado por: J.FernandesSe o estado gasta determinada quantia a tratar um doente no SNS, deveria poder usar essa verba para pagar a um hospital privado para fazer o mesmo tratamento se assim o doente preferir.


    Concordo.

    Mas dps temos os se...
    Se há complicações;
    Se o doente precisa de outros tratamentos que o privado não dispõe;
    Se o privado usou o melhor tratamento, ou o mais rentável;

    Se, tanta coisa saúde, educação, segurança e justiça não se pode/deve atribuir aos privados sem acautelar muitas questões. Dos 4, a educação, ainda será o mais pacífico e fácil de implementar.
  2.  # 542

    Colocado por: NTORIONMas dps temos os se...
    Se há complicações;
    Se o doente precisa de outros tratamentos que o privado não dispõe;
    Se o privado usou o melhor tratamento, ou o mais rentável;

    Os "ses" tem que estar previstos nos contratos, não vejo problema nenhum nisso.
  3.  # 543

    Colocado por: NTORIONnão se pode/deve atribuir aos privados sem acautelar muitas questões.


    Mas é essa a função do estado precisamente.
    A de arbitrar, controlar, legislar e fazer cumprir, fiscalizar, zelar pela boa prestação de serviços/cuidados e pela manutenção de boas práticas de concorrência, etc... Se se dedicassem ao que lhes compete, em vez de andar a apagar os fogos todos...
  4.  # 544

    Colocado por: N Miguel OliveiraMas é essa a função do estado precisamente.

    Nem mais
    O problema é que quase sempre os contratos são mal feitos, e não me parece que seja apenas incompetência por parte do estado.
  5.  # 545

    Colocado por: marco1rsv

    não concordo, se é privado tem de se pagar, a essencia do privado e da lei do mercado assim o dita. portanto ou são sustentáveis e concorrenciais ou não , agora ser privado á conta do orçamento do estado ???
    Concordam com este comentário:Palhava


    No publico também pago em impostos, sou sempre eu a pagar, mas neste momento para ter acesso ao privado pago pela saúde da minha família 2 vezes como milhares de portugueses.

    Se não quero esperar vou ao privado, não se está a defender o fim do SNS nem da escola publica, está a ser discutido que os cidadãos possam escolher entre o privado e o publico, aliviando o SNS e no caso da educação seria essencial pois criaria uma concorrência á muito fraca escola publica, no fundo o que o chega defende é o estado criar concorrência a ele próprio de maneira a que o consumidor seja beneficiado, não seria um modelo perfeito, mas na minha opinião seria um modelo muito melhor que o que temos.

    As pessoas poderiam escolher, ninguém seria obrigado a ir ao privado só vai quem quer, quem quer esperar 1 ano por uma consulta espera quem quer uma consulta para a semana seguinte no privado não deveria ser obrigado a ter seguro de saúde, afinal o estado não é obrigado a proporcionar saúde aos cidadãos? claro que sai mais barato deixar morrer as pessoas.

    Se é possível este sistema? só com muita fiscalização e muitos critérios de avaliação, com o atual estado de corrupção instalado seria uma festa.


    Por exemplo, alguém se perguntou nesta momento em que os lares foram o grande problema da pandemia como é que o nosso dinheiro é gasto em apoios aos lares? o estado gasta o equivalente a 2 pontes 25 abril por ano com os lares mas não existe sequer um critério de avaliação de se o dinheiro está a ser bem ou mal gasto, se existe competência na gestão dos lares, se têm pessoal formado para responder aos problemas, este é o nosso estado de desgoverno, entramos na segunda vaga e nem sabíamos onde estavam os lares ilegais como se fosse difícil fazer um levantamento através das juntas de freguesias.
  6.  # 546

    Colocado por: NTORIONConcordo.

    Mas dps temos os se...
    Se há complicações;
    Se o doente precisa de outros tratamentos que o privado não dispõe;
    Se o privado usou o melhor tratamento, ou o mais rentável;


    E porque é que não se põem essas questões ao SNS?
  7.  # 547

    Colocado por: PicaretaO problema é que quase sempre os contratos são mal feitos, e não me parece que seja apenas incompetência por parte do estado.


    Como em qualquer negociação, os privados tentarão vingar os seus interesses. O Estado igual.
    Se há acordo entres as partes, apenas há que fazer cumprir, de um lado e de outro, para o bem e para o mal.
    Agora isso devia era ser muito mais transparente, divulgado e escrutinado, para isso é que queremos os jornalistas :)
    Numa negociação com o Estado, os acionistas somos todos nós, devíamos saber e/ou participar dessas negociações.
    Para isso é que temos um parlamento, para evitar fazer um referêndum por cada decisão a tomar.
  8.  # 548

    Por isso mesmo a abordagem da privatização, neste país dificilmente resultará.

