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  1.  # 1

    Nao vale a pena... sao 12% e vao ser mais uns quantos, o cds também teve sempre 7 a pouco mais de 10%. É a extrema direita, vai sempre haver gente nesse caminho... que não é novo, aliás é cópia do velhinho PNR.

    Só tenho pena que se queira voltar a regimes em que é facilimo perder o direito ao voto, o direito à livre expressão...

    Eles negam, dizem que não é nada disso, mas viu-se a maneira como o trump respeitou os resultados das eleições...
  2.  # 2

    O Chega é um substituto ao CDS. Eles encaram isto como uma derrota da esquerda, mas a esquerda teve uma grande vitória nas últimas fornadas e a direita caiu e bem. Isto na prática, é repor o equilibrio que era natural. O CDS esse sim deve estar bem preocupado porque com o lider que tem, tem os lugares no parlamento em risco.

    Os números são interessantes, mas nada mais passam do que indicadores e sirenes para quem está em perigo no parlamento. Primeira coisa a analisar, é a mobilidade que os apoiantes de extrema direita tiveram neste momento. O tal abanão no sistema tinha que se fazer sentir e tinham que se mover para tal. Fizeram-se representar e bem. Foi assim que Trump foi eleito. Foi assim que depois foi derrotado também.

    Nas legislativas isto vai ser bem diferente. As pessoas estavam a eleger um presidente da republica. De longe o Marcelo era o melhor candidato. Muita gente da esquerda, votou nele. Muita gente de direita, óbviamente votou nele. Estas presidenciais, infelizmente foram uma plataforma de campanha partidária e imagino a decepção do Marcelo em ver todo este cenário à sua volta, numa eleição que devia ser muito mais séria. No meio de uma pandemia, com constantes lava roupa nos debates em vez de nos apresentarem os seus programas.

    Pareciam autênticos miúdos à chapada. É triste, e a vitória obviamente que foi clara. Só demonstra que nenhum candidato esteve à altura. Nenhum. E não era assim tão dificil de o levar a uma segunda volta. Eu tive familia que não votou nele e não sabia porque. Criou-se esta ideia na sociedade que ele é um mau presidente da republica... São aquelas coisas estúpidas que se repetem repetem repetem e depois não se questionam... Passam a ser papagaios.

    Considerando a abstenção, o resultado do Chega na prática, é na prática um alivio. Esperava bem pior. Em todo o panorama nacional, considerando a abstensão como disse, é mais coisa na ordem dos 4%. Então se considerarmos que a grande maioria do seu eleitorado já foi votar, possívelmente ainda é menos face à mobilidade dos seus apoiantes. Em 2023 veremos. Agora não terá vida fácil nos debates parlamentares e cada voto que ele tenha vai ser registado para debates no futuro serem usados como arma de arremesso. Veremos como se vai preparar.
  3.  # 3

    Colocado por: angelicousNas legislativas isto vai ser bem diferente


    Depende da bazuca, se houver nota não há troika, se não houver nota a coisa é diferente, é que ate agora não mexeram no fim do mês da grande maioria das pessoas, a grande maioria das pessoas em 2020 teve moratórias e trabalhou muito menos.

    Mas que venha a bazuca, que a caixa está vazia.


    tem que ter em conta que na sua maioria o votos no chega são votos não de extrema direita mas sim votos contra um sistema corrupto de cima a baixo, que obriga a muita gente honesta a ser corrupta para por pão na mesa, que quem se esforça a trabalhar não tem muito mais que a escumalha que de cima a baixo ocupa o sistema.

    Se Ventura é a pessoa certa para a tarefa? Não me parece, teria que ser alguém de fora do sistema com provas dadas.

    Mas acho piada que no brazil a culpa é do Bolsonaro um inculto louco lunático que não quis confinar um país em que só 5% da população tem poupanças no banco, e com uma população com acesso fácil a armas, o Trump é outro louco psicopata que não quis fechar o país que tentou por a econômica á frente das pessoas um selvagem, mas estamos a falar dum país que a esmagadora maioria vive a crédito e recebe á semana que não tem suporte financeiro para estar parado, para além de ter cidadãos com armamento militar, em Portugal a culpa é das pessoas é dos covid inglês mas nunca da incompetência do governo.