    As PPP's ou são feitas por gente séria e que tenha os interesses do povo em boa ordem, ou são um veículo de fuga de capitais e corrupção.

    É fácil dizer que tem que se fiscalizar, mas a fiscalização existe... Ou não? O que é que um fiscal faz? Analisa relatórios de contas? Um gestor martela números para lá e diz que são essenciais para criar despesa e vai o fiscal comprovar tudo? Vai andar lá todos os dias? Semanal? E chega para fiscalizar? E quem nos garante que não são subornados? Ou então vai fazer o papel do gestor privado? Para isso que seja o estado o gestor...

    O nosso problema é estrutural da própria cidadania. Basta ir para a estrada para perceber isso. Somos um país de gente mal educada com falta de civismo e que se habituou a culpar o estado de tudo e mais alguma coisa.
  9.  # 549

    Colocado por: angelicousPor isso mesmo a abordagem da privatização, neste país dificilmente resultará.

    As PPP's ou são feitas por gente séria e que tenha os interesses do povo em boa ordem, ou são um veículo de fuga de capitais e corrupção.

    É fácil dizer que tem que se fiscalizar, mas a fiscalização existe... Ou não? O que é que um fiscal faz? Analisa relatórios de contas? Um gestor martela números para lá e diz que são essenciais para criar despesa e vai o fiscal comprovar tudo? Vai andar lá todos os dias? Semanal? E chega para fiscalizar? E quem nos garante que não são subornados? Ou então vai fazer o papel do gestor privado? Para isso que seja o estado o gestor...

    O nosso problema é estrutural da própria cidadania. Basta ir para a estrada para perceber isso. Somos um país de gente mal educada com falta de civismo e que se habituou a culpar o estado de tudo e mais alguma coisa.

    pelo seu ponto de vista a melhor forma de não existirem negócios entre publico e privado, seria tornar a economia toda do lado do estado.
    As obras publicas passariam a ser executadas por empresas públicas, assim não havia negociatas.
  10.  # 550

    Quem diz que os portugueses emigram para países com políticas liberais e que os países com políticas liberais são mais ricos...esqueceu-se que esses países têm uma massa produtiva de criar valor a partir das matérias primas que não existe em Portugal.
    Têm habilidades na banca e alta finança que não há em Portugal.


    Portugal peca porque não consegue produzir praticamente nada a partir das matérias primas que possui.

    Criar valor com materiais vindos do estrangeiro, consubstancia-se em poucos ganhos.


    O que dá lucro é concessionado a multinacionais estrangeiras a nível do recursos naturais.

    Assim não vamos lá.
  11.  # 551

    Colocado por: Palhava
    Criar valor com materiais vindos do estrangeiro, consubstancia-se em poucos ganhos.

    Exceptuando o negócio dos chocolates, dos diamantes...
    Que outros há?

    O nosso prato principal, o Bacalhau, também não vem de águas portuguesas.
  12.  # 552

    Colocado por: N Miguel OliveiraMas é essa a função do estado precisamente.
    A de arbitrar, controlar, legislar e fazer cumprir, fiscalizar, zelar pela boa prestação de serviços/cuidados e pela manutenção de boas práticas de concorrência, etc... Se se dedicassem ao que lhes compete, em vez de andar a apagar os fogos todos...


    Pois, mas entramos no SE principal, com este tipo de governo, tudo isso já foi feito nas PPP, mas como se viu, quem paga no fim, e bem é sempre o mesmo.

    Não basta a mudança de políticas, tem de se mudar a mentalidade e as pessoas.
  13.  # 553

    Colocado por: angelicousE quem nos garante que não são subornados?


    Era bem mais barato ter 4 ou 5 fiscais pagos a peso de ouro, que 200 ou 300 funcionários aos papeis, cansados e mal pagos, e no fim, ainda nos serem prestados serviços fracos ou com atrasos enormes. Por vezes há que saber delegar. Quem delega deve preocupar-se em verificar que tudo corre bem.

    Talvez se eu soubesse quanto custa uma consulta médica ou uma hora de aula ao estado, lhe desse maior valor. Agora como é tudo "grátis", porque o meu patrão já pagou... há-que aproveitar.

    Colocado por: angelicousPara isso que seja o estado o gestor...

    O estado é o gestor, o diretor de departamento, o tesoureiro e o Sr. que corta a relva... faz tudo.
  14.  # 554

    Colocado por: NTORIONSe o doente precisa de outros tratamentos que o privado não dispõe;

    Se o SNS até tiver os tratamentos que são necessários, mas para daqui a...um ano ou mais, aí já parece não haver grandes preocupações.
  15.  # 555

    Colocado por: Palhava
    Liberdade é respeitar os outros.
    Não ser preconceituoso.
    Liberdade é não impor comportamentos formatados.
    Liberdade não é aceitar filosofias que determinem a própria limitação da liberdade.
    Por isso quem se defende e se escuda na defesa dessa suposta "liberdade", não está de facto a defender a liberdade mas sim o contrário.


    Aplique isso tudo que disse aos ex candidatos e vai ver que além do AV há pelo menos mais duas assim. O que diferencia para si uns dos outros? Por um ser de direita e as outras duas de esquerda? O que lhe dá liberdade para dizer que AV é as outras não são?
  16.  # 556

    Colocado por: Palhava...esqueceu-se que esses países têm uma massa produtiva de criar valor a partir das matérias primas que não existe em Portugal.


    ... como o petróleo venezuelano.
  17.  # 557

    Colocado por: angelicousPara isso que seja o estado o gestor...

    Défices crónicos, dívida pública estratosférica e três bancarrotas em 40 anos são de facto um curriculum invejável para o estado gestor!!
    • RCF
    • 26 janeiro 2021 editado

     # 558

    Colocado por: SrRisso nao é bem assim, a Suécia por exemplo tem uma actividade sindical muito grande, e é norma a concordância entre entre empregadores e empregados sobre diversas matérias.
    Dizer que nos paises mais ricos é so a lei do mercado que manda é falso!

    https://www.europarl.europa.eu/workingpapers/soci/w13/summary_pt.htm

    O grande problema é que aqui, em Portugal, os sindicatos são, por regra, contra o patronato. São comunistas!
    Para defender os trabalhadores não há necessidade de ser contra o empregador, mas em Portugal os sindicatos são contra os patrões. Aliás, o ideal de muitos sindicatos é a cooperativa... São comunistas!
    Não é por acaso que a CGTP é irmã do PCP...
    Na Suécia e noutros países desenvolvidos não é assim. Há países, como o Canadá, por exemplo, onde o envolvimento dos sindicatos é tão grande que são os sindicatos que pagam aos trabalhadores nalguns casos de desemprego e há a possibilidade de o trabalhador vir a auferir uma reforma pelo sindicato. No entanto, não são sindicatos comunistas... os contratos de trabalho são absolutamente precários. Os trabalhadores da construção civil não têm ordenado mensal, nem subsídio de férias ou de Natal. Ganham à hora e recebam à semana e se não trabalharem não ganham... Mas, quando trabalham, ganham e ganham bem. Ganham bem porque o empregador lhes pode pagar bem, porque não tem que lhes pagar quando eles não trabalham...
    Enquanto o empregador tiver de pagar ao empregado mesmo quando ele não trabalhar ou trabalhar pouco e mal, nunca os ordenados serão altos.
  18.  # 559

    Colocado por: angelicous

    Aliás, já saíram hoje sondagens de que se as eleições legislativas fossem agora, o chega ficavasse pelos 7,7%. Ficava acima do BE por 0,2%. Portanto vai um pouco em linha com aquilo que disse. São sondagens, valem o que valem, mas são bons guias.

    A Católica dá-lhe 9%.
  19.  # 560


    isso nao é bem assim, a Suécia por exemplo tem uma actividade sindical muito grande, e é norma a concordância entre entre empregadores e empregados sobre diversas matérias.
    Dizer que nos paises mais ricos é so a lei do mercado que manda é falso!


    Em que medida é que a actividade sindical é incompatível com o mercado ou com uma postura liberal? É só uma questão de os interesses estarem alinhados. Havendo incentivos para isso, as coisas fluem.

    não concordo, se é privado tem de se pagar, a essencia do privado e da lei do mercado assim o dita. portanto ou são sustentáveis e concorrenciais ou não , agora ser privado á conta do orçamento do estado ???


    Deus nos livre, a partir do momento em que o guito entra na Autoridade Tributária, é para ser gasto a sustentar o Estado. O que seria de nós se o Estado tivesse que ser competitivo e lutar pelas preferências dos clientes, não era? Sei lá, era capaz de lhes dar uma coisinha má e passarem a preocupar-se com servir o outro.
 
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