    E em breve vamos passar a Suécia em mortos covid sem contar nos mortos por falta de tratamento aí acho que vamos para o dobro da Suécia, mas a culpa é do povo que não mete a máscara direita, não é do costa, se tivéssemos um governo de direita a comunicação social se é que se pode chamar aos súbditos do sistema comunicação social, estariam a malhar forte e feio no governo, imagino os cromos da estrema esquerda se o governo fosse de direita o que iriam berrar no parlamento, mas como o governo é de esquerda tá tudo bem.

    Temos uma comunicação social controlada pela esquerda, e que perdeu a vergonha de prestar vassalagem a cara podre ao sistema afinal a mesma faz parte dele, a importância que neste momento dão ao chega não é mais que a tentativa que destruir a direita, que tem culpa pois quer o PSD quer o cds tem líderes muito fracos.


    E o discurso do chega é musica para os ouvidos de muitos que estão fora do sistema, o problema é que se chegasse lá iria trocar de música.
    Concordam com este comentário: cesarl, treker666, Carvai
  4.  # 4

    A meu ver temos uma alternativa clara na direita Iniciativa Liberal com um presidente muito assertivo e com ideias inovadoras.
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues, 21papaleguas
  5.  # 5

    Colocado por: angelicous
    Nas legislativas isto vai ser bem diferente. As pessoas estavam a eleger um presidente da republica. De longe o Marcelo era o melhor candidato. Muita gente da esquerda, votou nele. Muita gente de direita, óbviamente votou nele. Estas presidenciais, infelizmente foram uma plataforma de campanha partidária e imagino a decepção do Marcelo em ver todo este cenário à sua volta, numa eleição que devia ser muito mais séria. No meio de uma pandemia, com constantes lava roupa nos debates em vez de nos apresentarem os seus programas.


    Meio milhão de votos. Mesmo que nas legislativas haja menos abstenção, meio milhão de votos não são 4%. Para ter uma ideia, segundo notícia de hoje este resultado daria 17 deputados.
  6.  # 6

    Alguém me explica, falando de extremismos e não ideais, a diferença entre votar chega e BE e PCP? Será que as pessoas que vêm no chega a Alemanha nazi (lol) não vêm nestes dois partidos o Camboja, a China, a Coreia do norte, Venezuela, etc 🤔
    Concordam com este comentário: RCF, Carvai, Bricoleiro
  7.  # 7

    A União Europeia já considera o comunismo uma ideologia equiparada em nazismo. O Chega nunca disse que se inspirava no nazismo, nem o pode fazer pela nossa Constituição. Já o PCP nunca renegou que seguia a linha soviética do comunismo. E ainda hoje não condena as monstruosidades cometidas pelos soviéticos.
    Concordam com este comentário: manelvc, Carvai
  8.  # 8

    Exato. Eu vejo quase toda a gente a os chamar de fascistas, e muito provavelmente nunca foram ao dicionário saber o significado dessa palavra...
  9.  # 9

    Em Portugal nunca houve fascismo. Houve uma ditadura, de carácter nacionalista, mas com diferenças significativas. Fascismo foi na Itália.
    Concordam com este comentário: BrunoFranco
  10.  # 10

    Colocado por: cesarlalternativa clara na direita Iniciativa Liberal


    Mas com pouca visibilidade, pois para a comunicação social são mais importantes as bocas e ataques pessoais entre a extrema esquerda e extrema direita, do que um verdadeiro debate de ideias sobre como chegámos aqui e o que poderemos fazer diferente daqui em diante.
    Concordam com este comentário: cesarl
    • RCF
    • 26 janeiro 2021

     # 11

    Colocado por: GT_racingÉ a extrema direita, vai sempre haver gente nesse caminho... que não é novo, aliás é cópia do velhinho PNR.

    O PNR nunca teve tantos votos, nem nada que se comparasse...


    Colocado por: GT_racingSó tenho pena que se queira voltar a regimes em que é facilimo perder o direito ao voto, o direito à livre expressão...

    Eles negam, dizem que não é nada disso

    Olhemos a factos!
    Quem foi o candidato/a que disse que, sendo presidente da república, se um determinado partido integrasse o Governo, não lhe daria posse? Que, por conseguinte, não respeitaria o resultado das eleições?
    Não foi o Ventura... Foi a Ana Gomes...
    • RCF
    • 26 janeiro 2021

     # 12

    Colocado por: rjmsilvaA União Europeia já considera o comunismo uma ideologia equiparada em nazismo. O Chega nunca disse que se inspirava no nazismo, nem o pode fazer pela nossa Constituição. Já o PCP nunca renegou que seguia a linha soviética do comunismo. E ainda hoje não condena as monstruosidades cometidas pelos soviéticos.
    Concordam com este comentário:manelvc

    Há países da União Europeia onde o PC é um partido proibido pela Constituição...
  11.  # 13

    Colocado por: rjmsilvaA União Europeia já considera o comunismo uma ideologia equiparada em nazismo.


    E em pouco diferem



    Colocado por: luisvvMeio milhão de votos. Mesmo que nas legislativas haja menos abstenção, meio milhão de votos não são 4%. Para ter uma ideia, segundo notícia de hoje este resultadodaria 17 deputados.


    O chega não tem uma máquina neste momento para isso, não tem estruturas locais neste momento, se as criar e escolher as pessoas certas pode ganhar terreno, o problema é que não estou a ver as pessoas certas a aturar o ventura kkkkk
    .


    Colocado por: cesarlA meu ver temos uma alternativa clara na direita Iniciativa Liberal com um presidente muito assertivo e com ideias inovadoras.


    O povo gosta não vota em ideias, vota por modas e pior voto por clubismos.



    Colocado por: rjmsilvaJá o PCP nunca renegou que seguia a linha soviética do comunismo. E ainda hoje não condena as monstruosidades cometidas pelos soviéticos.


    bem piores que as do nazismo

    94 milhões

    https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livro_Negro_do_Comunismo

    e maior parte foi á fome.
  12.  # 14

    Colocado por: RCFNão foi o Ventura... Foi a Ana Gomes...


    A Marisa Matias também disse isso.
  13.  # 15

    Colocado por: rsvaluminio
    O chega não tem uma máquina neste momento para isso, não tem estruturas locais neste momento, se as criar e escolher as pessoas certas pode ganhar terreno, o problema é que não estou a ver as pessoas certas a aturar o ventura kkkkk


    Não precisa assim tanto disso. O Chega para todos os efeitos é ele e é nele que as pessoas votarão, em Bragança, Évora ou Lisboa.
    • RCF
    • 26 janeiro 2021

     # 16

    Colocado por: rjmsilva

    A Marisa Matias também disse isso.

    Essa não tenho presente que o tenha feito, mas não me admira...
    A verdade é que isso é, para mim, do mais antidemocrático que pode haver. Um Presidente da República que não respeite o resultado de umas eleições livres é do mais fascista que pode haver...
  14.  # 17

    Colocado por: luisvv

    Meio milhão de votos. Mesmo que nas legislativas haja menos abstenção, meio milhão de votos não são 4%. Para ter uma ideia, segundo notícia de hoje este resultadodaria 17 deputados.


    Nestas eleições, tivemos 10 865 010 de eleitores. O chega teve 495 mil se não me engano. Contas rápidas, ignorando a abstenção como disse, dá 4.5%.

    Por isso o que disse não é verdade. Meio milhão de votos são sim 4%.


    Colocado por: RCF
    O PNR nunca teve tantos votos, nem nada que se comparasse...



    Olhemos a factos!
    Quem foi o candidato/a que disse que, sendo presidente da república, se um determinado partido integrasse o Governo, não lhe daria posse? Que, por conseguinte, não respeitaria o resultado das eleições?
    Não foi o Ventura... Foi a Ana Gomes...


    A Ana Gomes contesta a criação do partido, que alegadamente apresentou assinaturas falsas para se constituir legalmente na nossa republica. Da mesma forma que o candidato que apresentou assinaturas falsas, lhe foi inviabilizada a candidatura às eleições, o mesmo devia ter sido feito com o Chega.

    Só que o partido já foi aprovado.

    É mais que facto a discordância do Chega com a actual constituição, e a vontade de criar uma 4º republica como é espalhado em todo o programa eleitoral do partido.

    Caso não saiba, é o DEVER do presidente da republica, proteger, cumprir e fazer cumprir a constituição da nossa republica. O João Ferreira não o repetiu só porque sim. É porque é o papel do presidente da republica. É óbvio que qualquer ameaça à mesma, tem que ser lidada da mesma forma. Ponto. É para isso que queremos um presidente da republica. É o papel principal dele.

    A Ana Gomes nessa questão tem toda a razão. E olhe que eu não votei nela, e nem sou de esquerdas. Contudo acho que inviabilizar o Chega nesta altura, é dar-lhe mais poder. É um tipo de discurso que deve ser óbviamente mensionado, mas não pode ser o centro do discurso como foi. Revela ódio e obsessão, e é isso que se quer evitar com as lideranças das extremas. Qualquer uma delas.
  15.  # 18

    o chega não foi legalizado com assinaturas falsas... deixem de ler as revistar cor de rosa (vermelhas quicá).
    eles apresentaram assinaturas não válidas num primeiro momento, e o tribunal constitucional NÂO viabilizou a constituição do partido, tendo dado o prazo legal para apresentar as assinaturas em falta. O chega assim o fez e criou o partido, legalmente, constitucionalmente e democraticamente.
    • RCF
    • 26 janeiro 2021

     # 19

    Colocado por: angelicousA Ana Gomes contesta a criação do partido, que alegadamente apresentou assinaturas falsas para se constituir legalmente na nossa republica. Da mesma forma que o candidato que apresentou assinaturas falsas, lhe foi inviabilizada a candidatura às eleições, o mesmo devia ter sido feito com o Chega.

    Só que o partido já foi aprovado.

    O partido foi aprovado por quem tinha de o aprovar, cumprindo as regras da democracia. Concorde-se ou não com ele. E se alega tanto que a Constituição deve ser respeitada, deve respeitar a existência constitucional deste partido.

    Colocado por: angelicousCaso não saiba, é o DEVER do presidente da republica, proteger, cumprir e fazer cumprir a constituição da nossa republica. O João Ferreira não o repetiu só porque sim. É porque é o papel do presidente da republica. É óbvio que qualquer ameaça à mesma, tem que ser lidada da mesma forma. Ponto. É para isso que queremos um presidente da republica. É o papel principal dele.

    A própria Constituição da República prevê mecanismos para a sua própria alteração. A Constituição da República não é nenhum documento divino e inalterável. Já foi alterada várias vezes e haverá de ser alterada mais vezes no futuro. Assim se cumpram as regras expressas na mesma para a sua alteração. O Ventura nunca se manifestou de forma diferente disto...
    A melhor e única forma que um Presidente da República tem para defender a Constituição é defender, cumprir e fazer cumprir o prevista na mesma. Por isso, se 2/3 da Assembleia da república votar por qualquer alteração da Constituição, o Presidente da República, na defesa da mesma, deve promulgar essas alterações. Mais nada! Da mesma forma que, se a Assembleia da República lhe propuser um Governo apoiado pela maioria absoluta dos seus deputados, o Presidente da república, na defesa da Constituição, deve dar posse a esse Governo.

    PS: e eu também não votei Ventura...
  16.  # 20

    Colocado por: angelicous

    Nestas eleições, tivemos 10 865 010 de eleitores. O chega teve 495 mil se não me engano. Contas rápidas, ignorando a abstenção como disse, dá 4.5%.

    Por isso o que disse não é verdade. Meio milhão de votos são sim 4%.



    A abstenção não se ignora - e é pouco menos que absurdo contá-la toda a favor dos adversários.Primeiro, porque uma grande parte dessa abstenção é técnica: mortos não eliminados dos cadernos eleitorais + emigrantes (1,5 milhões de eleitores). Os emigrantes são entre 13 a 15% do eleitorado, adicionemos 8 ou 9% para diferenças entre cadernos eleitorais e realidade (como evidenciava um estudo sobre legislativas de 2015). Contando com 21 a 24% de abstenção técnica, os 5% de AV representam, só por si, cerca de 6%.


    A ideia de que o eleitorado dele se absteve menos que os dos outros não passa de wihsful thinking. Se podemos admitir que tenha havido uma mobilização extra em relação a esse eleitorado, a dramatização do perigo por parte dos adversários também teve efeitos.
 
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